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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

“ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIROZ”


Depto. de Ciência do Solo
LSO 810 - Adubos e Adubação

“FERTILIZANTES FOSFATADOS: matérias-primas,


tecnologia de obtenção.
Ação fertilizante e emprego”

Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti


Dr. Eduardo Zavaschi

Piracicaba-SP
05/04/2018
INTRODUÇÃO
Importância do Fósforo na vida
➢ Essencial a todos organismos vivos
%M.S.
Milho Boi Homem
0,20 0,74 3,11

➢ Armazenamento de energia
- Respiração: ATP, ADP, AMP
- Fotossíntese: ATP

➢Indispensável ao crescimento, reprodução


FÓSFORO NA PLANTA
✓ Principal função: armazenamento e utlização da energia, captada
através da fotossíntese (ATP);

✓ Crescimento das raízes, maturação dos frutos, formação de


grãos, frutos e fibras e com o vigor das plantas;

✓ Altamente móvel, deficiência ocorre primeiramente nas folhas


velhas;

Quando o P é deficiente na planta:


O poder germinativo das sementes é reduzido e lento, folhas velhas com
coloração verde-azulada, menor perfilhamento, gemas laterais
dormentes, atraso no florescimento, folhas estreitas, colmos finos,
maturação atrasada e grãos leves ou vazios, redução da produção e da
qualidade do produto
2. FÓSFORO NA PLANTA
Fósforo na Produção Agrícola

a) O fósforo é um macronutriente primário ou nobre


N - P2 O 5 - K 2 O
b) Menos extraído e o mais aplicado nas lavouras
- Baixo teor no solo
- Dinâmica no solo
c) Função: Energia (ATP)
Estrutural (RNA e DNA)
d)Nutriente que mais limita a produção
P2O5 > N = K2O
Local: Nortelândia – MT ( 76% de argila ) Soja

P resina = 56 mg dm-3 (soja normal)


P resina = 5 mg dm-3 (soja deficiente)
FÓSFORO NO SOLO

Elemento é encontrado em grandes quantidades no solo -


100 a 2000ppm;

Em compensação, a quantidade disponível às plantas é


extremamente baixa;
comum
Solo Cerrado 1ppm de P disponível = 3kg/ha de P

Macronutriente menos exigido pelas plantas ( 20 a 30


kg/ha P2O5), mas aplicado em maior quantidade nas
adubações (60 a 120 kg/ha P2O5);
FÓSFORO INORGÂNICO
QUIMISORÇÃO Parfitt (1978)

Ligação Monodentada
- Comum para todos os tipos de argilas
- Reversível
Ligação bidentada
- Ocorre em argilas silicatadas e óxidos (Fe e Al)
- Baixa reversibilidade
Ligação binuclar
- Ocorre em óxidos (Fe, Al)
- IRREVERSÍVEL ???
Fatores que afetam a disponibilidade do P

DISPONIBILIDADE = FATOR I + FATOR C

• (1) Solo

• (2) Clima

• (3) Planta

• (4) Fertilizantes fosfatados


Desafio agronômico
• A produção agrícola para atender a crescente demanda da população por alimentos resultou no
uso de terras improdutivas marginais (normalmente, mesmo com alta capacidade de fixação de P)

Potencial de fixação de P

Oxisols and Ultisols


Fonte: Gaume, 2000; Sanchez et al 2003 (FAO)
Fatores que afetam a disponibilidade do P

Área e percentual de ocorrência das Ordens de solos, corpos d´água e tipos de


terreno, em ordem decrescente, no território brasileiro.
Área
Ordens de solo
km2 %
Latossolos 2.691.563 31,61
Argissolos 2.281.135 26,79
+
Neossolos 1.130.776 13,28 70%
Plintossolos 580.715 6,82
Cambissolos 462.358 5,43
Gleissolos 391.684 4,60
Luvissolos 239.268 2,81
Planossolos 235.011 2,76
Espodossolos 168.595 1,98
Nitossolos 102.179 1,20
Chernossolos 39.168 0,46
Vertissolos 17.881 0,21
Organossolos 2.544 0,03
Águas 156.674 1,84
Afloramento de Rocha (AR) 11.069 0,13
Dunas 4.257 0,05
TOTAIS 8.514.877 100,00
Classes de restrição dos solos brasileiros
em relação à fertilidade do solo

• Acidez (superfície e subsuperfície)

• Baixa Fertilidade

• Elevada Fixação de Fósforo (P)

• Perdas de potássio e Enxofre

• Pobre em micronutrientes

• Construir fertilidade

• Fontes e manejo
Sparovek et al., 2003
Baixo Teor de P nos Solos
Resumo das características químicas mais indesejáveis observadas em 518 amostras
subsuperficiais de solos no Cerrado brasileiro

% abaixo Teores mais comuns


Nível
Característica química do Nível Mediana
Crítico(A) Teor % do total
Crítico
pH em água 5,0 48 5,0 4,8 48
Ca trocável (cmolc/dm3) 1,5 96 0,25 < 0,4 76
Mg trocável (cmolc/dm3) 0,5 90 0,09 < 0,2 74
Al trocável (cmolc/dm3) 0,25 91 (B) 0,56 0,25 64
P Mehlich (mg/dm3) 10,0 99 0,4 0,2 79
Zn Mehlich (mg/dm3) 1,0 95 0,6 0,5 69
(A) De acordo com os laboratórios de análise de solos para Minas Gerais.
(B) % acima do nível crítico

Fonte: Lopes, 1975


Baixo Teor de P nos Solos
Extensão geográfica e as principais limitações para as regiões agrícolas na América
Tropical.

Limitações Milhões de ha % da Área Total


Físicas
Falta de chuva (> 3 meses) 299 29
Químicas
Deficiência de fósforo 1002 96
Baixa CTC efetiva 577 55
Deficiência de zinco 645 62
Alta fixação de fósforo 672 74
Sanchez & Salinas, 1981
Fósforo Disponível nos Solos
• Grande parte do fósforo do solo não está disponível
para ser absorvido. Por isso é muito importante o
manejo das fontes a serem utilizadas na adubação.

