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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

1ª LISTA DE TERMODINÂMICA E MECÂNICA ESTATÍSTICA

Problema 1. Termômetro de gás a volume constante.


Um termômetro de gás é constituído por dois bulbos com
gás imersos em recipientes com água, como mostra a Fig.
A diferença de pressão entre os dois bulbos é medida por
um manômetro de mercúrio. Reservatórios apropriados,
que não aparecem na figura, mantêm constante o volume
de gás nos dois bulbos. Não há diferença de pressão
quando os dois recipientes estão no ponto triplo da água. A diferença de pressão é de 120 torr
quando um recipiente está no ponto triplo e o outro está no ponto de ebulição da água, e é de
90,0 torr quando um recipiente está no ponto triplo da água e o outro em uma temperatura
desconhecida a ser medida. Qual é a temperatura desconhecida?

Problema 2. Termostato. Uma tira bimetálica, usada para controlar


termostatos, é constituída de uma lâmina estreita de latão, de 2 mm de
espessura, presa lado a lado com uma lâmina de aço, de mesma
espessura d = 2 mm por uma série de rebites. A 15°C, as duas lâminas
têm o mesmo comprimento, igual a 15 cm, e a tira está reta. A
extremidade A da tira é fixa; a extremidade B pode mover-se,
controlando o termostato. A uma temperatura de 40°C, a tira se
encurvou, adquirindo um raio de curvatura R, e a extremidade B se
deslocou de uma distância vertical y. Calcule R e y, sabendo que o
coeficiente linear do latão é 1,9 x 10-5/°C e o aço é 1,1 x 10 -5/°C.

Problema 3. Pêndulo físico de metal. (Resolvido em sala) - Num relógio de pêndulo, o pêndulo é
uma barra metálica, projetada para que seu período de oscilação seja igual a 1 s. Verifica-se que, no
inverno, quando a temperatura média é de 10°C, o relógio adianta, em média 55s por semana; no
verão, quando a temperatura média é de 30°C, o relógio atrasa, em média 1 minuto por semana.
a) Calcule o coeficiente de dilatação linear do metal do pêndulo.
b) A que temperatura o relógio funcionaria com precisão?

Problema 4. Centro de massa invariável. A figura ao lado ilustra um


esquema possível de construção de um pêndulo cujo comprimento l
não seja afetado pela dilatação térmica. As três barras verticais claras
na figura, de mesmo comprimento l1, são de aço, cujo coeficiente de
dilatação linear é, 1,1 x 10-5/°C. As duas barras verticais escuras na
figura, de mesmo comprimento l2, são de alumínio, cujo coeficiente
de dilatação linear é 2,3 x 10-5/°C. Determine l1 e l2 de forma a manter
l = 0,5 m.

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Problema 5. Medindo β de líquido. a) Um líquido tem


coeficiente de dilatação volumétrica β. Calcule a razão ρ/ρ0 entre
a densidade do líquido à temperatura T e sua densidade ρ0 à
temperatura T0.
b) No método de Dulong e Petit para determinar β, o líquido é
colocado num tubo em U, com um dos ramos imerso em gelo
fundente (temperatura T0) e o outro em óleo aquecido à
temperatura T (ver figura ao lado). O nível atingido pelo líquido
nos dois ramos é, respectivamente, medido pelas alturas h0 e h.
Mostre que a experiência permite determinar β (em lugar do
coeficiente de dilatação aparente do líquido), e que o resultado independente de o tubo em U ter
secção uniforme.
c) Numa experiência com acetona utilizando este método, T0 é 0°C, T é 20°C, h0 = 1 m e h = 1,03 m.
Calcule o coeficiente de dilatação volumétrica da acetona.

Problema 6. Dilatação aparente. Um tubo cilíndrico delgado de secção uniforme, feito de um


material de coeficiente de dilatação linear α, contém um líquido de coeficiente de dilatação
volumétrica β. À temperatura T0, a altura da coluna líquida é h0.
a) Qual é a variação ∆h de altura da coluna quando a temperatura sobe de 1°C?
b) Se o tubo é de vidro (α = 9 x 10-6/°C) e o líquido é mercúrio (β = 1,8 x 10-4/°C), mostre que este
sistema não constitui um bom termômetro, do ponto de vista prático, calculando ∆h para h0 = 10cm.

