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Processo n. 0039713-37.2018.8.05.0001
CONTESTAÇÃO
Em face da ação movida por MARIA CLARA DE OLIVEIRA GUMARAES, pelos fatos e
fundamentos jurídicos que passa a expor.
4ª Avenida, nº 420 - Centro Administrativo da Bahia (CAB) - CEP 41.745-300 - Salvador, Bahia
www.embasa.ba.gov.br
Assinado eletronicamente por: MARIA QUINTAS RADEL;
Código de validação do documento: 634be98a a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
DOS FATOS
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Gráfico de Consumo - Matrícula 122653823
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O gráfico de consumo da parte Autora contraria suas alegações, pois
demonstra que o consumo do imóvel, no período impugnado, foi SUPERIOR à média de
consumo regular do imóvel. Ora, mm.! Se o imóvel tivesse ficado desabastecido durante
uma semana, deveria haver uma queda de um quarto do consumo em relação à média; por 15
dias, esse consumo deveria reduzir pela metade! Muito pelo contrário, o que podemos ver no
mês do rompimento da adutora é um consumo maior do que a média.
Mesmo que se aplique a inversão do ônus da prova prevista no art. 6º, VIII,
do CDC, as provas documentais constantes dos Autos demonstram que o consumo medido
está em consonância com o histórico de consumo do imóvel. Não houve diminuição do perfil
de consumo.
Diante do exposto, é completamente impertinente o pedido, visto que
O CONSUMO DO IMÓVEL AUMENTOU NO PERÍODO DO ACIDENTE CAUSADO PELA
CCR, o que demonstra que o Autor não foi afetado por desabastecimento! Por esta razão,
deve ser julgado improcedente o pedido.
O Código de Defesa do Consumidor, art. 14, § 3º, II, lembra que não há
responsabilidade do fornecedor por acidentes de consumo quando o fato for causado por culpa
exclusiva de terceiro — o que é o caso dos autos, como passamos a demonstrar.
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Ao ponderar a responsabilidade objetiva consumerista e suas excludentes —
das quais nos importa agora a culpa exclusiva de terceiro —, precisamos ter em mente os
conceitos de risco do negócio e de fortuito interno ou externo.
Num Estado de Direito que preza — ainda que minimamente — pelo bem
estar social, há uma dicotomia entre a livre iniciativa comercial e o bem estar social. Nenhuma
atividade humana é perfeita e isenta de erros; o mesmo ocorre com a indústria e com os
serviços. Estatisticamente, é inevitável que os produtos e serviços oferecidos no mercado
eventualmente apresentem mau funcionamento ou até mesmo causem acidentes danosos
para os consumidores. Em outras palavras: inevitável e estatisticamente, os produtos e
serviços oferecidos no mercado de consumo constituem um certo risco à coletividade,
um risco social.
Para se contrapor a isso, a lei pressupõe que o empreendedor tem maiores
condições técnicas de calcular, prever e evitar essas eventualidades — por isso, estabelece
que o empreendedor deve assumir esse risco. Trata-se do risco do negócio: o fornecedor
deve minimizar o risco e evitar os danos, e inserir a estatística de falhas do seu produto
ou serviço no seu cálculo empresarial, compensando, assim, o risco social com o risco do
negócio, e este com o preço do seu produto.
A partir deste raciocínio, o problema é de RAZOABILIDADE.
Alguns fatores e agentes são intrínsecos ao produto ou serviço: mesmo não
sendo ação direta do fornecedor, fazem parte da cadeia de fornecimento, ou são
razoavelmente previsíveis, e devem ser previstos no cálculo empresarial. É o que se chama
fortuito interno.
Outros agentes e fatores não fazem parte da cadeia de fornecimento e
tampouco se poderiam prever e evitar razoavelmente. Estes são casos de fortuito
externo, para os quais se vislumbra uma excludente do risco do negócio.
Nesta linha do fortuito externo, importa para nós, neste discurso, a culpa
exclusiva de terceiro.
Pode acontecer de um terceiro, completamente estranho à cadeia de
produção, forçar demasiadamente a fronteira do risco do negócio, causando, por culpa
exclusiva sua e de forma além da razoabilidade do cálculo empresarial, um acidente de
consumo. Neste caso, exclui-se a responsabilidade do fornecedor porque a ação do terceiro
exacerbou o risco razoável do negócio.
É o que nos diz Rizzatto Nunes:
Da mesma maneira como ocorre com o produto, também aqui é necessário que seja
terceiro mesmo, pessoa estranha à relação existente entre o consumidor e o prestador
do serviço, relação que é estabelecida pela aquisição do serviço.
Se a pessoa que causou o dano pertencer ao ciclo de produção do serviço — porque
serviço também tem seu ciclo próprio de produção —, executado pelo prestador
responsável, tal como seu empregado, seu preposto ou seu representante autônomo,
ele continua respondendo. Essa hipótese, a par de passível de ser estabelecida por
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interpretação do sistema de responsabilidade estatuída, tem, conforme já observamos,
correspondência na regra do art. 34 ("O fornecedor do produto ou serviço é
solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes
autônomos"), bem como naquelas outras também já apontadas do parágrafo único do
art. 7º e nos §§ 1º e 2º do art. 25.