P Não Lábil P Lábil P Solução

70 a 80%

PPI, 1995
Fase Sólida Disponível (20 a 30%) = Avaliado pelos
Extratores (Mehlich I ou Resina)
M - Adubo M - Parte aérea
solubilização translocação

liberação absorção
M - sólido M-solução M - raiz
fixação(adsorção)

CICLO DO P NO SOLO
Fatores que afetam a disponibilidade do P

(1) Solo
A) PODER TAMPÃO EM P (PTP)
• TEXTURA
• QUALIDADE DA ARGILA
ARGILAS SESQUIOXÍDICAS
(ÓXIDOS Fe e Al) > ARGILAS SILICATADAS
1:1 (CAULINITA) > ARGILAS SILICATADAS 2:1
(MONTMORILONITA)

Portanto:
ARGILOSOS > ARENOSOS
LATOSSOLOS > ARGISSOLOS
Fatores que afetam a disponibilidade do P

(1) Solo
B) TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA
A M.O melhora a disponibilidade de P por uma série de motivos:
a) Fonte de P (20 a 60% P total)
CHONPS + O2 H2PO4-

P orgânico (ácido fítico) pH 6,0 a 7,0 Inositol + H2PO4-


Temp, umidade,
C/P  150

b) Formação de complexos fosfo-húmicos facilmente assimiláveis


c) Fosfatos orgânicos são mais fracamente retidos
d) Diminuição do contato fosfato/argila
Fatores que afetam a disponibilidade do P

(1) Solo
D) pH DO SOLO
pH do solo:
a) Efeito Direto - precipitação do Al, Fe e Mn
(pH elevado)
Al3+ + 3OH- Al(OH)3
b) Efeito Indireto: Aumento da CTC e da
atividade microbiana.
FATORES QUE AFETAM A DISPONIBILIDADE DO P

(1) Solo
E) TEMPO DE USO DO SOLO
Uso do solo: Quantidade de P previamente fixado

Adubação x Uso normal da terra


Quantidade de Nutrientes
N – P2O5 - K2O

N e K2O

P2O5
Anos de
0 1 2 agricultura
3
Fatores que afetam a disponibilidade do P

(2) Clima

ABSORÇÃO: CONTATO ÍON - RAIZ

Fluxo de
Raiz massa P
QFM = V x [ M ]
P Interceptação radicular
QIR = Volume de raiz = 2.10-6
H2PO4- Volume de solo
P Argila
Difusão
QD = Qd = ADH (CS – CR) M.O.
L
Fatores que afetam a disponibilidade do P
(2) Clima
FALTA DE ÁGUA e BAIXA TEMPERATURA

USINA PIONEIROS SUD MENNUCCI/SP


Fatores que afetam a disponibilidade do P
(3) Planta
As plantas possuem diferentes capacidades de aproveitamento.

% de aproveitamento do Pi do adubo no ano de aplicação por diferentes culturas:

Batatinha
Culturas

Milho

Soja

0 5 10 15 20
%
Fatores que afetam a disponibilidade do P

(4) Fertilizantes fosfatados


Utilização de fontes de P2O5 solúveis em água mais citrato neutro de amônio na
forma granulada e localizada
Fósforo absorvido (mg P/vaso)

Sol. H2O

Fósforo absorvido (mg


Sol. HAc
10
6
9 5

P 2O5/vaso)
8
7 4
6
5 3
4
3 2
2
1 1
0
Test Pó 2 4 6
0
Test Pó 2 4 6
PANORAMA DA INDÚSTRIA MUNDIAL DE FERTILIZANTES

Nitrogênio Fósforo Potássio

Reservas Mundiais Prontamente Disponível Limitadas Grande Limitação

Países Mais de 75 / + 200 44 / + 100 12 / ~20


Produtores/ (base amônia) (base P2O5 ) (base KCl)
Empresas # 1 – China # 1 – USA # 1 – Canadá
# 2 – EUA # 2 – Marrocos # 2 – Rússia
# 3 – Índia # 3 – Rússia # 3 – Alemanha
# 4 – Rússia # 4 – China # 4 – Bielo-Rússia

Características Global, Global, Poucos


Global, Muitos
do Mercado Players Mundiais Players Mundiais
Players

Posição Produção: 1 % Produção: 4 % Produção: 1 %


Brasileira Consumo: 2 % Consumo: 9% Consumo: 13 %

Investimentos China, Catar, Omã, China, Brasil, África do Sul, Em Estudo: Laos, Argentina e
Programados Vietnam Marrocos, Peru Tailândia

(a)
Inclui rocha fosfática, ácido sulfúrico, ácido fosfórico e MAP/ DAP.
Fonte: IFA, ANDA e PotashCorp.
PANORAMA DA INDÚSTRIA MUNDIAL DE FERTILIZANTES

Principais Novas Capacidades


Tempo para implantação Custo de um novo
de um novo projeto Projeto* 2007 2008
China 2,2 4,2
US$ 1 bilhão** para 1 Iran 1,1 1,7
3 anos milhão de toneladas MMt Uréia
N de NH3
Oman
Egito
0,0
0,7
1,1
0,7
Subtotal 3,9 7,7

China 0,9 1,3


US$ 1,5 bilhões para
Marrocos 0,1 0,6
3-4 anos 1 milhão de toneladas Ac. Fosf

P de P2O5 Rússia
EUA
-0,7
-1,1
0,0
0,0
MM t P2O5

Subtotal -0,8 1,9

Rússia 0,4 0,4

K 5-7 anos
US$ 2,5 bilhões***

para um mina de 2
Canadá 1,3 0,0 MMt KCL

China 0,5 0,0


milhões de toneladas Subtotal 2,2 0,4
*base dos custos Canadá – Saskatchewan
**Complexo Amônia/Uréia
***Não inclui custos com ferrovia, estradas, infra-estrutura portuária.

Fonte: IFA e PotashCorp


POSIÇÃO DO BRASIL NO RANKING MUNDIAL

O Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do Mundo, mas representa


apenas 6% da produção mundial, sendo assim um grande importador.

Ranking Mundial do Consumo de Fertilizantes - 2010


NPK Part. Nitrogênio Part. Fósforo Part. Potássio Part.
1° China 30% China 33% China 29% China 19%
2° Índia 16% Índia 16% Índia 20% EUA 16%
3° EUA 12% EUA 11% EUA 10% Brasil 14%
4° Brasil 6% Indonésia 3% Brasil 9% Índia 14%
5° Indonésia 3% Paquistão 3% Pasquitão 2% Indonésia 4%
6° Paquistão 2% Brasil 3% Autrália 2% Malásia 4%
milhões de t
171 104 40 27
de nutrientes

Participação do Brasil:
Consumo: 6% 3% 9% 14%

Produção: 2% 1% 4% 1%

Fonte: IFA, ANDA.


