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F I TN E S S FO R S E RV IC E
D
DEEFFIINIIÇ
ÇÃÃO
O
“Fitness-for-Service assessments are quantitative engineering evaluations which are performed to demonstrate
the structural integrity of an in -service component containing a flaw or damage” [*]
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ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS INSPETORES DE CALDEIRAS
VASOS SOB PRESSÃO E EQUIPAMENTOS CORRELATOS
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EETTAAPPA
ASS EE IIN NFFO
ORRMMAAÇ
ÇÕÕESS EEM
M U
UMMA
A A Prática Recomendada API-579 : 2000 foi definida
A V AL I AÇ ÃO DE I NT E
AV LIAÇ ÃO DE NTEG IDADE GR ID A DE para utilização em equipamentos projetados e
fabricados conforme os códigos a seguir citados:
1 – ASME B&PV Code, Section VIII, Division 1
As etapas identificadas para a realização da tarefa 2 – ASME B&PV Code, Section VIII, Division 2
de Adequação ao Uso são as seguintes.
3 – ASME B&PV Code, Section 1
4 – ASME B31.3 Piping Code
ID Tarefa
5 – ASME B31.1 Piping Code
1 Identificação do dano; 6 - API-650
2 Definição da extensão do dano; 7 – API-620
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O
ORRGGA
ANNIIZZAAÇÇÃ
ÃOO EE C
COONTTEEÚ
ÚDDO
O D
DOO cálculos são mais detalhados. Engenheiros com
A PI RP -5
API RP 5 9 7 9 experiência em executar estudos de FFS são
exigidos para esse Nível de avaliação.
O API RP-579 apresenta 3 Níveis de avaliação para Nível 3 : Procedimentos mais detalhados e que
cada seção do documento. Possuem diferentes produzem os resultados menos conservativos dos
níveis de informações necessárias e que os obtidos pelo Nível 2. Uma quantidade maior
conservadorismo nos resultados. A descrição de informações e mais detalhadas é exigido da
genérica dos Níveis é apresentada a seguir. inspeção e sobre o equipamento a ser avaliado.
Baseado em análise numérica, tais como o método
Nível 1 : Procedimentos conservativos utilizados dos elementos finitos. Assim como no Nível 2 é
com o mínimo de informações provenientes da exigida a experiência em avaliação de FFS para a
inspeção e informações sobre o equipamento. realização desse estudo.
Tanto engenheiros como técnicos podem realizar
esse tipo de avaliação;
O fluxograma a seguir apresenta os diversos critérios definidos pelo documento API-RP 579 e as interligações
com as seções existentes.
Seção 5 :
Seção 8 : Avaliação de
Avaliação de Seção 4 : Avaliação de Perdas
Desalinhamentos e
Perdas Localizadas Generalizadas de Espessura
Distorções no Costado
de Espessura
Seção 9 :
Seção 5 : Avaliação de Perdas Seção 9 : Avaliação de
Avaliação de
Descontinuidades
Descontinuidades Localizadas de Espessura
Planares
Planares
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A tabela abaixo apresenta os itens relacionados à organização de cada seção do documento API RP-579.
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Seção do Mecanismo de
Overview
API RP-579 Dano
Procedimentos para avaliar a resistência a fratura frágil de vasos de
pressão em serviço, fabricados em aço carbono ou aço baixa liga.
3 Brittle Fracture
Critérios para avaliar condições de operação normal, “start -up”, “upset” e
“shutdown”.
Procedimentos para avaliar perda generalizada de espessura. Espessuras
General Metal
4 Loss
podem ser obtidas através de medições pontuais de espessuras ou perfis
críticos de corrosão.
Procedimentos para avaliar “Local Thin Áreas” (LTA’s) e “grooves” em
5 Local Metal Loss componentes pressurizados. Esses procedimentos podem ser utilizados
para avaliar “blisters”.
Procedimentos para avaliar regiões com pites e pites associados a regiões
6 Pitting Corrosion com perdas localizadas de espessura. Esses procedimentos permitem a
avaliação de “blisters” próximos.
Procedimentos para avaliação de “blisters” e laminações isoladas ou em
Blisters and conjunto. Recomendações para “blisters” associados com juntas soldadas
7 Laminations e descontinuidades estruturais, tais como, transições de costado, anéis de
reforço e bocais.
