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Projeto Político-Pedagógico

EE PRES. VARGAS
2016
1 - Identificação

· EEPV - Escola Estadual Presidente Vargas

· Endereço: Rua Oliveira Marques, 1955, Centro - Dourados – MS


· CEP: 79805-021 - Centro

· Dourados – Mato Grosso do Sul

· Telefones: (67) 3411 7980 - (67) 3411 7981

· E-mail eepvargas@sed.ms.gov.br

· Site: www.escolapresidentevargas.com.br

· Código da Escola: 50016024

· Entidade Mantenedora: SED – Secretaria de Estado de Educação

· CNPJ da Escola: 02.585.924/0194-94

· Ato de Criação: Decreto nº 2086 - data: 08/07/1974

· Ato de Autorização do Ensino Fundamental (Anos Finais) e Ensino Médio: Resolução nº 2810 - data
27/12/2013.

Etapas e modalidades de Ensino oferecido pela escola:


- Ensino Fundamental (Anos Finais),
- Ensino Médio,
- Projeto AJA/MS- Avanço do Jovem no Ensino e Aprendizagem de Mato Grosso do Sul,
- CIES - Curso Estadual Preparatório para o Ingresso na Educação Superior e,
- C u r s o Técnico em Análises Clínicas

· Turnos:

Matutino: 7 h às 11h25 min


Vespertino: 13 h às 17h25min
Noturno: 19h às 23:25h

· Equipe de Gestão:

Diretora: Maria Carvalho Soares Azevedo


Diretora Adjunta: Helena Eiko Kimura Satorre
2 - Apresentação do PPP

A Escola Estadual Presidente Vargas apresenta o seu Projeto Político-Pedagógico com base na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 e demais legislações do Sistema Estadual de Ensino
de Mato Grosso do Sul.

O Projeto Político Pedagógico tem sido elaborado e implementado para formalizar a organização curricular
da escola por meio de um planejamento geral de todas as ações inseridas no contexto educacional. Com
foco no trabalho participativo, expressa os anseios e contribuições dos segmentos da comunidade escolar.

O projeto político-pedagógico exige profunda reflexão sobre as finalidades


da escola, assim como, a explicação do seu papel social, a clara definição
dos caminhos, formas operacionais e ações a serem empreendidas por
todos os envolvidos com o processo educativo. Seu processo de construção
aglutinará crenças, convicções, conhecimentos da comunidade escolar, do
contexto social e científico, constituindo-se em compromisso político e
pedagógico coletivo (VEIGA, 1998, p. 9).

Este documento expressa a ideologia da Escola e todo o seu fazer pedagógico, com foco na aprendizagem
dos alunos. Por isso, é dinâmico e está sempre à disposição da comunidade escolar.

A escola está inserida no contexto socioeconômico, cultural e étnico de sua região. Possui um corpo
discente heterogêneo, prioriza um ensino de qualidade, independentemente de toda a diversidade
apresentada pela sociedade local e atual.
Nesse sentido, percebe-se que a Escola é vista como uma instituição histórica e cultural que incorpora
interesses ideológicos e políticos, constituindo-se em um espaço em que as experiências humanas são
produzidas, contestadas e legitimadas. Suas ações são resultados de confrontos, os quais se realizam de
acordo com o quadro de diversidades e desigualdades, que faz parte de um processo chamado viver. Para
alcançar o ideal de Escola que todos almejam, trabalham focada nas situações problemas, as propostas são
alicerçadas no cotidiano escolar, com vistas à superação dos problemas detectados, procura proporcionar a
liberdade para aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, o pluralismo de ideias e de
concepções pedagógicas, o respeito, a liberdade e tolerância, a arte e o saber assim como formar um ser
humano que, por meio da vivência escolar, esteja apto para participar efetivamente de toda e qualquer
atividade referente às necessidades de uma sociedade. Atingir o ideal pressupõe a revisão constante da
prática pedagógica, a reflexão acerca de conceitos que, muitas vezes, se cristalizam e tornam-se obstáculos
a mudanças exigidas pela dinâmica do cotidiano escolar.

3 - Missão

A missão da Escola é assegurar um ensino de qualidade; respeitar e valorizar as diversidades, a inclusão


social e o meio ambiente; propor à sua comunidade constante reflexão para aumentar o índice de
aprovação, diminuir a evasão escolar e garantir o acesso e a permanência do aluno na Escola.

4 - Visão

Viabilizar novos caminhos e novas leituras propiciando uma educação de qualidade, crítica e realista, a
partir do desenvolvimento tecnológico, científico e humano para formar cidadãos éticos e dotados de
espírito humanitário dentro de um contexto mundial.

5 - Valores

Os valores essenciais da Escola são a solidariedade humana, a democratização do saber, a consciência


pacífica e ética. São neles que se pautam todas as ações da equipe educacional para que o discente se
desenvolva com dignidade, a partir da fraternidade e da justiça.
6 - Diagnóstico

6.1 - Situação socioeconômica e educacional da comunidade

O contexto mundial traz transformações políticas, culturais e éticas, juntamente com constantes crises
econômicas na chamada era da globalização. No Brasil, também vivenciamos estas mudanças que
interferem principalmente nas diversas estruturas que compõem a sociedade. Diante deste quadro, a escola
enfrenta constantes desafios para a construção do processo histórico, social, democrático e cultural dos
discentes, pautados nos valores preconizados pela instituição.

O Estado de Mato Grosso do Sul passa por transformações: a economia agropecuária do estado diversifica-
se e a implantação de indústrias já é uma realidade. Na região sul do Estado ocorre a expansão e o cultivo
da cana-de-açúcar e instalações de usinas para processamento dessa matéria-prima. Dentro desse cenário,
Dourados está caracterizada como a maior cidade do interior do Estado, com uma população de cerca de
212.870 habitantes (IBGE, 2015). A principal atividade econômica do Município é o agronegócio. A
cidade possui forte cadeia produtiva de serviços e ampla infraestrutura, o que a torna polo econômico
regional. Possui ainda vocação para o turismo de eventos, de negócios técnico-científicos e culturais;
destaca-se como cidade universitária, contando com quatro universidades (duas públicas e duas
particulares), totalizando mais de quarenta cursos de nível superior, além de cursos de pós-graduação em
nível de mestrado e doutorado.

A escola localiza-se na Rua Oliveira Marques, 1955, na região central da cidade e atende a alunos da região
central da cidade, de áreas periféricas, de distritos adjacentes, da Reserva Indígena de Dourados – MS e de
áreas rurais.

6.2 - Histórico da Escola

A Escola Estadual Presidente Vargas é uma das maiores escolas do município de Dourados – MS e região.
Encontra-se em funcionamento há mais de 50 (cinquenta) anos. Foi criada pela Lei Estadual n° 427 de 02
de outubro de 1951, pelo então Governador do Estado do Mato Grosso, Dr. Fernando Correia da Costa,
recebendo a denominação de Ginásio “Presidente Vargas” e começou a funcionar a partir de 01 de janeiro
de 1953.

A área destinada para a construção do Ginásio fora doada pelo Professor Celso Müller do Amaral, com um
total de 10.000 m² localizada na região central da cidade, situada ao sul com a atual Rua Oliveira Marques,
ao Norte com a atual Rua Ciro Mello, a Leste com a atual Rua Hayel Bon Faker e a Oeste, com a Rua João
Cândido da Câmara.

Com a implantação da Lei Federal nº 5692 de agosto de 1971, o Governador do Estado de Mato Grosso do
Sul, Dr. José Manuel Fontanillas Fragelli, através do Decreto nº 2.036, de 08 de julho de 1974, publicado
no Diário Oficial de 12/07/74, estabeleceu a criação da “Escola Estadual de 1° e 2° Graus Presidente
Vargas”, recebendo autorização para seu funcionamento n°. 120/76 da Divisão de Inspeção e
Administração Escolar, órgão competente da Secretaria de Educação e Cultura do Estado. Em 1988 passou
a denominar-se “Escola Estadual Presidente Vargas”, com a publicação do Decreto nº 9.104 de 12/05/1998.

Apesar de, ao longo dos anos, ter passado por várias reformas, a escola já não apresentava as condições
necessárias para abrigar a comunidade escolar e, no período de 2010 a 2014, foi totalmente reconstruída.
Durante este período, a escola foi transferida temporariamente para outro prédio locado pela SED –
Secretaria de Estado de Educação (Mantenedora da escola) no seguinte endereço: Rua Hayel Bon Faker n.
5470 – Bairro: Jardim Europa. Devido a mudança provisória da escola para um local distante da sua sede,
houve redução do número de alunos, tendo em vista que no prédio provisório os espaços eram menores e,
em consequência disso, a oferta de matrículas foram reduzidas.

Em 2015, ocorreu a conclusão da reforma, a escola retornou para a sua sede e voltou a ser considerada de
grande porte considerando sua capacidade de atendimento com 24 (vinte e quatro) salas de aula e
dependências administrativas e pedagógicas.

Ao longo da sua trajetória, já ofertou vários cursos profissionalizantes sob a égide da lei 5692/71 em
diversas áreas, inclusive o Magistério (antigo normal). Atualmente, oferece as etapas da Educação Básica:
Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e do Ensino Médio 1º ao 3° ano. A partir do ano de 2002, a escola
passou a oferecer o Curso Estadual Preparatório Para o Ingresso na Educação Superior (CIES), com
prioridade para alunos oriundos de escolas públicas, conforme normas estabelecidas pela SED/MS. No
período de 2009 a 2012, por solicitação da Comunidade Escolar, operacionalizou o Curso Técnico em
Marketing Integrado ao Ensino Médio, Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Educação Profissional
Técnica de nível médio. Em 2015 iniciou o Projeto AJA – Avanço do Jovem no Ensino e Aprendizagem de
Mato Grosso do Sul.

6.3 - Situação física da escola

O prédio original, construído para abrigar o então Ginásio Presidente Vargas, sofreu ao longo dos anos
alterações de forma inadequada e desgaste natural. Desde o ano de 2005 a Comunidade Escolar reivindicou
que um novo prédio fosse construído. Em 2009, houve um grande alagamento em diversas salas de aula,
danificando móveis e obrigando a direção a dispensar os alunos das aulas. Depois desse episódio, técnicos
da Secretaria de Educação e engenheiros da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato
Grosso do Sul (AGESUL) estiveram no local e avaliaram que a estrutura não atendia à demanda porque a
parte hidráulica e elétrica estava condenada, levando riscos à integridade física da Comunidade Escolar.
Além das rachaduras nas paredes, havia infiltrações, telhas quebradas e banheiros em péssimas condições
de funcionamento, entre outras avarias. Essa situação levou a Secretaria de Estado de Educação a transferir
as aulas para um prédio alugado, situado no bairro Alto das Paineiras. A partir daí, começou-se a
elaboração de um projeto, bem como, a viabilização de recursos para a construção de um novo prédio.
Após quase quatro anos de reforma, finalmente a nova escola foi entregue à comunidade. Nas novas
instalações a escola dispõem de: 24 Salas de Aula, 02 Salas de Coordenação Pedagógica, 02 Salas de
Inspeção, 03 Salas para depósito de materiais de limpeza, 01 Laboratório de Ciências, 01 Laboratório de
Física, 01 Laboratório de Artes, 01 Laboratório de Leitura, 01 Laboratório de Redação/Estudos, 01
Laboratório de Língua Estrangeira, 01 Laboratório de Matemática, 01 Laboratório Ciências/Biologia,
Física e Química, 02 Salas Multimídia, 01 Sala de Recurso Midiático, 02 Salas de STE, 01 Sala
Multifuncional, 01 Sala para os Agentes de Limpeza, 01 Sala de Apoio Pedagógico, 01 Sala de Reunião,
01 Sala de Professores, 01 Cozinha, 01 Copa, 01 Sala de Direção, 01 Secretaria, 01 Biblioteca, 01 Banheiro
da cozinha, uma sala multifuncional para atendimento de alunos com necessidades educativas especiais e
um anfiteatro com capacidade para 300 pessoas. A escola faz um trabalho de conscientização quanto à
conservação e bom uso do prédio.

6.3.1 Salas de Aula

A escola possui 24 salas de aulas, equipada com ventiladores, lousas brancas, conjuntos escolares em bom
estado de conservação, portas largas de fácil acesso, janelas basculantes. Do total, 12 salas são equipadas
com aparelhos de ar condicionado. Dessas salas de aulas, 12 tem a capacidade para atender até 40 alunos,
uma para atender até 30 e cinco até 20 alunos.

6.3.2 Laboratório de Ciências/Biologia, Física e Química

Os Laboratórios de Ciências/Biologia, Química e Física da Escola Estadual Presidente Vargas constitui um


valioso instrumento facilitador de aprendizagem para a Unidade Escolar e um espaço de apoio pedagógico,
destinado as atividades práticas desenvolvidas nas disciplinas de Ciências da Natureza, Biologia, Química e
Física, sendo indispensável sua utilização e inquestionável seu valor, como fonte essencial no
desenvolvimento pedagógico do educando.

Os Laboratórios têm como objetivos estimular o educando ao estudo, unindo a teoria com a prática,
desenvolver projetos na área de educação ambiental e proporcionar atividades lúdicas, contribuir para
manter o histórico da Unidade Escolar como alto padrão em qualidade de ensino no município de
Dourados/MS, subsidiar os professores de Ciências da Natureza, Biologia, Química e Física no
desenvolvimento de suas atividades experimentais em um espaço propício, motivar a utilização dos
recursos disponíveis, para o enriquecimento de suas aulas teóricas e efetivar a participação dos alunos em
atividades que proporcionam um aprendizado de forma interativa e dinâmica.

Os atendimentos dos Laboratórios de Ciências, Química e Física da Unidade Escolar ocorrerão nos
períodos matutino, vespertino e noturno, sendo atendido o Ensino Fundamental, Médio e o Projeto AJA
(Aceleração do Jovem na Aprendizagem - noturno). Este atendimento é feito por 02
professores/coordenadores, com carga horária de 20h/a cada um, sendo essas distribuídas nos 03 turnos de
funcionamento da Unidade Escolar, para coordenar as atividades. Os docentes fazem o agendamento de
suas aulas práticas, com certa antecedência, para organização de um calendário semanal, que está à
disposição da coordenação para averiguação.

O Laboratório de Ciências/Biologia está instalado em uma sala equipada com aparelho de ar condicionado,
lousa branca, quadro negro, bancada de mármore, pia, mesas e banquetas para acomodação dos alunos,
televisão acoplada ao microscópio óptico e estereomicroscópio, com armários para condicionar as
substâncias químicas e vidrarias. Os Laboratórios de Química e Física estão em fase de implantação, pois
foram entregues à comunidade recentemente e necessitam de investimentos para que possam funcionar
efetivamente, pois só possuem o espaço físico com bancadas de granito, pias e instalação de gás, sendo
necessários banquetas, armários e equipamentos.

6.3.3 Laboratório de Matemática

O laboratório está instalado na sala no 55 equipada com aparelho de ar condicionado, lousa branca, 32
mesas para acomodação de alunos, 01 computadores conectado à Internet, o1 armário para condicionar
materiais pedagógicos e 08 módulos fixados na parede que servem de estante. O objetivo do laboratório é
apresentar a Matemática associada ao cotidiano; através de métodos e atividades que estimulem o
desenvolvimento do pensamento lógico. É um espaço de socialização do saber, onde aos discentes é
oportunizado expressa-se de forma informal até que seja constituído todo o formalismo e rigor que a
Matemática exige. O atendimento ocorre nos períodos matutino, vespertino e noturno em atendimento a
projetos e atividades previstas nos planejamentos mensais.