O PESO DAS IMPORTAÇÕES NO SUPRIMENTO

Consumo Brasileiro

2.8 M t 3.7 M t 4.2 M t


10%
Produção 27%

55%

90%
73%
Importação
45%

Nitrogênio Fósforo Potássio

Nota: “Produção de Fósforo” inclui produção com matérias primas internacionais.


Fonte: ANDA, SIACESP e Barbosa Neto, 2011. 1º Congresso Brasileiro de Fertilizantes
PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES
BRASILEIRAS DE FÓSFORO

A Rússia e a China estabeleceram


impostos de exportação para os
fertilizantes fosfatados em 2008
RESERVAS DE ROCHAS FOSFÁTICAS - 2008
15,4 bilhões t de P2O5  96 ANOS

Rússia Israel Outros


Brasil 0,2 0,18 <0,18
0,26  43 1,3% 1,2% 1,37
anos 8,9%
1,7%
Jordânia Marrocos e
0,9 Sahara
5,8% Ocidental
5,7
EUA 37,0%
1,2 China
7,8%
4,1
26,6%

África do Sul
1,5
9,7%
Fonte: USGS, 2009
BASES DE RESERVAS DE ROCHAS FOSFÁTICA
46,7 bilhões t de P2O5  280 anos

Rússia Israel Síria Egito Tunisia Brasil


1,0 0,8 0,8 0,76 0,6 0,37  60 anos
2,1% 1,7% 1,7% 1,6% 1,3% 0,8% Outros
Austrália < 0,20
1,2 2,6
2,6% 5,7%

Marrocos e
Jordânia
Sahara
1,7
Ocidental
3,6%
China 21,0
10,0 44,9%
África
do Sul 21,4%
2,5
5,3%
EUA
3,4
7,3%
Fonte: USGS, 2009
PRODUÇÃO DE ROCHAS FOSFÁTICAS POR
ALGUNS PAÍSES - 2007
Total = 176 milhões t
Israel África
3,0 (1,7%) do Sul
2,6 (1,5%)
Outros
Brasil 15,7 (8,7%)
China
6,1
62,7 (35,6%)
(3,5%)

Tunísia Marrocos EUA


8,0 (4,6%) 27,6 (15,7%) 30,2 (17,2%)

Rússia
10,9 (6,2%)

Fonte: IFA, 2008.


MAP - PRODUÇÃO MUNDIAL

Produção de MAP
(1000 toneladas)
Produtores 2.006 Canadá Outros
Marrocos 3% 5%
Qtde
4%
China 3.204 Brasil
China
EUA 2.178 7%
40%
Rússia 1.256
Brasil 589
Marrocos 336
Canadá 220
Outros 446
Rússia
Total Mundial 8.329 15%
EUA
26%

Fonte: IFA 2006


DAP - PRODUÇÃO MUNDIAL

Produção de DAP

(1000 toneladas)
Produtores 2.006 Outros
Qtde Tunisia 16% EUA
EUA 4.066
4% 31%
China 2.763 Marrocos
India 2.261 4%
Russia 641 Russia
Tunisia 513 5%
Marrocos 494
Outros 2.045 China
India
Total Mundial 12.782 22%
18%

Fonte: IFA 2006


TSP - PRODUÇÃO MUNDIAL
Produção de TSP

(1000 toneladas)
2.006
China
Produtores Outros
18%
Qtde 18%
Síria
China 494
4% Tunisia
Tunisia 363
Brasil 326
13%
Marrocos 296 EUA
Israel 254 7%
Indonesia 233
EUA 200 Brasil
Síria 113 Indonesia 12%
Outros 515 8% Israel Marrocos
Total Mundial 2.795 9% 11%

Fonte: IFA 2006


SSP - PRODUÇÃO MUNDIAL

Produção de SSP
(1000 toneladas)
Produtores 2.006
Outros
Qtde Vietnã
Austrália 8%
3%
China 3.462
Egito 3%
Brasil 831 3%
Índia 462
Nova Zelândia
Nova Zelândia 265 4%
Egito 206 Índia
Austrália 193 8% China
Vietnã 165 57%
Outros 484 Brasil
Total Mundial 6.068 14%

Fonte: IFA 2006


Mercado brasileiro de fósforo - 2013
Fertilizante Produção Importação TOTAL
000 t % 000t % 000 t %

MAP 1.306 35,5% 2.370 64,5% 3.676 27,3%


DAP 0 0,0% 670 100,0% 670 5,0%
Superfosfato Simples 4.931 85,0% 871 15,0% 5.802 43,0%
Superfosfato Triplo 936 46,0% 1.097 54,0% 2.033 15,1%
Termofosfatos 50 100,0% 0 0,0% 50 0,4%
Outros 150 100,0% 0 0,0% 150 1,1%
Binários (outros NK) 0 0,0% 1.102 100,0% 1.102 8,2%
TOTAL 7.373 54,7% 6.110 45,3% 13.483 100,0%

MAP
1% 1% 8%
DAP
15% 27%
5% Superfosfato
43% Simples
Superfosfato
Triplo
Termofosfatos
Localização das Jazidas em Exploração (até a déc 90)
Reservas de Rocha Fosfática em Operação
Evolução da Produção de Rocha Fosfática Brasileira

(mil toneladas)

5,8
Galvani
2006
Angico Dias - PI
2005 5,6
Galvani
2004 5,7
Irecê - BA
2003 5,3

2002 5,0 Galvani


Lagamar - MG
2001 4,8

Fosfertil
Copebrás Catalão - GO
Catalão - GO
Fosfertil
Patos de Minas - GO
Bunge Fertilizantes
Araxá - MG
Fosfertil
Tapira - MG
Socal
Juquiá - SP Bunge Fertilizantes
Cajati - SP
Fonte: ANDA.
PRINCIPAIS DEPÓSITOS DE
ROCHAS FOSFÁTICAS NO BRASIL
Maicurú – PA
Capacidade de Vale
produção em 2008 Santa Quitéria - CE
6,6 milhões t Galvani

