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INTRODUÇÃO

A prevalência de obesidade cresceu nas últimas décadas, configurando-se como um dos


problemas prioritários de saúde pública na atualidade, tanto nos países desenvolvidos quanto
naqueles em desenvolvimento. No Brasil, mais da metade da população está com o peso acima
do recomendado e 18,9% dos brasileiros estão obesos (Ministério da Saúde, 2017).
Em países em desenvolvimento, o número de adultos acima do peso subiu quatro vezes
nas últimas três décadas. O sobrepeso e a obesidade se constituem como importantes fatores
de risco para a morbimortalidade de populações adultas, associando-se a 63% do total global de
mortes. Desse total, 78% delas ocorreram em países de média e baixa renda.
As mudanças na alimentação de brasileiros adultos vêm decorrentes do aumento do
consumo de alimentos industrializados, alimentos ricos em gordura e açúcar e a diminuição do
consumo de frutas, verduras e leguminosas. Os hábitos alimentares atuais têm sido
influenciados pelos progressos na indústria de alimentos e na agricultura e tem se tornado alvo
de preocupação no campo da saúde, desde que estudos epidemiológicos têm evidenciado o
aparecimento de doenças crônicas relacionadas à alimentação. A alimentação do tipo fast
food satisfazem os indivíduos devido ao seu cardápio diversificado e pela sua praticidade. A
população brasileira vem adotando os alimentos industrializados cada vez em sua alimentação
em razão da propaganda e ofertas, pela praticidade dos mesmos, por serem alimentos
apetitosos e por produzir maior saciedade, pela ampla variedade e pela fácil aquisição. A
alimentação atual dos brasileiros pode ser considerada como um problema de saúde pública.

De acordo com o guia alimentar de 2006 destaca o risco da ingestão de alimentos com
elevada densidade energética e altos teores de gorduras, açúcar e sal na configuração da
obesidade e DCNT. O documento já pautava o conceito de segurança alimentar e nutricional e
recomendava medidas destinadas a afetar o “ambiente obesogênico”, como a regulamentação
da publicidade de alimentos. Ressalta também que o guia alimentar de 2014 reconfigura o setor
saúde na abordagem da questão alimentar, pois amplia o diálogo entre SUS e SISAN, considera
a promoção da alimentação adequada e saudável como parte da construção de um sistema
alimentar “social e ambientalmente sustentável” e destaca condicionantes da alimentação,
desde a produção até o consumo. Suas recomendações baseiam-se em uma classificação de
alimentos segundo o grau de processamento, sugerindo que se limite o consumo de alimentos
processados e se evite o consumo de ultraprocessados.
Segundo o Guia Alimentar (2014,p.45), essas novas recomendações introduzem um
forte elemento de confronto com a indústria de alimentos, tais como: “alimentos
ultraprocessados tendem a afetar negativamente a cultura, a vida social e o ambiente” ; “evite
alimentos ultraprocessados”. Além disso, o guia alimentar pode qualificar as medidas voltadas
para mudanças nas decisões individuais ao considerar que “recomendações sobre alimentação
devem levar em conta o impacto das formas de produção e distribuição dos alimentos sobre a
justiça social e a integridade do ambiente”. (Guia Alimentar,2014,p.50)
Sabe-se que a idade é um fator que predispõe o indivíduo ao excesso de peso, pois tanto
mulheres quanto homens vivenciam uma queda da taxa metabólica basal ao envelhecer. O
estado civil é uma característica sócio demográfica importante de ser analisada em
investigações sobre essa temática ente (COSTA, VASCONCELOS E FONSECA, 2014).
O papel da educação alimentar e nutricional está vinculado à produção de informações
que sirvam para auxiliar a tomada de decisões dos indivíduos, que outrora foram culpabilizados
pela sua ignorância, sendo posteriormente vítimas da organização social capitalista. A
prevalência de obesidade cresceu nas últimas décadas, tornando-se um dos problemas
prioritários de saúde pública na atualidade. No Brasil, mais da metade da população está com o
peso acima do recomendado e 18,9% dos brasileiros estão obesos (MINISTÉRIO DA SAÚDE,
2017).
Ainda assim, mudar hábitos alimentares não é uma tarefa fácil e ocorre em diferentes
etapas, sendo necessários um constante estímulo e práticas educativas (AMMERMAN E
COLABORADORES, 2002; RODRIGUES, SOARES, BOOG, 2005). Contudo implementar ações que
minimizadoras os efeitos do excesso de peso e das DCNT na saúde da população é uma medida
urgente, posta a demanda de intervenções de saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006, 2012),
sendo interessante ressaltar a importância das diferentes estratégias de cuidados nutricionais,
visando oferecer um grande potencial para a promoção de mudanças de hábitos e maiores
conhecimentos.

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