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Sistema:
Tubo de Aço Soldado Longitudinalmente
e Acessório Roscado em Ferro Fundido
ÍNDICE
1. Normas Técnicas......................................................................................... 6
2. Certificações de Produto e Empresa........................................................... 6
3. Equivalência com outras normas Internacionais e Nacionais:........................... 7
4. Campo de Aplicação para utilizações correntes: óptica técnica........................ 8
5. Dimensões, Tolerâncias, Massas e outras Características............................... 9
6. Aplicações e sectores................................................................................... 14
7. Características diferênciadoras...................................................................... 16
8. União Roscada............................................................................................. 18
9. Recomendações de montagem do sistema.................................................... 23
10. Operações e Montagem............................................................................... 27
11. Prevenção da corrosão......................................................................................... 35
12. Cores normalizadas de sinalização de tubagens..................................................... 40
13. Espaçamento entre suportes de tubagem.................................................................. 47
14. Simbologia de elementos de tubagem.................................................................. 49
Uma solução
multi-aplicações
Objectivos
Informar, formar e prestar apoio técnico gratuito a todos os
profissionais que estão relacionados com as instalações de Com o apoio
condução de fluidos: líquidos, água, ar e gás combustível. Numa das Empresas...
óptica de aplicação do sistema de canalização: tubo de aço
soldado longitudinalmente e acessório em ferro fundido
maleável roscado.
Actividades
· Investigar e assistir tecnicamente sobre ensaios, normalização,
regulamentação, certificação e todas as demais questões técnicas
de interesse para o sector;
PORFITE
· Participação em feiras nacionais e internacionais; Acessórios para Canalizações, Lda.
FICHA TÉCNICA:
Interdita a reprodução, mesmo parcial, de textos e ilustrações, sob quaisquer meios, inclusivé para fins comerciais.
Sistema:
Tubo de Aço Soldado Longitudinalmente
e Acessório Roscado em Ferro Fundido
Maleável
capítulo I
ÍNDICE
6. Aplicações e sectores................................................................................... 14
7. Características diferênciadoras...................................................................... 16
8. União Roscada............................................................................................. 18
8.1. Tipo de rosca............................................................................................................. 18
8.2. Funcionamento e estanquidade da União Roscada............................................................ 19
8.3. Relação entre diâmetro nominal e medida da união roscada.......................................... 20
8.4. Alinhamento das roscas.............................................................................................. 21
8.5. Materiais auxiliares de estanquidade............................................................................ 22
Anexos
A.1. TUBOS de Aço Soldados Longitudinalmente.................................................... s2
A.1.1. Gama de TUBOS de Aço Soldados Longitudinalmente......................................................... s2
A.1.2. Critério normalizado de designação dos Tubos...................................................................... s2
A.1.3. Critério comercial de designação dos Tubos para efeitos de encomenda............................... s2
5
A.2. ACESSÓRIOS em Ferro Fundido Maleável Roscados marcas
PORFITE (EO)............................................................................................... s3
A.2.1. Gama normalizada dos modelos de Acessórios mais utilizados............................................. s3
A.2.2. Critério normalizado de designação dos Acessórios............................................................... s5
A.2.3. Critério comercial de designação dos Acessórios para efeitos de encomenda........................ s6
A.2.4. Quadros com as características dimensionais dos acessórios................................................ s6
do produto: NP EN 10255
(substitui DIN 2440 e BS 1387) NP EN 10242
do revestimento de protecção NP EN 10240
por galvanização a quente: (substitui DIN 2444 e BS 729)
do processo de união por
NP EN 10226-1 e ISO 7-1
roscagem:
dos materiais auxiliares de NP EN 751 - Partes 1, 2 e 3
estanquidade para roscas:
do sistema de qualidade da NP EN ISO 9001:2008
empresa:
do sistema de qualidade
da empresa: Empresa Certificada segundo a norma Empresa Certificada segundo a norma
EN ISO 9001:2008 EN ISO 9001:2008 através do certificado
AENOR n.º ER-076/2/95
Nota: Todas as certificações foram realizadas por entidades independentes, acreditadas segundo a série de normas europeias EN 45000 aplicáveis.
Colabore, com esta atitude, para o incremento da saúde e segurança das pessoas
e bens, mediante uma maior qualidade das instalações, conseguida através da utilização
de Tubos e Acessórios Certificados. E desta forma simples cumprir o Decreto-Lei n.º 390/89
de 9 de Novembro, confirmado pela Portaria n.º 193/2005 de 17 de Fevereiro (Capítulo
XXI, Secção III), que proíbe a utilização em Portugal de tubos e acessórios em aço ou
ferro fundido maleável para canalizações que não estejam certificados.
Reino Resto
Europa Portugal Espanha Alemanha Unido do Mundo
Rosca Gás EN 10266 NP EN 10226-1 UNE EN 10226-1 DIN EN 10226-1 BS EN 10226-1 ISO 7-1
(Whitworth)
20 bar
Acessórios Roscados
16 bar
10 bar
5 bar
8
- 10º C T amb. 120º C 300º C Temp. (ºC)
4 DN 100 105,3 114,3 115,0 113,1 4,5 12,2 12,5 12,7 13,0
5
6
DN 125
DN 150
129,7
155,1
139,7 140,8 138,5
165,1 166,5 163,9
5,0
5,0
16,6
19,8
17,1
20,4
17,0
20,3
17,6
20,9
9
Tubos em aço do Tipo Ligeiro 2: Gama, Dimensões, Tolerâncias e Massas
3/8 DN 10 13,6 17,2 17,1 16,7 1,8 0,670 0,676 0,708 0,714
1/2 DN 15 17,3 21,3 21,4 21,0 2,0 0,947 0,956 1,00 1,009
3/4 DN 20 22,3 26,9 26,9 26,4 2,3 1,38 1,39 1,48 1,49
4 DN 100 107,1 114,3 113,9 113,0 3,6 9,75 10,0 10,4 10,7
Tolerâncias: Espessura: ± 10% da espessura da parede nominal (Ex. Para Esp. Nominal= 2,9mm » Esp. Real será igual ou superior
a 2,61mm e igual ou inferior a 3,19mm). Massa: Para tubos individuais = ± 10% da massa nominal ; Para lotes iguais ou superiores
a 10 ton. = ± 7,5% da massa nominal correspondente. Comprimento: +150mm/ -50mm do comprimento nominal; por acordo
poderão ser estabelecidas tolerâncias mais apertadas.
Galvanizado: O revestimento de zinco do tubo de aço é aplicado por "Imersão a Quente" e possui uma espessura mínima de
55µm, em conformidade com a norma NP EN 10240. A pureza do zinco do revestimento é de 98,5% em massa.
Roscas: de acordo com as normas NP EN 10226-1 e ISO 7-1.
A
Joelhos
B
Tês
Dimensões 1/8" a 6" 3/8" a 5" 3/8" a 2 1/2" 3/8" a 2 1/2" 3/8" a 2 1/2"
Símbolos 180 (C1) Símbolos 330 (U1) 331 (U2) 340 (U11) 341 (U12)
C U
Cruzeta Junções
Dimensões 1/4" a 4" Dimensões 1/2" a 4" 3/8" a 4" 1/4" a 4" 1/4"a 4"
Símbolos 2A (D1) 1A (D4) Símbolos 95 (UA1) 97 (UA2) 96 (UA11) 98 (UA12) 11
D UA
Curvas Joelhos
curtas junção
Dimensões 3/8" a 4" 3/8" a 4" Dimensões 3/8" a 2 1/2" 3/8" a 2" 3/8" a 3" 3/8" a 3"
Símbolos 131 (E1) 132 (E2) Símbolos 221 (Za1) 223 (Za2)
E Za
Tês com
um ou mais Distribui-
ramais dores de
curvos joelho
Dimensões 1/2" a 4" 1/2" a 2" Dimensões 3/8" a 2" 1/2" a 1"
Símbolos 2 (G1) 41 (G1/45º) 1(G4) 40 (G4/45º) 3 (G8)
G
Curvas
longas
Dimensões 1/4" a 4" 1/4" a 4" 1/4" a 4" 1/4" a 4" 1/4" a 4"
M
Uniões
Dimensões 1/8" a 6" 1/8" a 4" 3/8" a 2" 3/8" a 2" 1/8" a 2 1/2"
Símbolos 241 (N4) Tipos I, II, e III 280 (N8) 245 (N8) 281 (N8 R-L)
N
Casquilhos
Dimensões 1/8" a 11/4" 1/8" a 4" 1/2" a 6" 1/8" a 6" 1/8" a 4" 3/8" a 2"
Símbolos 310 (P4) 312 (P4) Símbolos 300 (T1) 291 (T8) 290 (T9) 596 (T11)
P T
Porca Tampões
Batente
5.3. Galvanizado
Os revestimentos galvanizados, quer exteriores como interiores, são aplicados aos tubos
de aço e acessórios em ferro fundido maleável, por "Imersão a Quente" num banho de zinco fundido,
em conformidade respectivamente com as normas NP EN 10240 (substitui a DIN 2444) e NP EN 10242.
14
Os tubos para canalizações podem ser fornecidos com as extremidades lisas, ranhuradas
ou roscadas, na última situação os tubos são fornecidos com roscas exteriores cónicas, em conformidade
com a norma Europeia NP EN 10226-1 (equivalente à norma ISO 7-1).
8.1.2. Acessórios:
Os acessórios para canalizações são sempre fornecidos com as roscas exteriores cónicas e
roscas interiores cilíndricas, em conformidade com a norma Europeia NP EN 10226-1 (equivalente à
norma ISO 7-1).
8.1.3. Características da Rosca:
0´ 27º3 P
27º3 0´ plano de controlo
r
H h
r
d (=D)
P - passo
H - 0,960237P
h - 0,640327P 90º d2 (=D2)
r - 0,137278P 1
eixo da rosca
16 d1 (=D1)
conicidade da rosca exterior: 1/16 sobre o diâmetro 18
0´ 27º3 P
27º3 0´
h/6
r
H h
h/6
D (=d)
r
P - passo
H - 0,960491P
h - 0,640327P 90º D2 (=d2)
r - 0,137329P
eixo da rosca
D1 (=d1)
a b
plano de controlo Rp
plano de controlo R
x
19
união ref.ª 270 tubo de aço - NP EN 10255
NP EN 10242
(") (DN) (mm) Exterior Médio Interior (mm) Nº fios (mm) (mm)
1/4 DN 8 1,337 13,157 12,301 11,445 6,0 2 3/4 3,7 9,7
3/8 DN 10 1,337 16,662 15,806 14,950 6,4 2 3/4 3,7 10,1
1/2 DN 15 1,814 20,955 19,793 18,631 8,2 2 3/4 5,0 13,2
3/4 DN 20 1,814 26,441 25,279 24,117 9,5 2 3/4 5,0 14,5
21
t
Fluido
Junção de sede cónica
D
H h
fixação G TD2/2
h/6
com forma TD1/2
r
Extremidade do tubo
Extremidade do tubo
plano de controlo da rosca fêma Rp
x - comprimento de introdução (x = xa + xb)
xa - comprimento de aperto manual Curva longa EN 10242
xb - comprimento de aperto com ferramenta Refª 2 (G1)
Tubo
Exemplo 3: Junção de sede direita Macho/Fêmea EN 10242 - Refª 331 (U2) Junção de sede direita
EN 10242 - Refª 330 (U1)
Curva longa EN 10242
Refª 2 (G1)
Fluido
TUBO W MZ EN 10255 EN 10240
23
Tubo de aço galvanizado
Extremidade da rosca macho da junção
EN 10255 e EN 10240
Extremidade do tubo
Tubo
As cotas Z são calculadas com base nas cotas de atravancamento dos acessórios
subtraídas dos respectivos comprimentos de introdução da rosca x (ver quadro da secção 8.2),
os quais correspondem à soma do comprimentos de aperto manual e aperto com ferramenta.
Este conceito é de grande importância prática, já que permite calcular previamente o compri-
mento dos tubos a utilizar numa determinada instalação. Ou seja, com base no projecto da
instalação e a cota Z dos acessórios a utilizar (valores indicados nos quadros a1 a a19 do Anexo deste
manual, secção A.2.4), possibilita a preparação prévia, na oficina do instalador, de todos os troços
de tubo a serem utilizados.