Weld Procedimentos para avaliar tensões resultantes de descontinuidades
8 Misalignment and geométricas em regiões de desvios de forma (desalinhamentos,
Shell Distortions ovalizações,..)
Procedimentos para avaliação de descontinuidades planares.
9 Crack-like Flaws Recomendações para estimativa de crescimento de defeitos incluindo
efeitos do meio.
High Temperature
Procedimentos para avaliar a vida remanescente de componentes
10 Operation and
operando em regime de creep.
Creep
Procedimentos para avaliar equipamentos sujeitos a danos devido a
11 Fire Damage incêndio. Apresentada metodologia para classificar componentes
baseados na exposição ao fogo.
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IIIIII –
–EEX
XEEM
MPPLO
OSSD
DEEP
PRRO
OCCE
EDDIIME
ENNTTO
OSS
IIIIII..1
1 -- P
PEER
RDDASS D
DEE EESSP
PEESSSSU
URRA
A
IIN
NTTR
ROOD
DUUÇ
ÇÃÃO
O
Entende -se como perda de espessura uma redução na espessura nominal do equipamento que ultrapasse a
mínima requerida para este componente. De acordo com esta definição, temos a figura abaixo.
Região de corrosão
sem caracterizar
perda de espessura Perda de
Espessura
C Localizada
tnc tn
tr
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De qualquer forma, as taxas de corrosão estabelecidas entre medições podem ser significativamente diferentes,
indicando uma alteração de processo e das condições de cálculo futuro e definição da vida residual do
equipamento, como pode ser visto na figura abaixo.
Evolução da espessura
12
10
8
t [mm]
10/2003
11/1986
10/1987
08/1990
01/1997
05/2001
08/1993
08/1985
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
T [anos]
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P
PEERD
DAAS LLO
OCA
ALLIIZZA
ADDA
ASS D
DEE EESSP
PEESSSU
URRA A nomenclatura utilizada no procedimento é a
seguinte:
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Como a região com perda de espessura está localizada isolada e distante de descontinuidades geométricas,
podem-se utilizar os critérios definidos pelo Apêndice 32 para regiões isoladas. A região está localizada no
metal-base e distando 4(quatro) vezes a espessura do componente da junta soldada mais próxima. Dessa
forma, considera-se que a eficiência de junta a ser utilizada para a determinação da espessura mínima
requerida é 1,0.
Uma região isolada com perda de espessura deverá atender os seguintes critérios:
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B
B -- AAPPII RRP
P--557799 / R REEC
COOMMMEENNDDEED
D Onde :
PRACT IC E FO
PR CT IC E FO R F I T NE S S -F OR -SE R
ITNESS F OR-SE RV ICEV ICE tmm - espessura mínima medida;
tmín – espessura mínima requerida do componente
Apresenta um procedimento de cálculo subdividido corroído;
em 3(três) níveis de aplicação. Os níveis 1 e 2 s – dimensão longitudinal da região corroída;
podem ser aplicados se todas as condições a seguir RSF – fator remanescente de resistência;
forem satisfeitas : RSFa – fator remanescente de resistência admissível
(=0,90);
a. O critério de projeto original do equipamento FCA - corrosão admitida entre inspeções.
segue os códigos ASME, API ou outros códigos
reconhecidos internacionalmente; As limitações dimensionais do procedimento são as
seguintes :
b. A temperatura de projeto é inferior a 750°F - R t > 0,20
(400°C) para aços carbono, 850°F (455°C) - t mm - FCA > 2,5 mm
para aços baixa liga e 950°F (510°C) para aços
alta liga; A dimensão circunferencial desta LTA deverá se r
verificada através das equações abaixo :
c. O Nível 1 pode ser utilizado se o material é
considerado dúctil e não sujeito a fenômeno Rt = 0,20 Para c / D ≤ 0,348
de envelhecimento (embrittlement) durante
operação devido a temperatura ou ação do
meio. Para situações onde ocorra a redução de Rt =
( )
− 0,73589 + 10,511. c D
2
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• Premissas
- diâmetro do equipamento : 1.981,0 mm
- espessura nominal : 24,0 mm = 0,94 in
- material do costado : SA-285 Gr.C
- temperatura de projeto : 90,0 o C
O valor mínimo admissível para o RSF calculado é
- temperatura de operação : 42,0 o C
de 0,9.