6.3.4 Laboratório de Arte

A Arte vem protagonizando muitas mudanças no processo de construção da sociedade. Na Educação,


contribui para a formação de um cidadão consciente, crítico e participativo, capaz de compreender a
realidade e refletir o meio em que vive. A ação educativa da Arte tem como objetivo a preparação do aluno
a uma reflexão de cultura e cidadania, buscando a formação do aluno para que possam intervir na realidade,
podendo ser considerada como um instrumento social.

A EEPV tem um Laboratório de Arte que se encontra instalado em uma sala equipada com um quadro
branco, um tanque da cor branca, três mesas grandes e trinta e seis cadeiras, uma caixa amplificadora de
som, além de dois armários com divisórias. O objetivo do laboratório é aproximar a teoria à prática e
possibilitar a discentes e docentes um aprendizado mais significativo, pois as práticas artísticas em todas as
suas linguagens podem ser experimentadas com o conhecimento adquirido através das teorias. O
atendimento ocorre nos períodos matutino, vespertino e noturno, ficando livre para o professor de Arte
escolher e agendar seu horário no laboratório.

No desenvolvimento das experiências artísticas, percebe-se uma grande motivação por parte dos alunos que
têm mais chances de se envolverem com o processo ensino-aprendizagem e, ao mesmo tempo, oportuniza a
associação das práticas artísticas culturais com o seu cotidiano. O laboratório ainda não conta com um
professor para coordenar as atividades e organizar o uso do mesmo, assim como, encontra-se carente de
materiais. Há necessidade de um professor para coordenar essas atividades experimentais em Arte. As
aulas práticas no laboratório são agendadas pelos próprios professores com antecedência, de acordo com
seu planejamento de aula. O próprio professor organiza o material, ou solicita aos alunos o material para
realizar as atividades.

6.3.5 Laboratório de Leitura/ Redação/ Língua Estrangeira

Estes Laboratórios ainda não foram equipados. Encontram-se alocados no andar superior do pavilhão
administrativo.

6.3.6 Laboratório De Ciências Humanas. (Labch)

Desde o mês de maio de 2015 a Escola Estadual Presidente Vargas ganhou um novo espaço para o saber.
Começou a ser instalado o Laboratório de Ciências Humanas (LabCH). Por estar em fase de implantação,
inicialmente o laboratório conta 28 mesas e 28 cadeiras, ocupa uma sala na parte histórica da escola com ar
condicionado, lousa branca e condições técnicas para instalação de computador com internet.
Com o objetivo de agregar as disciplinas de Sociologia, Filosofia, Geografia e História, o Laboratório de
Ciências Humanas é uma estratégia de articulação dessas ciências, congregando os professores da área de
Humanas de todos os turnos da escola, com o fim de socializar o conhecimento entre as disciplinas da área
e principalmente constituir um espaço qualificado e prazeroso para a realização de atividades de ensino e
pesquisa. No momento o espaço é utilizado semanalmente para aulas de reforço de Filosofia.

6.3.7 Sala de Tecnologia Educacional

A escola tem duas salas de tecnologia que proporciona ferramentas de apoio ao processo de ensino-
aprendizagem. Tem por objetivo dar suporte às atividades pedagógicas da Escola. É também um ambiente
de aprendizagem interativa que favorece a construção do conhecimento, através da pesquisa e do mundo
virtual. A sala de tecnologia está equipada com 24 microcomputadores, uma impressora a laser
monocromática, 18 mesas para computadores, 42 cadeiras, um aparelho de ar condicionado, um armário, um
quadro branco, um arquivo de aço com cinco gavetas, um scanner, quatro datas show, dois vídeos
projetores, uma câmera fotográfica, uma câmera filmadora, um acervo de vídeos da TV Escola. Os
equipamentos de informática estão interligados em rede com linha telefônica exclusiva.

O atendimento é rotativo nos três períodos (matutino, vespertino e noturno), conta com um Professor
Gerenciador de Recursos Midiáticos (PROGETC),
A sala possui uma pasta de agendamentos devendo ser utilizada através de um planejamento prévio
orientado e acompanhado pela Coordenação Pedagógica.

6.3.8 Sala de Recursos Midiáticos

Esta sala localiza-se na área central da escola. Está equipada com recursos tecnológicos disponíveis aos
professores e alunos para o desenvolvimento de atividades pedagógicas variadas: micro computadores,
impressora a laser monocromática, scanner, data show, vídeo projetores, câmera fotográfica, câmera
filmadora, acervo de vídeos da TV Escola, aparelhos de som portáteis, retroprojetor, notebook, vídeo
projetor, máquina fotocopiadora e 38 lousas digitais.

6.3.9 Sala de Recursos Multifuncional

A Sala de Recursos Multifuncional é destinada a atendimento aos alunos com Deficiência Visual (Cego e
Baixa Visão) matriculados na rede Estadual de Ensino do Ensino Fundamental e Ensino Médio, o aluno é
atendido no contra turno nos períodos matutino e vespertino. Os alunos são encaminhados por meio do
Núcleo de Apoio a Educação Especial (NUESP) e recebem o atendimento pelo (a) professor (a)
especializado para trabalhar conforme a necessidade cada aluno e dentro das orientações recebida pelo
médico especialista (oftalmologista) através de um laudo Médico. O atendimento ao aluno cego é
individual e para o aluno baixa visão pode acontecer em grupos pequenos e conforme a escolaridade do
aluno.

Os materiais da sala de recursos são: quatro notebooks, dois scanner, uma impressora em Braille, três
computadores com o programa Dos Vox, duas impressora a tinta, duas máquinas Perkins Brailler, Regletes,
soroban, uma lupa eletrônicas, varias lupas manuais, duas barra de leitura, jogos pedagógicos tais como
quebra-cabeça, encaixes, dominó, baralho, escala cuisenaire, bengalas, letras do alfabeto vazado,
dicionários, livros e revistas, todos adaptados em Braille, literatura ampliada, mapas adaptados, globo em
relevo, vários livros de literatura gravados em CD, bolas adaptadas com guizo. Com o apoio destes
recursos o docente trabalha com o aluno dando suporte para que ele desenvolva suas habilidades dentro da
sala do ensino regular. Ressalta-se ainda que os alguns equipamentos da Sala de Recursos necessitam de
reparos.

6.3.10 Sala para os Agentes de Limpeza

A sala é destinada aos agentes de limpeza como espaço de socialização e descanso.

6.3.11 Sala de Apoio Pedagógico

A sala visa atender ao professor principalmente com o serviço de reprografia. Está equipada com um
computador com internet, três impressoras e artigos de expediente diversos.
6.3.12 Sala de Reunião/ Planejamento

A sala é ampla, arejada, munida de cadeiras, uma mesa ampla e um retroprojetor. É utilizada para
planejamento dos docentes e reuniões.

6.3.13 Sala dos Professores

É uma sala ampla com um banheiro feminino e outro masculino. Contem armários individuais para cada
professor, dois computadores com internet, bebedouro, sofás, mesas e cadeiras. O espaço é climatizado
com dois aparelhos de ar condicionado e tem como função a acomodação dos materiais didáticos
pedagógicos e espaço para planejamento.

6.3.14 Cozinha/Despensa e Copa

Neste local, são preparadas as refeições servidas para todos os alunos nos três períodos (matutino
vespertino e noturno). O local é equipado com um fogão industrial, duas pias, uma geladeira, um freezer
vertical, um freezer horizontal, prateleiras e armários para acomodação dos gêneros alimentícios e
utensílios da cozinha. A copa é localizada próxima à sala dos professores. É um local destinado à
preparação do café para os docentes. É equipada com fogão, geladeira, armário, pia e balcão.

6.3.15 Sala da Direção

É um espaço de atendimento a todos os membros da comunidade onde se promove toda articulação que
viabiliza uma gestão participativa, democrática e transparente. A sala da Direção é climatizada e está
equipado com duas escrivaninhas, um computador ligado à internet, três armários, uma geladeira, uma
mesa para reuniões, cadeiras e duas escrivaninhas.

6.3.16 Secretaria

É o órgão responsável pelo arquivo e pela escrituração dos fatos relativos à vida escolar dos educandos, à
vida funcional dos corpos docente e técnico-administrativo, pela expedição de documentos, pela
correspondência oficial, dando suporte ao funcionamento de todos os setores da Unidade Escolar. Tem
como função gerenciar a documentação do corpo docente, discente e demais funcionários, a escrituração e
a correspondência da escola. Responde também pelo atendimento ao público. De acordo com o Regimento
Escolar a função de Secretário será exercida por profissional com formação, no mínimo em nível médio,
indicado pelo Diretor Escolar e designado por meio de ato do Secretário de Estado de Educação. Compete
ao Secretário da Unidade Escolar orientar e executar os registros pertinentes à vida escolar dos educandos,
acompanhar a vida funcional dos servidores e arquivar os documentos e correspondências da Escola.

A Secretaria está equipada com quatro computadores ligados à internet, uma máquina fotocopiadora, é
climatizada com aparelho de ar condicionado, cinco escrivaninhas, uma televisão, um armário, sete
arquivos de aço, um balcão para atendimento. A Secretaria viabiliza um conjunto de procedimentos
normativos que regulamentam o acesso, a permanência e a promoção dos alunos por meio: da matricula,
transferência, aproveitamento de estudos, equivalência de estudos, classificação, aceleração de estudos,
avanço escolar, adaptação curricular, frequência, do regime domiciliar, dos critérios de agrupamento de
alunos, dos critérios para apuração do rendimento escolar, do exame final, da promoção e retenção, normas
de convivência e outros, estão dispostos na Resolução/SED N.3003 de 7 de janeiro de 2016 , Cap II.

6.3.17 Biblioteca/ Espaço de Leitura/Espaço Cultural

A biblioteca é denominada “Biblioteca Rui Barbosa” e tem por objetivo oferecer materiais que possam
facilitar o processo ensino-aprendizagem, estimulando e orientando a comunidade escolar em leituras.
Funciona nos três períodos sempre sob os cuidados de um atendente. O acervo é bastante diversificado com
aproximadamente 4.000 títulos catalogados, periódicos das mais diversas áreas de formação, enciclopédias
e gibis. Segue o disposto na Resolução/SED N.3003 de 7 de janeiro de 2016, Cap.VIII, Seção I.
A Biblioteca possui um regimento próprio, elaborado pelo seu responsável, sob a orientação do
Coordenador Pedagógico e aprovado pela Direção Colegiada da Unidade Escolar.

O Espaço de Leitura/Espaço cultural, é contíguo à biblioteca, é destinado à leitura e atividades culturais.


Caracteriza-se como uma área externa, com bancos, coberta e panorâmica.
A ação educativa da biblioteca visa o fortalecimento da autonomia, do protagonismo e da participação
infanto-juvenil e adulta, favorecendo os laços com o território e realizando a escuta ativa dos educandos.
Propicia a reflexão e a criação de novas informações e conhecimentos, tornando-se um espaço de partilha e
ação cultural.

A Escola Estadual Presidente Vargas adota algumas linhas de atuação da Biblioteca:

· Atendimento aos alunos do 6° Ano ao Ensino Médio, Cursinho e atualmente Programa AJA/MS
(Avanço do Jovem no Ensino e Aprendizagem) para consulta ao acervo;

· Mediação da aprendizagem por meio de diferentes linguagens;

· Desenvolvimento de projetos que despertem o prazer da leitura e da interação com o livro;

· Promoção do acesso à rede de informação;

· Promoção da literária cultura regional;

· Integração com outros territórios;

· Fortalecimento de ações de promoção da leitura e formação de leitores, contudo, não interferindo no


gosto literário.
A Biblioteca da Escola cumprirá sua missão sem tirar a magia, a emoção e o prazer de ler, sem distanciar-
se do propósito de formar verdadeiros leitores capazes de superar a mera decodificação de símbolos
gráficos.

6.3.17 Anfiteatro

O Anfiteatro Celso Müller do Amaral é um espaço climatizado com aparelho de ar condicionado,


ventiladores, conta com 300 cadeiras almofadadas, 2 banheiros e um palco. É um espaço destinado à
realização de palestras, fóruns, formaturas, apresentações teatrais, seminários, feiras artísticas e científicas
e reuniões gerais.

6.3.18 Quadras Cobertas

A escola conta com duas quadras cobertas para a realização das aulas de Educação Física e projetos
desportivos. Uma delas é intitulada José Luiz Facholli, possui dependências como dois vestiários com
banheiros e duchas, um banheiro para alunos cadeirantes, uma sala para guardar materiais desportivos, uma
sala para depósito de material de limpeza e rampa de acesso. Possui ainda, arquibancadas nas duas laterais
com dois degraus e iluminação precária. A outra foi construída recentemente. Dotada de arquibancadas
com cinco degraus em uma das laterais, boa iluminação e rampa de acesso. Entretanto, não possui
banheiros, vestiários, bebedouros e tomadas. Ambas, no entanto, apresentam irregularidades de estrutura
física, medidas não oficiais, cobertura apresentando muitas goteiras, as laterais das quadras não impedem
que a água adentre nos dias de chuva, o que impossibilita a prática desportiva.

6.3.19 Sala de Coordenação Pedagógica

A Coordenação Pedagógica é um espaço de orientação, acompanhamento e intervenção pedagógica. A sala


é climatizada com aparelho de ar condicionado, está equipada com quatro armários, dois arquivos de aço,
duas estantes para livros, oito escrivaninhas, cadeiras, telefone, dois computadores com internet.

6.3.20 Sala de Inspeção

A sala de Inspeção é um local de orientação disciplinar. Localiza-se na entrada da Rua Ciro Melo, é
climatizada, contém duas mesas, dois armários e um computador conectado à internet.

6.3.21 Classe Hospitalar

Segundo o Ministério da Educação e Cultura (MEC) a Classe Hospitalar presta um serviço de atendimento
pedagógico-educacional, desenvolvido em ambiente hospitalar, que assegura o prosseguimento do processo
de ensino e aprendizagem a estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio, que se encontra em situação
de internação e/ou tratamento de saúde. É oferecida a alunos matriculados ou não no sistema regular de
ensino das redes municipal, estadual e particular, além de alunos oriundos de instituições especializadas nas
áreas de deficiência mental, auditiva, visual, física, altas habilidades e condutas típicas. Encontra-se
vinculado à Escola uma classe hospitalar que está localizada no Hospital Universitário de Dourados e
atende a população local e toda região, estados e países vizinhos. Está amparada pela Constituição Federal,
pelas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.934/96, pelo Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA), pela Resolução nº 02 de 11/09/2001, pela Deliberação Estadual nº 7.828/CEE/MS,
de 25 de maio de 2005 e pela Declaração dos Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizado (1995).

6.3.22 Acessibilidade

A escola conta com elevadores adaptados, corrimão, piso tátil para pessoas com deficiência e rampas de
acesso.

6.3.23 Sala de Materiais Esportivos

Esta sala localiza-se próxima às quadras e serve para guardar os materiais de Educação Física alocados em
dois armários específicos para este fim.

6.3.24 Outras Dependências

A escola possui ainda outras dependências como: 01 banheiro para cozinha, depósitos para materiais de
limpeza e manutenção, almoxarifado.