Pernambuco e
Paraíba
Norfértil e CPRM
Arraias - TO
Itafós
Angico dos Dias - BA
Catalão - GO Galvani, 170 mil t/ano
Copebras 1,3 milhão t/ano e Irecê - BA
Fosfértil 1,2 milhão t/ano Galvani 90 mil t/ano
Patrocínio - MG Patos de Minas, Fosfértil -
Fosfértil e Galvani MG
Araxá - MG 150 mil t/ano e Lagamar,
Bunge 910 mil t/ano Galvani – MG 220 mil t/ano
Iperó - SP
Tapira - MG Cajati - SP Bunge
Fosfértil 2,03 milhões t/ano Bunge 528 mil t/ano
Anitápolis - SC
Bunge
Fonte: Adaptado DNPM, 2008 e ANDA, 2009.
Rochas fosfáticas
quanto a geologia
Ígneas (Apatita) Sedimentares (Fosforita)
• Rochas cuja formação deve-se a • Rochas que se formam em
solidificação do magma de função do acúmulo e
erupções vulcânicas. A formação, consolidação de materiais
portanto, ocorre em altas degradados de rochas pré-
temperaturas, ocasionando existentes, ou devido ao
cristais muito duros; acúmulo de restos
orgânicos (ossadas,
Metamórficas (Fosforita) esqueletos de animais), por
• Oriundas da modificação do exemplo, no fundo de
estado sólido de rochas pré- águas calmas, como
existentes. Essa modificação é lagunas;
devido a ação da temperatura, (FOSFATOS REATIVOS)
assim como da pressão.
COMPOSIÇÃO:
Minerais fosfáticos que compõem as rochas
fosfáticas um ou mais complexos de flúor
contendo fosfatos de cálcio.

ORIGEM:
a) Ação vulcânica ao longo de zonas de
fraqueza na crosta terrestre (apatitas – Brasil,
Canadá, Rússia e África do Sul).
b) Depósitos sedimentares no leito dos
oceanos, usualmente nas áreas costeiras rasas
que subsequentemente tornaram-se terra
(fosforitas – Norte da África, China, Oriente
Médio e EUA).
Produção de Fertilizantes Fosfatados

85% da produção mundial de fósforo vêm de


depósitos sedimentares e 15% de depósitos
magmáticos.

Atualmente, 75% da produção mundial de


rochas fosfáticas vem de minas de superfície.
Principais Fertilizantes Fosfatados

a) Naturais

b) Acidulados

c) Térmicos

d) Mistos
Rotas de Produção de Fertilizantes Fosfatados

Mineração, britagem
Moagem, secagem

Rocha Fosfatada
Fosfato Natural
Ígnea = Apatitas
✓ Minas profundas, rochas duras, baixa (uso in natura)
reatividade. Nacional ou

Metamórfica = Fosforitas Concentrado fosfático


✓ Minas superficiais, rochas moles, média (Fabricação de fertilizantes solúveis)
reatividade. Nacional

Sedimentar = Fosforitas
✓ Minas superficiais, litorâneas, rochas
moles, alta reatividade. Importadas
ORIGEM JAZIDAS FOSFÁTICAS
a) origem ígnea, rochas cristalinas duras
APATITA
3Ca3(PO4)3.CaX2 Ca10(PO4)3X2
Solubilidade diminui

X = F - Fluorapatita;
X = Cl - Cloroapatita;
X = OH - Hidroxiapatita;
X = CO3 - Carbonatoapatita
Tapira/MG; Araxá/MG; Jacupiranga/SP; Catalão/GO
Fluor Apatita - Ca10(PO4)6 F2

Ca Ca

PO4 PO4
Ca Ca
PO4 Ca PO4
Ca Ca
PO4 Ca PO4
Ca Ca
F F

Fosfatos Duros
Fosfatos Naturais
Fosfatos Naturais
▪ Fosfatos Duros (FN)
• Ígneas
• condições de formação/baixa substituição isomórfica
• cristais grandes, estrutura cristalográfica mais
arranjada, não porosas, pequena área superficial,
baixa reatividade  rochas duras
• Ex: Fosfato de Catalão
• 35% P2O5 Total
• 4% P2O5 solúvel em ácido cítrico
• 0% P2O5 solúvel em água
Legislação
Garantia
Fertilizante Características Obtenção
Mínima
Fosfato 5 % P2 O 5 Fósforo determinado Moagem e peneiramento de
Natural como P2O5 total e rocha fosfática.
mínimo de 15% do teor
total solúvel em ácido
cítrico a 2% na relação
1:100.Granulometria
85% passante peneira
0,075mm (ABNT no
200)
Fosforita Brasileira

• origem metamórfica, amorfo, forma mais “mole”

• Brasil: Registro/SP; Alvorada/SP; Arrais/TO;

Irecê/BA, Lagamar/MG, Pratápolis/MG


FOSFORITA

b) origem metamórfica, amorfo, forma mais “mole”


Brasil: Olinda/PE; Alvorada/SP; Patos de Minas/MG;
Irecê/BA, Lagamar – MG, Itafós/TO; HiPhós – Pratápolis/MG
Fosforita Alvorada

Teor %
P2O5 total 25,00
P2O5 CNA + Água 3,00
P2O5 Ác. cítrico 5,50
Fosforita de Registro/SP
Arraias - Tocantins
Rocha Fosfática Sedimentar Marinha – Pratápolis - MG
Rocha Fosfática Sedimentar Marinha – Pratápolis - MG

P2O5
Dosagem (kg ha)
Produto Empresa Total Origem
CNA+ água HCi
% Arenoso Argiloso

Fosforita 27 HINOVE 27 - 7 Pratápolis - MG 400 500


CRANDALITA – Bonito - PA
CRANDALITA - CaAl3(PO4)2(OH)5.(H2O)
MINA CRANDALITA


BRITAGEM ROM  Max 79,00 mm  Max 19,00 mm


PRÉ-AQUECIMENTO Redução da Umidade


Conversão P2O5 total  P2O5
CALCINAÇÃO disponível T: 650°C; Sem acidulação;
Ausencia de contaminantes


MOAGEM
 80% passante em 200 mesh

Adição de amido + H2O + Vapor


OPCIONAL  GRANULAÇÃO Prato granulador

CLASSIFICAÇÃO 90% entre 1,00mm e 4,00mm


P2O5 Total: 23%; P2O5 CNA+H2O: 20%; Acidez: 0%.