Extremidade do tubo
Tubo
bcurva longa M/F Zjunção Curva longa M/F EN 10242 Junção de sede direita
Refª 1 (G4) EN 10242 - Refª 330 (U1)
24
Condições necessárias
O método da cota Z implica:
- Uma definição precisa do traçado da tubagem, contendo todas as cotas eixo a eixo da
mesma;
- O conhecimento das cotas de atravancamento das válvulas e demais dispositivos utilizados
na instalação;
- Uma boa coordenação entre os gabinetes de arquitectura, de projecto, o instalador e demais
intervenientes na construção cujos trabalhos possam influenciar o traçado das tubagens;
- A utilização de acessórios roscados com dimensões normalizadas garantidas, ou seja,
devidamente certificados em conformidade com a norma EN 10242;
- Tubos de aço certificados em conformidade com a norma EN 10255 e roscados em
conformidade com a norma EN 10226-1 (ou equivalente ISO 7-1);
- Um adequado planeamento do trabalho, através da subdivisão de toda a tubagem em
subconjuntos de instalação.
LB = 1,75 m
TUBO W 2 1/2 MZ EN 10255 EN 10240
Resolução:
Consultando as tabelas dimensionais dos acessórios no Anexo deste manual, infere-se que:
LA = 1,20 m
Troço B
LA = Ztê + L1 + Zcurva longa <=> L1 = LA - (Ztê + Zcurva longa) = 1200 - (42 + 149) = 1200 - 191 = 1009 mm
LB = Zcurva longa + Zjunção M/F + L2 + Ztê redução <=> L2 = LB - (Zcurva longa + Zjunção M/F + Ztê redução) <=>
L2 = 1750 - (149 + 91 + 62) = 1448 mm
Troço D
Troço A
Ztê
TUBO W 1 1/2
A TUBO W 2 1/2 MZ EN 10255 EN 10240
Tê EN 10242
Refª 130 (B1) - 2 1/2
Curva longa M/F EN 10242
Refª 1 (G4) - 1 1/2
Exemplo 6: Curva a 45º EN 10242
Determinar o comprimento L2 do tubo de aço n.º 2 Refª 41 (G1/45º) - 1 1/2
5º
Fluido
Zc
25
4L
24
10
2
LE
/2 ubo ?
EN
LV = LH
25
L2
45º
10
EN
t
Troço C
MZ
11
W
BO
TU
Tê EN 10242
5º
a4
Resolução:
TUBO W 1 1/2 MZ EN 10255 EN 10240
Consultando as tabelas dimensionais dos acessórios no Anexo deste manual, constata-se que:
a) Tê EN 10242 - Refª 130 (B1) - dimensão 1 1/2: Z = 31 mm
b) Curva a 45º EN 10242 - Refª 41 (G1/45º) - dimensão 1 1/2: Z = 49 mm
c) Curva Macho/Fêmea EN 10242 - Refª 2 (G1) - dimensão 1 1/2: b = 105 mm
Analisando a figura conclui-se o seguinte:
LCD = Ztê + L1 + Zcurva 45º + LH + Zcurva 45º + bcurva M/F <=> LH = LAB - (L1 + Ztê + 2xZcurva 45º + bcurva M/F) <=>
LH = 1950 - (890 + 31 + 2x49 + 105) = 826 mm = LV ; LEF = LH/sen(45º) = LH/0,707 = 1,414LH = 1,414x826 = 1168 mm
LEF = Zcurva 45º + L2 + Zcurva 45º <=> L2 = LEF - 2xZcurva 45º <=> L2 = 1168 - 2x49 = 1070 mm
Água Potável
Água Quente
Gás Natural (2ª fam.)
Gás de Cidade (1ª fam.)
GPL (3ª fam.)
26
2. As roscas interiores cilíndricas
dos acessórios, devem ser sempre unidas
a roscas exteriores cónicas de tubos,
acessórios, válvulas, etc.
3. Desmontar os componentes que ao serem roscados não permitam o aperto
mínimo da ferramenta indicado no quadro referente a cotas de montagem de roscas (ver
a secção 8.4 deste manual).
4. Limpar todos os elementos estranhos nas superfícies das roscas antes de roscar.
5. Aplicar o material de vedação sempre sobre a rosca macho de forma homogénea
e minuciosa, utilizando somente a quantidade necessária e seleccionando o material mais
adequado ao uso concreto da instalação (ver tabela acima).
6. Aplicar uma fina película de lubrificante sobre as superfícies a roscar, que
impeça o arrastamento por atrito do vedante e a consequente aparição de descontinuidades
no mesmo.
7. Comprovar que os eixos dos distintos elementos a roscar estão alinhados,
dentro das tolerâncias indicadas na norma NP EN 10242 (ver Secção 8.3 deste manual).
Exemplo:
Calibres de verificação
de roscas cónicas macho,
do tipo passa-não passa:
30
Tarraxa Tornos
de roquete de bancada
As alturas (P) que as curvas atingem, uma vez conseguidos os 90º, serão
respectivamente de 88 mm e 135 mm, de acordo com as Especificação 1 e 2 a seguir
prescritas.
Dobragem a 90º
Comprimento de Desenvolvimento do tubo (L) e Altura da curva (P):
Dobragem a 180º
Comprimento de Desenvolvimento do tubo (L) e Comprimento Parcial (A):
Nota Importante: Os tubos com comprimento inferior a L não poderão ser dobrados.
1 DN 25 125
1 1/4 DN 32 185
1 1/2 DN 40 185
2 DN 50 245
2 1/2 DN 65 245
3 DN 80 245
4 DN 100 300
3. A precaução de não utilizar ácidos fortes na limpeza dos solos quando existirem
tubagens debaixo deles. 39
4. A manutenção das condições de ventilação nas galerias por onde circulem
tubos e a limpeza periódica das tubagens aéreas.
Cor de fundo
Joelho roscado e Tubo de aço galvanizado conforme NP EN 10255 e NP EN 10240
galvanizado conforme
NP EN 10242, Refª 90 (A1)
Figura 3 Figura 5
Exemplos de cor de fundo Exemplo de
(verde) e cor adicional cor adicional
4D (mín. 150 mm)
D
Contra Incêndios
diâmetro exterior do tubo, incluindo o RAL 3000 2D (mín. 75 mm)
forro se existir, mas nunca inferior a 75 D/2
D
mm, conforme resumido à direita. Fluído Perigoso
RAL 1021/23 2D (mín. 75 mm)
No caso da cor de fundo aplicada em
anéis, estes serão pintados um de cada
D
Água Doce
lado da cor adicional (ver Figura 6). No 2D (mín. 75 mm)
D
d
cor e altura
(mm) (mm) (mm) (mm)
dos caracteres:
3/8 DN 10 17,2 150 75 9
1/2 DN 15 21,3 150 75 11
3/4 DN 20 26,9 150 75 14
1 DN 25 33,7 150 75 17
1 1/4 DN 32 42,4 170 85 22
1 1/2 DN 40 48,3 200 100 25
Cor adicional
2D (mín. 75 mm)
48,3 mm
Fluido
(água potável)
Preto Amarelo, Branco, Cinzento,
Laranja, Amarelo-ocre.
25 mm água potável
3. Sentido do fluxo
Nas situações onde seja necessário dar a conhecer o sentido do fluxo do fluído canalizado, este será
indicado por uma flecha pintada a branco ou a preto como cor de contraste da cor do fundo, conforme
estabelecido no Quadro 3.
No caso da cor de fundo aplicada em anéis, a flecha deve ser aposta na proximidade dos mesmos. 42
No caso da utilização de placas com indicações adicionais e fixadas à tubagem, o sentido do fluxo
pode ser representado através do recorte da extremidade relevante da placa na forma de cabeça da
flecha (ver exemplo na Figura 8).
100 mm 100 mm
Figura 8 Exemplo de identificação de fluído 25 mm 25 mm
perigoso através de cor adicional
48,3 mm
Fluido
(amarelo de segurança) aplicada em (ácido sulfúrico)
anéis sobre a cor de fundo e de uma
placa contendo o nome completo do 25 mm ácido sulfúrico
fluído e indicando o sentido do fluxo:
Figura 9 Rede de segurança contra incêndios (sistema automático Figura 10 Redes de água potável
45
Figura 11 Redes de água potável e contra Figura 12 Rede industrial de ar Figura 13 Instalação de gás
incêndios, com a primeira apenas identificada comprimido, identificada através da natural, identificada através da
pela cor de fundo aplicada a toda a tubagem aplicação da respectica cor de fundo aplicação da respectica cor de
e a segunda identificada pela aplicação da (azul claro) a toda a canalização: fundo (amarelo ocre) a toda a
cor adicional a toda a tubagem: canalização:
1.0 1.0
Aplicação da cor de fundo a toda a canalização, com cor Aplicação da cor de fundo em anéis (verde), em conjunto
adicional aplicada em anéis (azul auxiliar de segurança) com cor adicional (azul auxiliar de segurança) e especi-
e especificação do fluído através de código (água potável). ficação do fluído através de código (água potável).
45
Aplicação da cor de fundo a toda a canalização (azul Aplicação da cor de fundo em anéis (azul claro), na
claro), com indicação codificada do fluído (ar comprimido) vizinhança da junção desmontável e de uma parede,
e pressão de serviço. com indicação codificada do fluído (ar comprimido) e
Nota: foi escolhido o preto como cor das indicações, devido pressão de serviço.
ao maior contraste com o azul claro. Nota: foi escolhido o preto como cor das indicações, devido
ao maior contraste com o azul claro.
46
80 bar - 510º
80 bar - 510º
Aplicação da cor de fundo a toda a canalização (cinzento Aplicação da cor de fundo em anéis (cinzento prata) na
prata), com indicação da pressão e temperatura de serviço vizinhança da flange desmontável, com utilização de
e do sentido do fluxo do fluído (vapor de água). uma placa indicativa da pressão e temperatura de serviço
e do sentido do fluxo do fluído (vapor de água). A placa
informativa foi pintada na cor de fundo.
13. ESPAÇAMENTO ENTRE SUPORTES DE TUBAGEM
suporte perno
tipo abraçadeira roscado
T
Fluído
D
emáx.
tubo de aço
Legenda:
NP EN 10255
emáx.- distância máxima entre suportes,
D- diâmetro exterior do tubo de aço,
T- espessura do tubo de aço.
Quadro 2:
Ref.ª: GDP Distribuição - Manual Técnico GEC/003 Galpenergia
Dimensão Dimensão Diâmetro Redes de Gás
nominal nominal exterior Troços Troços
(R)/(NPS) (DN) (D) horizontais verticais
mm (emáx.) (emáx.)