[...]
Então, perguntamos, qual seria o fato de terceiro que realmente excluiria a
responsabilidade, quebrando o nexo de causalidade? O fato produzido por terceiro
capaz de evitar a responsabilidade tem de ser aquele, não só inevitável, como
também que não faça parte do risco da atividade, isto é, que não tenha qualquer
relação com a atividade do fornecedor. [...]
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Não há que se falar em fortuito interno, nem em risco do negócio,
quando a ação dolosa ou negligente de terceiro realiza um risco que sequer existia!
Quanto à comprovação da ação dolosa — ou no mínimo negligente — da
Segunda Ré, requeremos a realização de perícia; além disso, trazemos o RELATÓRIO DE
APURAÇÃO DO ACIDENTE COM A ADUTORA DN 1.200, anexo a esta Contestação.
O referido relatório demonstra que foram fornecidas diversas orientações
para a CCR Metrô, em e-mails e reuniões, com estudos técnicos esclarecendo a carga
suportada pela adutora e a delimitação das faixas em que a adutora está instalada.
Portanto, ao executar as obras no local da referida adutora, a CCR tinha
conhecimento da existência e do posicionamento da rede, tendo executado serviços na
faixa da tubulação sem autorização ou aprovação da EMBASA, realizando um aterro no
local, que adicionado ao tráfego de veículos pesados e equipamentos diversos, com
suas respectivas vibrações, ocasionou o rompimento da tubulação.
Para piorar a situação, a altura e a localização do aterro realizado
contra as especificações técnicas dificultaram o reparo mais ágil da rede, por falta de
condições propícias.
A negligência da CCR é notória, reconhecida pela parte Autora na inicial. A
conduta irresponsável da Companhia do Metrô também foi verificada pela Secretaria
Municipal de Urbanismo. A SUCOM autuou a CCR por haver desobedecido as
condicionantes do item 1 dos alvarás de autorização n. 8619 e 6805, causando o rompimento
da adutora principal da Embasa, pondo em risco a segurança e integridade dos operários das
propriedades vizinhas e do público.
CONCLUSÃO
Art. 40. Os serviços poderão ser interrompidos pelo prestador nas seguintes
hipóteses:
I - situações de emergência que atinjam a segurança de pessoas e bens;
II - necessidade de efetuar reparos, modificações ou melhorias de qualquer
natureza nos sistemas;
III - negativa do usuário em permitir a instalação de dispositivo de leitura de água
consumida, após ter sido previamente notificado a respeito;
IV - manipulação indevida de qualquer tubulação, medidor ou outra instalação do
prestador, por parte do usuário; e
V - inadimplemento do usuário do serviço de abastecimento de água, do pagamento das
tarifas, após ter sido formalmente notificado.
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medidas mitigadoras dos transtornos, como carros-pipa e outras, que analisaremos nesta
Contestação em tópico específico.
Em síntese: o serviço de abastecimento foi prestado pela Embasa. Em
decorrência do incidente causado por culpa exclusiva de terceiro (o dolo eventual da CCR),
houve interrupção do abastecimento em algumas localidades. Imediatamente, a Embasa
empregou todos os meios disponíveis para a resolução ágil do problema e minimização dos
transtornos causados pela CCR, até a efetiva normalização do abastecimento.
Em análise perfunctória e açodada, tendemos a increpar a Embasa por
qualquer desabastecimento, e considerar que qualquer falta de água é uma impropriedade na
prestação do serviço — e, portanto, um vício. Contudo, isso não é verdade: a Lei 11.445/2007,
que estabelece normas gerais para o saneamento básico, revela o óbvio: às vezes, o
serviço precisa ser interrompido por questões técnicas, pela necessidade de reparos,
por emergências (como é o caso dos autos). Não se pode considerar que ocorreu
impropriedade na prestação do serviço quando a Embasa, abarcada por permissão legal
expressa, interrompe o serviço (inevitavelmente) para realizar reparos em danos
causados por terceiros!
Diante do exposto, e à luz da Lei 11.445/2007, art. 40, I e II, há permissão
legal expressa para realização de reparos e situações de emergência, razão pela qual não
houve defeito na prestação dos serviços.
Portanto, improcedente o pedido do Autor contra a Embasa, nos termos do
art. 14, § 3º, I, do CDC.
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Esta providência conseguiu minimizar o desabastecimento causado pela
desídia da CCR, fazendo que com o abastecimento, embora diminuído, só passasse por uma
interrupção geral nos momentos específicos do reparo da adutora.
Além disso, conforme a Nota Técnica anexa, a Embasa adotou, dentre
outras, as seguintes medidas para mitigar os transtornos causados pela CCR:
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LIBELO CONTRA A CORRUPÇÃO: COMBATE À INDÚSTRIA DO DANO
MORAL FORMADA AO REDOR DO ACIDENTE DA CCR
Não é sem grande dor no coração que precisamos chamar atenção e pedir a
parceria deste juízo para uma situação grave que se tem formado ao redor do incidente
causado pela CCR.