6.4 - Corpo docente / pedagógico / técnico / administrativo

6.4.1 Agente de Limpeza

É a designação atribuída aos responsáveis pelo serviço de limpeza. As suas funções são: efetuar a limpeza e
arrumação de salas de aula, refeitório, banheiros e pátios visando a manutenção da limpeza e da higiene das
dependências internas da Unidade Escolar; zelar pela conservação do mobiliário e dos equipamentos; usar
adequadamente os materiais destinados à limpeza; levar ao conhecimento da Direção as irregularidades
detectadas; executar outros encargos que lhe forem conferidos pelo Diretor.

6.4.2 Agente de Manutenção

Estes profissionais operam equipamentos e aplicam conhecimentos na resolução de problemas de pouca


complexidade, realizam pequenos reparos, bem como, respondem pela manutenção e conservação de bens
patrimoniais ou materiais de uso duradouro.

6.4.3 Agente de Merenda

É a designação atribuída aos responsáveis pelo serviço de Merenda. É competência desses profissionais
zelar pela realização dos serviços de limpeza e de esterilização de pratos, talheres, utensílios e vasilhames
de cozinha; preparar e servir merenda e refeições, lanches e outros tipos de alimentação para alunos, no
horário estipulado pela Direção Escolar; zelar pela limpeza e asseio da cozinha; apresentar-se com o
máximo de asseio; zelar pela qualidade do armazenamento, conservação e higiene dos gêneros
alimentícios.

6.4.4 Agente de Inspeção de Alunos

É o serviço de atendimento pedagógico/disciplinar com a finalidade de orientar alunos que apresentam


desvios em relação à conduta escolar. O profissional responsável pelo setor faz o registro em ficha
apropriada e os encaminhamentos pertinentes a cada situação.

6.4.5 Agente de Recepção e Portaria

Este serviço atende a toda comunidade escolar com suas respectivas funções e ainda colaboram com
outros serviços conforme organização da direção escolar
6.4.6 Agente e Assistente de Atividades Educacionais

Este serviço é realizado na secretaria da escola e cumprem a distribuição de serviços delegados pela
secretária escolar e direção da escola

6.4.7 Secretária Escolar

Segundo a Resolução/SED 3003 de 7 de janeiro de 2016:

Art. 65. São atribuições do(a) secretário(a) escolar:


I. coordenar e monitorar o serviço da secretaria escolar;
II. zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;
III. cumprir as determinações da Secretaria de Estado de Educação e da direção desta escola;
IV. manter atualizada e organizada a escrituração, o arquivo e a correspondência escolar;
V. manter atualizado o registro da frequência e dos resultados de avaliação dos(as) estudantes;
VI. manter atualizado o arquivo de legislação e de documentação;
VII. conhecer a legislação do ensino vigente, zelando pelo seu cumprimento, no âmbito de suas
atribuições;
VIII. manter o arquivo de documentação de estudantes e de funcionários organizado de forma
funcional, proporcionando rapidez nas informações;
IX. analisar, juntamente com a direção, as transferências escolares recebidas;
X. elaborar relatórios, atas, termos de abertura e encerramento de livros e quadros estatísticos;
XI. divulgar, de acordo com o cronograma estabelecido, os resultados bimestrais das avaliações
realizadas;
XII. entregar, bimestralmente, aos(as) docentes os diários de classe, devidamente preenchidos, no
que lhe compete e conforme Sistema de Gestão de Dados Escolares - SGDE;
XIII. alimentar, sistematicamente, o Sistema de Gestão de Dados Escolares - SGDE;
XIV. vetar a presença de pessoas estranhas na Secretaria Escolar, a não ser que haja autorização
do(a) diretor(a) ou diretor(a) adjunto(a), quando for o caso;
XV. divulgar e subscrever, por ordem da direção escolar, instruções, editais e todos os documentos
escolares;
XVI. secretariar solenidades e outros eventos que forem promovidos na escola, quando necessário;
XVII. atender aos corpos docente, discente e técnico-administrativo;
XVIII. atender às solicitações do(a) Supervisor(a) de Gestão Escolar no que diz respeito à vida
escolar do(a) estudante;
XIX. participar de reuniões e de treinamentos, quando convocado(a);
XX. acompanhar e secretariar as reuniões do conselho de classe, registrando em livro próprio, os
resultados finais;
XXI. assinar com o(a) diretor(a) ou com o diretor(a) adjunto(a), quando for o caso, a documentação
escolar dos(as) estudantes e outros documentos solicitados;
XXII. responsabilizar-se, juntamente com o(a) diretor(a) ou diretor(a) adjunto(a), quando for o caso,
pela autenticidade da documentação escolar expedida;
XXIII. atender, nos prazos estabelecidos, às solicitações encaminhadas pela Secretaria de Estado de
Educação;
XXIV. participar da elaboração do projeto político-pedagógico e do Plano de Desenvolvimento da
Escola - PDE, em estreita articulação com as lideranças desta escola;
XXV. executar outras tarefas quando solicitadas por seus superiores.

6.4.8 Corpo Discente

Segundo o Decreto SED/MS, nº 13.770, de 19 de Setembro de 2013.

Art. 32 O Corpo Discente é constituído pelos estudantes regularmente matriculados na unidade escolar e a
ele é garantido:

I. ensino de qualidade, respeitadas as diversidades;

II. condições adequadas de atendimento, inclusive no que diz respeito ao ambiente escolar e a
professores habilitados;

III. cumprimento do currículo escolar, do programa de ensino, dos dias letivos e da carga horária
estabelecida conforme a legislação educacional vigente;
IV. o ingresso e a permanência com sucesso na escola;

V. a aprendizagem dos conhecimentos relativos a cada componente curricular ou disciplina


necessários ao seu pleno desenvolvimento.

O corpo discente é bastante diversificado, constituído por alunos provenientes da região central da cidade,
de áreas periféricas, de distritos adjacentes, da Reserva Indígena de Dourados – MS e de áreas rurais. O
quantitativo de alunos encontra-se assim distribuído:

MATUTINO VESPERTINO NOTURNO


ANO TURMA Nº ALUNOS ANO TURMA Nº ALUNOS CURSO ANO TURMA NºALUNO
S
6º A 31 6º B 31 EM 1º K 28
7º A 33 6º C 30 EM 1º L 35
7º B 32 6º D 31 EM 2º L 34
8º A 30 7º C 31 EM 3º I 29
8º B 31 7º D 31 AJA INICIAL A 17
8º C 32 7º E 31 AJA INTER A 20
9º A 33 8º D 32 AJA INTER B 29
9º B 35 8º E 32 AJA INTER C 29
9º C 34 8º F 34 AJA INTER D 25
1º A 32 8º G 33 AJA INTER E 26
1º B 31 9º D 35 AJA FINAL A 23
1º C 33 9º E 36 AJA FINAL B 22
1º D 34 1º F 33 AJA FINAL C 24
1º E 28 1º G 24 AJA FINAL D 4
2º A 32 1º H 35 AJA FINAL E 24
2º B 31 1º I 34 AJA FINAL F 24
2º C 34 1º J 35 CIES A 30
2º D 33 2º E 32 CIES B 30
3º A 32 2º F 27 CIES C 30
3º B 32 2º G 28 CIES D 30
3º C 32 2º H 29 CIES E 30
3º D 30 2º I 31 ANÁLISES A
CLÍNICAS 30
3º E 30 3º G 28 AC única 30
-
3º F 33 3º H
- - - -

Segundo o Regimento Interno da escola são direitos, deveres, proibições e penalidades


dos alunos:

Art. 80 Além daqueles que lhes são outorgados por toda legislação aplicável, constituirão direito dos
estudantes:

I. tomar conhecimento, no ato da matrícula, das disposições do Regimento Escolar da Unidade


Escolar;

II. ser respeitado por todos os integrantes da comunidade escolar;

III. ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem comparação nem preferências;

IV. ser respeitado em seus princípios religiosos, orientando em suas dificuldades e ouvido em suas
queixas ou reclamações;

V. receber seus trabalhos e tarefas devidamente corrigidos e avaliados;

VI. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;

VII. requerer à direção escolar, no prazo de 3 (três) dias úteis, revisão de prova, considerados a partir
do seu recebimento, quando se sentir prejudicado no resultado lhe aplicado;

VIII. requerer à coordenação pedagógica nova oportunidade, quando faltar às avaliações de


aprendizagem predeterminadas, desde que a falta seja devidamente justificada, no prazo máximo de
3 (três) dias úteis;

IX. eleger representantes de classe;

X. requerer, em grau de recurso, ao Colegiado Escolar julgamento das decisões tomadas nos
Incisos VII e VIII, quando se sentir prejudicado;
XI. votar para eleger o diretor da Unidade Escolar, respeitando-se a idade estabelecida na legislação
vigente;

XII. votar e ser votado para a escolha dos seus representantes no Grêmio Estudantil e no Colegiado
Escolar, respeitando a idade estabelecida na legislação vigente;

XIII. participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico.


Art. 81. Constituirão deveres dos estudantes, além daqueles previstos na legislação aplicável os seguintes:

I. comparecer pontualmente às aulas, provas e outras atividades preparadas e programadas pelo


professor ou pela Unidade Escolar;
II. desincumbir-se das obrigações que lhe forem atribuídas;
III. tratar com civilidade os integrantes da comunidade escolar;
IV. colaborar para a preservação do patrimônio escolar;
V. atender convocação da Direção Escolar, Coordenação Pedagógica e dos Professores;
VI. portar-se corretamente dentro da Unidade Escolar;
VII. colaborar com a limpeza deixando o espaço físico e organizado conforme o recebido;
VIII. indenizar os danos a que der causa, dentro da Unidade Escolar;
IX. integrar-se no processo pedagógico desenvolvido pela Unidade Escolar;
X. comparecer e participar de todas as atividades promovidas pela Unidade Escolar;
XI. apresentar-se devidamente trajado;
XII. manter hábitos de higiene em seu corpo, seu vestuário e em seus objetos escolares;
XIII. permanecer até o término do horário escolar diário, afastando-se somente com autorização;
XIV. desempenhar os deveres e as obrigações escolares que lhe forem atribuídas;
XV. trazer justificativa, por escrito, dos pais quando necessário;
XVI. ter boa conduta na Unidade Escolar, evitando atitudes que prejudiquem o seu relacionamento e
a sua integração na comunidade escolar;
XVII. solicitar autorização ao professor para entrar e sair da sala de aula;
XVIII. participar de todas as atividades propostas, não se ocupando com trabalhos ou materiais de
outra natureza;
XIX. abster-se do uso do fumo, bebidas alcoólicas e substâncias ilícitas nas dependências da
Unidade Escolar;
XX. solicitar permissão à direção escolar sobre qualquer atividade extra a ser realizada na escola;
XXI. responsabilizar-se pela identificação e devolução dos livros didáticos, sendo que ao término do
ano , os livros deverão ser devolvidos em bom estado de conservação;
XXII. tratar com respeito a comunidade escolar interna .

Art. 82. É proibido ao estudante:

I. apresentar-se na Unidade Escolar sob efeito de bebidas alcoólicas ou substâncias que produzam
dependência física ou psíquica;
II. promover eventos de qualquer natureza, em nome da Unidade Escolar, sem a devida autorização;

III. portar, neste recinto, armas e explosivos de qualquer natureza, entorpecentes e outros objetos
estranhos às atividades escolares;

IV. fumar neste ambiente;

V. ausentar-se durante o período de aula, sem autorização;;

VI. entrar em sala de aula ou dela sair, sem permissão do(a) professor(a);

VII. formar grupos com fim de promover algazarra, e incitar os(as) colegas(as) a atos de rebeldia e
movimentos contra normas regimentais;

VIII. desacatar os(as) integrantes da Unidade Escolar;

IX. rasurar ou falsificar qualquer documento escolar;

X. desperdiçar materiais de uso comum pertencentes a esta escola;

XI. causar danos materiais e depredação ao patrimônio público;

XII. afrontar ou agredir professores(as)moral ou fisicamente;

XIII. acompanhar ou incentivar a presença de pessoas estranhas nas dependências desta escola;

XIV. usar aparelhos eletrônicos capazes de produzir sons e ruídos em sala de aula, quando não
utilizados para fins pedagógicos;

XV. trazer e tomar tereré no ambiente escolar;

XVI. descaracterizar a camiseta do uniforme;

XVII. trazer livros, impressos, gravuras ou escritos considerados imorais , objetos cortantes, rádios,
fogos de artifício e outros objetos que prejudiquem o processo de ensino aprendizagem e que possam
causar acidentes pessoais;

XVIII. utilizar a internet para denegrir a imagem da comunidade escolar ou dos(as)


seus(suas)funcionários(as).

Art. 83. Os estudantes estarão sujeitos às seguintes penalidades:

I. advertência verbal;

II. repreensão escrita;

III. aplicação de ações educativas;

IV. suspensão orientada de até 2 (dois) dias consecutivos;

V. Transferência compulsória.

§ 1º Na aplicação das penalidades deve ser observada a proporcionalidade em relação ao ato de


indisciplina.

§ 2º Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida e os


danos que dela provierem, materiais ou morais.

Art.84. Aplicadas às penalidades, poderá o(a) estudante ou, se menor, seus pais ou responsável, apresentar
defesa mediante pedido de reconsideração por escrito, no prazo de até 30 (trinta) dias, contados da ciência
da penalidade, dirigido ao(à) diretor(a), que decidirá, após oitiva do Colegiado Escolar.
Art.85. A advertência verbal será aplicada pela direção, observada a ordem preferencial de competência
do(a) diretor(a), do(a) diretor(a) adjunto(a) e do(a) coordenador(a) pedagógico(a).

Parágrafo único. A advertência verbal será registrada em livro próprio, devendo imediatamente ser
comunicada aos pais ou ao responsável, por escrito, se menor de idade.

Art.86. A repreensão escrita será aplicada pelo(a) diretor(a) ou diretor(a)-adjunto(a), mediante prévia oitiva
do(a) coordenador(a) pedagógico(a), ordem de preferência, juntamente com o funcionário(a) envolvido(a)
ou com quem tenha presenciado o fato, devendo ser registrada em ata lavrada em livro próprio, da qual
deverá, obrigatoriamente, constar a anuência dos pais ou do(a) responsável, se menor de idade.
Art.87. A aplicação de ações educativas deverá corresponder a práticas relacionadas à:

I. preservação ambiental;

II. reparação de danos; ou

III. realização de atividade pedagógica extracurricular.

§1º O registro da ocorrência escolar com lavratura de Termo de Compromisso, dar-se-á sob a presença e a
anuência dos pais ou do(a) responsável, se menor, mediante o acompanhamento dos(as) gestores(as)
escolares na sua execução, observada a ordem preferencial de competência prevista no caput do Art. 85.

§2º A aplicação das ações educativas será indicada, caso a caso, pelo(a) diretor(a) ou diretor(a) adjunto(a),
observada a infração cometida, o perfil do(a) estudante e a utilidade e adequação da medida.

§3º Em caso de não haver anuência dos pais ou do(a) responsável, se menor de idade, ou de existir recusa
por parte deste na execução, a situação deverá ser encaminhada à Promotoria de Infância e Juventude do
local, por meio de expediente composto de:

I. cópia do registro de ocorrência;

II. cópia do Termo de Compromisso não anuído pelos pais ou responsáveis quanto à aplicação das
atividades propostas pela direção;

III. certificação da recusa na execução da ação educativa por parte do(a) estudante, quando maior ou
do pai ou responsável, quando menor.