Problema 7. Termômetro clínico. Para construir um termômetro de


leitura fácil, do ponto de vista prático (Problema 7), acopla-se um
tubo capilar de vidro a um reservatório numa extremidade do tubo.
Suponha que, à temperatura T0, o mercúrio está todo contido no
reservatório de volume V0 e o diâmetro capilar é d0.
a) Calcule a altura h do mercúrio no capilar a uma temperatura T > T0.
b) Para um volume do reservatório V0 = 0,2 cm³, calcule qual deve ser
o diâmetro do capilar em mm para que a coluna de mercúrio suba de 1 cm quando a temperatura
aumente de 1°C. Tome α = 9 x 10-6/°C para o vidro e β = 1,8 x 10-4/°C para o mercúrio.

Problema 8. Tudo varia - Variação de densidade e


volume. Um reservatório cilíndrico de aço contém
mercúrio, sobre o qual flutua um bloco cilíndrico de latão.
À temperatura de 20°C, o nível do mercúrio no reservatório
está a uma altura h0 = 0,5 m em relação ao fundo e a altura
a0 do cilindro de latão é de 0,3 m. A essa temperatura, a
densidade do latão é de 8,60 g/cm³ e a densidade do
mercúrio é de 13,55 g/cm³.
a) Ache a que altura H0 está o topo do bloco de latão em relação ao fundo do reservatório a 20°C.
b) O coeficiente de dilatação linear do aço é 1,1 x 10-5/°C; o do latão é 1,9 x 10-5/°C, e o coeficiente de
dilatação volumétrica do mercúrio é 1,8 x 10-4/°C. Calcule a variação δH da altura H0 (em mm)
quando a temperatura sobe para 80°C.

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Problema 9. Elasticidade de Young Y e tensão térmica.


O módulo de Young Y é definido como a constante de
proporcionalidade entre a tensão de deformação (F/A) e
a deformação (L/L), isto é, F/A = Y.L/L.

Considere dois bastões de materiais diferentes


mas tendo o mesmo comprimento L e áreas de
seção transversal A são arrumadas,
extremidade com extremidade entre suportes
rígidos e fixos, como indica a figura. A
temperatura é T e não existe tensão no início.
Os bastões são aquecidos, de modo que suas
temperaturas tenham um aumento de T.

a) Mostre que a junção se desloca depois do aquecimento de uma quantidade dada


por

1Y1   2Y2
L   L  T
Y1  Y2

onde 1 e 2 são os coeficientes de dilatação linear e Y1 e Y2 são os módulo de Young dos


materiais.

b) Ache a tensão na interface depois do aquecimento.

Problema 10. Oscilção em gás adiabático. Derrama-se mercúrio dentro de um tubo em U,


aberto em ambas as extremidades, até que o comprimento total do mercúrio seja h.

a) Se o nível do mercúrio em um dos lados do é abaixado e, então, o mercúrio é


deixado oscilar com pequena amplitude, demonstre que desprezando-se o atrito,
o período  é dado por

1 = 2 (h/2g)1/2

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b) Uma extremidade do tubo em U é agora fechada de modo que o


comprimento da coluna de ar aprisionado é L, e outra vez o mercúrio é feito
oscilar. Supondo ser o atrito desprezível, o ar ser um gás ideal e as variações de
volume ser adiabáticas, demonstre que o período é agora

2 = 2 [h/(2g+h0gL)]1/2 ,

c) Demonstre que

 = 2L/h0 [(1/2)2-1].