m m
1/2 DN 15 21,3 2,0 3,0
3/4 DN 20 26,9 2,0 3,0
1 DN 25 33,7 2,0 3,0
1 1/4 DN 32 42,2 2,5 3,0
1 1/2 DN 40 48,3 3,0 3,0
2 DN 50 60,3 3,0 3,0
Válvula de retenção
Válvula de segurança
Válvula de expansão
fechado ou aberto
Junção
Suporte móvel
50
Ponto Fixo
b3) Materiais
AI Aço inoxidável
CU Cobre b) Juntas/Ligações/Uniões
PE Polietileno Manguito
c) Válvulas d) Sumidouros
Borrifador automático
Separador de vapor
Torneira misturadora
f) Equipamentos
Equipamento, símbolo geral. Aquecedor, Radiador
(Utilizar de preferência o
símbolo circular para os
equipamentos que contenham Depósito de expanção, sistema
componentes em rotação) aberto
Conduta de ar isolado
Permutador de calor
Mecanismo de comando
electromagnético
Bomba:
Controlo Remoto
· Hidráulica
Captador de nível
i) Aparelhos sanitários
Vista Alçado Designação
em Planta
Banca simples
Banca dupla
Pia
Lavatório Industrial
Banheira
Duche
Bidet
53
Sanita
Urinol mural
Urinóis em compartimentos
Depósito acumulador
Canalizações em aço
Grupo de pressão
Passador
Bomba
IDA Canalização de aço
isolada térmicamente
Aquecedor instantâneo a gás
RETORNO 54
Aquecedor acumulador
IDA Canalização de cobre individual a gás
isolada térmicamente Aquecedor acumulador
RETORNO individual eléctrico
A
Canalização sem isolamento Aquecedor acumulador
térmico: centralizado
B A) Aço Aquecedor de passagem
B) Cobre centralizado
Purgador Torneira
Dilatador de aço
Dilatador de cobre
Capítulo I: Anexos
ÍNDICE
Capítulo I: Anexos
Elementos de designação:
Os tubos devem ser designados da
seguinte maneira:
a) quantidade;
b) forma do produto (tubo);
c) referência à conformidade com a norma
NP EN 10255 (substitui a DIN 2440 ou BS 1387);
d) diâmetro exterior (ver quadro da secção 5.1
ou secção A.1.1 do Anexo deste manual);
e) séries média ou pesada, ou tipos ligeiro
1 ou 2 (ver quadro da secção 5.1 ou secção s2
A.1.1 do Anexo deste manual);
f) opções requeridas:
1. Acabamento superficial: preto, ou galvanizado por imersão a quente em confor-
midade com NP EN 10240 (substitui a DIN 2444);
2. Acabamento das extremidades: lisas, roscadas ou ranhuradas;
3. No caso de extremidades roscadas: equipado com ou sem união.
Exemplo de designação (a ser utilizado genéricamente):
6000 metros de tubo com diâmetro exterior igual a 26,9 mm (DN 20 6000 m - Tubos W - ¾ - M - EN 10255
ou ¾"), espessura da parede igual a 2,6 mm, galvanizado, roscado e
com um acessório tipo União: Opções: 1, 2, 4 e 9:A.2
A
Joelhos
B
Tês
Capítulo I: Anexos
Cruzeta
Quadro a1
Símbolos 2A (D1) 1A (D4)
D
Curvas
curtas
Quadro a6 Quadro a6
Símbolos 131 (E1) 132 (E2)
s3
E
Tês com
um ou mais
ramais
curvos
Quadro a6 Quadro a6
Símbolos 2 (G1) 41 (G1/45º) 1(G4) 40 (G4/45º) 3 (G8)
G
Curvas
longas
Quadro a7 Quadro a8 Quadro a7 Quadro a8 Quadro a7
Símbolos 270 (M2) 240 (M2) 271(M2R-L) 529 (M4) 246 (M4)
M
Uniões
N
Casquilhos
Quadro a11 Quadro a11 Quadro a11 Quadro a12 Quadro a12 Quadro a12
Símbolos 310 (P4) 312 (P4)
P
Porca-
Batente
Quadro a13 Quadro a13
Símbolos 300 (T1) 291 (T8) 290 (T9) 596 (T11)
T
Tampões
Capítulo I: Anexos
Símbolos 330 (U1) 331 (U2) 340 (U11) 341 (U12)
U
Junções
UA s4
Joelhos
Junção
Quadro a16 Quadro a16 Quadro a16 Quadro a16
Símbolos 221 (Za1) 223 (Za2)
Za
Distribuidores
de joelho
Quadro a1 Quadro a1
Adicionais
Símbolos 60 Símbolos 85
Capítulo I: Anexos
iguais).
· Os acessórios com mais de dois orifícios diferentes e com redução na passagem
ou com três orifícios diferentes, podem ser designados segundo as sequências
de identificação dos orifícios do método "a" ou segundo o método "b" de
acordo com a prática de cada país (veja-se figura abaixo).
Recomenda-se no entanto a utilização do método "a", uma vez que a partir
do ano 2000 todos os acessórios devem ser designados únicamente segundo este método.
3 (2)
1 1 (1) (3)
Exemplos de designação
50 Joelhos fêmea com orifícios iguais, de tamanho
1 2", acabamento preto, com símbolo de projecto 50 Joelho EN 10242 - A1 - 2 - Fe - A
A, conformes NP EN 10242:
20 Tês de redução, de passagem 2" e ramal 1",
2 galvanizado a quente, com símbolo de projecto 20 Te EN 10242 - B1 - 2x1 - Zn - A
A, conformes NP EN 10242:
100 Tês de redução, com passagem de 1" a 3/4" · Segundo o método "a" (recomendável):
100 Tê EN 10242 - B1 - 1x1/2x3/4 - Fe - A
3 e ramal de 1/2", acabamento preto, com símbolo · Segundo o método "b" (em desuso):
de projecto A, conformes NP EN 10242: 100 Tê EN 10242 - B1 - 1x3/4x1/2 - Fe - A
a
a
Capítulo I: Anexos
a b
z z
Tês Cruzetas
130 (B1) 180 (C1)
a
z
z z z z
z
a
a
a
a
a
z
z
z
a
a
s6
z
a a a
z2
Roscas:
de acordo
z1
z1
com as
a
a
normas
b c
EN 10226-1
e ISO 7-1
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cotas de montagem (mm)
90R (A1) 92R (A4) a b c Z1 Z2
3/8 x 1/4 - 23 23 - 13 13
1/2 x 1/4 - 24 24 - 11 14
1/2 x 3/8 1/2 x 3/8 26 26 33 13 16
3/4 x 3/8 - 28 28 - 13 18
3/4 x 1/2 3/4 x 1/2 30 31 40 15 18
1 x 1/2 - 32 34 - 15 21
1 x 3/4 1 x 3/4 35 36 46 18 21
1 1/4 x 1/2 - 35 38 - 16 25
1 1/4 x 3/4 - 36 41 - 17 26
Capítulo I: Anexos
1 1/4 x 1 1 1/4 x 1 40 42 56 21 25
1 1/2 x 3/4 - 42 46 - 23 31
1 1/2 x 1 - 42 46 - 23 29
1 1/2 x 1 1/4 - 46 48 - 27 29
2 x1 - 44 52 - 20 35
2 x 1 1/4 - 48 53 - 24 34
2 x 1 1/2 - 52 55 - 28 36
2 1/2 x 2 - 61 66 - 34 42
Quadro a3
Joelhos 45º Joelhos Macho/Fêmea
s7
120 (A1/45º) 121 (A4/45º)
a
Roscas:
z
de acordo
com as
normas
z
z
a
EN 10226-1
e ISO 7-1
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cota de montagem (mm)
120 (A1/45º) 121 (A4/45º) a b z
3/8 3/8 20 25 10
1/2 1/2 22 28 9
3/4 3/4 25 32 10
1 1 28 37 11
1 1/4 1 1/4 33 43 14
1 1/2 1 1/2 36 46 17
2 2 43 55 19
a
z1 z 1
z1
a
z1
a
b
Capítulo I: Anexos
1 1/4 x 3/4 36 41 17 26 1 1/4 x 2 54 48 35 24
1 1/4 x 1 40 42 21 25 1 1/2 x 2 55 52 36 28
1 1/2 x 3/8 35 40 16 30
2 x 2 1/2 68 64 44 37
1 1/2 x 1/2 36 42 17 29
1 1/2 x 3/4 38 44 19 29
1 1/2 x 1 42 46 23 29 Roscas: de acordo com as normas EN 10226-1 e ISO 7-1
1 1/2 x 1 1/4 46 48 27 29
Ver método de designação
2 x 3/8 39 45 15 35 dos tamanhos dos acessórios
2 x 1/2 38 48 14 35 na secção A.2.2 deste manual.
2 x 3/4 40 50 16 35
2 x1 44 52 20 35
2 x 1 1/4 48 54 24 35
2 x 1 1/2 52 55 28 36 s8
2 1/2 x 1/2 43 56 16 43
2 1/2 x 3/4 45 58 18 43
2 1/2 x 1 47 60 20 43
2 1/2 x 1 1/4 52 62 25 43
2 1/2 x 1 1/2 55 63 28 44
2 1/2 x 2 61 66 34 42
3 x 3/4 48 66 18 51
3 x1 51 67 21 50
3 x 1 1/4 55 70 25 51
3 x 1 1/2 58 71 28 52
3 x2 64 73 34 49
3 x 2 1/2 72 76 42 49
4 x 1/2 59 76 23 63
4 x 3/4 55 80 19 65
4 x1 56 81 20 64
4 x 1 1/2 64 84 28 65
4 x2 70 86 34 62
4 x 2 1/2 78 90 42 63
4 x3 84 92 48 62
5 x4 100 110 60 72
c
de acordo
z3
2 (3)
com as normas
z1
EN 10226-1 e ISO 7-1
a
b Ver método de
1
designação dos tamanhos dos acessórios
(1) na secção A2.2 deste manual.
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cota de montagem (mm)
Método "a" Método "b" a b c Z1 Z2 Z3
1 2 3 (1) (2) (3)
1/2 x 3/8 x 3/8 1/2 x 3/8 x 3/8 26 26 25 13 16 15
3/4 x 3/8 x 3/8 3/4 x 3/8 x 3/8 28 28 25 13 18 15
3/4 x 3/8 x 1/2 1/2 x 1/2 x 3/8 28 28 26 13 18 13
3/4 x 1/2 x 3/8 3/4 x 3/8 x 1/2 30 31 26 15 18 16
3/4 x 1/2 x 1/2 3/4 x 1/2 x 1/2 30 31 28 15 18 15
1 x 3/8 x 3/4 1 x 3/4 x 3/8 30 32 28 13 22 13
1 x 1/2 x 3/8 1 x 3/8 x 1/2 32 34 28 15 21 15
1 x 1/2 x 3/4 1 x 3/4 x 1/2 32 34 30 15 21 15
1 x 3/4 x 1/2 1 x 1/2 x 3/4 35 36 31 18 21 18
1 x 3/4 x 3/4 1 x 3/4 x 3/4 35 36 33 18 21 18
Capítulo I: Anexos
1 1/4 x 3/8 x 1 1 1/4 x 1 x 3/8 33 37 33 14 28 15
1 1/4 x 1/2 x 1/2 1 1/4 x 1/2 x 1/2 36 38 36 19 25 25
1 1/4 x 1/2 x 1 1 1/4 x 1 x 1/2 34 38 32 15 25 15
1 1/4 x 3/4 x 3/4 1 1/4 x 3/4 x 3/4 36 41 33 17 26 18
1 1/4 x 3/4 x 1/2 1 1/4 x 1/2 x 3/4 36 39 36 17 24 23
1 1/4 x 3/4 x 1 1 1/4 x 1 x 3/4 36 41 35 17 26 18
1 1/4 x 1 x 3/8 1 1/4 x 3/8 x 1 41 43 30 22 26 20
1 1/4 x 1 x 1/2 1 1/4 x 1/2 x 1 40 42 34 21 25 21
1 1/4 x 1 x 3/4 1 1/4 x 3/4 x 1 40 42 36 21 25 21
1 1/4 x 1 x 1 1 1/4 x 1 x 1 40 42 38 21 25 21
1 1/2 x 1/2 x 1 1/4 1 1/2 x 1 1/4 x 1/2 36 42 34 17 29 15
1 1/2 x 3/4 x 1 1 1/2 x 1 x 3/4 38 44 38 19 29 23
1 1/2 x 3/4 x 1 1/4 1 1/2 x 1 1/4 x 3/4 38 44 36 19 29 17 s9
1 1/2 x 1 x 1 1 1/2 x 1 x 1 42 46 38 23 29 21
1 1/2 x 1 x 1 1/4 1 1/2 x 1 1/4 x 1 42 46 40 23 29 21
1 1/2 x 1 1/4 x 1 1 1/2 x 1 x 1 1/4 46 48 42 27 29 25
1 1/2 x 1 1/4 x 1 1/4 1 1/2 x 1 1/4 x 1 1/4 46 48 45 27 29 26
2 x 3/8 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 3/8 39 45 34 13 36 20
2 x 1/2 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 1/2 38 48 38 14 35 19
2 x 3/4 x 3/4 2 x 3/4 x 3/4 40 50 38 20 32 32
2 x 3/4 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 2 40 50 38 16 35 19
2 x 1 x 1 2 x 1 x 1 46 52 46 20 34 29
2 x 1 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 1 44 52 42 20 35 23
2 x 1 1/4 x 1 2 x 1 x 1 1/4 52 55 52 28 36 35
2 x 1 1/4 x 1 1/4 2 x 1 1/4 x 1 1/4 48 54 45 24 35 26
2 x 1 1/4 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 1 1/4 48 54 46 24 35 27
2 x 1 1/2 x 1 2 x 1 x 1 1/2 55 57 54 31 38 37
2 x 1 1/2 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 1 1/2 52 55 50 28 36 31
2 1/2 x 3/4 x 2 2 1/2 x 2 x 3/4 46 60 46 20 48 28
2 1/2 x 1 x 2 2 1/2 x 2 x 1 48 62 48 21 45 24
2 1/2 x 1 1/4 x 2 2 1/2 x 2 x 1 1/4 53 64 53 26 45 29
2 1/2 x 1 1/2 x 2 2 1/2 x 2 x 1 1/2 60 64 60 33 45 36
2 1/2 x 2 x 1 1/4 2 1/2 x 1 1/4 x 2 65 69 65 39 40 58
2 1/2 x 2 x 1 1/2 2 1/2 x 1 1/2 x 2 65 69 65 33 43 39
Roscas:
de acordo
com as normas
c
z3
2 (3)
EN 10226-1 e ISO 7-1
z1
a
b
Ver método de
designação dos tamanhos dos
1
(1) acessórios na secção A2.2 deste manual.