Art.88. A suspensão orientada será aplicada aos(às) estudantes já submetidos(as) às penalidades previstas
nos incisos I a III do Art. 83 deste regimento escolar, salvo se o fato envolver agressão física, hipótese em
que a suspensão poderá ser aplicada diretamente.

§1º A suspensão orientada terá a duração de até 02 (dois) dias e deverá ser aplicada pelo(a) diretor(a) ou
diretor(a) adjunto(a), registrada em ata lavrada em livro próprio, sob a presença e a anuência dos pais ou
do(a) responsável, se o(a) estudante for menor de idade.

§2º A suspensão orientada não será cumprida na escola, ressalvando-se que ao(à) estudante não será
atribuído nenhum direito à frequência ou à avaliação da aprendizagem, quando esta ocorrer neste período,
salvo em caso de procedência do pedido de reconsideração, previsto no Art. 84, deste regimento escolar.

Art.89. A transferência compulsória será aplicada pelo(a) diretor(a) ou diretor(a) adjunto(a) nos casos de
reincidência nas penas previstas nos incisos III e IV do Art. 83 deste regimento escolar, ou de agressão
física grave, mediante garantia de vaga em outra escola.

Parágrafo único. Caberá ao (à) diretor(a) ou diretor(a) adjunto(a) comunicar as providências tomadas em
relação à indisciplina do(a) estudante ao Conselho Tutelar, por meio de ficha de notificação, e acompanhar
as ações do referido Conselho.

Art.90. São vedadas sanções que atentem contra a dignidade pessoal, a saúde física e mental e que se
revelem prejudiciais à formação do(a) estudante.
Art.91. Os pais ou responsável deverão reparar eventual dano causado ao patrimônio da escola ou dos
segmentos internos da comunidade escolar, salvo se o(a) estudante for maior e possuir renda própria,
hipótese em que assumirá o dever de reparação.

Art.92. Nos casos em que a conduta do(a) estudante configurar crime, o(a) diretor(a) ou o(a) diretor(a)
adjunto(a) deverá notificar o fato às autoridades policiais e, se for o caso, ao Conselho Tutelar, sem
prejuízo das sanções administrativas disciplinares, e mediante cientificação concomitante dos pais ou do
responsável.
A EEPV também adota um conjunto de normas escolares onde são apresentadas as regras de conduta e
procedimentos dos alunos. Este documento é entregue no ato da matrícula e encontra-se à disposição no
site da escola.

6.4.9 Corpo Docente

O corpo docente é constituído pelo conjunto dos professores em exercício na escola, tem como função
básica proporcionar um ensino de qualidade aos discentes. É composto por 67 professores efetivos, 53
convocados. Dos 120 professores graduados (efetivos e convocados), 62 possuem especialização, ação: 12
em nível de Mestrado e 02 possuem Doutorado.

Segundo a Resolução/SED 3003 de 7 de janeiro de 2016:

Art.67. São atribuições do corpo docente:

I- participar da elaboração e da implementação do projeto político-pedagógico desta escola;

II- elaborar e executar a programação referente à regência de classe e as atividades afins;

III- executar atividades de exame final de estudantes nos períodos previstos no calendário escolar;

IV- participar do Conselho de Classe, do Colegiado Escolar e da Associação de Pais e Mestres -


APM;

V- manter permanente contato com os pais ou responsáveis, informando-os e orientando-os sobre o


desenvolvimento dos(as) estudantes e obtendo dados de interesse para o processo educativo;

VI- participar de programas e de cursos de formação continuada, bem como de demais eventos
promovidos por esta escola e pela Secretaria de Estado de Educação;

VII- executar e manter atualizados os registros relativos às suas atividades e fornecer informações
conforme as normas estabelecidas;

VIII- responsabilizar-se pela utilização, manutenção e conservação de equipamentos e instrumentos


em uso;

IX- fornecer ao(a) coordenador(a) pedagógico(a) relação de materiais de consumo necessários ao


desenvolvimento das atividades curriculares;

X- comparecer pontualmente às aulas e às reuniões para as quais tenha sido convocado(a);

XI- utilizar metodologia de ensino adequada e compatível com os objetivos da escola, expressos no
projeto político-pedagógico;

XII- proceder à avaliação do rendimento escolar dos(as) estudantes em termos dos objetivos
propostos, como processo contínuo de acompanhamento da aprendizagem;

XIII- utilizar os resultados obtidos nas avaliações dos(as) estudantes, inclusive as realizadas pela
Secretaria de Estado de Educação, a fim de subsidiar a reformulação do ensino adequado e
compatível com os objetivos desta escola, expressos no projeto político-pedagógico, quando
necessário;

XIV- corrigir, com o devido cuidado e dentro dos prazos estabelecidos, as provas e trabalhos
escolares;
XV- comentar com os(as) estudantes as provas e trabalhos escolares, esclarecendo os erros e os
critérios adotados;

XVI- informar aos pais ou aos responsáveis sobre o desenvolvimento dos(as) estudantes;

XVII- realizar e manter atualizados os registros relativos às atividades docentes;

XVIII- entregar na secretaria, em tempo hábil, após o término de cada período ou bimestre, as
relações de notas e de faltas dos(as) estudantes, conforme o Sistema de Gestão de Dados Escolares -
SGDE;

XIX- escriturar o diário de classe, observando rigorosamente as normas pertinentes;

XX- manter a disciplina em sala de aula e colaborar para a ordem geral nesta escola;

XXI- conhecer as normas educacionais vigentes;

XXII- analisar, juntamente com os(as) coordenadores pedagógicos, as ementas curriculares dos(as)
estudantes, a fim de definir as adaptações necessárias, o aproveitamento de estudos e,
consequentemente, a classificação, quando for o caso;

XXIII- prestar assistência aos(as) estudantes que necessitam de estudos de adaptação;

XXIV- cumprir, conforme calendário de planejamento, a entrega e a correção dos planejamentos


online.

6.4.10 PROGETEC - Professor Gerenciador de Recursos Midiáticos

É o profissional responsável pelo gerenciamento das tecnologias educacionais e recursos midiáticos na


unidade escolar, coordenando, incentivando e apresentando sugestões do uso do uso das tecnologias e
mídias para o corpo docente e discente visando a melhoria do processo ensino e aprendizagem. É
regulamentado pela Resolução/SED Nº 2491/2012.

6.4.11 PROGELAB - Professor Gerenciador de Laboratório

De acordo com a Resolução /SED nº 3.033, de 8 de março de 2016 que dispõe sobre o Projeto de
Implementação dos Laboratórios de Base Científica da Educação Básica nas Escolas da Rede Estadual de
Ensino de Mato Grosso do Sul, tem como propostas de trabalho, do Professor Gerenciador de Laboratório
(PROGELAB) da Escola Estadual Presidente Vargas:

Auxiliar em toda e qualquer atividade diferenciada, proposta pelos professores da área de Artes,
Matemática, Ciências, Biologia, Química, Física e demais disciplinas que utilizarem o espaço do
laboratório;
Divulgar e promover as ações e atividades pedagógicas e científicas desenvolvidas no âmbito do
Laboratório de Artes, Matemática, Ciências e Física;
Elaboração de materiais didáticos em conjunto com os professores da área.

6.5 - Recursos materiais e tecnológicos disponíveis e sua adequação, móveis, equipamentos e material
didático.

A fim de alcançar os objetivos educacionais a Unidade Escolar recebe recursos oriundos da Secretaria de
Estado de Educação (SED), do Ministério da Educação (MEC) e da Associação de Pais e Mestres (APM).
Os recursos recebidos são administrados pela Direção Colegiada e pela Diretoria da APM, conforme
especificado abaixo:

a) Recursos da própria Comunidade Escolar- A APM exerce um papel preponderante na aquisição de


bens e serviços que favorecem condições de manutenção e conservação da Escola, bem como a realização
de investimentos financeiros que visam a melhoria da qualidade de ensino. Nesse sentido, por meio de
promoções, campanhas escolares (festas temáticas) com o envolvimento de todos os segmentos da
Comunidade Escolar a APM tem se firmado como um dos principais pilares de sustentação desta Unidade
Escolar.

b) Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE): tem por finalidade prestar assistência financeira, em
caráter suplementar a Unidade Escolar. O programa engloba várias ações e objetiva a melhoria da
infraestrutura física e pedagógica e o reforço da autogestão nos planos financeiro, administrativo e didático
contribuindo para elevar os índices de desempenho da educação básica. Os recursos são transferidos
independentemente da celebração de convênio ou instrumento congênere, de acordo com o número de
alunos extraído do Censo Escolar do ano anterior ao do repasse.

c) Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE): é assistido financeiramente pelo Fundo


Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), o qual transfere à SED recursos financeiros a qual
repassa à Escola, com vistas a garantir, no mínimo, uma refeição diária aos alunos. O PNAE tem por
objetivo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento
escolar e a formação de práticas alimentar saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e
nutricional e da oferta de refeições que cubram suas necessidades nutricionais durante o período letivo.

d) Repasse Financeiro da SED/MS: a Direção Colegiada recebe repasse financeiro da SED/MS para
aquisição de materiais de consumo e realização de serviço com vistas à manutenção e conservação da
Escola de acordo com o número de alunos matriculados no corrente ano letivo, realiza repasses para a
Escola.

A prestação de contas de todos os recursos e despesas será especificada e divulgada mensalmente nos
murais e no site da Escola.

6.6 - Existência de sala de recursos multifuncional.

A Sala de Recursos Multifuncional é destinada a atendimento aos alunos com Deficiência Visual
(Cego e Baixa Visão) matriculados na rede Estadual de Ensino do Ensino Fundamental e Ensino
Médio, o aluno é atendido no contra turno nos períodos matutino e vespertino. Os alunos são
encaminhados por meio do Núcleo de Apoio a Educação Especial (NUESP) e recebem o
atendimento pelo (a) professor (a) especializado para trabalhar conforme a necessidade cada
aluno e dentro das orientações recebida pelo médico especialista (oftalmologista) através de um
laudo Médico. O atendimento ao aluno cego é individual e para o aluno baixa visão pode
acontecer em grupos pequenos e conforme a escolaridade do aluno.

Os materiais da sala de recursos são: quatro notebooks, dois scanner, uma impressora em
Braille, três computadores com o programa Dos Vox, duas impressora a tinta, duas máquinas
Perkins Brailler, Regletes, soroban, uma lupa eletrônicas, varias lupas manuais, duas barra de
leitura, jogos pedagógicos tais como quebra-cabeça, encaixes, dominó, baralho, escala
cuisenaire, bengalas, letras do alfabeto vazado, dicionários, livros e revistas, todos adaptados
em Braille, literatura ampliada, mapas adaptados, globo em relevo, vários livros de literatura
gravados em CD, bolas adaptadas com guizo. Com o apoio destes recursos o docente trabalha
com o aluno dando suporte para que ele desenvolva suas habilidades dentro da sala do ensino
regular. Ressalta-se ainda que os alguns equipamentos da Sala de Recursos necessitam de
reparos.

7 - Organização da escola

7.a - Proposta de trabalho para medidas de melhoria da organização da escola e do desempenho


a. Implementar os laboratórios de Arte, Matemática, Ciências Humanas, Redação e Línguas;

b. Reativar e apoio ao Grêmio Estudantil “ NEPV-Núcleo Estudantil Presidente Vargas”;

c. Otimizar o Conselho de Classe;

d. Avaliar coletiva periodicamente das atividades desenvolvidas na sala;

e. Promover o envolvimento de todos os segmentos nas ações desenvolvidas na escola;

f. Incentivar aos projetos de pesquisa, científicos, culturais, artísticos e desportivos;

g. Melhorar a comunicação interna com divulgação das pautas e decisões das reuniões;

h. Buscar a parceria com APM para revitalização da escola;

i. Climatizar as salas de aula e viabilizar a conservação dos aparelhos para a melhoria do


ambiente escolar;

j. Ampliar a rede lógica (internet) para a melhoria do desempenho acadêmico e condições de


trabalho;

k. Promover ações educativas para conservação do Patrimônio Público;

l. Revitalizar o espaço da biblioteca e atualizar o acervo;

m. Instalação de sensores e câmeras para oportunizar a segurança escolar;

n. Implantar projetos que assegurem a presença da Família na Escola;

o. Melhorar as práticas pedagógicas para diminuir a evasão escolar no período noturno.

7.1 - Gestão escolar

Algumas características da gestão escolar democrática são o compartilhamento de decisões e informações,


a preocupação com a qualidade da educação, com a relação custo-benefício e a transparência administrativa
(capacidade de deixar claro para a comunidade como são usados os recursos da escola, inclusive os
financeiros).

Assim, o modelo de gestão vivenciado por esta Unidade de Ensino é o democrático-participativo, que
acentua a importância da busca de objetivos comuns assumidos por todos. Defende uma forma coletiva de
gestão em que as decisões são tomadas coletivamente pela Comunidade Escolar e discutidas publicamente.
A EEPV busca o envolvimento de Pais, Alunos, Professores, Funcionários e outras pessoas da comunidade
na administração escolar para que ocorra maiores chances de discussão de propostas, implementação de
ações conjuntas e tomada de decisões a fim de se obter bons resultados educacionais, melhorar a escola e
até o País. Esta forma de direção denomina-se Gestão Escolar e sua função constituem-se em: organizar,
coordenar e acompanhar todas as atividades desenvolvidas na escola de forma a auxiliar e gerenciar os
diversos setores e todos os integrantes da coordenação e técnicos administrativos no cumprimento das
Leis, regulamentos e determinações dos órgãos superiores do Sistema de Ensino, a fim de garantir o
alcance dos objetivos educacionais da Unidade Escolar, definidos nas Políticas Educacionais da Secretaria
de Estado de Educação.

7.2 - Organização do tempo e espaço

A Escola se organiza em três turnos, matutino das 7h às 11h25min., vespertino das 13h às 17h25min e
noturno 18h 30min às 22h 30. Cumpre 200 dias letivos durante o ano, divididos em quatro bimestres, com
cinco aulas diárias, de segunda a sexta-feira, com 50 minutos cada. Entre a terceira e quarta aula acontece o
intervalo de quinze minutos.

A escola oferece as séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio do curso Regular organizados nas
vinte e quatro salas de aula nos período matutino e vespertino totalizando 48 salas de aula.

7.2.1 Projeto AJA/MS

A Secretaria de Estado de Educação implantou em 2015 o Projeto AJA/MS (Avanço do Jovem na


Aprendizagem de Mato Grosso do Sul), para jovens entre 15 e 17 anos que não completaram o ensino
fundamental e desejam crescimento intelectual e científico, proporcionando a esses jovens com distorção
de idade/escolaridade, a possibilidade de acesso ao sistema educacional e a complementação de seus
estudos de forma integrada, qualificada e participativa, ampliando as perspectivas no mercado de trabalho.

O AJA é dividido em três blocos: O Bloco Inicial II contempla o 4º e 5º anos do ensino fundamental; o
Bloco Intermediário, 6º e 7º anos; e o Bloco Final, 8º e 9º anos. O Projeto oferece oficinas, no horário de
entrada das aulas, de música, grafite, dança e práticas esportivas. Os estudantes têm apoio e
acompanhamento de diretores, coordenadores, professores, psicólogos e assistentes sociais.