Conclusão

Deve ser utilizado com a máxima eficiência possível


(não renovável; reservas escassas; baixa qualidade)
Mineração e Beneficiamento
Industrial
Tecnológica
Aumentar a eficiência da adubação

Correção da acidez
Agrícola Variedades mais eficientes no
aproveitamento do P
Ciclagem do P no solo
Conclusão

Reservas Brasileiras são escassas e de baixa


qualidade (Apatitas)

Medidas: Importar (África do Norte)


(Peru)
FOSFORITAS (Importadas)

c) Origem sedimentar (animais marinhos)


Norte da África:
GAFSA, DAOUI, ARGÉLIA, MARROCOS
Israel: ARAD
USA: Carolina do Norte
Peru: Bayóvar
Marrocos: OCP
Fosfatos na Flórida

Mineração “corte”
Cerca de 98 m de largura

Camada superficial
9m
Camada superficial

Fosfatos 3m

Rocha
(calcário ou argila densa)
GAFSA - Tunísia
GAFSA - Tunísia
Bayovar - Peru

14 % P2O5 HCi
Jazida de ARAD - Deserto de Negev Israel
OCP - Marrocos
OCP - Marrocos
OCP - Marrocos
FOSFATO NATURAL REATIVO (REATIVIDADE)
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE FERTILIZANTES
▪ Mínimo de 27% de P2O5 total e 28% de Ca
▪ Mínimo de 30% do P2O5 total solúvel em ácido cítrico a 2% (1:100) –
min. 8,1% de P2O5 em ac. cítrico
▪ Optativo - Mínimo de 55% do P2O5 total solúvel em ácido fórmico a
2% (1:100) - min. 14,8% de P2O5 em ac. fórmico

FNR Bayovar – 30% P2O5 total; 15,5% P2O5 HCi; 22,2% P2O5 ácido
.
fórmico; 34% Ca
Fonte: Chien, Prochnow & Robert Mikkelsen - Better Crops/Vol. 94 (2010, No. 4), FAO/IA EA/IFDC DAPR, Vale Mkt
Característica química de alguns fosfatos naturais reativos
comercializados no Brasil, determinados em amostras moídas para
análise química (100% < 0,063 mm)

P2O5 Solubilidade Relativa (%)


Fosfato Natural
Total P2O5 Ac. Cítrico P2O5 Ac. Fórmico

Arad 33 35 (11,5) 58

Djebel Onk (Argélia) 29 38 (10,0) 68

Daoui (Khouribga/Marrocos) 32 31 (10,0) 59

Gafsa (Tunísia) 29 41 (11,9) 72

Bayóvar (Peru) 29 48 (14,0) 72

Fonte: D.M.G de Souza et all (1999) – EMBRAPA Cerrados

Cor vermelha = % P2O5 HCi 2%


FOSFATOS SEDIMENTARES x FOSFATOS ÍGNEOS
FNR ↑ eficiência agronômica

Fosfatos de origem ígnea ↓ eficiência agronômica

Origem SEDIMENTAR
Origem ígnea
(ex.: FNR Bayovar)

Formação de fósseis animais Formação vulcânica

Alta porosidade Baixa porosidade

Alto grau de substituições isomórficas Baixo grau de substituições isomórficas

Alta solubilidade no extrator Baixa solubilidade no extrator

BAIXA EFICIÊNCIA
ELEVADA EFICIÊNCIA AGRONÔMICA
AGRONÔMICA
FOSFATOS SEDIMENTARES x FOSFATOS ÍGNEOS

FOSFATO DE ARAXÁ FOSFATO REATIVO


Fertilizantes Fosfatados
Origem Geológica
DIVERSAS FONTES (SUBSTITUIÇÕES ISOMÓRFICAS)
IGNEA X SEDIMENTAR

FLUORAPATITA FRANCOLITA

FOSFATO DURO FOSFATO MOLE

As substituições isomórficas criam fortes instabilidades ao


cristal do fosfato, resultando em alta solubilidade no Solo.
Concentrado Fosfático
BRITAGEM H2O
+
5 - 15% P2O5 sólidos
Concentrado P úmido
MOAGEM

Sepador Flotação
Magnético

Concentrado Fosfático
35% P2O5
Fosfatados Apatíticos Brasileiros
Fosfatados Apatíticos Brasileiros
Fosfatados Apatíticos Brasileiros
Legislação
Garantias
Fertilizantes Características Obtenção
mínimas
Concentrado 24% P2O5 Fósforo determinado Beneficiamento mecânico
Apatítico 20 % Ca como P2O5 total e da rocha fosfatada
mínimo de 4% do mediante moagem fina,
teor total solúvel em desmagnetização e
Ácido Cítrico a 2% flotação.
na relação 1:100.
Granulometria:
partículas deverão
passar 85% na
peneira de 0,075
mm (ABNT nº 200)
Rotas de Produção de Fertilizantes Fosfatados

Amônia MAP e DAP

Ácido sulfúrico
Ácido fosfórico
(excesso)

Concentrado fosfático Superfosfato triplo


Concentrado
fosfático

Ácido sulfúrico Superfosfato simples

Via ácida
Ácido sulfúrico + ácido fosfórico Fosfato magnesiano

Via térmica

Ácido nítrico Nitrofosfato

Silicato de magnésio + tratamento térmico Termofosfato


Esquema de Obtenção dos Adubos Fosfatados Acidulados
Via Ác. Sulfúrico
H2O S O2

Concent. Apatítico + H2SO4 Ca(H2PO4)2 + CaSO4


Superfosfato simples
MALAVOLTA (1979)

CaSO4.2H2O
Gesso
H3PO4
Concent. Apatítico NH3

Ca (H2PO4)2 NH4H2PO4 (MAP)


Superfosfato triplo (NH4)2HPO4 (DAP)
Superfosfato Simples

Concentrado Fosfático
35% P2O5
ESTEIRA
DE
REAÇÃO
SUPER
SIMPLES

CURA
REATOR Araujo (2002)
Superfosfato simples

Ca10(P04)6F2 + 7 H2SO4  3 Ca(H2PO4)2 .7 CaSO4 + 2 HF


• Principal fertilizante fosfatado utilizado no Brasil.