- pressão máx. de operação corroída e quente :
19,0 Kgf/cm2
s = 110,0 mm
- tensão admissível do material :
c = 120,0 mm
13.800,0 psi = 970,0 Kgf/cm2
D = 1.981,0 mm
- tensão de escoamento do material :
30.000,0 psi = 2.109,7 Kgf/cm 2
tmin = 19,6 mm
- limite de resistência do material :
tmm - FCA = 24,0 – 8,0 - 0,2 = 15,8 mm
55.000,0 psi = 3.868,0 Kgf/cm 2
- sobrespessura de corrosão estimada até a nova
Rt = 15,8 / 19,6 =0,806
parada : 0,2 mm
- eficiência de juntas do costado : 0,85
1,285x110,0
λ= = 0,721
• Cálculo da Espessura Mín ima Requerida 1.981,0x19,6
Será verificada a condição de pressão interna Mt = (1 + 0,48x 0,7212 )0.5 = 1,118
máxima admissível para o equipamento.
0,806
RSF = = 0,975 > 0,9
1
- Condição de pressão máxima de operação : 1− .(1 − 0,806)
1,118
P.R 19,0x 1.981,0
t= = 2 = 19,6 mm
S.E − 0,6.P 970,0x1,0 − 0,6 x19,0 - R t > 0,20 ..........................................Ok!
- t mm - FCA > 2,5 mm ..........................Ok!
• Avaliação da Perda de Espessura
A perda de espessura localizada, após c / D = 12 0,0/1.981,0 = 0,061 è c/D ≤ 0,348
esmerilhamento do defeito localizado possui
aproximadamente as seguintes dimensões : Rt = 0,806 > 0,20 ...............................Ok!
110,0
Perda de Espessura
de 8,0 mm (máximo)
120,0
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Após inspeção complementar (visual, RX, US) foi constatado que a região com perda
de espessura possui as seguintes dimensões :
P
PEERD
DAAS G
GEENEER
RALLIIZZA
ADDA
ASS DEE EESP
PEESSSSUR
RAA Este método de medição e estabelecimento da
espessura mínima medida do componente consiste
em determinar os valores mínimo e médio de
A avaliação da espessura mínima medida do medições realizadas na região de perda de
componente deverá ser realizada através de um espessura. A extensão da região de perda de
dos seguintes métodos : espessura deverá ser definida através de ensaios
complementares e o número de pontos de medição
– Medição pontual de espessura – para a caracterização da perda de espessura é de
recomendado para componentes cuja espessura responsabilidade do engenheiro responsável pelo
mínima medida na região corroída seja superior a cálculo, sendo recomendada a utilização de, no
70% da espessura mínima requerida para os mínimo, 15 pontos de medição.
carregamentos utilizados na avaliação ou para o
caso de perdas de espessura generalizadas; Os valores obtidos por medições pontuais de
espessura são considerados representativos de um
valor médio, somente se o desvio padrão calculado
para as medições realizadas sejam inferiores a 10%
do valor médio desses valores (COV ≤ 10%).
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O padrão de preenchimento a seguir é sugerido para o registro dos pontos medidos, dentro da região de perda
de espessura.
Dano
Dano
Tampos C1 C1
esféricos e C2 C2
conformados
C3 C3
Dano
M1
M1 M2 M3 M1 M2 M3
M2
Costado Cilíndrico Costado Cônico
M3
C1
C2 C3 M1
Geratriz externa M2
C3 C2 M3
C1
Dano
Geratriz interna
Curva
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Utilizar a geometria descrita na figura abaixo para a definição dos Perfis Críticos nas direções das máximas
tensões principais do componente.
Costado Cilíndrico M5
C1 C2 C3 C4 C5
M4
M3
M2
M1
t t min
t t mín
Plano Crítico Circunferencial
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C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8
M1
M2
M3 Junta
M4 soldada
M5
M6
M7
Grid de
inspeção
t
tmín = 0,492 in t - FCA
L
s
7 espaços @ 1,5 in
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P
PIITTEES A presença de diversos pites próximos pode
enfraquecer o componente alterando sua
capacidade de resistir a tensões primárias. Os
Um único pite não pode ser responsável pela procedimentos de avaliação têm como objetivo
ruptura do componente, desde que o material ao identificar a influência de colônias de pites no
redor em regime elástico compensa localmente a material.
ausência de material impedindo a falha de grandes
proporções. Nesse caso, a falha esperada está Sobrecargas no componente, tais como um teste
relacionada a vazamento do pite. hidrostático, podem ser insuficientes para
identificar regiões com pites e a falha por
vazamento poderá ocorrer logo após o teste,
durante operação normal do equipamento.