No ano de 2015, o AJA iniciou com a seguinte organização de funcionamento, com um total de 210 alunos:

01 sala do Bloco Inicial II


04 salas do Bloco Intermediário
04 Salas do Bloco Final

No ano de 2016, oferece 12 turmas, com um total de aproximadamente 300 alunos.

7.2.2 CIES

Inicialmente o Curso Estadual Preparatório para o Ingresso na Educação Superior (CIES), era nomeado de
Cursinho Popular que teve início no ano de 2000, faz parte das políticas sociais-educacional como um
projeto especial. É um curso preparatório totalmente gratuito oferecido pela Secretaria de Estado de
Educação do Estado de Mato Grosso do Sul, que prepara o estudante para o Exame Nacional do Ensino
Médio (ENEM) e demais processos seletivos.

O cursinho tem o objetivo de oferecer a estudantes da rede pública a oportunidade de competir por vagas
nas grandes universidades. Podem fazer parte deste projeto estudantes que estejam cursando, em escolas
públicas, o 3º ano do ensino médio ou a última fase da Educação de Jovens e Adultos - EJA na etapa do
ensino médio, bem como aqueles que já concluíram os estudos.

As aulas são oferecidas no período noturno das 19h às 22h15 min. com 04 aulas de 45min cada. Temos 12
profissionais capacitados nas seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Redação, Matemática, Química,
Física, Biologia, História, Geografia, Literatura, Inglês e Espanhol.

O Curso Estadual Preparatório para o Ingresso na Educação Superior – CIES - é regulamentado pela
Resolução/SED Nº 3.078, de 25 de agosto de 2016.

7.2.3 Curso Técnico em Análises Clínicas

O Curso é um projeto da SED, e tem como objetivo principal possibilitar aos alunos a qualificação para o
exercício de uma profissão

A organização curricular permitirá a operacionalização de forma a alcançar uma educação profissional


contemporânea, de modo a responder às mudanças econômicas, tecnológicas e sociais da atualidade.

Esses profissionais poderão atuar em laboratórios clínicos de hospitais, clínicas, bancos de sangue,
laboratórios de diagnósticos médicos, serviços de saúde pública, laboratórios de pesquisa e ensino
biomédico e laboratórios de controle de qualidade em saúde, sob a supervisão de um Farmacêutico que atue
na área das Análises Clínicas.

O curso tem a duração de 18 meses e está estruturado em 5 (cinco) módulos, com carga horária total de
1.325 horas teórico/práticas contemplando a formação profissional específica, acrescida de 360 horas de
estágio profissional supervisionado.

8 - Relações entre a escola e a comunidade

A Escola busca estabelecer uma estreita parceria com a comunidade, principalmente, por meio de reuniões
e assembleias, em que as questões de funcionamento e organização da escola, são amplamente discutidas e
deliberadas por todos. A escola promove eventos culturais como Festa Junina, Gincanas Culturais,
Confraternização de Páscoa, Dia das mães, Dia do Estudante, Dia dos Professores, início e encerramento
do ano letivo. Por se tratar de uma comunidade espalhada por todos os bairros da cidade, várias são os meio
utilizados para que a comunicação seja efetivada, com: bilhetes, e-mails, telefone, site próprio. A escola
estabelece parcerias com a comunidade para a realização de projetos de formação destinada a docentes e
discentes, como cursos de informática, palestras, exposições e simpósios.

Em decorrência da pouca participação dos pais nas reuniões escolares a escola passou a realizá-las em três
turnos diferentes para proporcionar aos pais opções que possibilitem o seu comparecimento e atividades do
Projeto Família na Escola instituído pela SED/MS.

8.1 Diretor da Unidade Escolar

Segundo o Decreto Nº 13.770, de 19 de Setembro de 2013, Art. 19. são atribuições do Diretor Escolar:

I. Representar a unidade escolar, responsabilizando-se pelo funcionamento da Associação de Pais e


Mestres, do Colegiado Escolar e do Grêmio Estudantil

II. cumprir as diretrizes emanadas da Secretaria de Estado de Educação para a gestão escolar;

III. cumprir e fazer cumprir a legislação do ensino;

IV. manter atualizado o inventário dos bens públicos, zelando pela conservação dos mesmos;

V. acompanhar o progresso da aprendizagem dos estudantes da unidade escolar;

VI. coordenar as atividades pedagógicas, administrativas e financeiras em articulação com o Diretor-


Adjunto, com a Associação de Pais e Mestres e com o Colegiado Escolar;

VII. decidir, em articulação com o Diretor-Adjunto, sobre as transgressões disciplinares dos


estudantes e dos funcionários, respeitadas as normas vigentes;

VIII. conceder férias regulamentares aos funcionários da unidade escolar;

IX. garantir o cumprimento das disposições do Regimento Escolar;

X. articular a organização do currículo constante no Projeto Político-Pedagógico com as Diretrizes


Curriculares Nacionais e o Referencial Curricular da Rede Estadual de Ensino;

XI. cumprir a legalidade estabelecida para a execução dos recursos financeiros e da prestação de
contas conforme o disposto nas normas em vigor;

XII. cumprir as metas estabelecidas para a escola conforme consta do Termo de Compromisso
assinado quando da posse;

XIII. participar de reuniões, de cursos e de demais eventos promovidos pela Secretaria de Estado de
Educação;
XIV. coordenar, em articulação com o Diretor-Adjunto, a elaboração, a implementação e a avaliação
do Projeto Político-Pedagógico (PPP), do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) e do
Regimento Escolar;

XV. Elaborar o plano de aplicação dos recursos financeiros recebidos em articulação com a
Associação de Pais e Mestres e com o Colegiado Escolar, em consonância com as normas existentes;
XVI. gerir os recursos financeiros em articulação com o Diretor-Adjunto, a Associação de Pais e
Mestres e o Colegiado Escolar;

XVII. encaminhar à Secretaria de Estado de Educação, sempre que solicitado, relatórios e pareceres;

XVIII. acompanhar, avaliar e propor, em articulação com o Diretor-Adjunto, ações voltadas à


melhoria do ensino na unidade escolar;

XIX. estimular a participação da comunidade escolar nas atividades escolares;

XX. exercer outras atividades correlatas relativas ao desempenho da função de Diretor.

8.2 Diretor Adjunto

Segundo o Decreto Nº 13.770, de 19 de setembro de 2013, Art. 20, são atribuições do Diretor Adjunto:

I. substituir o Diretor durante os seus impedimentos legais e eventuais, respondendo pela unidade
escolar;

II. cumprir as diretrizes emanadas da Secretaria de Estado de Educação para a gestão escolar;

III. coordenar, em articulação com o Diretor e consoante as orientações da Secretaria de Estado de


Educação, o processo pedagógico da unidade escolar de forma a garantir a sua unidade do processo;

IV. acompanhar, avaliar e propor, em articulação com o Diretor e com o Coordenador Pedagógico,
ações voltadas à melhoria do ensino e da aprendizagem na unidade escolar;

V. acompanhar o progresso da aprendizagem dos alunos da unidade escolar;

VI. coordenar as atividades pedagógicas, administrativas e financeiras em articulação com o Diretor,


com a Associação de Pais e Mestres e com o Colegiado Escolar;

VII. decidir, em articulação com o Diretor, sobre as transgressões disciplinares dos alunos e dos
funcionários, respeitadas as normas vigentes;

VIII. cumprir as metas estabelecidas para a escola conforme consta do Termo de Compromisso
assinado no ato da posse;

IX. participar de reuniões, de cursos e de demais eventos promovidos pela Secretaria de Estado de
Educação;

X. coordenar, em articulação com o Diretor, a elaboração, a implementação e a avaliação do Projeto


Político-Pedagógico (PPP), do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) e do Regimento Escolar;

XI. gerir os recursos financeiros em articulação com o Diretor, com a Associação de Pais e Mestres
e com o Colegiado Escolar;

XII. estimular a participação da comunidade escolar nas atividades da escola;

XIII. exercer outras atividades correlatas relativas ao desempenho da função de Diretor-Adjunto.

8.3 Coordenador Pedagógico


A Unidade Escolar conta com a Coordenação Pedagógica que conduz as atividades pedagógicas em
articulação com o Diretor e o Diretor-Adjunto. É responsável pela implantação e implementação na
Unidade Escolar das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

O exercício da função de Coordenação Pedagógica pelos ocupantes dos cargos de Especialista de Educação
e de Professor nas escolas da Rede Estadual de Ensino fica condicionado à observância das normas gerais
constantes na Lei Complementar nº 87, de 31 de janeiro de 2000, e no Decreto Estadual nº 13.770, de 19 de
setembro de 2013, bem como das normas específicas da Resolução /SED Nº 3.009, de 28 de janeiro de
2016.

Na resolução citada, em seu Art.4 consta como atribuições do Coordenador Pedagógico:


I - participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico (PPP), do Plano de Desenvolvimento da
Escola (PDE) e do Regimento Escolar juntamente com o Diretor, Diretor-Adjunto e Professores da
escola, em consonância com os princípios que norteiam uma gestão democrática participativa, com
as diretrizes do Plano Estadual de Educação e com os objetivos e metas educacionais estabelecidos
pela Secretaria de Estado de Educação;

II - elaborar e apresentar à Direção Escolar o Plano de Trabalho para o ano letivo;

III - coordenar as atividades do Conselho de Classe;

IV - propor e implementar ações voltadas à melhoria do desempenho dos estudantes;

V - utilizar os resultados das avaliações instituídas pela Secretaria de Estado de Educação como
referência no planejamento das atividades pedagógicas;
VI - acompanhar e avaliar os resultados do rendimento escolar dos estudantes em conjunto com os
Professores;

VII - analisar o desempenho dos estudantes com dificuldades de aprendizagem, redefinindo


metodologias em conjunto com os Professores;

VIII - assessorar técnica e pedagogicamente os Professores, de forma a adequar o seu trabalho às


diretrizes da Secretaria de Estado de Educação, aos objetivos da escola e às finalidades da Educação;

IX - acompanhar e orientar, sistematicamente, o planejamento e a execução do trabalho pedagógico


realizado pelo corpo docente;

X - participar de programas de formação continuada que possibilitem o seu aprimoramento


profissional;

XI - analisar índices e indicadores externos de avaliação de sistema e do desempenho da escola, para


a tomada de decisões em relação ao Projeto Político-Pedagógico e projetos desenvolvidos no âmbito
da escola;

XII - analisar indicadores internos de frequência e avaliação da aprendizagem dos estudantes, de


forma a promover ajustes contínuos das ações de apoio, necessárias à aprendizagem;

XIII - coordenar e incentivar as práticas de estudo que contribuam para a apropriação de


conhecimento do corpo docente;

XIV - participar efetivamente das decisões relacionadas à vida escolar do estudante;

XV - elaborar e propor à Secretaria de Estado de Educação, juntamente com a Direção Escolar,


projetos que visem à melhoria da aprendizagem dos estudantes;

XVI - prestar atendimento aos estudantes, com acompanhamento e orientação quanto a sua vida
escolar;
XVII - prestar atendimento aos pais, com acompanhamento e orientação quanto à vida escolar de
seus filhos;

XVIII - desempenhar demais atividades pedagógicas correlatas.

A instrução Normativa/SUPED/SED/SED N.1, de julho de 2014, no Art.6º determina que compete aos
coordenadores pedagógicos:

I- acompanhar de maneira sistemática e contínua o Diário de Classe On-line por parte do professor,
quanto:

a) à frequência dos estudantes;

b) ao cumprimento do horário de aula;

c) ao registro de conteúdos conforme Planejamento On-line;


d) à realização das avaliações inicialmente previstas;

e) ao registro dos resultados das avaliações dos estudantes em cada avaliação efetivada;

f) à conferência do rendimento escolar dos estudantes

8.4 Colegiado Escolar

O Colegiado Escolar é o órgão integrante da estrutura da unidade escolar, com funções de caráter
deliberativo, executivo, consultivo e avaliativo, nos assuntos referentes à gestão pedagógica, administrativa
e financeira. O regimento interno da escola trata sobre as competências do colegiado e as suas formas de
composição.

O Colegiado Escolar é regido por regimento próprio, elaborado e aprovado pelos(as)integrantes do


Colegiado Escolar.

Atualmente conta com a seguinte composição:


Representante do Corpo docente:

Marcel dos Santos Borba

Odilar Antônio Cescon


Representante dos funcionários administrativos:

Wilson Rodrigues da Silva

Representante dos alunos:

Thiago Alves Teixeira

Jonas Cardoso Nunes

Jordan de Oliveira Souza

Representante dos Pais:

Rosimari Brites Marques

Marcia Regina Xixa de Santana


Representante do segmento dos Coordenadores:

Neuza Ferreira de Souza

Saulo Francisco Stella

8.5 APM- Associação de Pais e Mestres

A Associação de Pais e Mestres (APM) é uma entidade civil de personalidade jurídica, sem fins lucrativos,
regido por estatuto próprio, de acordo com a legislação vigente, que auxilia a gestão escolar nas questões
financeiras e administrativas.

De acordo com o Decreto SED/MS nº 13.770 de 19/9/2013, Art 37, compete à Associação de Pais e
Mestres (APM):

1. articular-se com a escola, de forma a contribuir com a transformação, promovendo o bem-estar


da comunidade do ponto de vista educativo, cultural e social;

2. contribuir para a solução de problemas inerentes à rotina escolar, motivando convivência


harmônica entre os pais e ou os responsáveis legais, os professores, os alunos e os funcionários da
unidade escolar e os membros da comunidade local;
3. gerenciar, juntamente com a direção escolar os recursos financeiros federais, estaduais, oriundos
de entidades públicas ou privadas, bem como os provenientes de promoções e de campanhas
escolares.

Na Escola Estadual Presidente Vargas, a APM tem sido atuante, no que diz respeito as suas atribuições bem
como, nas atividades e promoções que viabilizam recursos financeiros adicionais para as atividades de
manutenção desta Unidade Escolar.

8.6 GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é um direito previsto aos estudantes da Educação Básica, na intenção de representar
seus interesses e expressar suas reivindicações, devendo ser constituído e organizado por eles na forma de
Instituição Jurídica, sem fins lucrativos, com finalidades educacionais, éticas, culturais, cívicas, desportivas
e sociais.

Sua organização está prevista na Lei Federal Nº 7.398/1985, Lei Estadual Nº 2.384/2001 e Decreto Nº
13.770/2013. O funcionamento e as atividades do Grêmio Estudantil serão estabelecidos no seu Estatuto,
aprovado em assembleia geral do corpo discente.

Na Resolução /SED Nº 3.009, de 28 de janeiro de 2016, Art 40, consta:

Compete ao Grêmio Estudantil atuar de forma independente da Associação de Pais e Mestres - APM e do
Colegiado Escolar, mas em articulação com a direção escolar, na elaboração e apresentação de propostas,
na organização e sugestão de atividades para a escola.

9 - Concepções teóricas

9.1 Fins e Princípios

O Projeto Político Pedagógico (PPP) refere-se a um plano global da instituição. Pode ser entendido como a
sistematização, nunca definitiva, de um processo de planejamento participativo, que se aperfeiçoa e se
concretiza durante o ano letivo ou ainda no decorrer do processo educativo, isto é, que define claramente o
tipo de ação educativa que se quer realizar e que cidadão pretende-se formar (VASCONCELOS, 2007, p.
169).