• Forma pó ou na granulada (predominante)

• Alta solubilidade em água (maior que 80%)

• Concentração (18% de P2O5), gerando discussões sobre substituições por TSP ou


MAP

• Fonte de S (12%) e Ca (19%)

• No processo granulação do superfosfato simples é comum a adição de uma


quantidade de amônia no processo, com o objetivo de acelerar o processo de
eliminação da acidez livre do produto, gerando o superfosfato simples amoniado
(2-19-00, 2-17-00)
Superfosfato simples
Benefícios
a) Fornecimento de fósforo, cálcio e enxofre
P2O5 (*) Ca S
CNA + H2O %
18 16 12
(*) 15% H2O (mínimo)

b) Melhoria do aprofundamento do sistema radicular


CaHPO4.CaSO4 Ca++ + SO4= + H2PO4- + CaSO40↓
c) Fornecimento de Sulfato de Cálcio, com substituição parcial do gesso agrícola

c1) SPS: 50% CaSO4 → 500kg CaSO4/t SPS

c2) Gesso agrícola → CaSO4.2H2O (15-17% umidade) Modificado de


Lopes et al (2007)
Ácido Fosfórico
Ca10(PO4)6F2 + 10 H2SO4 + 20 H2O  10 CaSO4 .2H2O + 6 H3PO4 + 8 HF

S O4
H2

Ácido
Fosfórico
Concentração e Lavagem
Concentrado Fosfático
35% P2O5
54% P2O5
sólido Líquido

GESSO
• Base da produção de superfosfato triplo, MAP e DAP
• Uso direto na adubação líquida, porém é uma prática não muito recomendada, devido a
dificuldade e perigo no manuseio
Gesso Agrícola
Superfosfato Triplo

Concentrado Fosfático
35% P2O5
ESTEIRA
DE
REAÇÃO
SUPER
TRIPLO

CURA
REATOR
Superfosfato Triplo

Ca10(PO4)6F2 + 7 H3PO4 + 10 H2O  10 Ca(H2PO4)2.H2O + 2 HF

▪ forma pó ou na granulada (predominante)

▪ Boa solubilidade em água (maior que 85%)

▪ alta concentração (45-46% de P2O5)

▪ Fonte de Ca (13%)
Fosfatos Monoamônio e Diamônio

H3PO4 + NH3  NH4H2PO4

10-12% N
H3PO4 + 2NH3  (NH4)2HPO4 50-54% P2O5

18% N
46% P2O5
Fosfatos de Amônio (MAP e DAP):
* Alta concentração N e P2O5

* Propriedades físicas e químicas satisfatórias

* Não possuem Cálcio e Enxofre;

* Aumenta Pressão Osmótica do solo


Legislação

Fertilizante Garantias Características

Solução de Ac. 40% P2O5 Fósforo solúvel em água (H3PO4)


Fosfórico
Superfosfato Simples 18% P2O5 Fósforo determinado como P2O5 solúvel de Amônio mais
(SPS) água e mínimo de 15% em água.
Superfosfato Triplo 41% P2O5 Fósforo determinado como P2O5 solúvel de Amônio mais
(SPT) água e mínimo de 36% em água.
Fosfato Monoamônico 48% P2O5 Fósforo determinado em P2O5 solúvel de Amônio mais
(MAP) água e mínimo de 44% solúvel em água.
Fosfato Diamônico 45% P2O5 Fósforo determinado em P2O5 solúvel de Amônio mais
(DAP) água e mínimo de 38% solúvel em água.
Fosfatos Parcialmente Acidulados

P2O5
Dosagem (kg ha)
Produto Empresa Total Origem
CNA+ água HCi
% Arenoso Argiloso
Supraphos Nutrion 14 - - Catalao - GO 850 1000
Agrofos Agronelli 14 9 - Uberaba - MG 850 1000
Fosfato 18 Fosbrasil 18 16 - Vale do Ribeira - SP 650 800
HiPhós 28 HINOVE 28 14 - Pratápolis - MG 450 550
HiPhós 30 HINOVE 30 15 - Pratápolis - MG 420 515
Fosforita 27 HINOVE 27 - 7 Pratápolis - MG 400 500
Legislação
Garantia
Fertilizante Características Obtenção
Mínima
Fosfato 20%P2O5 P2O5 total Acidulação parcial do
Natural 16% Ca P2O5 CNA + H2O 9% fosfato natural com acido
Parcialmente (mínimo 9%) sulfúrico, clorídrico ou
Acidulado P2O5 H2O (mínimo fosfórico.
5%)
Rota Não Convencional

Térmica: Termofosfatos

Ácida + MgO: Multifosfato Magnesiano

Outras: Fosfato Decantado, Fosfatos Reativos,


Nitrofosfatos, OrganoFosfatado
4.3. Processo Simplificado de obtenção dos
Termofosfatos

Concentrado Fosfático
Sílica
Óxido de Magnésio Insolúvel em água
Alta Eficiência
Fusão
Resfriamento Rápido(H2O)
Estilhaçamento
Drenagem / Secagem
Moagem
Termofosfato Magnesiano Fundido
ROTAS NÃO CONVENCIONAIS
Termofosfato magnesiano

700 kg Rocha - P Araxá (32% de P2O5)


350 kg Escória níquel (32% MgO)
50 kg Perda ao fogo
1500°C
1000 Kw h/t

Termofosfato Magnesiano
P2O5 Ca Mg SiO2
Total HCi %
19 16 20 9 25
Legislação
Garantias
Fertilizantes Características Obtenção
mínimas
Termofosfato 17% P2O5 Fósforo determinado • Tratamento técnico do
Magnesiano 7%Mg como P2O5 total e fosfato natural com adição de
16% Ca mínimo de 11% do compostos magnesianos e
teor total solúvel em sílicos.
Ácido Cítrico a 2% na • Apresenta também
relação 1:100. característica de corretivos de
Granulometria: acidez.
partículas deverão
passar 75% na
peneira de (ABNT nº
100)
4.3.1. Termofosfato magnesiano

P2O2 N Ca Mg S B Zn Cu Mn SiO2
Adubos
Total HCi CiNH4 H2O %
Yoorin Mg 18 16,5 -- -- -- 20 9 -- -- -- -- -- 25
Yoorin Master 1 17,5 16,0 -- -- -- 20 9 -- 0,10 0,55 0,05 0,12 25
Yoorin Master 1S 17,0 13,0 -- -- -- 20 7 6 0,1 0,55 0,05 0,12 25
Yoorin Master 2 17,5 12,0 -- -- -- 18 8 6 0,20 0,50 0,20 0,40 25
Yoorin Master 2S 17,0 13,0 -- -- -- 18 7 6 0,2 0,5 0,2 0,40 25
Yoorin B 17,0 15,5 -- -- -- 20 7 -- 0,4 -- -- -- 25