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cota de montagem (mm)
Método "a" Método "b" a b c Z1 Z2 Z3
1 2 3 (1) (2) (3)
1/2 x 3/4 x 3/8 1/2 x 3/8 x 3/4 30 30 30 17 15 20
3/4 x 1 x 1/2 3/4 x 1/2 x 1 36 35 34 21 18 21
1 x 1 1/4 x 1/2 1 x 1/2 x 1 1/4 42 41 42 26 23 30
1 x 1 1/4 x 3/4 1 x 3/4 x 1 1/4 42 40 41 25 21 26
1 1/4 x 1 1/2 x 1 1 1/4 x 1 x 1 1/2 48 46 46 29 27 29
2 x 2 1/2 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 2 1/2 68 62 68 44 38 50
Capítulo I: Anexos
s10
Roscas:
de acordo
com as normas
EN 10226-1 e ISO 7-1
Ver método de
designação dos tamanhos dos
acessórios na secção A2.2 deste manual.
Capítulo I: Anexos
1 1/4 x 1 1/4 x 3/8 1 1/4 x 3/8 x 1 1/4 45 45 35 27 27 38
1 1/4 x 1 1/4 x 1/2 1 1/4 x 1/2 x 1 1/4 45 45 38 26 26 25
1 1/4 x 1 1/4 x 3/4 1 1/4 x 3/4 x 1 1/4 45 45 41 26 26 26
1 1/4 x 1 1/4 x 1 1 1/4 x 1 x 1 1/4 45 45 42 26 26 25
1 1/2 x 1 1/2 x 3/8 1 1/2 x 3/8 x 1 1/2 50 50 50 28 28 40
1 1/2 x 1 1/2 x 1/2 1 1/2 x 1/2 x 1 1/2 50 50 42 31 31 29
1 1/2 x 1 1/2 x 3/4 1 1/2 x 3/4 x 1 1/2 50 50 44 31 31 29
1 1/2 x 1 1/2 x 1 1 1/2 x 1 x 1 1/2 50 50 46 31 31 29
1 1/2 x 1 1/2 x 1 1/4 1 1/2 x 1 1/4 x 1 1/2 50 50 48 31 31 29
2 x 2 x 1/2 2 x 1/2 x 2 57 57 48 33 33 35
2 x 2 x 3/4 2 x 3/4 x 2 58 58 50 34 34 35
2 x 2 x 1 2 x 1 x 2 58 58 52 34 34 35
s11
2 x 2 x 1 1/4 2 x 1 1/4 x 2 58 58 54 34 34 35
2 x 2 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 2 58 58 55 34 34 36
2 1/2 x 2 1/2 x 1 1/2 2 1/2 x 1 1/2 x 2 1/2 69 69 64 42 42 45
2 1/2 x 2 1/2 x 2 2 1/2 x 2 x 2 1/2 75 75 70 48 48 46
z
z z
z
c
z3
z
z
z
a
a
a
a b a a
a
Capítulo I: Anexos
2 1/2 2 1/2 2 1/2 - 115 62 88 35
3 3 3 - 127 70 97 40
4 4 4 - 165 87 129 51
Roscas: de acordo com as normas EN 10226-1 e ISO 7-1
Quadro a7
Curvas longas Curvas Macho/Fêmea Curvas Macho
2 (G1) 1 (G4) 3 (G8)
z
s12
Roscas:
de acordo
z
com as
b
a
normas
EN 10226-1
a b b e ISO 7-1
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cota de montagem (mm)
2 (G1) 1 (G4) 3 (G8) a b Z
1/4 1/4 1/4 40 36 30
3/8 3/8 3/8 48 42 38
1/2 1/2 1/2 55 48 42
3/4 3/4 3/4 69 60 54
1 1 1 85 75 68
1 1/4 1 1/4 1 1/4 105 95 86
1 1/2 1 1/2 1 1/2 116 105 97
2 2 2 140 130 116
2 1/2 2 1/2 2 1/2 176 165 149
3 3 3 205 190 175
4 4 4 260 245 224
Roscas:
b
z
de acordo
com as
normas
z
z
EN 10226-1
a
a
e ISO 7-1
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cota de montagem (mm)
41 (G1/45º) 40 (G4/45º) a b Z
1/4 1/4 26 21 16
3/8 3/8 30 24 20
1/2 1/2 36 30 23
3/4 3/4 43 36 28
1 1 51 42 34
1 1/4 1 1/4 64 54 45
1 1/2 1 1/2 68 58 49
2 2 81 70 57
2 1/2 2 1/2 99 86 72
3 3 113 100 83
4 4 144 127 108
Capítulo I: Anexos
s13
Acessórios em Aço
Roscas:
z1
z2
a
de acordo
a
com as normas
EN 10226-1 e ISO 7-1
Tamanho do Acessório Dimensões Cota de montagem
(mm) (mm)
270 (M2) 271 (M2 R-L) 240 (M2 redução) a Z1 Z2
1/8 - - 17 - -
1/4 - 1/4 x 1/8 27 7 10
3/8 3/8 3/8 x 1/4 30 10 10
1/2 1/2 1/2 x 3/8 36 10 13
3/4 3/4 3/4 x 3/8 39 9 14
3/4 x 1/2 11
1 x 3/8 18
Capítulo I: Anexos
1 1 1 x 1/2 45 11 15
1 x 3/4 13
1 1/4 x 3/8 21
1 1/4 x 1/2 18
1 1/4 1 1/4 50 12
1 1/4 x 3/4 16
1 1/4 x 1 14
1 1/2 x 1/2 23
1 1/2 x 3/4 21
1 1/2 1 1/2 55 17
1 1/2 x 1 19
1 1/2 x 1 1/4 17
2 x 1/2 28
2 x 3/4 26
2 2 2 x 1 65 17 24 s14
2 x 1 1/4 22
2 x 1 1/2 22
2 1/2 x 1 74 30
2 1/2 x 1 1/4 74 28
2 1/2 - 2 1/2 x 1 1/2 74 20 28
2 1/2 x 2 74 23
3 x 1 1/4 80 28
3 - 3 x 1 1/2 80 20 31
3 x 2 80 26
3 x 2 1/2 80 23
4 x 2 94 34
4 - 4 x 2 1/2 94 22 31
4 x 3 94 28
5 - - 109 29 --
6 - - 120 40 --
Roscas:
z de acordo
z
a
a
com as normas
EN 10226-1
e ISO 7-1
Capítulo I: Anexos
1 1/2 x 3/4 60 41
1 1/2 x 1
1 1/2 1 1/2 x 1 1/4 63 44
2 x 1
2 2 x 1 1/4 70 46
2 x 1 1/2
2 1/4 x 1 1/2 83 56
- 2 1/2 x 2 80 53
3 x 2 87 57
-
3 x 2 1/2 91 61
s15
b
a
a
z
z
Capítulo I: Anexos
1 x 3/4 I 29 - 14 36
1 1/4 x 3/8 II 31 - 21 46
1 1/4 x 1/2 II 31 - 18 46
1 1/4 x 3/4 II 31 - 16 46
1 1/4 x 1 I 31 - 14 46
1 1/2 x 3/8 II 31 - 21 50
1 1/2 x 1/2 II 31 - 18 50
1 1/2 x 3/4 II 31 - 16 50
1 1/2 x 1 II 31 - 14 50
1 1/2 x 1 1/4 I 31 - 12 50
2 x 1/2 III 35 48 35 65
2
2
x
x 1
3/4 III
II
35
35
48
-
33
18
65
65
s16
2 x 1 1/4 II 35 - 16 65
2 x 1 1/2 II 35 - 16 65
2 1/2 x 1/2 III 40 54 41 80
2 1/2 x 3/4 III 40 54 39 80
2 1/2 x 1 III 40 54 37 80
2 1/2 x 1 1/4 III 40 54 35 80
2 1/2 x 1 1/2 II 40 - 21 80
2 1/2 x 2 II 40 - 16 80
3 x 1 III 44 59 42 95
3 x 1 1/4 III 44 59 40 95
3 x 1 1/2 III 44 59 40 95
3 x 2 II 44 - 20 95
3 x 2 1/2 II 44 - 17 95
4 x 2 III 51 69 46 120
4 x 2 1/2 III 51 69 42 120
4 x 3 II 51 - 21 120
5 x 4 II 57 - 28 147
6 x 4 III 44 86 50 175
6 x 5 II 64 - 31 175
s
Roscas:
s
de acordo
com as
a
normas
a
EN 10226-1
e ISO 7-1
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Tamanho do Acessório Dimensões (mm)
280 (N8) 281 (N8 R-L) a S máx. 245 (N8 Redução) a S máx.
1/8 - 29 13 - - -
1/4 - 36 17 1/4 x 1/8 35 17
3/8 x 1/8 34 19
3/8 3/8 38 22
3/8 x 1/4 38 19
1/2 x 1/4 44 22
1/2 1/2 44 27
1/2 x 3/8
3/4 x 3/8 47 30
3/4 3/4 47 32
3/4 x 1/2
1 x 1/2 53 36
1 1 53 41
1 x 3/4
1 1/4 x 1/2
Capítulo I: Anexos
1 1/4 1 1/4 57 50 1 1/4 x 3/4 57 46
1 1/4 x 1
1 1/2 x 3/4
1 1/2 1 1/2 59 55 1 1/2 x 1 59 50
1 1/2 x 1 1/4
2 x 1
2 2 68 70 2 x 1 1/4 68 65
2 x 1 1/2
2 1/2 - 75 85 2 1/2 x 1 1/2 75 80
2 1/2 x 2
3 - 83 100 3 x 2 83 95
3 x 2 1/2
4 - 95 130 4 x 3 93 120 s17
5 - 130 150 - - -
6 - 110 180 - - -
e
s a s a
Capítulo I: Anexos
4 - - - 21 158,0 136
Roscas: de acordo com a norma EN ISO 228-1
Quadro a14
Tampões Fêmea Tampões macho Tampões macho Tampões macho de
300 (T1) sem cordão291 (T8) com cordão 290 (T9) quadra interior 596 (T11)
Acessórios
em Aço
Roscas:
de acordo
s s
s
com as s18
normas
EN 10226-1
e ISO 7-1
a
c
b
s1 s1 s1 s1
s2 s2 s2 s2
z1
z1
a
b
b
z2
z2
s1 s1 s1 s1
Capítulo I: Anexos
3/4 3/4 3/4 3/4 52 72 G 1 1/4 50 22 57
1 1 1 1 58 80 G 1 1/2 55 24 63
1 1/4 1 1/4 1 1/4 1 1/4 65 90 G2 70 27 71
1 1/2 1 1/2 1 1/2 1 1/2 70 95 G 2 1/4 75 32 76
2 2 2 2 78 106 G 2 3/4 90 30 82
2 1/2 2 1/2 2 1/2 2 1/2 85 118 G 3 1/2 110 31 91
3 3 3 3 95 130 G4 130 35 100
4 4 4 4 110 150 G 5 1/2 165 38 114
ATENÇÃO: as junções (com ou sem junta segundo o desenho da sede) devem ser usadas
como conjunto de montagem completo porque os componentes de diferentes fabricantes ou os s19
componentes de diferentes tipos de junção feitos pelo mesmo fabricante, não são necessariamente
intermutaveis.
z1 z1 z1 z1
z2
z2
a
a
b
b
s2 s2 s2 s2
s1 s1 s1 s1
c c
c c
Cota
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) de montagem (mm)
95 97 96 98 a b c Entre Faces Z1 Z2
(UA1) (UA2) (UA11) (UA12) (S máx.)