Trata-se de um instrumento teórico-metodológico, norteador, para a intervenção e mudança da realidade,


como um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição nesse processo de
transformação. Envolve uma construção coletiva de conhecimento entre todos os envolvidos no âmbito
escolar, precisa ser construído de forma participativa, como uma tentativa de resgatar o sentido humano,
científico e libertador do planejamento.

O que torna a vida de uma instituição educacional mais dinâmica e aberta são as divergências que vão
proporcionar novas maneiras da comunidade se expressar e de se posicionar na elaboração do Projeto
Político Pedagógico. É importante ressaltar que o mundo se impõe nesse começo do terceiro milênio, com
transformações complexas, interferindo nos campos político, social e cultural; novos paradigmas surgem
no contexto mundial e para tanto há a necessidade de acompanhar as transformações acerca do ensino, bem
como sobre as formas de como esse é disseminado.

A Escola deve propor à sua comunidade constante reflexão em relação à prática pedagógica, para aumentar
o índice de aprovação, diminuir a evasão escolar e garantir o acesso e a permanência do aluno na escola.
Dentro dessas perspectivas, é condição sine qua non embasar todo o trabalho a ser realizado pela Escola
nas Diretrizes da Educação Nacional, Lei n.º 9.394/96.

Paiva e Brandão (2006) fazem referência a Veiga (1996) afirmando o que Vasconcellos considera sobre o
Projeto Pedagógico:

Considera que o projeto político-pedagógico é um documento que não se reduz à


dimensão pedagógica, nem muito menos ao conjunto de projetos e planos isolados
de cada professor em sua sala de aula. O projeto é, portanto, um produto específico
que reflete a realidade da escola situada em um contexto mais amplo que a
influência e que pode ser por ela influenciado. Em suma, é um instrumento
norteador da ação educativa da escola e de sua totalidade (PAIVA e BRANDÃO,
2006, p.64).

A principal possibilidade da construção do projeto pedagógico é a relativa autonomia da escola de poder


delinear sua proposta pedagógica na sua totalidade.

Nesse sentido, entende-se o Projeto Pedagógico como a busca por uma direção de ensino que tenha
significado e ressonância na vida das pessoas que dele fazem parte.

Assim, o Projeto Político Pedagógico não deve ficar somente no nível filosófico como uma espécie de
ideário (ainda que contemplando os princípios pedagógicos), e tampouco no nível sociológico de
constatações de um diagnóstico. Para tanto, há a necessidade da concretude das ideias educacionais
almejadas em relação à pratica pedagógica para que haja um aprendizado de acordo com as diretrizes
curriculares formando cidadãos críticos e atuantes.

9.2 Educação

A educação, segundo a Constituição Federal é direito de todos, dever do Estado e da família, visando ao
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho, artigo 205, da Constituição Federal). Sendo assim, o processo educacional não reside apenas nas
escolas, pois ela não é a única responsável pela educação. A educação tem uma dimensão maior do que
propriamente ensinar e instruir, o que significa dizer que o processo educacional não se esgota com as
etapas previstas na legislação. A Educação, em sentido amplo, representa tudo aquilo que pode ser feito
para desenvolver o ser humano, bem como o desenvolvimento das competências e habilidades do discente

Desta forma, A EEPV procura efetivar ações conjuntas entre o Estado, Família, e Sociedade para a
promoção primordial da educação, considerando que a educação de qualidade, não é apenas o acesso ao
conhecimento, mas, sobretudo, instrumento fundamental na transformação e no desenvolvimento do
jovem, permitindo-lhe uma formação humana integral e cidadã.

.9.3 Escola

A Escola é um espaço privilegiado para o desenvolvimento das relações sociais. É nesse ambiente que a
criança e o jovem interagem com grupos de sua idade, criam vínculos e laços de convivência e
desenvolvem habilidades e competências para continuar seu processo de aprendizagem.

Segundo Libâneo (2006), são três os objetivos da escola: (1) “a preparação para o processo produtivo e
para a vida em uma sociedade técnico-informacional; (2) formação para a cidadania crítica e
participativa; (3) formação ética”. Em relação ao primeiro objetivo, a escola deverá preparar o indivíduo
para o mundo do trabalho, inseri-lo no meio tecnológico, capacitá-lo para a compreensão e uso das novas
tecnologias, bem como promover a sua formação sociocultural. O segundo objetivo aponta para a formação
de um aluno capaz de exercer a cidadania, compreender e aplicar os direitos de cada indivíduo, ser crítico e
participar dos processos de transformação da sociedade, opinando, interferindo positivamente. Por último,
o terceiro objetivo aponta para uma formação ética, que compreenda os valores morais, a ideia de limites,
certo e errado.

9.4 Currículo

O currículo é um dos elementos centrais da escola, compreende o quê ensinar e como ensinar. Quanto
maior for a preocupação da escola com o seu currículo, maior a probabilidade de ela se tornar eficaz. Daí a
preocupação da EEPV em repensar o currículo na ótica da formação humana integral em função do
progresso científico e tecnológico e refletir sobre elas com seu público alvo, o educando, possibilitando a
eles e desenvolvimento das competências necessárias à integração na vida contemporânea e ao exercício da
cidadania.

Também nessa perspectiva, a escola procura garantir a integração curricular: Trabalho, Ciência, Tecnologia
e Cultura buscando a articulação da base nacional comum, parte diversificada, à especificidade regional,
local, ético-política, ambiental e econômica da sociedade atual.
A organização curricular encontra-se vinculada a contextos sociais e pautados pelo Referencial Curricular
do Estado de Mato Grosso do Sul.

9.5 Ensino Aprendizagem

O processo de ensino-aprendizagem tem sido historicamente caracterizado de formas diferentes que vão
desde a ênfase no papel do professor como transmissor de conhecimento, até as concepções atuais que
concebem o processo de ensino-aprendizagem com um todo integrado que destaca o papel do educando.

A EEPV, passa por um processo de transição entre o passado e o futuro e as concepções de ensino em
vigência se mantêm em torno do método tradicional permeados por métodos ativos, sustentando que o
objeto do ensino não pode ser apenas o conhecimento, mas também as habilidades, o pensar e agir. e a
atribuição da condição de sujeitos aos alunos e professores.

9.6 Avaliação da Aprendizagem

A Escola Tradicional conceitua a ação de avaliar como sinônimo de testar e medir. Novos paradigmas
surgiram conceituando a avaliação nos diferentes aspectos cognitivos. Os testes passaram a contribuir para
o aprendizado do aluno, constituindo-se em instrumentos de investigação, questionamento, reconstrução.
O professor é um mediador do conhecimento, o aluno é o sujeito com ênfase na exploração e na descoberta
com o objetivo de apropriação e compreensão dos conteúdos das aprendizagens e no desenvolvimento do
raciocínio e do pensamento (Consed, Progestão: 2001, p.22).

A EEPV executa um paralelo entre os grandes expoentes das tendências pedagógicas visando uma
avaliação mediadora e procura estabelecer uma prática de avaliação como reflexão, transformação em ação,
uma prática que encoraja a reorganização intelectual entre os elementos da ação educativa, compreende que
o potencial transformador da avaliação é subsidiar a busca dos resultados mais satisfatórios possíveis, visa
à correção das possíveis distorções e ao encaminhamento para a consecução dos objetivos previstos. Trata-
se da continuidade da aprendizagem. Para este fim, é necessário que o professor tenha um plano de
ensino elaborado para nortear seu trabalho e conduzir o aluno numa prática constante, construtiva e
reflexiva.
10 - Critérios e formas de avaliação de aprendizagem

A política de avaliação do corpo Discente da Escola Estadual Presidente Vargas segue uma linha coerente,
tanto no aspecto quantitativo quanto qualitativo. A avaliação da aprendizagem é diagnóstica, processual,
contínua, sistemática e integral, ao longo de todo o processo de ensino e de aprendizagem. As Provas
escritas são consideradas mais um instrumento avaliativo nesse processo. O procedimento de avaliação
segue um critério definido pelo corpo docente que determina a obrigatoriedade de duas avaliações, no
mínimo, em cada disciplina, por bimestre.

Uma das formas é uma avaliação bimestral, individual, sem consulta, com questões objetivas e/ou
subjetivas, no valor de zero (0,0) a oito (8,0) pontos. A avaliação citada, nomeada Avaliação Integrada,
deverá ser organizada na chamada Semana de Provas. Esta será realizada em cinco dias letivos para o
Ensino Médio e para o Ensino Fundamental serão utilizados quatro dias letivos.

1. Na organização do horário das Provas Bimestrais do Ensino Fundamental e Médio devem ser
contempladas, em cada dia, disciplinas de áreas diferentes, sendo que o Ensino Fundamental e
Ensino Médio.

2. A Coordenação Pedagógica organizará o horário com a antecedência de uma semana da


realização das Provas.

3. Qualquer alteração solicitada pelos Professores sobre o Horário das Provas deverá ser feita antes
da divulgação do mesmo aos Alunos.

4. Somente é permitido aos Alunos, durante a realização da prova, ter sobre a mesa, o lápis, a
borracha e a caneta. Os demais pertences devem ser guardados dentro da mochila e estas deverão ser
acomodadas na parede frontal da sala próximo à lousa.
5. Os Inspetores deverão, principalmente nos dias de Provas, se posicionarem nos corredores,
em frente às salas de aula para eventuais atendimentos aos Professores e Alunos.

6. A prova será composta de oito (08) questões por disciplina com adequação da complexidade das
mesmas ao tempo destinado a sua realização.

7. Antes do início da aplicação da prova deverão serem lidas as instruções específicas que
normatizam a realização da prova bimestral.

8. O conteúdo das Provas deverá ser o mesmo que fora ministrado na sala de aula e ser repassado
aos alunos, por escrito, no quadro branco. O Professor poderá, também, publicar os conteúdos no site
da Escola.

9. Quando for encaminhada alguma informação sobre a Semana de Provas para ser postada no Site
da Escola, essa deverá ser no formato PDF.

10. Os conteúdos mais relevantes do currículo deverão ser selecionados, num trabalho conjunto,
pelos professores da área e trabalhados em sala de aula objetivando a melhoria da aprendizagem.

11. A matriz das Provas, juntamente com seus respectivos gabaritos devem ser encaminhadas aos
coordenadores em prazos estabelecidos conforme o cronograma de cada bimestre. Este será definido
sempre em reunião com o grupo docente no período de análise do calendário escolar e/ou eventuais
reuniões extraordinárias, caso haja necessidade de mudanças deste.

12. Para as demais avaliações ao longo do bimestre deverão ser observados os seguintes protocolos:
A matriz da prova deve ser preparada em folha A4, com o Cabeçalho Oficial da Escola. Constar o
valor total da prova assim como o valor de cada questão. Deve ser enviada por e-mail, com o prazo
mínimo de 48 horas de antecedência.

13. Os casos omissos devem ser submetidos à apreciação da Coordenação Pedagógica/Direção.


14. Este Regulamento possui caráter regimental.

A média bimestral é mensurada por meio de média aritmética. Cada bimestre deverá ter uma média por
disciplina, totalizando 4 (quatro) notas bimestrais, que por sua vez constituem a média anual, de acordo
com a fórmula apresentada a seguir:

Legendas:

MA = Média Anual por componente curricular ou disciplina;

MB = Média Bimestral por componente curricular ou disciplina.

Após o 4° bimestre haverá exame final para os alunos que obtiverem desempenho inferior a 6,0 (seis)
pontos. A partir da nota do Exame Final é realizada uma média ponderada com a média anual do aluno (de
acordo com fórmula a seguir). Aprovar-se-á o aluno que atingir a média final (após Exame Final) de cinco
(5,0) pontos.

Legenda:

MF = Média Final;

MA = Média Anual por componente curricular ou disciplina;

EF = Nota de Exame Final por componente curricular ou disciplina.

No entanto, o aluno que não atingir frequência mínima de 75% da carga horária a que esteja obrigado a
cursar, não terá direito de prestar o exame final, independentemente dos resultados obtidos no
aproveitamento.
É importante reforçar que as notas serão atribuídas com números inteiros, na escala de 0,0 (zero) a 10,0
(dez), permitindo-se decimal 5 (cinco). Para tanto observa-se o arredondamento com o critério de
aproximação decimal.

Na avaliação da aprendizagem, os aspectos Qualitativos devem preponderar sobre os Quantitativos.

10.1 Metodologia de Avaliação

No início de cada ano letivo, o professor deve realizar, em cada sala de aula, atividades de avaliação
diagnóstica dos conhecimentos prévios dos alunos, a fim de reconhecer suas fragilidades e potencialidades.
O resultado obtido nesse diagnóstico deverá ser um instrumento para subsidiar os planos de aula. As
atividades selecionadas deverão propor intervenções que atendam as especificidades dos estudantes,
objetivando propiciar um ensino significativo. A Escola deve assegurar ao aluno, no mínimo, duas
avaliações bimestrais:

01 (uma) prova escrita objetiva, individual e sem nenhuma espécie de consulta, valendo de zero a oito
pontos, abordando os conteúdos mais relevantes do bimestre. Essa prova deverá ser aplicada em período
anterior a duas semanas do final de cada bimestre, de acordo com o período de provas estabelecido no
Calendário Escolar. As Avaliações terão o valor de zero a 12,0 pontos somatórios, ou de 0 a 22 pontos. O
docente poderá utilizar os seguintes instrumentos avaliativos:

Atividades em sala de aula ou sala de tecnologia;


Atividades nos Laboratórios de Ciências / Biologia / Arte/Química / Física / Matemática;
Avaliação formativa em relação à assiduidade, pontualidade, comportamento, participação,
relacionamento com os colegas, professores, funcionário, cumprimento das normas e regras
estabelecidas pela escola e professores etc.;
Leitura de livros específicos;
Planejamento, execução e apresentação de projetos e seminários;
Pesquisas e apresentação;
Resolução de listagem de exercícios;
Relatórios de discussão;
Relatórios de laboratórios;
Relatórios de trabalho de campo e de visitas;
Provas: individual/ grupo;
Participação em comunidades virtuais: blogs, sites, wikis;
Videoconferências e web conferências
Estudo de caso;
Sinopses de consultas bibliográficas;
Seminários;
Júri simulado;
Simulações através de situações fictícias;
Portfólios;
Auto avaliação;
Mapas conceituais;
Observação;
Debates;
Tarefas de casa;
Testes, provas escritas e/ou orais;
Vistos nos cadernos (os mesmos deverão ser anotados continuamente);
Outras técnicas e/ou instrumentos que o docente julgar relevante para garantir a melhoria da
aprendizagem.

São adotados como critérios de avaliação a clareza e organização de ideias (oral e escrita), viabilidade,
coerência com a realidade, sequência lógica, senso crítico, participação, cooperação, interesse, iniciativa,
organização e cumprimento de prazos. Estes critérios serão selecionados e aplicados conforme sua
adequação a metodologia de avaliação aplicada. Em todos os instrumentos dissertativos avaliar-se-á a
adequação ortográfica, podendo ser atribuído a esse item o valor de até 1,0 (ponto).

A correção realizada e o resultado obtido nas avaliações deverão ser apresentados ao discente pelo docente
em prazo coerente com a realização da mesma.