Índice de basicidade igual a 50

N Yoorin Master = 3% N
Comparação via térmica e úmida
Termofosfato x Super Simples
Via térmica Via úmida
Tolera o uso de matérias primas menos Há pouca tolerância em relação a
puras e mais disponíveis impurezas
Tecnologicamente sofisticada, quanto à Processo basicamente simples no caso do
operação de fusão SPS
Independe de matéria primas importadas Dependente do Enxofre, que é importado
Alto consumo energético, produção
Altamente sensível ao custo das matérias
sensível ao custo e disponibilidade de
primas
energia elétrica
SPS requer investimento relativamente
Alto investimento
menor
Produto interessante do ponto de vista Produto altamente solúvel, podendo
agronômico (alcalino, liberação lenta) ocorrer perdas de nutriente
Em alguns casos, há incompatibilidade na Produto normalmente aplicado na forma
produção de grãos NPK granulada NPK
O produto contém, além de fósforo outros O SPS contém além de Fósforo, Cálcio e
macronutrientes como cálcio e magnésio Enxofre como macronutrientes
Fosfato Decantado

P2O5 Total – 14%


P2O5 CNA + H2O – 9%
Ca – 12%

Legislação
Garantias
Fertilizantes Características Obtenção
mínimas
Fosfato 14 % P2O5 Fósforo determinado Resultante do tratamento de
decantado 12% Ca como P2O5 total e efluentes da produção de
mínimo de 9% do ácido fosfórico.
teor total solúvel em
CNA+H20.
Fosfatados Acidulados

• Ácido nítrico  Nitrofosfato


• Solubilização do Concentrado Apatítico e Formação de
Nitrato de Cálcio
POLIFOSFATO ( P – P )

- H2O
+
+ H2O
Formas de fósforo nos fertilizantes

Ortofosfatos P – Solúvel em agua

✓Fosfato mono-calcio (MCP)Ca(H2PO4)2 +

✓Fosfato mono-amonio (MAP)NH4H2PO4 +

✓Fosfato di-amonio (DAP)(NH4)2HPO4 +

✓Fosfato di-calcio (DCP)CaHPO4 -

Polifosfatos +

✓Polifosfatos são oriundos do aquecimento de ortofosfatos

✓ A água é dividida na da ligação de íons orto em cadeias de vários tamanhos, este processo é
usado para a produção de grânulos NPK tipo “prills” (complexo).

Aquecimento
Obtenção do YaraMila (processo Yara)
Apatita (Fosfatos de Ca) Aspirador de
vapor

Amônia Sais Potássicos


Ácido Nítrico Nitrato de Amônio
(ajuste)
Líquido
fosfatado
Vapor
NPK
Solução
Evaporação
N/P

Calda
Quente

Resfriamento/
Cristalização
Filtro de Vácuo Ar
Frio
Peneiramento
NCa-líquido

NCa-bruto Recobrimento
NCa-fertilizante
Resfriamento

Planta de NCa Planta de NPK

NPK-fertilizante
Detalhe da unidade de perolação (prilling tower)
Detalhe da unidade de perolação (prilling tower)
Detalhe da unidade de perolação (prilling tower)
MicroEssentials - Mosaic

‾ Alta concentração de
nutrientes
‾ Solubilidade em água
‾ Rápida oxidação do S
elementar

Processo patenteado
Microfotografia corte transversal do
grânulo de S15 (40x)
Organo-Fosfatados

Legislação
Garantias
Fertilizantes Características Obtençào
mínimas
Farinha de 20% P2O5 Fósforo determinado Calcinação e moagem de
osso Mínimo 16% como P2O5 total e ossos de bovinos.
calcinado Ca mínimo de 16% do
teor total solúvel em
Ácido Cítrico a 2% na
relação 1:100.
Farinha de 10% P2O5 Fósforo determinado Autoclavagem de ossos
osso 1% N como P2O5 total e bovinos processados por
autoclavado Mínimo 16% mínimo de 8% do ação de vapor saturado
Ca teor total solúvel em direto, a mais de , sob
Ácido Cítrico a 2% na pressão superior a 7 bar por
relação 1:100. no mínimo 3 horas.
Nitrogênio total.
COMPORTAMENTO DOS ADUBOS FOSFATADOS
NO SOLO

SPS Ca++ + H2PO4- + SO4--

SPT Ca++ + H2PO4-

MAP/DAP NH4+ +H2PO4-

MFM Ca++ + Mg++ + SO4-- + H2PO4-

Hiperfosfato Tempo Ca++ + H2PO4-


EQUIVALÊNCIA ENTRE FONTES DE P2O5

IEA = PRetirado Trat. - PTestemunha x 100

PRetirado SPT - PTestemunha

Eq.SPT = Doses SPT x 100

Doses Fonte
Fontes Eq. SPT (%)
Termomagnesiano 100-103
Fosfato Reativo 90
Patos 45
Araxá 33
Catalão 15
Tabela. Índice de Eficiência Agronômica (IEA) de diversas fontes de fósforo, na dose de
400kg/ha de P2O5 total, durante quatro ciclos de produção de soja

Ciclos de produção
Fontes de P Produção
1o(1) 2o 3o 4o
Araxá 17 14 21 0(2) 14
Patos de Minas 8 30 22 0 15
Catalão 28 0 8 0 9
Term Exp. IPT 57 83 54 26 55
Term. Sílico 78 132 139 119 117
magnesiano
Gafsa 70 126 152 97 111
Fospal 124 92 75 38 82
Maranhão 102 87 99 79 92
Superfosfato triplo 100 100 100 100 100
(1)Valores afetados por deficiência hídrica
(2)Valores iguais ou menores que 0

Fonte: Braga et al., 1991


Tabela. Produção de soja em resposta a diferentes fosfatos, na presença e ausência de
calcário, em solos ácidos do Rio Grande do Sul. Médias de quatro anos de produção, em
três solos e em três locais.

Adubação localizada Adubação corretiva (1)


Fosfato
Sem calcário Com calcário Sem calcário Com calcário
Superfosfato Triplo 1.673 2.110 1.745 2.037
Gafsa 1.740 2.147 1.703 2.387
Marrocos 1.647 1.983 1.643 2.020
Jacupiranga 1.610 2.903 1.627 1.970
Araxá 1.590 2.090 1.600 1.957
Testemunha 983 1.119 983 1.119

Fonte: Goepert et al. (1976), citados por Raij et al. (1981)


(1):
Aplicação a lanço, com incorporação
ADUBAÇÃO FOSFATADA
Equação
kg/ha P2O5 = (planta-solo) x f

Planta: Exigência (Extração, Exportação)