Capítulo I: Anexos
3/8 3/8 3/8 3/8 52 65 25 32 15 42
1/2 1/2 1/2 1/2 58 76 28 44 15 45
3/4 3/4 3/4 3/4 62 82 33 50 18 47
1 1 1 1 72 94 38 55 21 55
1 1/4 1 1/4 1 1/4 1 1/4 82 107 45 70 26 63
1 1/2 1 1/2 1 1/2 1 1/2 90 115 50 75 31 71
2 2 2 2 100 128 58 90 34 76
2 1/2 - 2 1/2 2 1/2 112 145 70 110 43 85
- - 3 3 135 160 78 130 48 105
ØD
Ød
19 27 G 7/8
21 30 G1
1/2
24 34 G 1 1/8
3/4 27 38 G 1 1/4
1 32 44 G 1 1/2 Material e espessura
1 1/4 42 55 G2 da junta seleccionados
1 1/2 46 62 G 2 1/4 em função da
2 60 78 G 2 3/4 aplicação
2 1/2 75 97 G 3 1/2
3 88 110 G4
Acessórios adicionais
Capítulo I: Anexos
Quadro a18 Quadro a19
Curva Dupla União de Cruzamento l l
60 85 z z
z
a
b D
Capítulo I: Anexos
s22
Capítulo I: Anexos
s23
Capítulo I: Anexos
s24
Capítulo I: Anexos
s25
ÍNDICE
1. Introdução............................................................................................... 3
2. Descrição técnica do sistema............................................................................... 4
2.1. Componentes / Materiais...................................................................................................... 4
2.2. Funcionamento..................................................................................................... 5
2.3. Enquadramento geral com tubos de aço............................................................................... 7
Uma nova gama de modelos de aces- tente, por substituição de parte da insta-
sórios de canalização de união rápida por lação ou incorporação de novos elementos
compressão foi desenvolvida, tendo em vista (válvulas, aparelhos de medição e controlo,
a simplificação das seguintes operações em etc.), que originalmente não estavam
sistemas de canalização baseados em tubagens previstos.
de aço:
Esta nova gama de acessórios de união
• Montagem de novas instalações, rápida por compressão, complementares/alter-
• Manutenção preventiva e correctiva nativos à de acessórios roscados, tem o se-
de instalações existentes, guinte programa:
• Modificação de uma instalação exis-
Tipos: Aplicações:
1 Juntas Rápidas 3
Utilização geral (multi-aplicação):
e seus componentes (elementos · Montagens novas,
de estanquidade e fixação e · Manutenção,
casquilho suporte) · Modificação.
3 Tapa Poros
Idealizadas como juntas de manuten-
ção/reparação e não de montagem.
Esta solução foi especialmente desenhada DIN 3535-3), através de uma anilha e um
para unir tubos de extremidades lisas, segmento metálicos, onde este último acumula
mediante união mecânica por compressão a função de fixação do acessório ao tubo.
segundo a norma DIN 3387-1. Deste modo
consegue-se uma muito significativa simpli- Nos seguintes modelos de juntas rápidas:
ficação dos processos de: montagem de novas Joelhos, Tês e Tês de Redução, os elementos
A B
PARA DIMENSÕES ATÉ 2 ½” (DN 65) PARA AS DIMENSÕES 3” (DN 80) E 4”
INCLUSIVE, utilizam-se Roscas de Fixação (DN 100), utilizam-se Flanges de Aperto
auxiliares cilíndricas (G), sem estanquidade munidas de 4 parafusos nas juntas rápidas 5
no filete, em conformidade com a norma EN com dimensão 3” (DN 80) e 6 parafusos nas
ISO 228-1. juntas rápidas com dimensão 4” (DN 100).
Exemplo: Exemplo:
Junta Rápida Dupla Junta Rápida Dupla
(fig. 770) (fig. 770)
Dimensão inferior ou Dimensões 3” (DN 80)
igual a 2 ½” (DN 65) ou 4” (DN 100)
Tomada de Derivação
Esta solução foi especial- o esforço de compressão/es-
mente idealizada para a uma magamento conseguido através
rápida, prática e eficaz execu- do aperto de 4 parafusos de
ção de derivações e/ou ramais ligação dos dois corpos do
ou par a a modificação de insta- acessório.
lações existentes, baseadas em
tubagens de aço. A junta de estanquidade que
equipa as tomadas de derivação contém um
Neste sistema, a estanquidade é consegui- rasgo a todo o comprimento para permitir o
da por compressão/esmagamento de uma rápido envolvimento da tubagem, assim com 6
junta de estanquidade entre os dois corpos um furo localizado na zona correspondente à
base do acessório e a tubagem de aço, sendo derivação a efectuar.
Tapa Poros
Foram especialmente idea- entre os dois corpos base do
lizados para reparar de maneira acessório e a tubagem a repa-
rápida e simples, com um custo rar , e o esforço de compressão/es-
mínimo , tubos que apresentem magamento conseguido através
fugas originadas por gretas, do aperto de 4 parafusos de liga-
poros, corrosão, etc. ção dos dois corpos do acessório.
Junta Rápida
7
Este tipo de acessórios pode ser aplicado Com temperaturas de serviço entre
em redes de condução de: -10 e 80 ºC e pressões máximas de serviço:
10 bar
Tubos de Aço com Extremos
Lisos e Juntas Rápidas
(modelos Joelhos e Tês)
Gases (natural, de cidade e de petróleo Nota: Para outras aplicações não especifi-
liquefeito). cadas anteriormente, consultar o fornecedor
ou o fabricante.
do produto: NP EN 10255
(substitui DIN 2440 e BS 1387) DIN 3387-1
do revestimento de protecção
por galvanização a quente: NP EN 10240
do material auxiliar de estanquidade, Junta Elastomérica DIN 3535-3
em Acrílico Nitrilo Butadieno (NBR/A 80):
do processo de união por
NP EN 10226-1 e ISO 7-1 1)
roscagem 1):
Certificação da Qualidade
Sistema com Certificação da conformidade com a normalização técnica:
Tubo de aço soldado Junta Rápida
Ao nível: longitudinalmente FERPINTA (Acessório de Compressão)
PORFITE (EO)
do produto:
Marca Produto Certificado Marca DVGW
através das licenças n.º(s) (Alemanha)
TAC-001, 002, 003 e 004/2005 através da licença
(CERTIF / IPQ) n.º DIN-DVGW NG-4502AT0444
9
do sistema de qualidade
da empresa: Empresa Certificada segundo a norma Empresa Certificada segundo a
EN ISO 9001:2000 através do certificado norma EN ISO 9001:2000 através do
n.º IPQ - 92/CEP.23. certificado n.º ER-076/2/95.
Nota1: Todas as certificações foram realizadas por entidades independentes, acreditadas segundo a série de
normas europeias EN 45000 aplicáveis.
Nota2: A junta elastomérica em NBR/A80, tem a conformidade com a norma DIN 3535-3 certificada pela DVGW
(Alemanha), através da Licença N.º DIN-DVGW NG-5113AT0173.
Documentos de Inspecção
A pedido do cliente ou por acordo prévio,
os fabricantes poderão emitir Certificados de
Conformidade tipos 2.1 ou 2.2 de acordo com
a norma NP EN 10204.
746 - 1/2” 60 16
746 - 3/4” 60 19
746 - 1” 60 21
746 - 11/4” 65 22
746 - 11/2” 65 24
746 - 2” 75 24
770 - 1/2” 40 16
Quadro 2
Ref. Comercial X máx. (mm) X mín. (mm) 12
e Dim. Nominal
740 - 3” 80 35
740 - 4” 80 40
746 - 3” 80 35
746 - 4” 80 40
770 - 3” 65 35
770 - 4” 65 40
1. Assegurar-se que, na zona a reparar, operação pelo lado onde roscarão os parafusos
o tubo não apresenta rugosidades ou defor- de aperto.
mações significativas que impeçam o correcto 5. Finalmente, introduzir os parafusos de
ajuste da junta de estanquidade. sextavado interior e roscar/apertar com recurso
2. Limpar adequadamente a zona a repa- a uma chave para sextavado interior.
rar de sujidades, gorduras, etc.
14
1. Assegurar-se que, na zona onde se dade no tubo de tal maneira que o furo desta
realizará a derivação, o tubo não apresenta fique centrado com o furo executado no tubo.
rugosidades ou deformações significativas que 6. Fixar manualmente os dois corpos base
impeçam o correcto ajuste da junta de contra a junta de estanquidade, iniciando a
estanquidade. operação pelo lado onde roscarão os parafusos
2. Executar o furo de derivação no tubo. de aperto.
3. Remover do tubo as rebarbas resul- 7. Finalmente, introduzir os parafusos de
tantes da operação de furação. sextavado interior e roscar/apertar com recurso
4. Limpar adequadamente a zona de a uma chave para sextavado interior.
derivação de sujidades, gorduras, etc.
5. Colocar e ajustar a junta de estanqui-
Exemplos de designação
Tipo de acessório pretendido Como especificar Como especificar
tecnicamente comercialmente
16
Ref.ª 740 · Junta Fêmea Ref.ª 746 · Junta Macho Ref.ª 770 · Junta Dupla
18
Ref.ª 740-4” (Junta Fêmea) Ref.ª 746-4” (Junta Macho) Ref.ª 770-4” (Junta Dupla)
2. Seccionar
3. Solução
2. Seccionar 22
4. Unir
Situação Original
Incorporação de uma
válvula fêmea, com
recurso a duas
Situação Original Juntas Macho 746
• Mediante juntas rápidas fêmea (fig. 740) (ver Anexos do Capítulo I – por ex. figuras
ou macho (fig. 746), possibilitando, de uma 240 ou 246) em combinação com as juntas
forma simples, a redução das tubagens através rápidas referidas:
da utilização de acessórios roscados de redução
24
ÍNDICE
Introdução 3
1. Regulamentação..................................................................................... 3
1.1. Principal Legislação e Regulamentação Nacional.................................................................. 3
1.2. Enquadramento das tubagens em aço na regulamentação nacional..................................... 4
4. Garantia da conformidade..................................................................................... 25
6. Simbologia Gás................................................................................................... 29
Uma solução
vocacionada para:
· Instalações à Vista
· Conversões/Reconversões
2
Introdução nativa à ligação por soldadura de tubos
de aço, deu-se um passo em frente na conver-
No sub-sector gás, a recente publicação gência com as práticas normativas e regula-
da Portaria n.º 690/2001 de 10 de Julho, mentares europeias. E em simultâneo criaram-
alterou as Portarias n.º 386/94, de 16 de se condições para que soluções baseadas em
Junho, Portaria n.º 362/2000, de 20 de Junho tubagens de aço, com fortes competências
e a Portaria n.º 361/98, de 26 de Junho. No industriais nacionais, possam de uma forma
que concerne em especial à alteração da Por- inquestionavelmente segura, mas também
taria 361/98 (Regulamento Técnico Relativo competitiva, ser encaradas neste importante
ao Projecto, Construção, Exploração e Manu- sub-sector como uma alternativa viável às
tenção das Instalações de Gás Combustível actualmente adoptadas de forma quase mono-
1. Regulamentação
1.1 Principal legislação e regulamentação nacional
Portaria
n.º362/2000
Estabelece:
Os procedimentos relativos às ins-
Sustentação da missão das entidades
inspectoras, a saber:
3
(20 de Junho) pecções e à manutenção das redes e 1. Assegurar a conformidade dos
alterada pela: ramais de distribuição e instalação de projectos de gás, com a regulamen-
Portaria gás (Anexo 1). tação e normalização vigente.
n.º690/2001 O estatuto das entidades inspectoras 2. Realizar inspecções às instalações
(10 de Julho) das redes e ramais de distribuição e de gás, a fim de melhor se proteger
instalações de gás (Anexo 2). e garantir a salvaguarda de pessoas
e bens.
A Portaria n.º 690/2001 alterou o ar-
tigo 4.º do anexo I da Portaria n.º
362/2000 e os certificados de inspec-
ção constantes nos anexos I e II do
anexo II da Portaria n.º 362/2000, de
20 de Junho.
