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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

CIÊNCIAS ECONÔMICAS – CAMPUS OSASCO

Aluna: Izabella Bonato Marques

SMITH, Adam. A riqueza das nações. Primeiro Volume. Nova Cultural, 1988,
Coleção “Os Economistas”, pág. 17-54.

A divisão do trabalho possibilitou ao processo produtivo ser dividido em


diferentes etapas, o que antes era feito por uma pessoa só, passou a ser feito por
mais pessoas, agora cada indivíduo foca em um único ponto da produção o que
acarreta também a descobertas para facilitar o seu trabalho. “(...)
A divisão, na medida em que pode ser introduzida, gera, em cada ofício, um aumento
proporcional das forças produtivas (...)”. p.17
Não é possível sua introdução na agricultura pois é impraticável fazer sua
diferenciação completa de funções.
Graças a esse fenômeno discutido ocorre um aumento da quantidade de
trabalho, devido a três circunstâncias viabilizadas: a habilidade maior e focada dos
trabalhadores; a economia de tempo que era desperdiçado ao trocar a função do
processo produtivo único; a invenção de máquinas que fazem o trabalho de muitas
pessoas.
Essa divisão é conseqüência de uma “(...) certa tendência(...) existente na
natureza humana(...) : a propensão a intercambiar, permutar ou trocar uma coisa pela
outra.” p.23. Em uma sociedade civilizada, o homem necessita da ajuda de seus
iguais, mas não consegue nada se não tiver nada que possa dar em troca. A
diferenciação de talentos encontrada na sociedade é conseqüência da divisão do
trabalho.
Um mercado reduzido não possibilita essa divisão, já que as pessoas não
teriam como permutar todo seu excedente. “(...) Os trabalhadores do campo quase
sempre são obrigados a executar eles mesmos todos os diversos tipos de trabalho que têm
afinidade tão grande entre si, a ponto de poderem lidar com o mesmo tipo de materiais. ”
p.27. Mercados que tinham possibilidade de ter transporte fluvial e marítimo em
geral eram mais vastos e com maior potencial econômico e produtivo.
O uso do dinheiro surgiu no ponto em que a sociedade encontrou o problema
de uma pessoa já possuir o que a outra tinha para troca, então era necessário uma
terceira mercadoria para possibilitar a permutação. Muitas civilizações então
começaram a usar metais para trocas por motivos como: poderem ser facilmente
conservados e serem divididos quantas vezes for necessário sem perdas. Os
produtos então passam a ter o valor de uso e o valor de troca, inversamente
proporcionais, enquanto o primeiro diz sobre a utilidade do objeto o segundo diz
sobre o poder de troca que ele possui.
“(...) O trabalho é a medida real do valor de troca de todas as mercadorias.” p.34.
Cada produto possui seu valor real e seu valor nominal, o real diz qual o trabalho e o
incomodo que ela custa já seu valor nominal é sobre seu preço na moeda usada.
Apesar de ser a medida real, o trabalho, não é a medida pela qual se avalia a
mercadoria, sendo freqüente sua avaliação em dinheiro. No entanto enquanto existe
a desvalorização do dinheiro e da mercadoria o trabalho mantém seu valor apesar
de qualquer crise.
O valor dado ao produto diz sobre a compensação pelo trabalho e tempo
gastos na aquisição das habilidades necessárias para produzi-lo, então para se dar
o preço da mercadoria se usam três custos: o de pagamentos dos salários; o de
pagamento da terra e o pagamento do lucro.

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