O nível 1 do API RP 579 (Seção 6) trata de avaliar a Para avaliar uma região com pites, um número
presença de pites em componentes. O representativo de pares devem ser utilizados. Se a
procedimento avalia pares de pites próximos. Para distribuição de pites é uniforme, um número
caracterizar um par de pites são necessárias as mínimo de 10 pares é recomendado. Se a
seguintes informações : distribuição é não uniforme, um número adicional
pode ser necessário.
a. diâmetro de cada pite;
b. profundidade de cada pite; Os parâmetros a seguir devem ser registrados, para
c. distância entre os pites. cada par de pites :
di,k – diâmetro do pite “i” no par “k”;
dj,k – diâmetro do pite “j” no par “k”;
Pk – distância entre os pites do mesmo par “k”;
wi,k – profundidade do pite “i” no par “k”;
wj,k – profundidade do pite “j” no par “k”.
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d d
w w
t t
d d
w
w
t t
w
t
σ2 σ2
Pk
(e) Undercutting
d d
σ1
w
di,k dj,k w
t t
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No Par Pk [in] di,k [in] wi,k [in] dj,k [in] w j,k [in]
1 3,5 0,5 0,5 0,6 0,4
2 4,2 1,6 0,6 1,8 0,65
3 2,7 0,9 0,5 0,9 0,75
4 2,1 1,0 0,7 1,2 0,6
5 4,6 0,7 0,6 1,2 0,5
6 3,1 1,1 0,5 2,2 0,45
7 2,9 0,8 0,65 0,5 0,6
8 3,1 0,5 0,4 1,0 0,75
9 2,6 1,3 0,5 0,8 0,2
10 2,2 0,4 0,55 0,3 0,75
11 1,8 1,5 0,4 0,8 0,5
12 2,5 0,6 0,75 0,5 0,7
13 3,8 2,4 0,5 1,6 0,75
14 1,9 0,4 0,25 0,8 0,5
15 1,8 1,0 0,7 0,8 0,5
16 1,0 0,6 0,75 0,2 0,7
17 2,5 0,9 0,3 1,2 0,4
18 1,5 0,6 0,5 0,6 0,7
19 1,3 0,8 0,4 0,5 0,7
(
w a v g E a v g. t − FCA + w a v g − t min )
RSF = min 1,0 − + ,1,0 =
t min t min
0,5435 0,5565x (1,095 − 0,05 + 0,5435 − 1,032)
= min 1,0 − + ,1,0 = 0,7734
1 ,032 1, 032
Como RSF < RSFa, o componente não é aceitável. A PMAR = PMA.RSF/RSFa = 500 x 0,7734/0,90 =
pressão reduzida pode ser determinada como a = 430 psig.
seguir.
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IIIIII..2
2 – DEES
SCCO
ONTIIN
NUUID
DAAD
DEES
S A taxa de falha era muito alta no Atlântico Norte e
não existente em águas mais quentes no Pacífico
PPLLA ANAR REESS Sul.
FFR
RATTU
URRA
A EEM EEQ
QUUIIP
PAM
MEEN
NTTO
OS Estas fraturas ocorriam em condições de baixo
carregamento, o que levou estudiosos a concluírem
pela causa relacionada a presença de defeitos,
Qual a razão para que um fio de qualidade concentradores de tensão, tensões residuais de
duvidosa tenha um comportamento não linear e um soldagem elevadas e materiais com baixa
maior comprimento acarreta uma menor carga tenacidade. Com a utilização de materiais de mais
admissível ? A presença de uma quantidade maior alta resistência, as tensões de operação tornaram-
de defeitos em um maior comprimento explica um se mais elevadas e os fatores de segurança
comportamento diferente do previsto para um menores, o que levaria a conseqüências inevitáveis
material homogêneo. em relação a fraturas e condições críticas de
L L/2 L/4 utilização.
Carga Carga
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2,4% strain
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Em qualquer estrutura soldada existem defeitos, inerentes ao processo de fabricação e detectáveis aos níveis
de sensibilidade dos ensaios utilizados durante a inspeção. Normalmente e supondo uma qualidade mínima de
fabricação, tais defeitos não são “sentidos” pela estrutura que se comporta como se não fossem presentes.