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Instalações de Gás para edifícios · Tubagens de Aço com Ligações Roscadas
1.2 Enquadramento das tubagens em aço na regulamentação nacional
A utilização de instalações de gás para Artigo 6.º - Materiais
edifícios sustentadas em tubagens de aço, Artigo 7.º - Tubos de aço
encontra-se regulamentada pela Portaria n.º Artigo 13.º - Acessórios diversos
361/98 de 26 de Junho alterada pela Artigo 14.º - Meios auxiliares
Portaria n.º 690/2001 de 10 de Julho, de estanquidade
destacando-se os seguintes artigos: Artigo 48.º - Ligações
Referência Título
NP EN 10204 Produtos metálicos. Tipos de documentos de inspecção. 4
NP EN 10208-1 Tubos em aço para redes de fluídos combustíveis. Condições técnicas de
fornecimento. Parte 1: Tubos de classe A.
NP EN 10255 Tubos de aço não ligado com aptidão para soldadura e roscagem
Condições técnicas de fornecimento.
NP EN 10226-1 Roscas de tubagens para ligação com estanquidade no filete. Parte 1: Roscas
exteriores cónicas e roscas interiores cilíndricas. Dimensões, tolerâncias e
designação.
EN 751-1 Materiais de vedação para ligações roscadas em contacto com gases das 1ª, 2ª
e 3ª famílias e água quente. Parte 1: Materiais anaeróbios para ligações.
EN 751-2 Materiais de vedação para ligações roscadas em contacto com gases das 1ª, 2ª
e 3ª famílias e água quente. Parte 2: Materiais não endurecíveis para ligações.
EN 751-3 Materiais de vedação para ligações roscadas em contacto com gases das 1ª, 2ª
e 3ª famílias e água quente. Parte 3: Fitas em PTFE para ligações.
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Instalações de Gás para edifícios · Tubagens de Aço com Ligações Roscadas
Com a criação do mercado único europeu Outros exemplos:
e a inerente livre circulação de mercadorias, · Alemanha: DIN EN.......,
tomou-se a nível técnico uma grande decisão · Reino Unido: BS EN ...........,
estratégica que consistiu na harmonização · França: NF EN...........,
das diferentes normas nacionais dos estados · Itália UNI EN.............,
membros, que se materializou através da · Espanha: UNE EN..........., etc.
produção de normas europeias (sigla “EN”),
as quais de acordo com as regras do CEN/ No caso dos componentes de tubagens
/CENELEC (Comité Europeu de Normalização), tratados neste manual:
serão obrigatoriamente adoptadas pelos · Tubos em aço, conformes a norma
estados membros como normas nacionais, europeia EN 10208-1 ou equivalente (por
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Instalações de Gás para edifícios · Tubagens de Aço com Ligações Roscadas
3. Sistema de canalização Aço nas instalações de gás em edifícios
3.1. Componentes de base do sistema:
· Tubos de aço com costura, das séries com a norma europeia NP EN 10242, com
média ou pesada e extremidades lisas ou acabamentos preto ou galvanizado, como
roscadas, de acordo com a norma europeia alternativa á união por soldadura.
NP EN 10208-1 ou outra tecnicamente · Mediante roscas macho cónica e
equivalente (por ex. EN 10255 + EN 10246- fêmea cilíndrica, de acordo com a norma
3), com acabamentos preto ou galvanizado. europeia NP EN 10226-1, como alternativa
· Unidos através de acessórios rosca- á união por soldadura.
dos em ferro fundido maleável, de acordo
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Instalações de Gás para edifícios · Tubagens de Aço com Ligações Roscadas
Componente Requisitos Portaria n.ª361/98 alterada
pela Portaria n.º690/2001
Acessórios Conformidade com a norma NP EN 10242 por via do n.º 2 - d) do artigo 13.º
roscados (Símbolo de Projecto A) ou outra tecnicamente
em equivalente.
fundição Utilizáveis em instalações cuja pressão de por via do n.º 2 - a) do artigo 13.º
maleável: serviço não exceda 400 mbar.
Ligações São permitidas ligações roscadas com por via do n.º 5 do artigo 7.º
roscadas estanquidade no filete em tubos de aço ou
com na ligação destes com quaisquer acessórios.
1/8 10,2
1/4 13,5 7
3/8 17,2
1/2 21,3
3/4 26,9
1 33,7
Campo de aplicação
1 1/4 42,4 para ligações soldadas
1 1/2 48,3
2 60,3
2 1/2 76,1
3 88,9 Campo de aplicação
4 114,3 para ligações roscadas
5 139,7 ou soldadas
6 165,1
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3.4. Campo de aplicação
– óptica prática
· Instalações novas,
· Conversões,
· Reconversões
Ponto forte:
Utilização em redes instaladas à vista em
geral (quer domésticas ou industriais) e em
particular na materialização de colunas mon-
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· Ligação Roscada - Tipo de ligação na 3.5.1 Roscas de ligação
qual a estanquidade do gás é conseguida por (Ligação roscada com estanquidade
contacto metal contra metal na rosca, com a no filete)
assistência de um material de vedação.
Na União Europeia utiliza-se a ligação
· Ligação Mecânica - Tipo de ligação na roscada: macho cónica/fêmea cilíndrica (vul-
qual a estanquidade do gás é conseguida por garmente designada por ligação cónico–cilín-
compressão aplicada mecanicamente, com ou drica), produzindo-se a estanquidade por
sem a assistência de um material de vedação. encastramento de metal contra metal, nos
Esta ligação é facilmente desmontada ou flancos dos filetes de rosca. O Reino Unido
remontada. constituí uma excepção temporária a esta
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Geometria Funcionamento e Estanquidade
da rosca de ligação
Rosca Exterior Cónica
O tipo de desenho desta ligação roscada
Trata-se de uma rosca com um perfil tipo cónico-cilindríca consegue por si só uma união
“Whitworth” de passo fino: segura em termos de estanquidade.
• A rosca cónica tem uma forma triangular
conforme a figura abaixo. A montagem/funcionamento da rosca
• O ângulo entre flancos, medido no plano exterior cónica com a rosca interior cilín-
axial, é de 55º. drica, processa-se em duas fases:
• Sendo iguais os ângulos dos flancos com
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O comprimento útil da rosca exterior cónica
é a soma dos comprimentos “a“ e “b“. A cota
Dimensões e Cotas
de Montagem das Roscas
de Ligação (1/4” a 6”):
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Normalização: Norma EUROPEIA adoptada Norma INTERNACIONAL ainda utilizada
na União Europeia em 2005 a título transitório na União Europeia
(a ser abandonada a curto prazo)
NP EN 10226-1: ISO 7-1:
Título Roscas de tubagens para ligação com Roscas de tubagens para ligação com
da Norma: estanquidade no filete. estanquidade no filete.
Parte 1: Roscas exteriores cónicas e roscas Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação.
interiores cilíndricas. Dimensões, tolerâncias e
designação.
EXEMPLO: EXEMPLO:
Designação completa para uma rosca direita de Designação completa para uma rosca direita de
dimensão 1 1/2: dimensão 1 1/2:
· Rosca exterior cónica: · Rosca exterior cónica:
Rosca de tubagem Rosca de tubagem
EN 10266 R 1 1/2 ISO 7 - R 1 1/2
· Rosca interior cílindrica: · Rosca interior cílindrica:
Rosca de tubagem Rosca de tubagem
EN 10266 Rp 1 1/2 ISO 7 - Rp 1 1/2
Para roscas esquerdas, as letras LH deverão ser Para roscas esquerdas, as letras LH deverão ser
adicionadas à designação. adicionadas à designação.
12
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3.5.2. Roscas de fixação Designação Corrente
(Ligação roscada sem
estanquidade no filete) A designação deste tipo de rosca: macho
e fêmea cilíndrica, também se justifica pela
Na União Europeia utiliza-se a rosca de forma desta rosca, isto é:
fixação: macho e fêmea cilíndrica ou paralela 1. A rosca macho ou rosca exterior tem
(vulgarmente designada rosca “gás”). Como sempre uma forma cilíndrica.
já referido , este tipo de rosca não está de- 2. A rosca interior ou rosca fêmea também
senhado para garantir a estanquidade tem sempre uma forma cilíndrica.
directamente nos flancos dos filetes de rosca.
Quando for necessário garantir a estanquidade Geometria
13
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Norma NP EN ISO 228-1:
EUROPEIA, Roscas de tubagens para ligação sem
utilizada na União estanquidade no filete.
Europeia Parte 1: Dimensões, tolerâncias
e designação.
Nota: Adopção da norma ISO como norma
Europeia, pelo acordo de Viena.
Combinação com
roscas de fixação
(a ser evitada)
A combinação duma rosca exterior cilín- 14
drica G, classe de tolerância A ou B de acordo
com a EN ISO 228-1, com uma rosca interior
cilíndrica Rp de acordo com a EN 10226-1
necessita de considerações especiais.
Quando é necessário ter esta combinação,
a tolerância positiv a ou negativa da rosca in-
terior cilíndrica EN 10226-1 deverá ser conside-
rada nas normas de produto relevantes, quan-
do usadas roscas exteriores cilíndricas tipo G.
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3.5.3. Tradução prática JOELHO JUNÇÃO
das considerações anteriores
Exemplo 1
Rosca de Fixação
Macho e Fêmea
Cilíndrica ISO 228-1
Zona de Vedação
Independente da zona
de rosca ISO 228-1
Rosca de Ligação
com vedação
Macho Cónica ISO 7-1 15
Estas Junções utilizam os dois tipos Note-se que as zonas de junção são es-
de roscas do seguinte modo: tanques, sendo a estanquidade materializada
numa zona distinta da rosca, zona essa
· Nas zonas de ligação à tubagem, designada por “sede da junção”. No primeiro
Roscas de Ligação, com estanquidade no caso (figura 97) temos a utilização de uma
filete. Sendo as roscas exteriores cónicas (R) sede plana, com necessidade de incorporação
e as roscas interiores cilíndricas (Rp), em de um material auxiliar de estanquidade (um
conformidade com a norma ISO 7-1 ou NP vedante em anel). No segundo caso (figura
EN 10226-1. 98) temos a utilização de uma sede cónica,
· Nas zonas de junção, com a função sem necessidade de incorporação de um
de serem facilmente desmontáveis, Ros- material auxiliar de estanquidade. Nas duas
cas de Fixação auxiliares, sem estanquidade situações o aperto (compressão) entre as
no filete. Sendo ambas as roscas, exteriores e superfícies da sede, necessário para gerar
interiores, cilíndricas (G) , em conformidade estanquidade, é conseguido/transmitido atra-
com a norma ISO 228-1 ou NP EN ISO 228-1. vés da rosca de fixação.
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Exemplo 2
Rosca de Fixação
Zona de Vedação
Independente da zona
de rosca ISO 228-1
Rosca de Ligação
com vedação
Macho Cónica ISO 7-1
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3.5.4. A Norma Europeia uma pressão máxima de serviço inferior ou
NP EN 1775 e as ligações roscadas igual a 5 bar. Em instalações novas, conver-
sões, reconversões, extensões e substituições.
3.5.4.1. 4. Aplicada em instalações de gás ali-
Apresentação da Norma Europeia mentadas a partir de uma rede de distribui-
NP EN 1775 ção. Exclui instalações de gás GPL alimen-
tadas directamente a partir de depósitos.
Título da Norma Europeia 5. Na norma o termo “gás” refere-se a
e seu aspecto gráfico: gases combustíveis, que se apresentam no
estado gasoso a 15ºC e 1,013 mbar. Estes
gases, geralmente odorizados por razões de
3.5.4.2.
Requisitos da NP EN 1775 referentes aos
métodos de ligação
5.2.2
Juntas roscadas
5.2.2.1
As juntas roscadas da tubagem devem
ser conformes com o prEN 10226-1. 17
NOTA 1: A utilização de juntas roscadas
cónica/cónica pode não ser permitida em
certos países.
NOTA 2: As juntas roscadas de grande
diâmetro nem sempre são adaptadas a todas
as PMS.
5.2.2.2
As juntas roscadas não devem ser
Campo de aplicação da Norma realizadas com perfis de rosca conformes com
Europeia NP EN 1775: normas diferentes.