Resina

Solo: Análise
Melich I (HCl 0,005 + H2SO4 0,0025 N)

f = 3,0 a 5,0
Modalidades de adubação fosfatada

Adubação corretiva Adubação de manutenção

Área Total Sulco / Área total


(Fosfatagem)
Em situação de
(P<15mg/dm3)
Análise de solo

✓ Menor aproveitamento do fósforo


do fertilizante aplicado no plantio
Adubação de Plantio (Maior perda de fósforo p/ o solo)
(sem fosfatagem)
✓ Concentração excessiva de raiz
no sulco (menor aproveitamento de
adub. de cobertura, nutrientes do solo
e Água)
Benefícios da Fosfatagem

> maior volume de P em contato com o solo (> fixação)


> volume de solo explorado pelas raízes
> absorção de água
> absorção de nutrientes
> convivência com pragas de solo
Critérios: (2) P Mehlich 1 (Souza & Lobato), 1996

Teor de Teor de P no solo


Argila1
Muito baixo Baixo Médio Adequado Alto
% mg/dm³
0 a 6,0 6,1 a 12,0 12,1 a 18,0
≤15 18,1 a 25,0 > 25
(60) (30) (15)
0 a 5,0 5,1 a 10,0 10,1 a 15,0
16 a 35 15,1 a 20,0 > 20
Cor negra(100)
= teor de P no
(50) solo (ppm)(25)
0 a 3,0 3,1 a 5,0 5,1 a 8,0
36 a 60 8,1 a 12,0 > 12
(200) (100) (50)
0 a 2,0 2,1 a 3,0 3,1a 4,0
> 60 4,1 a 6,0 > 6,0
(280) (140) (70)

Cor vermelha = kg/ha P2O5


CRITÉRIO DE FOSFATAGEM

Tabela de nível crítico e capacidade tampão de fósforo

Nível crítico de fósforo para o Capacidade tampão de fósforo


Teor de
sistema de sequeiro¹ (CT)²
argila
Mehlich 1 Resina Mehlich 2 Resina
% mg dm-³ (kg P2O5 ha-1) / (mg dm-3 de P)
< 15 18 15 5 6
16 - 35 15 15 9 9
35 - 60 8 15 30 14
> 60 4 15 70 19

¹ Para obtenção do nível crítico de fósforo no sistema irrigado (90% do potencial


produtivo) multiplicar por 1,4 os valores de nível crítico do sistema de sequeiro.
² Dose de P2O5 para elevar o teor de P no solo em 1 mg dm-3, com base em
amostra da camada de 0 a 20 cm.
Fonte: Sousa et al. (2006)
Fontes de P2O5 para Fosfatagem
P2O5
Produto Empresa CNA + Origem
Total % HCi
água

Agrofós Agronelli 14 9 - Uberaba - MG

Supraphós Nutrion 14 9 - Catalão - GO

Fosfato 25 ICL 25 24 - Vale do Ribeira - SP

Phosfaz B&A 23 20 Bonito - PA

HiPhós 20 Hinove 20 18 - Vale do Ribeira - SP

Fosforita 27 Hinove 27 - 7 Pratápolos - MG

Bayóvar Yara 30 - 14 Peru

Gafsa Fertipar 30 - 10 Tunísia


OCP Heringer 30 - 10 Marrocos
USINA SÃO MANOEL
- 5 t/ha de calcário
- 3 t/ha de gesso
- Grade intermediária
- Fosfatagem
- Grade niveladora
Aplicação de FNR por caminhão

USINA SÃO MANOEL


Resposta à fosfatagem (cana-de-açúcar)

= 25 t/ha
ADUBO VERDE X FÓSFORO
Crotalária juncea

Com fósforo
1,2m de altura

Sem fósforo
0,8m de altura

Ex. Experimento com Adubos verdes na UFAL


Adubação Localizada (sulco de plantio)

a) Fonte de P2O5: solúvel em CNA + H2O

b) Forma: granulada

c) Dose: 80 a 120 kg/ha P2O5


a) Método Resina (Avaliação de C e I)
Produção P resina
Teor Relativa Florestais Perenes Anuais Hortaliças
% mg dm-3
Muito baixo 0-70 0-2 0-5 0-6 0-10
Baixo 71-90 3-5 6-12 7-15 11-25
Médio 91-100 6-8 13-30 16-40 26-60
Alto >100 9-16 31-60 41-80 61-120
Muito alto >100 >16 >60 >80 >120

10mg.dm-3 (ppm) de P na análise 46 kg/ha de P2O5


(camada de 0-20cm, d=1,0)
Interpretação de Análise de Solo

B) Mehlich ( HCl 0.05N + H2SO4 0.025N) - (Avaliação de Q e I)

Tabela. Interpretação da análise de solo para P extraído pelo método Mehlich 1,


de acordo com o teor de argila, para recomendação de adubação fosfatada em
sistemas de sequeiro com culturas anuais.

Teor de P no solo
Teor de Argila
Muito baixo Baixo Médio Adequado Alto
% mg/dm³
≤15 0 a 6,0 6,1 a 12,0 12,1 a 18,0 18,1 a 25,0 > 25

16 a 35 0 a 5,0 5,1 a 10,0 10,1 a 15,0 15,1 a 20,0 > 20


36 a 60 0 a 3,0 3,1 a 5,0 5,1 a 8,0 8,1 a 12,0 > 12
Fonte: Adaptado de EMBRAPA - CPAC, SOUZA et al., 1997.

> 60 0 a 2,0 2,1 a 3,0 3,1a 4,0 4,1 a 6,0 > 6,0

Fonte: Souza et. al.; (2004)


Rio Grande do Sul e Santa Catarina

Limites de interpretação dos teores de fósforo extraível do solo (CFS-


RS/SC, 1994)

Faixas de Classe do solo(1)


teores
de P no solo 1 2 3 4 5 6
Limitante 1  1,5 2 3 4 -
Muito baixo 1,1-2 1,6-3 2,1-4 3,1-6 4,1-8 -
Baixo 2,1-4 3,1-6 4,1-9 6,1-12 8,1-16 3
Médio 4,1-6 6,1-9 9,1-14 12,1-18 16,1-24 3,1-6
Suficiente >6 >9 > 14 > 18 > 24 >6
Alto >8 > 12 > 18 > 24 > 30 -
Conclusão
a) Práticas corretivas prévias Calagem

b) Plantio direto/Cultivo mínimo: M.O.

Farelado/pó: Área total


c) Forma física das fontes
Granulado: Sulco de plantio

HCi = Área total


d) Solubilidade das fontes
CNA + H2O = Localizado
“A terra aceita somente troca, de nutrientes por alimentos. O mau uso da
terra expulsa o homem”
Franke Dijkstra

Obrigado!!!

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