Falta de fusão
Passe de Recobrimento
Falta de fusão
Porosidade
Lateral do chanfro
Falta de fusão
Passe Raiz Trinca
Em condições, que quase sempre estão relacionados a problemas surgidos após algum tempo de operação,
descontinuidadesƒ tornam-se detectáveis levando ao questionamento básico: Reparo o equipamento ou convivo
com o defeito ?.
O crescimento progressivo de defeitos leva a uma diminuição da resistência da estrutura, até tornar-se
insuficiente para sustentar os carregamentos externos levando a um processo de fratura. Assim relaciona-se um
tamanho crítico de defeito que é função da capacidade do material a resistir a sua propagação instável. A figura
4 exemplifica a influência da dimensão do defeito na estrutura, tempo de operação e cargas em serviço na
resistência residual do equipamento.
Resistência de Projeto
Resistência
Mais alta carga
Residual
esperada em serviço
Carga normal em
serviço
Falha em
Serviço Falha
ƒ
Descontinuidade é a interrupção das estruturas típicas de uma peça, no que se refere à homogeneidade de características
físicas, mecânicas ou metalúrgicas. Não é necessariamente um defeito. A descontinuidade só deve ser considerada defeito,
quando, por sua natureza, dimensões ou efeito acumulado, tornar a peça inaceitável, por não satisfazer os requisitos
mínimos da norma técnica aplicável - conforme norma PETROBRAS N-1738 (JUL/97).
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O
OBBJJEETTIIV
VOOSS EE C
CAAM
MPPO
ODDEE A
ATU
UAAÇ
ÇÃÃO
O
A figura a seguir exemplifica estas relações.
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P
PRROOC
CEEDIIM
MEEN
NTTO
OSS D
DE A
AVVA
ALLIIA
AÇÇÃO
ODDO
OAAPII 2. Limitações de carregamento:
R P-5
RP-5 97 9 a) O carregamento predominante no componente
é a pressão interna, gerando apenas campos
de tensão de membrana. Componentes
Os níveis 1 e 2 são aplicados somente se todas as pressurizados que resultam em tensões de
condições a seguir são satisfeitas: flexão (junção costado x tampo, interseção de
a. O critério original de projeto está de acordo bocais, cabeçotes retangulares) e/ou
com código reconhecido; componentes sujeitos a carregamentos
suplementares devem ser avaliados utilizando o
b. O componente não está operando operando em nível 2 ou nível 3;
regime de creep;
b) As tensões de membrana durante a operação
c. Efeitos de carregamentos dinâmicos não são estão dentro dos limites do código original de
significantes; construção e o componente não estará sujeito
a condições de teste hidrostático.
d. A descontinuidade planar está sujeita a
carregamentos ou efeitos de meio que não c) Se o componente em avaliação possui
resultam e crescimento subcrítico em serviço. possibilidade de ser solicitado em um teste
Se esperada propagação em serviço a vida hidrostático futuro, a temperatura de metal do
residual remanescente da estrutura deve ser componente deverá ser, no mínimo, acima de
avaliada através do nível 3; MAT (Minimum Allowable Temperature). Após o
teste hidrostático, a trinca deverá ser re -
e. As seguintes limitações devem ser satisfeitas inspecionada para assegurar que não houve
para uma avaliação nível 1. evolução da descontinuidade.
d) A geometria da trinca pode ser superficial ou b) O valor mínimo da tensão de escoamento para
passante, com limitações específicas descritas o metal base é igual ou inferior a 276 MPa (40
no procedimento nível 1; ksi) e o limite mínimo de resistência é igual ou
inferior a 483 MPa (70 ksi) e as juntas soldadas
e) Para cilindros e componentes esféricos, a trinca são executadas com eletrodo compatível com o
é orientada na direção axial ou circunferencial e metal de base.
localizada a distância igual ou superior a
1,8.(D.t)1/2 de qualquer descontinuidade c) A tenacidade à fratura é igual ou superior ao
geométrica, onde D é o diâmetro interno do valor “lower bound” K Ic, obtido da metodologia
componente e t é a espessura. Para uma chapa apresentada no Apêndice F do API RP-579.
plana, a trinca é orientada de forma que a Esse fato é considerado como verdadeiro para
direção da máxima tensão principal é aços carbono que não estejam degradados
perpendicular ao plano da trinca. devido a danos (dano por incêndio,
superaquecimento, grafitização, etc,...).
