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- O trabalho busca romper a moderna teoria politica europeia que, que mesmo que não
se perceba é racista e patriarcal. Assim deve-se suscitar uma desobediência política e
epistêmica.
- Mignolo (2008, p. 288) observa que Quijano propõe a desobediência epistêmica. Sem
essa atitude, “permaneceremos no domínio da oposição interna aos conceitos modernos
e eurocentrados, enraizados nas categorias de conceitos gregos e latinos e nas
experiências e subjetividades formadas dessas bases, tanto teológicas quanto seculares”.
PARTE I
- Uma das realizações da razão imperial foi a de afirmar-se como uma identidade
superior ao construir construtos inferiores (raciais, nacionais, religiosos, sexuais, de
gênero), e de expeli-los para fora da esfera normativa do “real”. Concordo que hoje não
há algo fora do sistema; mas há muitas exterioridades, quer dizer, o exterior construído
a partir do interior para limpar e manter seu espaço imperial. É da exterioridade, das
exterioridades pluriversais que circundam a modernidade imperial ocidental (quer dizer,
grego, latino, etc.), que as opções descoloniais se reposicionaram e emergiram com
força.
PARTE II
PARTE III
- Os argumentos descoloniais não eram argumentos baseados nas ciências sociais. Isso
porque eles não seguem uma “identidade disciplinar”. Isso é cair em um
jogo de identidade política (a identidade politica ocidental moderna eurocêntrica).
PARTE IV
PARTE V
- “Minha visão de modernidade não é definida como um período histórico do qual não
podemos escapar, mas sim como uma narrativa de um período histórico escrito por
aqueles que perceberam que eles eram os reais protagonistas. “Modernidade” era o
termo no qual eles espalhavam a visão heroica e triunfante da história que eles estavam
ajudando a construir. E aquela história era a história do capitalismo imperial e da
modernidade/colonialidade. (p. 316-317)