10.2 Da Recuperação
A recuperação de conteúdo é direito do aluno previsto na LDB/1996. A escola determina que a mesma
deve ser realizada à medida em que forem sendo detectadas deficiências no processo de aprendizagem e no
rendimento do estudante. Acontece em horário normal das aulas.

Entende-se recuperação como um programa que deve ser individualizado ou destinado a grupos de alunos
com dificuldades comuns. Assim, o objetivo das atividades de recuperação é sanar a falta de pré-requisitos
dos alunos que limitam a possibilidade de novas aprendizagens.

Vale ressaltar que, paralelamente às avaliações que compõem a nota bimestral, ocorre o procedimento de
recuperação que pode ter caráter qualitativo e/ou quantitativo. Confere a recuperação qualitativa; revisões,
discussões, recapitulações de conteúdo, entre outros e esta deve prevalecer sob a quantitativa. Para a
recuperação quantitativa deve ser oportunizada uma nova avaliação.

A EEPVargas cumpre a Resolução/SED nº 3.019, de 5 de fevereiro de 2016:

Art. 12. A avaliação do rendimento escolar do(a) estudante deverá considerar os procedimentos próprios da
recuperação paralela.

§ 1º As escolas deverão oferecer, a título de recuperação paralela de estudos, quando verificado o


rendimento insuficiente, novas oportunidades de aprendizagem, sucedidas de avaliação, nos termos do
estabelecido nesta Resolução, durante os bimestres, antes do registro das notas.

§ 2º Para atribuição de nota resultante da avaliação das atividades de recuperação paralela de estudos,
prevista no parágrafo anterior, deverá ser utilizado o mesmo peso da que originou a necessidade de
recuperação, prevalecendo o resultado maior obtido.

§ 3º As atividades referentes ao cumprimento do §1º e do §2º deste artigo deverão ser planejadas pelos(as)
docentes, juntamente com a coordenação pedagógica da escola.

§ 4º O(a) docente deverá fazer o devido registro, além das atividades regulares, as atividades de
recuperação de estudos e seus resultados.

11 - Acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem

11.1 Planejamento Docente

Para que o fazer pedagógico alcance bons resultados, o planejamento docente é essencial e indispensável,
pois nele estarão contidas as ações pretendidas pelo docente. O planejamento atende a várias funções,
dentre elas diagnóstico e análise da realidade da escola.

O professor deverá estar atento ao grau de complexidade das atividades planejadas, trabalhadas e as que
serão avaliadas, devendo ter coerência entre essas ações, de forma equilibrada, sem privilegiar um ou outro
conteúdo.

O Planejamento é feito pelo professor no sistema on line no site da SED, é vistado e acompanhado pelo
coordenador pedagógico da escola.

Mensalmente, é realizada uma reunião por área de conhecimento com a presença dos professores,
coordenadores e diretora ou diretora adjunta. Nestas ocasiões os professores discutem os aspectos mais
relevantes do currículo, organizam a elaboração de propostas de trabalho para cada ano escolar de modo a
contemplar todas as turmas com metodologias que atendam às necessidades dos alunos.

11.2 Metodologia de Ensino

A acepção originária de método diz respeito ao caminho a ser seguido - do grego meta = atrás, em seguida,
através e hodós = caminho -, referindo-se, por conseguinte, aos passos que deverão ser dados para se
atingir um lugar ou um fim. Assim, a metodologia é a forma de apontar caminhos para a autonomia do
aluno, que é o objetivo da educação.

A escola busca colocar as seguintes metodologias em prática:


operacionalizar o conceito de aprendizagem significativa centrada no aluno (e não no conteúdo de
modo estrito);
valorizar todos os sujeitos participantes;
garantir espaços de aprendizagem continuada para compreender, exercitar e avaliar seu próprio
desempenho;
exercitar a interdisciplinaridade;
utilizar aulas expositivas, seminários, dramatizações, leituras, discussões de texto, trabalhos
individuais e relatos de observações;
propor e incentivar a prática de atividades de pesquisa mediando a produção pessoal do
conhecimento;
eleger e integrar temas transversais no cotidiano de sala de aula;
incentivar diversas formas de expressão- produção de vídeos, teatro, poemas, textos, pintura, dança,
música, esportes;
utilizar as novas tecnologias como ferramentas de aprendizagem.

Todas estas metodologias são desenvolvidas sempre com o intuito de motivar o aluno para uma
aprendizagem de excelência.

Para tanto é essencial a figura de um professor comprometido que incentive seus alunos e utilize métodos
atuais de aprofundamento do conhecimento que contribuam para o desenvolvimento do aprendizado
baseados em práticas dinâmicas.

O acompanhamento discente deve acontecer desde o momento em que se efetua sua matrícula na escola e
se estende até o momento em que conclui o ano letivo em que está matriculado. No decorrer de sua vida
estudantil, participa de diversas ações educativas, que visam dar suporte pedagógico ao seu
desenvolvimento humano e social.

O aluno deve ser acompanhado pelo Coordenador Pedagógico, Equipe de Inspeção, Corpo Docente e
Família, durante todo o processo de ensino-aprendizagem.

11.2.1 Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade

A interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade partem do pressuposto que a realidade é una e indivisível e


o conhecimento aberto, com verdades apenas relativas, desta forma, o professor deverá possibilitar meios
para utilização de métodos de ensino que desenvolva, no estudante, aptidão para estabelecer diálogos entre
os componentes curriculares/ disciplinas, relacionando os diferentes segmentos das áreas e superando a
concepção unidirecional e fragmentada. A interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade têm o grande
desafio de transpor a lógica das disciplinas isoladas e a sistematização de conteúdos apresentados nos
manuais didáticos.

Estas práticas são realizadas principalmente por meio de projetos que integram as diversas áreas e reforçam
a ideia de que o conhecimento é um todo composto por partes que se relacionam. Exige do professor
constante atualização e senso democrático e, do aluno, mais motivação para a aprendizagem para que
possam conectar conhecimentos entre os componentes curriculares/ disciplinas.

Estas metodologias ficam a critério e iniciativa de cada professor. A coordenação sugere projetos pontuais
para o desenvolvimento em toda a escola.

11.2.2. A Pesquisa Como Princípio Pedagógico

O princípio pedagógico da pesquisa está em compreender a ciência não somente na dimensão


metodológica, mas também, e fundamentalmente, na perspectiva filosófica. Isto porque é preciso apreender
as diversas concepções de ciência para que o educando possa se situar nesse mundo e compreender o
sentido que historicamente vem tomando a produção científica.

A proposta da pesquisa como princípio pedagógico está intimamente relacionado ao trabalho como
princípio educativo e está inserida na prática do docente, pois contribui para a construção da autonomia
intelectual do educando e para uma formação orientada pela busca de compreensão e soluções para as
questões teóricas e práticas da vida cotidiana dos sujeitos trabalhadores.

11.2.3 Trabalho de Final de Curso (TFC)


A EEPV se propõe a atender de forma pontual aos alunos do terceiro ano do Ensino Médio com o
desenvolvimento de um Projeto de Pesquisa denominado TFC (Trabalho de Final de Curso), visto que a
metodologia de pesquisa se constitui numa das necessidades apresentadas pelos alunos nesta etapa de
ensino e, como princípio metodológico, contempla boa parte das ações pedagógicas inerentes ao curso
superior.

Este trabalho proporciona aos alunos uma experiência na confecção de um trabalho de pesquisa, exercita a
autonomia, a prática construção do seu próprio conhecimento, socializa suas dúvidas, colabora com outros
estudantes, aperfeiçoa o diálogo, aprende a ouvir, a se aventurar no universo do conhecimento, além de
prepará-lo para o contexto universitário.

O Projeto TFC é parte integrante do PPP da escola, deve ser informado a todos os envolvidos no início de
cada ano letivo e operacionalizado em todos os anos.

O referido projeto encontra-se em anexo ao PPP, com as especificações das diversas etapas, justificativa,
público alvo, objetivos, colaboradores, apoio, metodologia e avaliação.
11.2.4 Projetos / Convênios

A EEPV desenvolve diversos projetos que contemplam os conteúdos do Referencial Curricular, Temas
Transversais, Atualidades e Temas Interdisciplinares e Transdisciplinares que visam ao aprimoramento e ao
desenvolvimento de habilidades em busca da formação humana integral. Devem ser previstos nos
planejamentos dos professores e acompanhados pelos coordenadores pedagógicos. Todos os projetos dos
docentes devem seguir o modelo adotado que se encontra no site da escola e serem inseridos como anexo
neste PPP.

Os atuais e principais projetos em desenvolvimento são:

· TFC – trabalho de final de curso;


· “Escola Sustentável: Pequenas ações, grandes soluções: por uma escola cidadã”;
· PIBID – Programa institucional de bolsa de iniciação à docência;
· festa junina;
· projeto de reforço: língua portuguesa, filosofia, matemática e física;
· projetos culturais e desportivos: karatê, xadrez, basquete, handebol, futsal, vôlei e violão;
· projeto de teatro;
· projeto de nivelamento na disciplina de matemática;

A escola desenvolve parceria com o IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) que utiliza as
instalações do prédio da escola para o oferecimento de Cursos Profissionalizantes e Tecnológicos a toda
sociedade douradense, no período noturno.

Mantém convênios com a UFGD, UEMS, UNIGRAN e UNIDERP com o acolhimento dos estudantes para
a realização de Estágios Supervisionados, nos cursos relacionados à docência.

11.2.5 Concursos

A escola participa de concursos atendendo às sugestões oriundas da SED e de órgãos de âmbito Federal
Tradicionalmente, tem participado das Olimpíadas de Língua Portuguesa e Olimpíadas de Física e
Matemática. Também participa de sugestões de concursos municipais que venham contemplar os objetivos
da escola, como o Concurso de Redação da Sanesul, Detran e outros.

11.2.6 Temas Transversais

A EEPV tem o compromisso com a formação humana Integral e a construção da cidadania o que pede
necessariamente uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e
responsabilidades em relação à vida pessoal, coletiva e ambiental. Nessa perspectiva é que se encontram
incorporadas como Temas Transversais as questões da Ética, da Diversidade, da Pluralidade Cultural, do
Meio Ambiente, da Saúde e da Orientação Sexual.

Estes conteúdos se encontram incorporados nas áreas já existentes e no trabalho educativo da escola,
relacionando-os às questões da atualidade e desenvolvidos no cotidiano da escola de forma integrada, ou
em forma de projetos.
11.a - Conselho de Classe

Com vistas ao aprimoramento do processo avaliativo e atendendo o que dispõe o Regimento Escolar, no
final de cada bimestre será realizada ordinariamente, reunião do Conselho de Classe.

O Conselho de Classe é uma instância colegiada de natureza consultiva e deliberativa, em assuntos


didático-pedagógicos. Tem por finalidade interpretar os dados resultantes da avaliação da aprendizagem
dos educandos e sua relação com o trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor com vistas a
redimensionar o processo educativo; acompanhar o processo de aprendizagem dos educandos e analisar
seus resultados, a fim de aperfeiçoá-lo; dentre outras.
O Conselho de Classe pode decidir sobre as situações limítrofes dos educandos de acordo com o
estabelecido em regimento escolar vigente.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor ou Diretor-Adjunto da Unidade Escolar; pelo coordenador
Pedagógico; pelos professores da classe; e pelos educandos da classe ou seus representantes. Sendo que a
presidência do Conselho de Classe é exercida pelo Diretor ou Diretor-Adjunto da Unidade Escolar.

Durante anos o modelo de Conselho de Classe predominou como sendo uma reunião ao final do bimestre
onde professores relatavam desde questões disciplinares e pedagógicas que envolviam os alunos até
situações de descontentamento pessoais e de ordem da gestão escolar. Por vezes, este momento tornava-se
cansativo, palco de reclamações, e discussões intermináveis onde pouco se produzia com vistas a sanar os
problemas de aprendizagem.

A partir da implantação de um terço de hora atividade, foi possível elaborar um trabalho que a escola
denomina hoje, Conselho de Classe Permanente. Trata-se da organização de um agendamento de
atendimento semanal conforme a hora de planejamento do professor que possibilita o relato de eventuais
problemas que ocorrem ao longo do bimestre. Desse modo, a coordenação pode mediar situações de
questões disciplinares e pedagógicas, logo que estas são detectadas. É possível atender os alunos e seus
responsáveis ainda antes do término do bimestre. Este trabalho vem proporcionando ao grupo uma
agilidade no aspecto de observar cada aluno em sua individualidade assim como possibilita que as
informações sejam passadas a todos em um espaço de tempo bem mais curto, visto que durante a semana
todos os professores tem seu momento para dialogar e receber orientações que permitem intervenções
pontuais em cada sala de aula e/ou aluno.

O resultado deste trabalho, aliado a prática de avaliação do trabalho pedagógico, que ocorre por meio de
fichas avaliativas, onde os alunos apontam os aspectos positivos, negativos e dão sugestões permitem que o
momento de reunião do Conselho de Classe atualmente, seja bastante produtivo. Neste são discutidos os
problemas que ainda não foram sanados bem como, são apresentadas propostas de ordem pedagógica ou
disciplinar conforme a necessidade de cada turma.

12 - Indicadores de qualidade

12.1 Indicadores Internos

Os Indicadores da Qualidade na Educação baseiam-se numa visão ampla de qualidade educativa,


demonstram o que a escola efetivamente apresenta como característica. A EEPV especifica os seus
indicadores:

Ambiente Educativo - O ambiente é ordenado e sinaliza com clareza para alunos e professores o propósito
da instituição. Promove o respeito, alegria, amizade, solidariedade, disciplina, exercício dos direitos e
deveres e o combate à discriminação. Todos estes aspectos são considerados no cotidiano escolar por meio
de uma metodologia ativa que favoreça a integração, e a interação como uso de gincanas, seminários,
debates, exposição de trabalhos.
Prática Pedagógica e Avaliação - a escola reflete coletivamente sobre o PPP e busca ações para efetivá-lo.
O planejamento das atividades educativas, as estratégias e recursos de ensino-aprendizagem, definição de
objetivos, análise e seleção de conteúdo, processos de avaliação dos alunos e a avaliação dos profissionais
da escola são avaliados constantemente através de acompanhamentos dos docentes pela coordenação e
direção escolar e através de uma prática reflexiva de cada um dos docentes e alunos. As práticas
pedagógicas priorizam as aulas dinamizadas com a utilização de recursos midiáticos e equipamentos
tecnológicos, uso da biblioteca e sala leitura, experiências significativas de aprendizagem como as
atividades dos laboratórios, teatro, simulações, cultivo de horta vertical, projetos de pesquisas, palestras e
avaliação da aprendizagem. Todas as atividades buscam tornar o aluno o sujeito de seu próprio saber,
principalmente, através do exercício da oralidade, leitura e escrita.

A avaliação do fazer pedagógico é realizado constantemente e, pontualmente, ao final de cada bimestre


através de análise de índices do desempenho dos alunos ano/turma e disciplinas críticas, reuniões de
conselho de classe, com os pais, após conselho de classe e auto avaliação.
Gestão Escolar Democrática – enfoca um modelo de gestão democrática e participativa, com transparência
e preocupação com a qualidade. Para este fim, utiliza um constante diálogo com toda a comunidade escolar
como a caixinha de sugestões, site da escola, murais, simpósios para a comunidade escolar. A direção da
escola, tem altas expectativas em relação às possibilidades de aprendizagem dos alunos e estimula toda a
escola nessa mesma linha. Confia nos professores e nos demais agentes escolares, os professores, por sua
vez se sentem envolvidos e implicados no seu trabalho;

Ambiente Físico Escolar – possui boas instalações física, é ampla e arejada, possui boa organização dos
espaços escolares e bom aproveitamento dos recursos existentes, bem como a sua disponibilidade.