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Diagrama FAD
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IIIIII..3
3 – CR REESSC
CIIM
ME EN
NTTO
O O desenvolvimento da trinca é progressivo sob
influência de aplicações repetidas de tensão, que
SSUUB BC CRÍÍTTIIC
COOD DE
E muitas vezes são inferiores às necessárias para
DDE ESSCCOONNTTIINU UIID
DAADEESS provocar a fratura do componente sob carga
monotonicamente crescente ou à tensão de
escoamento do material.
FFA
ADIIG
GAA
O crescimento subcrítico por fadiga ocorre em
componentes sujeitos a cargas variáveis com o
A presença de carregamentos cíclicos com tensões tempo, resultando em um carregamento cíclico. A
geradas abaixo do escoamento do material, pode mecânica da fratura linear elástica foi validada para
ser suficiente para a nucleação de trincas em relacionar o crescimento da trinca para cada ciclo
pontos de concentração de tensões e sua posterior aplicado através de leis de propagação à fadiga. A
propagação. A taxa de crescimento de trincas aceitabilidade de trincas detectadas em
possui grande dependência de fatores equipamentos que operam em serviços cíclicos é
metalúrgicos, sendo portanto necessário um estudo realizada pela análise de sua propagação e
baseado em resultados muitas vezes obtidos em estabilidade.
laboratórios.
Curva SN
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O documento API RP-579 apresenta diversas leis de O valor de ∆K é obtido através da fórmula a seguir
propagação, sendo a mais comumente utilizada a : ∆K = Y (∆σ) πa
chamada “Lei de Paris”, que é descrita pela
equação abaixo.
da
= A (∆K )m
dN
Onde :
da/dN - taxa de propagação do defeito
A ,m - constantes do material que dependem do
material, condições de aplicação da carga, incluindo
meio e freqüência do carregamento.
∆K - range de fator de intensificação de tensões ao
longo do ciclo de carregamento, calculado para o
tamanho instantâneo do defeito.
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TRINCA
ESTÁVEL
CRESCIMENTO DA
TRINCA
(LEI DE "PARIS")
Para valores de ∆K inferiores a um limite mínimo depende da relação entre as tensões mínima e
denominado “threshold stress intensity factor” máxima no c iclo de carregamento aplicado,
(∆Ko), o defeito não irá propagar. Este valor mínimo material e meio onde é realizado o ensaio.
é obtido em ensaios de propagação de defeitos e
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A figura a seguir apresenta um exemplo de variação de carregamentos em uma estrutura, onde é possível
verificar o seu aspecto randômico.
90
80
70
Pressão [Kgf/cm2]
60
50
40
30
20
10
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Eventos
Carre gamento real em uma estrutura
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As tabelas a seguir apresentam valores recomendados pelo BS-7910 para taxas de propagação de trincas.
Curva de Propagação
Table 5 – Recommended fatigue crack growth laws for steels in a marine environmenta
Stage A Stage B Stage A / Stage B
transition point
Mean curve Mean + 2SD Mean curve Mean + 2SD
R ∆K [N/mm 3/2]
Mean Mean
Ab m Ab m Ab m Ab m
curve + 2SD
Steel freely corroding in a marine environment
< 0.5 3.00 x 10-14 3.42 8.55 x 10-14 3.42 1.27 x 10-7 1.30 1.93 x 10-7 1.30 1336 993
≥ 0.5 5.37 x 10-14 3.42 1.72 x 10-13 3.42 5.67 x 10-7 1.11 7.48 x 10-7 1.11 1098 748
Steel in a marine environment with cathodic protection at -850mV (Ag/AgCl)
< 0.5 1.21 x 10-26 8.16 4.37 x 10-26 8.16 5.16 x 10-12 2.67 1.32 x 10-11 2.67 462 434
≥ 0.5 4.80 x 10-18 5.10 2.10 x 10-17 5.10 6.00 x 10-12 2.67 2.02 x 10-11 2.67 323 290
Steel in a marine environment with cathodic protection at -1100mV (Ag/AgCl)
< 0.5 1.21 x 10-26 8.16 4.37 x 10-26 8.16 5.51 x 10-8 1.40 9.24 x 10-8 1.40 576 514
≥ 0.5 4.80 x 10-18 5.10 2.10 x 10-17 5.10 5.25 x 10-8 1.40 1.02 x 10-7 1.40 517 415
a
Mean + 2SD for R ≥ 0.5 values recommended for assessing welded joints.