Têm chegado ao nosso conhecimento notícias de fatos altamente
atentatórios à ética, praticados por advogados que se especializaram em explorar ao
máximo o acidente da CCR: barracas montadas em festas populares para angariar
clientela; ingresso de ações sem ciência precisa do cliente, e sem que ele tenha
assinado procuração (e curiosamente, havendo nos autos procuração assinada); uso de
testemunhas profissionais instruídas ad hoc, especialistas em mentir para o juízo;
alegações de desabastecimento por pessoas que nunca tiveram problema e só querem
auferir algum lucro ilícito.
Condutas como estas ilustram problemas muito graves, que se
refletem em âmbito muito mais amplo do que um ou outro processo judicial.
O contexto político brasileiro atual demonstra uma massificação midiática de
escândalos de corrupção, cometidos por políticos e por toda sorte de agentes públicos e
particulares. Estes escândalos têm despertado um senso de ferocidade do povo contra a
corrupção — uma vigília feroz mas vazia, hipócrita.
Leandro Karnal, pensador brasileiro, sempre que palestra sobre corrupção,
presta tributo a tantos outros pensadores sociais e nos diz que os governantes são um reflexo
do povo. A corrupção não é um fenômeno que se gerou espontaneamente e acontece
isoladamente nas altas esferas do poder: muito pelo contrário, ela é uma implicação recíproca,
e atinge as altas esferas do poder como reflexo das ações na nossa vida cotidiana. O político
que cede a propostas indecorosas e vende sua influência não adquiriu nenhum "gene da
corrupção" ao vencer o pleito eleitoral. Ele não ganhou um módulo de corrupção junto com a
diplomação no cargo para o qual foi eleito. O caminho da corrupção não é isoladamente
descendente, e sim principalmente ascendente.
Os cidadãos comuns (como o advogado escritor deste texto e as pessoas
que o leem) estamos acostumados com as pequenas ilicitudes, com as pequenas tentativas de
lesar a coisa pública (ou seja, lesar o próximo) em benefício próprio; a microcorrupção está
em nosso dia-a-dia. Nós furamos a fila sob o pretexto de que é "só uma informação". Nós
dirigimos na faixa dos ciclistas, ou na via exclusiva para ônibus, para não dar aquela volta tão
grande, porque é "só uma roubadinha inocente". Nós estacionamos na vaga de idosos e
deficientes porque "é rapidinho e não tem outra vaga". Nós pagamos um despachante que tem
conhecidos que vão agilizar um serviço público. Nós, morando na área da comarca X,
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ajuizamos ações na comarca Y, manobrando normas de competência para que seja julgada na
vara em que trabalha o servidor conhecido, ou julgado pelo juiz amigo. Nós fraudamos um
hidrômetro para pagar menos água, mas usamos eufemismos e evitamos chamar de fraude ou
de roubo porque fraudar e roubar é coisa de corruptos e criminosos.
Nós fazemos tudo isso porque corrupto é sempre o outro, criminoso é
sempre o outro, nunca nós mesmos.
O político, o policial, o servidor e o juiz hipotéticos não se corromperam
quando adquiriram o cargo: eles apenas obtiveram um nível de influência maior; e seus atos,
feitos com o mesmo jeitinho, passam a ter uma área de influência maior e, portanto, mais
devastadora.
Daí o vazio fundamental da indignação popular contra a corrupção: o
indivíduo que se reveste de ufanismo cidadão e vai para uma passeata reclamar contra a
direita ou contra a esquerda é o mesmo indivíduo que dá a velha carteirada (se apresenta
como autoridade para ser atendido em primeiro lugar ou intimidar o interlocutor, em situações
nas quais a função exercida é irrelevante); que fura a fila do mercado; que ajuíza ações
sucessivas em comarca transversa para ser julgada por um amigo; que perfura o hidrômetro
ou faz gato para pagar menos.
A corrupção macro tem uma relação de implicação recíproca com a
corrupção micro; uma estimula e causa a outra.
Diante deste panorama, quando o Judiciário passa a mão pela cabeça, ou
facilita uma conduta que se refugiou, canhembora, além das fronteiras da ética, está
corroborando a prática da microcorrupção.
Por esta razão, a empresa Demandada apela para a compreensão cidadã
deste juízo, para que ajude a tornar o Brasil um país melhor e mais honesto e para que este
nobilíssimo juízo não corrobore nem estimule a prática da microcorrupção —
compreendendo que existe uma indústria multimilionária do dano moral referente ao
acidente causado pela CCR, e diligenciando para conhecer pessoalmente as partes,
ouvir com mais rigor e especial cuidado as testemunhas e manter os olhos abertos de
uma maneira geral.
Nesta vereda, é importante um olhar cuidoso para o presente processo,
evitando que ocorra um simulacro de justiça!
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INEXISTÊNCIA DE DANOS MORAIS IN RE IPSA — PERMISSIVO LEGAL
DO REQUERIMENTO DE PROVAS
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