Problema 11.
Questão Conceituais.

a) Uma cozinha poderia ser resfriada deixando-se a porta do refrigerador aberta? Explique.
b) Existe variação de entropia em movimentos puramente mecânicos? Explique.
c) Dois pedaços de massa de modelar de mesma massa se movem em sentidos contrários com
a mesma velocidade. Eles colidem e se mantêm unidos. Trate os dois pedaços como um
sistema só e diga se cada quantidade a seguir são positivas, negativas ou iguais a zero para
este processo: U, W e Q. Justifique as respostas.
d) Alguns críticos da teoria da evolução biológica afirmam que esta teoria viola a segunda lei da
termodinâmica, uma vez que a evolução implica a transformação de uma forma de vida mais
simples em outra forma de vida mais complexa, com organismos mais ordenados. Explique
por que este não é um argumento válido contra a teoria da evolução.
e) Usando argumentos de Termodinâmica opine sobre a sentença: “quem nasceu primeiro o
ovo ou a galinha.”
f) Se a água ferve a 100°C, por que ela evapora na temperatura ambiente (27°C) num copo
d’água?
g) Explique o processo de fervura da água, o que são aquelas “bolhinhas” da onde vem, como
as bolhas se libertem da superfície da água se existe uma tensão superficial.
h) Por que devemos descongelar uma geladeira?
i) Explique por que seus dedos aderem a uma cuba de gelo metálica quando você retira do
congelador.
j) É possível fornecer calor a um corpo sem provocar aumento de temperatura? Em caso
afirmativo, isto contrariaria o conceito de calor como “energia em trânsito” devido à
diferença de temperatura?

Problema 12. Fritando Vespas Madarim. A vespa gigante mandarinia japônica se alimenta
de abelhas japonesas. Entretanto, caso uma vespa tenta invadir uma colméia, centenas de
abelhas formam rapidamente uma bola em torno da vespa para detê-la. As abelhas não picam,
não mordem, nem esmagam, nem sufocam a vespa; limitam-se a aquecê-la, aumentando sua
temperatura do valor de 35ºC para 47ºC ou 48ºC, que é mortal para a vespa, mas não para as
abelhas (Fig. Abaixo). Suponha o seguinte: 500 abelhas formam uma bola de raio R = 2,0 cm
durante um intervalo de tempo = 20 min, o mecanismo principal de perda de energia da bola
é a radiação térmica, a superfície da bola tem uma emissividade e = 0,80 e a temperatura da
bola é uniforme. Qual é a quantidade de energia que uma abelha precisa produzir, em média,
durante 20 min, para manter a temperatura da bola em 47ºC?

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Problema 13. Efeito Leidenfrost. Quando se deixa cair uma gota d’água em uma frigideira
cuja temperatura está entre 100ºC e 200ºC, a gota dura menos de 1 s. Entretanto, se a
temperatura da frigideira é mais alta, a gota pode durar vários minutos, um efeito que recebeu
o nome de um médico alemão que foi um dos primeiros a investigar o fenômeno. O efeito se
deve à formação de uma fina camada de ar e vapor d’água que separa a gota do metal (Fig.
abaixo). Suponha que a distância entre a gota e a frigideira é L = 0,100 mm e que a gota tem
uma forma de um cilindro de altura h = 1,50 mm e área da base A = 4,00 x 10-6 m2 . Suponha
também que a frigideira é mantida a uma temperatura constante Tf = 300ºC e que a
temperatura da gota é 100ºC. A massa específica da água é  = 1000 kg/m3 e a condutividade
térmica da camada que separa a gota e a frigideira é k = 0,026 W/m.K.
a) A que taxa a energia é conduzida da frigideira para a gota?
b) Se a condução é a principal forma de transmissão de energia da frigideira para a gota,
quanto tempo a gota leva para evaporar?

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Problema 14. Aglomerações de Pingüins. Para suportar o frio da Antártica, os pingüins


imperadores se aglomeram em bandos. Suponha que um pingüim pode ser modelado por um
cilindro circulara de altura h = 1,1 m e com uma área da base a = 0,34 m2 . Seja Pi a taxa com
a qual um pingüim isolado irradia energia para o ambiente (pelas superfícies superior e
lateral); nesse caso, NPi é a taxa com a qual N pingüins iguais e separados irradiam energia.
Se os pingüins se aglomeram para formar um cilindro único de altura h e área de bade Na, o
cilindro irradia a uma taxa Pu . Se N = 1000, determine:
a) O valor da razão Pu / NPi , e;
b) A redução percentual da perda de energia devido à aglomeração.