b
For da/dN in mm/cycle and ∆K in N/mm3/2
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a OP
a TH
PRESSÃO DE
FALHA
t
TEMPO
PTH
P OP
Em relação este fato as perguntas para resposta do acima do valor máximo determinado ? Quais as
projetista passam a ser : Qual o tamanho máximo propriedades de material necessária para atender a
de defeito que posso deixar após fabricação do estas condições de projeto ? Qual a freqüência de
componente de maneira a não comprometer sua inspeção necessária para manter o componente
vida útil ? Qual o tipo de ensaio e sensibilidade operando em segurança ?
necessária para que sejam detectados defeitos
A figura abaixo exemplifica a diferença existente entre tempo de iniciação e tempo de propagação.
52.
Dimensão do defeito, a
Iniciação Propagação
02.
51.
Região 1 Região 2 Região 3
01.
50.
0.
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IIIIII..4
4 – DE
ESSVVIIO
OSSD
DEE FFO
ORRM
MAA O Nível 1 de avaliação corresponde a comparar os
desvios registrados no componente com os limites
GGE EOOM MÉÉTR
RIIC
CA definidos pelos códigos de projeto. Padrões
internos do proprietário também podem ser
considerados nesta avaliação. Este Nível não deve
IIN
NTTR
ROOD
DUUÇ
ÇÃÃO
O ser utilizado quando o equipamento está sujeito a
serviço cíclico.
Os procedimentos descritos no documento API-RP
579 foram estabelecidos com o objetivo de avaliar O Nível 2 de avaliação é somente aplicado de todas
irregularidades geométricas associadas com as condições abaixo são satisfeitas:
desalinhamentos de solda e distorções de costados • A irregularidade geométrica é devido a
em componentes planos, cilíndricos, cônicos, desalinhamentos em soldas, ovalizações, bulges
esféricos e tampos conformados. Em geral, se os ou dents;
desvios existentes nos componentes atendem aos
limites dimensionais exigidos pelos códigos de • O critério de projeto original é reconhecido;
projeto, nenhum tipo de avaliação adicional é
necessária. Exceções ocorrem para componentes • O componente não está operando em regime
sujeitos a serviços cíclicos e/ou irregularidades de creep ;
localizadas, tais como “dents”.
• A geometria do componente é do tipo chapa
Os seguintes tipos de desvio de forma geométrica plana, seções de vasos cilíndricos ou cônicos,
são previstos pelo documento API-RP 579: vasos esféricos ou tampos conformados;
1 - Desalinhamentos de solda – incluem offset em
soldas, embicamentos e co mbinação de efeitos em • As cargas aplicadas são limitadas a pressão
juntas soldadas de cilindros, chapas planas e interna e cargas suplementares que resultem
costados esféricos. em tensões exclusivamente de membranas;
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L = 310,13 m
90
120
120 60
100
80
150 30
60
40
20
0 180 0
20
40
60
210 330
80
100
240 300
120
270
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IIV
V––D
DEES
SEEN
NVVO
OLLV
VIIM
MEENTTO
OSS FFU
UTTU
URRO
OSS
As tabelas a seguir apresentam alguns temas que estão em desenvolvimento ou avaliação pelos comitês do
API e que futuramente podem ser incorporados ao API RP-579.
Tópico Necessidades
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Tópico Necessidades
Previsão da tenacidade a fratura de equipamentos em serviço, incluindo efeitos do meio
Melhoria na estimativa de tensões residuais em soldas de vasos de pressão, tubulações
e tanques de armazenamento
Efeitos de restrições
Mismatch em soldas
Regras para o dimensionamento de defeitos
Diagrama FAD e cut -off
Trincas Melhoria na metodologia “Leak-before-break”
Regras para interação de trincas
Trincas em vasos “multi- layer”
Fratura em transientes térmicos (“cooling”)
Mecânica da fratura e tensões residuais em revestimentos (“clad”)
Regras para a monitoração de crescimento de trincas baseados em ensaios não -
destrutiv os
Benefícios de pré -tensionamento de estruturas e a redução do nível de tensões residuais
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