5.2.2.3
1. Prescreve uma série de recomendações Os acessórios de tubagem roscados
gerais referentes ao projecto, construção, fabricados em ferro fundido maleável devem
ensaio, inspecção, operação e manutenção estar de acordo com a EN 10242: 1994, para
de uma instalação de gás. aquilo em que ela é adequada.
2. Aplicada em conjunto com normas 5.2.2.4
nacionais e/ou códigos de boa prática exis- Nas juntas roscadas devem ser utilizados
tentes nos Estados membros da União produtos de estanquidade. Estes produtos
Europeia. devem ser conformes com a EN 751.
3. Aplicada em instalações de gás com
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NOTA: A escolha de certos produtos de NOTA 2: A aplicação da brasagem fraca
estanquidade pode ser limitada em certos pode não ser permitida em alguns países.
países.
Os produtos de estanquidade não devem 5.2.4
ser utilizados para tubagens que possam ser Juntas mecânicas
sujeitas a temperaturas inferiores ou superiores 5.2.4.1
às especificadas pelo fabricante. As juntas mecânicas devem, de prefe-
5.2.2.5 rência, ser localizadas em locais ventilados e
Os produtos de estanquidade devem ser acessíveis.
utilizados nas juntas roscadas de acordo com 5.2.4.2
as instruções especificadas pelo fabricante do As juntas mecânicas devem ser conformes
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· Obriga à conformidade das ligações ante a conformidade com normas aplicá-
roscadas com a NP EN 10226-1(correspon- veis:
dente à ISO 7-1), isto é, a utilização do sis-
tema de rosca Externa cónica e Interna 1. Ligações roscadas conformes a NP EN
cilíndrica. 10226-1,
Chamamos particular atenção para a Nota 2. Acessórios roscados para canalizações
1 da secção 5.2.2.1, onde se afirma que em em ferro fundido maleável conformes a EN
alguns países Europeus a aplicação de rosca 10242.
tipo Externa e Interna cónicas é proibida, de 3. Materiais de vedação para ligações
facto, e a título de exemplo, o sistema roscadas conformes a EN 751.
de rosca cónica-cónica é absolutamente 4. Ligações mecânicas que utilizem roscas
3.5.4.4.
Conclusão sobre a utilização
de ligações roscadas
4. A Norma Europeia NP EN 1775 coloca
1. Nas redes de gás para edifícios, as as ligações roscadas com estanquidade
ligações roscadas com estanquidade no filete no filete ao mesmo nível técnico das
deverão ser conformes a NP EN 10226-1. ligações por soldadura ou brasagem, em
2. Os materiais de vedação para as termos de aplicabilidade e utilização, desde
ligações roscadas com estanquidade no filete que as primeiras cumpram os requisitos
deverão ser conformes a EN 751. especificados na secção 5.2.2 (transcrita na
3. Do binómio rosca e material de vedação página anterior) dessa norma, sendo aconsel-
adequados é que resulta uma ligação roscada hável a sua utilização em espaços arejados
fiável e segura. ou em mangas ou canaletes ventilados.
19
Exemplo de Operação de CONVERSÃO, sustentada em tubagens de aço unidas
mediante acessórios roscados em ferro maleável, através de roscas de ligação NP
EN 10226-1, em conformidade com a Norma Europeia NP EN 1775.
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3.6. Experiências regulamentares
em países europeus
Alemanha DVGW -TRGI 1986 / 1996 Regras Técnicas para Instalações de Gás
– G 600 - G 600 de Agosto de 1996 (Technische
Regeln für Gas-Installationen).
20
Em termos práticos, quer na Alemanha,
Reino Unido, Itália, Bélgica, Suiça, etc., tu-
bagens de aço unidas mediante ligações ros-
cadas, são massivamente utilizadas em insta-
lações à vista e em particular na materialização
de colunas montantes, devido ao excelente
binómio: resistência mecânica e ao fogo
versus preço competitivo.
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Requisitos Regulamentares de alguns países europeus
País Referência Nome do Documento Campo de Aplicação Pressões máximas de Tubo de Aço Acessório em Ligação Roscada
do Documento (traduzido) (traduzido) serviço (Ps) prescritas EN 10255 ferro maleável conforme EN 10226-1 ou equivalente (ISO
em “bar” (substitui NP EN 10242 7-1)
DIN 2440 e BS 1387) ou equivalente
Alemanha DVGW -TRGI Regras Técnicas para Edifícios e Solares - baixa pressão: < 0,1 Aplicável Aplicáveis somente - Tipo: Rosca Exterior cónica e Interior
1986 / 1996 Instalações (Séries Média e Pesada) os acessórios em cilíndrica.
(G 600) de Gás ferro fundido - Proibido tipo de Rosca Exterior e Interior
maleável de cónica.
com Símbolo - Não permitida em tubagens enterradas.
de Projecto A. - Dimensão da união até 6“ (DN 150)
Reino British Gas Recomendações para Instalações Industriais, Aplicável Aplicável - Tipo: Rosca Exterior cónica e Interior
Unido IM / 16 Instalações de Gás Com. e Domésticas com (Séries Média e Pesada) cilíndrica e também utiliza o tipo de Rosca
(2ª família) Ø > 28 mm (1“). Exterior e Interior cónica (a título
temporário, para se adaptarem à Europa
continental).
BS 6891-1988 Especificações para redes Instalações Domésticas Aplicável Aplicável - Devem ficar situadas em locais
de gás de baixa pressão. com (Séries Média e Pesada) acessíveis.
Ø < 28 mm (1”). - Não permitida em tubagens enterradas.
Itália Decreto Ministerial Norma de segurança Transporte, distribuição, Ps < 0,04 Aplicável - Tipo: Rosca Exterior cónica e Interior
D.M. de 24 Nov. 1984 contra incêndio. acumulação e utilização (condutas de 7ª espécie) (Séries Média e Pesada) Aplicável cilíndrica.
de Gás - Não permitida em tubagens enterradas.
natural com densidade - Dimensão da união até 4 “ (DN 100)
não superior a 0,8
- Capitulo 3
(Ps máxima < 5 bar). 0,04 < Ps < 5 Aplicável Aplicáveis somente - Tipo: Rosca Exterior cónica e Interior
(engloba condutas (Séries Média e Pesada) os acessórios em cilíndrica.
de 4ª, 5ª e 6ª espécie) ferro fundido - Não permitida em tubagens enterradas.
maleável de - Dimensão da união até 2 “ (DN 50)
“coração branco”
(D.M. de 25-Maio-
82)
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21
Exemplos:
Um interessante exemplo
de material de vedação con-
forme a norma EN 751-2 (Ma-
teriais de vedação para ligações
roscadas em contacto com Gases
das 1ª, 2ª e 3ª famílias e Água
Quente - Materiais Não Endu-
recíveis para ligações roscadas),
foi lançado pela empresa Alternativa tecnicamente
LOCTITE no nosso país. equivalente da Henkel.
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Trata-se de uma nova tecnologia de ma- fria e quente, com pressão de serviço até
terial de vedação, o LOCTITE 55, não endu- 7 bar e temperatura até 130ºC;
recível, fornecido em forma de fio e com um · Redes de gás, com pressão de serviço até
procedimento de aplicação extremamente 5 bar e temperatura entre – 20 e 70ºC;
simples e prático, com as seguintes caracte- · Redes de ar comprimido;
rísticas gerais: · Redes de óleos industriais;
· Pode utilizar-se em qualquer montagem
Aplicação na vedação de roscas em: onde antes se tenha utilizado fitas, linho
· Sistemas de água potável e não potável, ou pastas.
1 2 3
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3.8. Recomendações práticas sobre
a utilização das ligações roscadas
com estanquidade no filete
· Uma Ligação Roscada para canalizações, mente equivalente para aplicação gás, quando
deverá sempre ser executada mediante roscas unidos a outros componentes mediante roscas,
de ligação macho cónica/fêmea cilíndrica, em deverão ser equipados unicamente com
conformidade com a norma NP EN 10226- roscas de ligação exteriores cónicas (R).
1 (equivalente à norma ISO 7-1). · Em redes de gás para edifícios, utilizar
· Todos os tubos de aço para canalizações, materiais de vedação (ou materiais auxili-
com acabamentos preto ou galvanizado, ares de estanquidade) em conformidade
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4. Garantias de Conformidade
Notas importantes:
a) O documento de inspecção Tipo 2.3 da anterior edição da EN 10204 foi eliminado.
b) O actual documento Tipo 3.1 substitui o Tipo 3.1.B da anterior edição da EN 10204.
c) O actual documento Tipo 3.2 substitui os Tipos 3.1.A , 3.1.C e 3.2 da anterior edição da EN 10204.
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5. Listagem de algumas Normas
aplicáveis às redes de gás
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Aplicação Referência da Norma Título
Comp. / Material
2)
Meios auxiliares de NP EN 751–2 Materiais de vedação para ligações roscadas em
estanquidade contacto com gases das 1ª, 2ª e 3ª famílias e água
quente. Parte 2: Materiais não endurecíveis para
ligações.
2)
NP EN 751–3 Materiais de vedação para ligações roscadas em
contacto com gases das 1ª, 2ª e 3ª famílias e água
quente. Parte 3: Fitas em PTFE para ligações.
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Aplicação Referência da Norma Título
Comp. / Material
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6. Símbologia Gás Informação sustentada na norma NP 4271: Redes, ramais de distri-
buição e utilização de gases combustíveis da 1.ª, 2.ª e 3.ª famílias
6.1. Tubagens – Simbologia.
REF. DESIGNAÇÃO SÍMBOLO INDICAÇÕES COMP.
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6.1. Tubagens (continuação)
6.1.17 Lira
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6.2. Ligações
6.3. Acessórios
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6.3. Acessórios (continuação)
6.4. Válvulas
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6.4. Válvulas (continuação)
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6.5. Aparelhos de utilização
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6.5. Aparelhos de utilização (continuação)
6.5.27 Banho-maria
Deve indicar-se a potência e outras
características
35
B M
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6.6. Equipamentos e dispositivos de controlo e regulação
6.6.11
Regulador ou redutor de pressão Deve indicar-se a pressão e o caudal 36
com segurança incorporada e outras características
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6.7. Instrumentos e aparelhos de medida
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Temas em Destaque
ÍNDICE
A Normalização Europeia...................................................................................................... 3
1
A Responsabilidade Civil Decorrente dos Produtos Defeituosos................................................... 5
Como é que eu sou fabricado?
Acessórios de Fundição.......................................................................................................... 8
Como é que eu sou fabricado?
Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente.............................................................................. 10
A Filosofia Concensual da Utilização de Materiais Homogéneos
numa Rede de Canalização..................................................................................................... 12
Certificação da Qualidade? Tipos de Certificação da Qualidade mais Correntes?
Certificação da Qualidade da Empresa? Certificação da Qualidade do Produto?
Porquê a Certificação do Produto e da Empresa?...................................................................... 17
A Norma Europeia EN 10255:2004
Tubos de Aço não ligado com aptidão para roscagem e soldadura.
Condições técnicas de fornecimento......................................................................................... 27
Capítulo IV: Temas em Destaque
Não adquira
ou instale produtos sem:
1. “Bilhete de Identidade”:
Cumprimento da Norma aplicável
e Marca do Fabricante.
2. “Qualificação Profissional”:
Certificado de Qualidade da conformidade
com a Norma.
2
SISTEMA DE CANALIZAÇÃO
Tubos de aço Acessórios roscados Com acabamentos
soldados em ferro fundido preto ou galvanizado
longitudinalmente maleável
br os
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Capítulo IV: Temas em Destaque
A Normalização Europeia
Com a criação do mercado único europeu nacional, que se identifica pelo facto de a sigla
e a inerente livre circulação de mercadorias, de norma europeia já referida (EN) ser
tomou-se a nível técnico uma grande decisão antecedida pela sigla correspondente ao sistema
estratégica que consistiu na harmonização das de normalização nacional (no caso de
diferentes normas nacionais dos estados Portugal acrescenta-se a sigla NP,
membros, que se materializou através da passando cada norma a designar-se como
produção de normas europeias (sigla "EN"), NP EN ...........).
as quais de acordo com as regras do CEN/
/CENELEC (Comités Europeus de Normali- Outros exemplos:
zação), serão obrigatoriamente adoptadas pelos · Alemanha: DIN EN..........,
estados membros como normas nacionais, · Reino Unido: BS EN..........,
anulando e substituindo as até agora existentes. · Franca: NF EN..........,
Cada norma europeia é sempre publicada · Itália UNI EN..........,
nas três línguas oficiais da união (Inglês, · Espanha: UNE EN.........., etc.