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Problema 15. Pingentes de gelo. A água cobre a superfície de um pingente de gelo ativo (em
processo de crescimento) e forma um tubo curto e estreito na extremidade do eixo central.
Como a temperatura da interface água-gelo é 0ºC, a água do tubo não pode perder energia
para os lados do pingente ou para ponta do tubo porque não há variação de temperatura nessas
direções. A água pode perder energia e congelar apenas transferindo para cima (através de
uma distância L) até o alto do pingente, em que a temperatura Tr pode ser menor que 0ºC.
Suponha que L = 0,12 m e Tr = -5ºC. Suponha também que a seção reta do tubo e do pingente
é A. Determine, em termos de A,
a) a taxa com a qual a energia é transferida para cima e;
b) a taxa com a qual a massa é convertida de água para gelo no alto do tubo cental.
c) Qual é a velocidade com que o pingente se move para baixo por causa do
congelamento da água? A condutividade térmica do gelo é k = 0,400 W/m.K e a massa
específica da água é  = 1000 kg/m3 .

Problema 16. Razão entre os calores específicos principais. No método de Rüchardt para
medir γ = Cp / Cv do ar, usa-se um grande frasco com um gargalo cilíndrico
estreito de raio a, aberto para a atmosfera (P0 = pressão atmosférica), no qual se
ajusta uma bolinha metálica de raio a e massa m. Na posição de equilíbrio 0 da
bolinha, o V olume de ar abaixo dela no frasco é V0 (ver Fig. ao lado).
a) Calcule a força restauradora sobre a bolinha quando ela é empurrada de
uma distância x para baixo a partir do equilíbrio, o movimento sendo
suficientemente rápido para que o processo seja adiabático. Mostre que
a bolinha executa um movimento harmônico simples e calcule o período
τ em função de a, m, V0, P0 e γ.
b) Numa experiência em que a = 0,5 cm, m = 10 g, V0 = 5 l, P0 = 1 atm, o
período observado é τ = 1,5 s. Determine o valor correspondente de γ para o ar.

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Problema 17. Calor de transformação. A


figura (a) ao lado mostra um cilindro
contendo um gás e fechado por um pistão
móvel. O cilindro é submerso numa mistura
de gelo e água. O pistão é rapidamente
empurrado da posição 1 para a posição 2 e
mantido na posição 2 até que o gás fique
novamente com a temperatura de 0oC.
Depois, é lentamente levantado para a
posição 1. A figura (b) mostra o diagrama P-
V para este ciclo. Sabendo que ocorre a fusão
de 100 g de gelo durante o ciclo, calcule o
trabalho realizado sobre o gás.

Problema 18. Fluxo de energia durante a mudança de fase. Um


cilindro tem um pistão metálico (aço) de M = 2,4 kg bem ajustado
cuja área de seção reta é A = 30 cm2 e altura h = 10 cm conforme a
(Fig. Abaixo). O cilindro com paredes adiabáticas contém água e
vapor à temperatura Tv constante. Observa-se o pistão cai
lentamente à velocidade de v porque o calor flui para fora do
cilindro através do pistão metálico para o ambiente cuja
temperatura está 30oC. Quando isso acontece, parte do vapor
condensa-se na câmara. A densidade do vapor dentro da câmara é
v = 6,0 x 10-4 g/cm3 e a pressão atmosférica local é P0 = 1,0 atm.
Resolva o problema literalmente e encontre as equações em cada
etapa. Depois que encontrar as equações substitua pelos valores
numéricos. Use KA = 3,24x10-2 cal/s cm °C para condutividade térmica do aço e calor latente
de vaporização da água L = 540 cal/g.

a) A que taxa o calor está saindo da câmara?


b) Calcule a taxa de condensação do vapor.
c) A velocidade v que está descendo o pistão?
d) Determine a taxa de trabalho realizado pelo pistão sobre o vapor.
e) Qual é a taxa de variação da energia interna do vapor e da água dentro da câmara?