Acesso E Permanência Dos Alunos Na Escola – A escola compreende o aluno de forma integral, procura
conhecer a realidade do aluno e da sua família e acolhe as diferenças. Estes indicadores são evidenciados
através da preocupação e ações com os alunos que apresentam maior dificuldade no processo de
aprendizagem, análise e investigação sobre os casos de infrequência, sugerindo adoção de medidas
pertinentes; análise do desempenho dos alunos; realização de atendimento individualizado e identificação
de alternativas pedagógicas para reduzir a evasão e a reprovação. Orienta os pais e/ou responsáveis sobre a
necessidade do acompanhamento familiar na vida escolar de seus filhos.

12.2 Indicadores Externos

Além dos indicadores de qualidade internos, a escola também está sujeita aos instrumentos oficiais de
medida de qualidade como Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), Sistema de Avaliação
da Educação Básica (SAEB), Sistema de Avaliação da Educação Básica do Estado de Mato Grosso do Sul
(SAEMS), Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Todos esses mecanismos são norteadores de
qualidade em que a escola se baseia para traçar metas de crescimento em qualidade e possíveis correções
de pontos insatisfatórios do desenvolvimento.

12.2.1 IDEB

O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) é calculado com base no desempenho do


estudante e nas taxas de aprovação. O índice é apresentado numa escala de 0(zero) a 10(dez) é é medido a
cada dois anos.

IDEB Observado Meta

2005 2007 2009 2011 2013 2015 2015

IDEB Brasil 3.5 3.8 4.0 4.1 4.2 4.25 4.4

IDEB Estado 2,9 3.5 3.6 3.5 3.7 4.1 4.2

IDEB do Município 3.3 3.9 3.9 3.7 3.8 4,3 4.6


IDEB Observado Meta

2005 2007 2009 2011 2013 2015 2015

EE. Presidente Vargas 3.4 4.4 5,0 5.1 4.4 5,0 4.7
12.2 SAEB

O Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) tem como principal objetivo avaliar a Educação
Básica brasileira e contribuir para a melhoria de sua qualidade e para a universalização do acesso à escola,
oferecendo subsídios concretos para a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas públicas
voltadas para a Educação Básica. Além disso, procura também oferecer dados e indicadores que
possibilitem maior compreensão dos fatores que influenciam o desempenho dos alunos nas áreas e anos
avaliados por meio de exame bienal de proficiência, em Matemática e em Língua Portuguesa (leitura),
aplicado em amostra nos últimos anos de cada etapa de ensino, tem como objetivo avaliar a qualidade do
ensino ministrado nas escolas das redes públicas, produzindo informações sobre os níveis de aprendizagem
em Língua Portuguesa e em Matemática e fornecendo resultados para cada unidade escolar participante.

Resultados do SAEB/ Prova Brasil 2013 e 2015

Anos iniciais do Ensino Fundamental

Dependência
Língua Portuguesa Matemática
Administrativa/Localização

2013 2015 2013 2015

Sua Escola 266.88 280.41 274.89 283.03

Estadual do Município 253.57 268.43 258.91 267.60

Estadual 247.55 260.02 251.24 261.05

Brasil Total 243.86 251,52 249.63 255,76

12.3 SAEMS

SAEMS é o Sistema de Avaliação Da Educação Da Rede Pública de Mato Grosso do Sul, tem por objetivo
promover o acompanhamento da qualidade da formação acadêmica do estudante, pois fornece informações
consistentes, periódicas e comparáveis sobre o desempenho do aluno bem como identificar pontos de
atenção, e oferecer insumos para o desenvolvimento de novas ações. No ano de 2014 a EEPV participou
com a avaliação apenas do 3ºs anos, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, por ter sido
enquadrada no grupo “de controle” pelo Instituto Unibanco. Este sistema de avaliação foi utilizado até
2014.

Língua Portuguesa Matemática

Edição
Proficiência Proficiência
Proficiência Proficiência
média – média –
média – EEPV média – EEPV
Estado/MS Estado/MS
2011 281,8 294,3 282,4 305,7

2012 280,8 304,3 284,5 312,3

2013 275,5 300,2 284,8 319,8

2014 288,2 305,3 281,5 307,1

12.4 ENEM

Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho do
estudante ao fim da escolaridade básica. Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já
concluíram o ensino médio em anos anteriores.

O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no
Programa Universidade para Todos (ProUni). Além disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado
do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou
substituindo o vestibular. A EEPV obteve os seguintes resultados no ano de 2013:

INDICADORES CONTEXTUAIS

2013 2014 2015

Média da escola 512.12 527.44 610.41

Ciências da Natureza 483,35 505.45 505.51

Ciências Humanas 524,11 568.04 586.87

Linguagens e Códigos 508,90 532,65 530.89

Matemática 532,11 503.60 513,43

Redação 559,07 536,88 586.81

13 - Formação continuada

A conquista de uma educação de qualidade envolve o desenvolvimento de novas práticas, reflexão e


postura crítica acerca das questões educacionais visando às mudanças que as novas demandas necessitam.
Deve ser voltada para uma prática pedagógica, com embasamento prático/teórico/tecnológico que o
aproxime do mundo moderno e acompanhe transformações sociais compreendendo e incorporando as
novas tendências apontadas pelas pesquisas, bem como a inclusão, como propõe a LDB (Lei nº 9.394/96).

A fim de conquistar essas modificações significativas na educação, faz-se necessário a atualização


contínua.
Quando se fala em educação de qualidade está-se falando em formação continuada
de professores, onde se destaca: a formação, a profissão, a avaliação e as
competências que cabem ao profissional. O educador que está sempre em busca de
uma formação contínua, bem como a evolução de suas competências pretende
ampliar o seu campo de trabalho (PERRENOUD, 2002, p. 25).

Assim, ao buscar a Formação Continuada os educadores estarão constantemente refletindo sobre suas
práticas, avaliando-as e criando possibilidades para que as mudanças ocorram no cotidiano escolar.

Na EEPV a Formação Continuada tem previsão garantida no Calendário Escolar, sendo uma por bimestre.
Essa formação é direcionada pela Secretaria de Estado de Educação (SED). Além disso, a Coordenação
Pedagógica, realiza, quinzenalmente, uma reunião de estudos e planejamento com o objetivo de trocar
conhecimentos e atualizações. Os professores são convidados a participar de reuniões pedagógicas,
seminários e palestras em seus horários de atividades pedagógicas.

14 - Avaliação Interna

A avaliação institucional interna consiste numa avaliação realizada anualmente, com data prevista no
Calendário, envolvendo toda a comunidade escolar. Tem por finalidade debater sobre todas as dimensões
da escola e avaliar todas as ações e projetos desenvolvidos na escola durante o ano letivo, com a função de
verificar quais mudanças são necessárias acontecer, em todos os aspectos da escola. Para tanto, a escola
deve compor uma comissão de organização e acompanhamento e utilizar um instrumento de avaliação a ser
aplicada em toda a comunidade escolar. Os questionários devem ser constituídos de uma parte de
alternativas com classificação em ótimo, bom, regular e ruim e outra parte, em forma de respostas pessoais
e apresentação de sugestões. Os questionários devem conter uma parte de âmbito geral e outra de caráter
específico destinada a cada um dos segmentos. Todas as respostas devem ser compiladas para a elaboração
de um documento final. As Dimensões a serem avaliadas são:

Dimensão 1 – Gestão Institucional

Dimensão 2 – Espaço Físico da Instituição

Dimensão 3 – Organização e Ambiente de Trabalho

Dimensão 4– Condições de Acesso, Permanência e Sucesso na Escola

Dimensão 5 – Formação dos Profissionais da Educação

Dimensão 6 – Práticas Pedagógicas e de Avaliação

15 - Avaliação do Projeto Político Pedagógico

Tendo em vista a importância do Projeto Político Pedagógico (PPP) como documento norteador das ações
da escola e como instrumento de participação na perspectiva da gestão democrática, a E. E. Presidente
Vargas avalia o PPP anualmente para possíveis implementações. Essa ação anual, prevista em Calendário
Escolar, deverá ser calcada na importância da mobilização e participação de toda a comunidade escolar,
como forma de repensar a prática escolar, objetivando constituir um poderoso instrumento de mudanças
pois nela são elencadas e revistas as ações realizadas no decorrer do ano letivo, bem como, os resultados
alcançados, as metas previstas e as não atingidas. As falhas detectadas em relação às ações e outros pontos
dentro do PPP serão reformulados de forma a se adequar à realidade do momento em que se encontra a
Escola.
Garantir a participação de todos na avaliação do PPP é uma tarefa difícil e complexa, tendo em vista a
diversidade das pessoas que compõem essa comunidade escolar. Por esse motivo é que a EEPV acompanha
atentamente esse processo, visando, assim, o fortalecimento da gestão democrática, ancorado nos
princípios norteadores do Projeto Político da Escola. Sabe-se que os resultados esperados nunca acontecem
como desejamos, sobretudo, por ser em curto espaço de tempo, mas com a conscientização de que todos
nós temos responsabilidade frente aos desafios a serem enfrentados em face às mudanças. O que fica
mesmo, ao final de cada avaliação do PPP, é a satisfação do cumprimento do papel social enquanto
cidadão e que isso resultará, com certeza, em um ensino de qualidade: foco principal da Escola Estadual
Presidente Vargas.

16 - Comissões de elaboração do Projeto Político Pedagógico

Comissão 1 - Mobilização, divulgação e acervo: é a responsável pelo embasamento teórico de todo o


PPP. Fizeram parte desta Comissão:

· Helena Eiko Kimura Satorre (Diretora Adjunta)

· Neuza Ferreira de Souza (Coordenadora Pedagógica)

· Maria Carvalho Soares Azevedo (Diretora)

· Antônia de Fátima Oliveira da Silva (Coordenadora Pedagógica)

· Eldenes Flores Avalhaes (Coordenador Pedagógico)

Comissão 2 – Diagnóstico: é a responsável por trabalhar a dimensão e reflexão da unidade escolar,


abordando os aspectos físico, cultural e social e fizeram parte desta comissão:

· Edil Luiz da Silva (Inspetor)

· Sonice Rasslan Câmara (Professora de Literatura)

· Maria Cristina Soares (Professora de Geografia)

· Magna Lourdes da Silva Oliveira (Biologia)

· Danielle Ferreira Amorim (Professora Classe Hospitalar)

· Cristiane Pereira Marques (Professora de Ciências)

· Nádia Lúcia dos Santos (Professora de Biologia)

Comissão 3 – Organização da escola: equipe responsável por relacionar e descrever como a escola está
organizada em todos os aspectos (físico, financeiro, pedagógico, administrativo). Fizeram parte desta
Comissão:

· Lucenir Rodrigues Avalo (Adminstrativo)

· Rafaela Arcas de Oliveira (Professora de Matemática)

· Edna Cristina Marques Dias Lima (Professora de Língua Portuguesa)

· Julia Xixa de Santana Moreira (aluna)

Comissão 4 – Concepções teóricas: responsável por fazer uma abordagem teórica de todos sobre a
educação, a escola, o currículo e o ensino aprendizagem. Além disso, é responsável por elencar as
metodologias de avaliação da aprendizagem e de avaliação interna e externa.

· Saulo Francisco Stella (Professor de Física)

· Dilma Terezinha Machado Padilha (Coordenadora Pedagógica)


· Inês Velter Marques (Professora de Língua Portuguesa)

· Juliana Gonçalves Fonseca (Professora de Matemática)

Comissão 5 – Correção e avaliação: composta unicamente por Professores de Língua Portuguesa, é


responsável por revisar e corrigir todo o Projeto Político Pedagógico. Fizeram parte desta comissão:

· Emília Marques Gonçalves (Professora de Língua Portuguesa)

· Norma Duarte Lopes (Professora de Língua Portuguesa)

· Marisa de Fátima Canterle Cabanha (Professora de Língua Portuguesa)

· Inês Velter Marques (Professora de Língua Portuguesa)

· Andréia Cassiatorre (Professora de Língua Portuguesa)

Comissão 6 – Lançamento e tratamento das informações: é responsável por atualizar o PPP anualmente
e inseri-lo no Sistema de Gestão Pedagógica. Fizeram parte desta Comissão:

· Helena Eiko Kimura Satorre (Diretora Adjunta)

· Neuza Ferreira de Souza (Coordenadora Pedagógica)

· Dilma Terezinha Machado Padilha (Coordenadora Pedagógica)

· Airton José Albertino Pinto (Gerenciador de Tecnologias Educacionais e Recursos Midiáticos)

Comissão 7 – Permanente: é responsável pelo acompanhamento de todo o processo, inclusive pela


operacionalização do PPP na escola.

· Maria Carvalho Soares Azevedo (Diretora )

· Helena Eiko Kimura Satorre (Diretora Adjunta)

· Daniela Meili Staut (Supervisora de Gestão Escolar)

· Neuza Ferreira de Souza (Coordenadora Pedagógica)

· Marcel dos Santos Borba (Presidente do Colegiado)

· Antônia de Fátima Oliveira da Silva (Coordenadora Pedagógica)

· Eldenes Flores Avalhaes ( Coordenador Pedagógico)

17 - Equipe responsável pela aprovação do Projeto Político Pedagógico da escola

· Maria Carvalho Soares Azevedo (Diretora)

· Helena Eiko Kimura Satorre (Diretora Adjunta)

· Neuza Ferreira de Souza (Coordenadora Pedagógica)

· Maria Augusta Filipus (Presidente da APM)

· Marcel dos Santos Borba (Presidente do Colegiado)

· Airton Jose Albertino Pinto (Progetec)


18 - Referências

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.


Brasília: MEC, 1996.

LIBÂNEO, J.C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 5ª ed., 2004.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública, – A pedagogia crítico-social dos conteúdos,
2006, 21a edição.

PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Trad. Patrícia Chiltoni Ramos. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 2002.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Projeto Político Pedagógico. IN.: . Planejamento: projeto de


ensino-aprendizagem e Projeto político pedagógico. São Paulo: Libertad, 2007. p. 169-200.

VASCONCELOS, Celso dos S. Planejamento – Plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São


Paulo:Libertad, 1995. (Cad. Pedagógicos do Libertad, v. 1).
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Didática: uma retrospectiva histórica. In: (coord.).Repensando a
Didática. 10. ed.Campinas: Papirus,1995. p.25-40. Capítulo II.

VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto Político Pedagógico da escola: Uma construção possível. 23 Ed. Campinas,
Papirus, 2001 Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 4, ed.Campinas, Papirus, 1996.

VEIGA, Ilma P.A. A pratica pedagógica do professor de didática. Campinas, Papirus, 198.

Gadotti, Moacir – Escola Cidadã – 10ªed. São Paulo – Cortez – 2004 (Coleções Questões de nossa época)
Prof. Casemiro Campos – Revista aprendizagem; ano nº13 – 2009

BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e leitura. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1994.

PEREIRA, Rodrigo. Desenvolvendo a competência em informação: resultados da prática no ensino


fundamental. – 1.ed. – Rio de Janeiro: Interciência, 2015.

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