Francês e Alemão), podendo cada estado
membro elaborar a respectiva versão na língua
3
Fontes: Directiva n.º 83/374/CEE e artigo da revista Qualidade. · Agradecimentos de cooperação: CATIM (Eng.ª Alexandra Peixoto e Eva
Esteves) e FERPINTA (Dr.ª Ângela Pinto)
Rolos de Aço
Recep. de Materiais
Armazém
Mat.- Prima
INSPECÇÃO
Controlo de
Qualidade
Legenda: CORTE
Operações
Fabricação
LONGITUDINAL
Operação de Fabrico/
Controlo a 100%
Materiais
INSPECÇÃO
Entradas Controlo de
Qualidade
Fases
CONFORMAR-SOLDAR
INSPECÇÃO
Controlo de
Qualidade
RECTIFICAR
ALINHAMENTO
INSPECÇÃO
Controlo de
Qualidade
ESCAREAR
INSPECÇÃO
Controlo de
Qualidade
PROVA HIDRÁULICA
(EFECTUADA A 100%)
INSPECÇÃO
Controlo de
Qualidade
ROSCAR NÃO
TUBO
GALVANIZADO 10
INSPECÇÃO
Controlo de
Qualidade
NÃO ROSCAR
SIM
SIM
INSPECÇÃO
Controlo de
Qualidade
DISTRIBUIÇÃO
APLICAÇÃO
3/8 17,2
1/2 21,3
3/4 26,9
1 33,7
1 1/4 42,4
1 1/2 48,3
2 60,3
Tipo Ligeiro 2 segundo 2 1/2 76,1
norma NP EN 10255 3 88,9
4 114,3
Série Média segundo 5 139,7
norma NP EN 10255 6 165,1
3 Inspecção Visual
e características dimensionais 8.3; 8.4; 9.7 e 9.8
4 Dobragem
9.4
NP EN 10232
(aptidão à dobragem a frio) 11
NP EN 10233
5 Achatamento 9.5
As louváveis preocupações
subjacentes à parte do Artigo 97.º
que destacamos, que originaram
as adequadas especificações
prescritas nas alíneas a) e b) do
seu n.º 1, prendem-se com o ob-
jectivo de se evitar a criação de
condições propicias à Corrosão
Galvânica , extremamente perigo-
sa, pelo facto de encurtar de forma 12
muito significativa a vida útil das
redes de canalização metálicas.
97.º (Prevenção contra a corrosão), e
passamos a citar, o seguinte: Análise Técnica
“1. No projecto das redes prediais de
água devem ser consideradas medidas
A corrosão galvânica é um tipo particular
destinadas a atenuar os fenómenos de cor-
de corrosão electroquímica, que de uma forma
rosão, devendo para o efeito:
a) As canalizações metálicas da rede ser muito sucinta ocorre, quando dois metais ou
executadas, de preferência, com o mesmo ligas metálicas diferentes se encontram em
material; contacto e imersos num mesmo electrólito
b) No caso de materiais diferentes, o ma- (que no interior das redes de canalização será
terial mais nobre ser instalado a jusante do a água veículada). Com efeito, o contacto
menos nobre, procedendo-se ao isolamento entre dois metais de diferentes materiais, que
das ligações por juntas dieléctricas;“ por sua vez contactam o mesmo electrólito
Também os n.º 1 e 2 do Artigo 99.º (Na- (a àgua), cria uma pilha galvânica.
tureza dos materiais) prescrevem, e passamos O funcionamento desta pilha galvânica
(ver ex. na figur a), dinamizada pelo contacto
4. Síntese
Como demonstrado anteriormente, a
protecção de tubos de aço e acessórios roscados
em ferro maleável galvanizados, usados em 2. Estabelecer condições de relação área
redes de águas (para consumo humano, sani- anódica/área catódica muito superior a 1. Ao
tárias, segurança contra incêndios, etc.) deve maximizarmos a utilização de materiais
ser direccionada em termos gerais no sentido anódicos, estamos a conseguir uma maior
de: durabilidade da rede de canalização.
1. Evitar o contacto com materiais e aces-
sórios de cobre e suas ligas (ex. acessórios 3. Não é recomendável intercalar em
de latão ou bronze) ou sais de cobre; tubagens de aço galvanizado, acessórios em
Definição de Certificação
e alguns tipos de Certificação:
Identificação da Entidade
Certificadora de Empresas
e Emissora do documento
Tipo de Documento
Número do Documento
Identificação da Empresa
Certificada
Produtos abrangidos
pelo sistema objecto
da certificação
Norma de Referência
da Certificação
Data de Validade
do Documento
Data de Emissão
do Documento
5 anos).
e Data de Emissão
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Identificação da Empresa
Fabricante do Produto
Certificado
Fase 4, de Renovação da Descrição do Produto
Certificação: Certificado
Dimensões do Modelo
Quando se expira a data de de Produto Certificado
validade da Licença para Uso da
Marca Comercial
Marca Produto Certificado, do Produto Certificado
procede-se à renovação da
mesma mediante a repetição da Modelo do Produto
Certificado
Normas de Referência
do Produto
Identificação do Relatório
de Ensaios do Produto e
do Laboratório de
Ensaios Acreditado
Data de Validade
do Documento
Marca Comercial
do Produto Certificado
Identificação do Relatório
de Ensaios do Produto e
do Laboratório de
Ensaios Acreditado
Data de Validade
do Documento
Situação B:
Acessórios em ferro fundido
maleável roscados, pretos
ou galvanizados.
Aquando da inspecção visual do acessório,
deve-se proceder à verificação dos seguintes
requisitos de marcação:
Nota: Todas as certificações foram realizadas por entidades independentes, acreditadas segundo a série de normas
europeias EN 45000 aplicáveis.
Introdução
Trata-se de uma norma Europeia muito
recente, tendo sido ratificada pelo CEN-Comité
Europeu de Normalização em 2004-05-27 e
adoptada como Norma Portuguesa pelo Termo
de Adopção n.º 2004/1356 de 2004-11-02,
suportado pelo Decreto-Lei n.º 140/2004 de 8
de Junho. Estando eminente a publicação, pelo
I.P.Q.-Instituto Português da Qualidade, da
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Séries e Tipos
Os conceitos Séries e Tipos, utilizados
Análise Técnica pela EN 10255, são designações utilizadas con-
juntamente com o diâmetro, para definir a
Relevância espessura e a massa por unidade de com-
Trata-se de uma norma de produto, que primento do tubo, estando previstas cinco
funcionará como o principal suporte qualitativo possibilidades (duas Séries e três Tipos), a
dos tubos de aço para canalizações, com ou saber:
sem costura para, por exemplo, as seguintes a) Série Pesada, designada pela letra “H”;
aplicações: b) Série Média, designada pela letra “M”;
· Redes de águas para edifícios para consu- c) Tipo Ligeiro, designado pela letra “L”;
mo humano1) e uso geral, d) Tipo Ligeiro 1, designado pela letra “L1”;
· Redes de gás combustível para edifícios2), e) Tipo Ligeiro 2, designado pela letra “L2”.
· Redes de segurança contra incêndios,
As correspondentes gamas, diâmetros
· Redes de ar comprimido,
exteriores (D), espessuras da parede (T), 29
· Redes de aquecimento,
· etc. massas lineares e respectivas tolerâncias,
A norma EN 10255 irá provocar uma assim como códigos de cor aplicáveis, estão
“revolução” técnico/qualitativa no sentido po- detalhadamente especificadas na EN 10255.
sitivo do termo, uma vez que ao harmonizar
todo o vasto, complexo e por vezes confuso Implicações
leque de diferentes Normas Nacionais dos
Estados membros da União Europeia até agora De acordo com o Regulamento Interno do
existentes, permitirá: CEN/CENELEC, a Norma Europeia EN 10255
deverá receber o estatuto de norma nacional,
· a simplificação dos processos de tran- quer através da publicação de um texto idêntico
sacção mediante a utilização da mesma norma (a designada versão nacional), quer por
de referência aplicável aos tubos de aço para adopção até Fevereiro de 2005, devendo
canalizações, em toda a União Europeia, ser anuladas até Maio de 2006 todas as
· a regulação do mercado Europeu, impondo normas nacionais em contradição com ela.
objectivos e requisitos comuns, Neste contexto, a EN 10255 substituirá e
· transmitir mais confiança aos consumi- anulará uma série de normas nacionais até
dores de que os produtos possuem aptidão ao momento intensamente utilizadas, onde
para a função a que se destinam, garantindo destacamos:
Deste modo a Norma EN 10255 será indispensável a uma correcta e objectiva especificação 30
dos tubos de aço para canalizações unidos mediante ligações roscadas e/ou soldadas.
DN 6 1/8 10,2
DN 8 1/4 13,5
DN 10 3/8 17,2
DN 15 1/2 21,3
DN 20 3/4 26,9
Especificações da EN 10255
aquando de consultas e/ou encomendas
Especificações de base
O cliente deve, na sua consulta e encomen- e) Diâmetro exterior especificado (D)
da, especificar no mínimo as seguintes infor- em milímetros ou a dimensão da
mações: rosca (R);
a) Quantidade (massa, o comprimento f) Espessura da parede (T) em milíme-
total ou o número de tubos); tros ou a série (M ou H) ou o tipo
b) Processo de fabricação, com costu- (L ou L1 ou L2).
ra (W) ou sem costura (S); Em resultado destas especificações de
c) O termo "tubo"; base, os tubos de aço serão ser fornecidos
d) O número da Norma Europeia de em preto (sem revestimento galvanizado) e
referência (EN 10255); com as extremidades lisas.
1. Tubos forne-
cidos com as ex-
tremidades equi-
padas com roscas
exteriores cónicas Duas Opções de protecção
par a ligação com das extremidades dos tubos
Descrição detalhada 6000 metros de Tubo de aço, com costura, em conformidade com
do tubo de aço a EN 10255, dimensão da rosca 2”, da série média, com revestimento 33
a especificar: de protecção galvanizado conforme a EN 10240-qualidade A..2,
com extremidades roscadas protegidas com cápsulas, a ser fornecido
com certificado de conformidade tipo 2.1.
Média – M: azul
Pesada – P: vermelho
Tipos L: verde
Tipos L1: branco
Tipos L2: castanho
Devendo as bandas de código de cor ter uma largura
aproximada de 50 mm.
Controlo da Qualidade
Em conformidade com a norma EN 10255 os tubos de aço são submetidos, durante o
processo de fabrico, a um programa de inspecções e ensaios, visando assegurar uma ade-
quada aptidão para as aplicações previstas:
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Nº Especificações/Requisitos Secções da Norma Normalização
EN 10255 adicional aplicável
· Norma da matéria prima
· Norma de ensaio
1 Características Mecânicas da matéria prima (aço) 4, 8.2 e 9.3 NP EN 10025-2
NP EN 10002-1
2 Composição Química da matéria prima (Aço) 4 e 8.2 NP EN 10025-2
3 Inspecção Visual e Características Dimensionais 8.3, 8.4, 9.7 e 9.8
4 Dobragem (aptidão à dobragem a frio) 9.4 NP EN 10232
5 Achatamento 9.5 NP EN 10233
6 Estanquidade (controlo realizado a todos os tubos) 9.6
Especificações/Requisitos adicionais aplicáveis ao Secções da Norma
revestimento galvanizado dos tubos de aço: EN 10240
7 Inspecção visual do revestimento de zinco 7.1, 10.2.1, 11.1, 13
8 Composição Química do revestimento de zinco (pureza) 8.2.1, 10.2.5, 11.5 EN 1179
9 Espessura do revestimento de zinco 7.2, 8.2, 11.3 EN ISO 1460
(massa por unidade de superfície) EN ISO 1463
ISO 2178
10 Aderência do revestimento de zinco 7.3, 10.2.4, 11.4 EN 10232
EN 10233