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Problema 19. Trabalho do Ciclo fechado. O calor


específico molar a volume constante e pressão constante
de um gás monoatômico ideal são 3R/2 e 5R/2,
respectivamente. Supondo que um mol de tal gás é
submetido a processo cíclico quase-estático qual aparece
um ciclo sobre um diagrama p versus V como na figura
ao lado. Encontre as seguintes quantidades:

a) O trabalho líquido (em joules) realizado pelo gás em um ciclo. A diferença de energia
interna (em joules) do gás entre o estado C e estado A.
b) O calor absorvido (em joules) pelo gás em ir de A até C via o caminho ABC do ciclo.

Problema 20. Um recipiente cilíndrico de 80 cm de


comprimento é separado em dois compartimentos por um
pistão fino, inicialmente preso na posição de 30 cm da
extremidade esquerda. O compartimento esquerdo é
preenchido com um mol de gás de hélio a uma pressão de 5
atm; o compartimento da direita é preenchido com gás
argônio a 1,0 atm de pressão. Os gases podem ser
considerados ideais. O recipiente é submerso em 1,0 litro
de água, e o sistema inteiro está inicialmente a uma
temperatura uniforme de 25o C. A capacidade térmica do
cilindro e do pistão pode ser desprezado. Quando o pistão é liberado, uma nova situação de
equilíbrio é posteriormente atingida com o pistão em uma nova posição.

Problema 21. Uma mistura de gases não ideal de Clausius. Sejam dois gases monoatômicos
A e B considerados como esferas duras com raio atômicos rA e rB . Uma amostra pura do gás
obedece à equação

𝑛𝐴 𝑅𝑇
𝑃0𝐴 =
𝑉 − 𝑛𝐴 𝑏𝐴𝐴
1 4 4
onde 𝑏𝐴𝐴 = 𝑁 𝜋(𝑟𝐴 + 𝑟𝐴 )3 = 4𝑁0 3 𝜋𝑟𝐴3 . Em outras palavras, bAA é o volume excluído na
2 03
colisão entre dois átomos do tipo A. Uma amostra do gás puro B obedece à equação
perfeitamente análoga

𝑛𝐵 𝑅𝑇
𝑃0𝐵 =
𝑉 − 𝑛𝐵 𝑏𝐵𝐵

a) Mostre que, se os gases A e B forem misturados, de modo a coexistirem no mesmo


volume V à temperatura T, então a pressão total do gás P será dada por

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𝑛𝐴 𝑅𝑇 𝑛𝐵 𝑅𝑇
𝑃= +
𝑉 − 𝑛𝐴 𝑏𝐴𝐴 − 𝑛𝐵 𝑏𝐴𝐵 𝑉 − 𝑛𝐵 𝑏𝐵𝐵 − 𝑛𝐴 𝑏𝐴𝐵
1 4
onde 𝑏𝐴𝐵 = 𝑁0 3 𝜋(𝑟𝐴 + 𝑟𝐵 )3 é o volume excluído pelas colisões entre moléculas
2
diferentes.

b) Mostre que a pressão P dada no item (a) excede a soma das pressões P0A e P0B que
cada gás exerceria se ocupasse individualmente a câmara. Você é capaz de sugerir
uma explicação física para este resultado?
c) Mostre que P > P0A + P0B mesmo se supusermos que rB →0. Você é capaz de explicar
isto?
d) Mostre que, os dois gases forem idênticos, a expressão dada no item (a) concordará
perfeitamente com a pressão total que seria obtida trabalhando diretamente com a
equação para uma única amostra do gás puro A e usando o número total de mols A
igual à soma 𝑛𝐴 + 𝑛𝐵 .

Data de postagem: 28.agosto.2019;


Data de devolução: 09.setembro.2019.

Prof. Jairo Rocha.

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