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Indubitavelmente, a patologia é classificada - de forma genérica - como algo que foge dos

padrões de normalidade tangível. Tal delimitação permite a correlação dessa terminologia aos
campos teóricos e empíricos da Engenharia Civil. Vitório (2003) determina que as obras da
engenharia podem “nascer” e desenvolverem problemas, em semelhança aos apresentados
pelos seres humanos, de forma a tornarem-se susceptíveis à ocorrência de incidentes e a
pioras gerais das condições como reflexo da temporalidade.

A priori, o surgimento de problemas patológicos em uma estrutura está relacionado a diversos


fatores desencadeantes, que culminam na ocorrência de anomalias nas edificações. Por
conseguinte, a identificação correta e fundamentada desses fatores é de grande relevância
para a determinação de um panorama diagnóstico de medidas eficientes, que devem ser
tomadas afim de solucionar o problema e apresentar uma recuperação adequada. As
manifestações patológicas são originadas por falhas que incidem durante a realização de uma
ou de mais atividades no processo da construção civil (TUTIKIAN e PACHECO, 2013).

Dal Molin (1998) também ressalta que a má utilização de uma edificação, por parte dos
usuários, também contribui para o aparecimento de patologias, haja vista que essas são
resultado direto das inadequações no manuseio e da precarização quanto as manutenções
necessárias à estrutura como um todo.

5.2.1 Vida útil x durabilidade

No que tange à vida util x durabilidade registra-se o posicionamento de Ripper e Souza (1998),
que relatam a essencialidade da correlação entre esses dois conceitos, a medida que uma
construção durável está diretamente relacionada com os procedimentos realizados na
estrutura. Além disso, eles delimitam o fato de que nem sempre é possível a recuperação da
estrutura, ante ao grau de comprometimento da edificação, tensionando a demolição como
melhor medida a ser aplicada.

Aqui tem um fluxograma

De acordo com a ABNT NBR 15575 (2013, apud Tutikian e Pacheco, 2013), “desempenho é o
comportamento que uma edificação e seus sistemas apresentam durante o seu uso, estando
diretamente relacionado com a manutenção realizada na edificação, o que influi diretamente
na sua vida útil”. Isto é, caso sejam tomados os devidos cuidados com a edificação, como a
realização periódica de manutenções na estrutura, maior será a sua vida útil. Tal premissa
pode ser comprovada mediante a argumentação fundamentada de vários autores, que
constataram a normalidade e comum ocorrência de patologias, no que tangem as edificações.
Todavia, a tomada dos devidos cuidados excepcionalizam a incidência desses fatores.
Aqui tem uma imagem

5.3 Principais Patologias

5.3.1 Infiltração

As infiltrações são patologias nas alvenarias relacionadas com a presença de água nos blocos
que a compõem, podendo ocasionar manchas de umidade, bolor, fungos, algas, eflorescências,
descolamento, desagregação e mudança de coloração. Essas manifestações podem ser
geradas devido à absorção capilar superficial de água por condensação. Para evitar esse tipo
de problema sugere-se que durante a fase de projeto sejam analisados os vários aspectos
causadores do problema com intuito e de minimizar a ocorrência desse fenômeno. Dentre
esses aspectos pode-se citar a orientação das fachadas em relação aos ventos predominantes,
detalhes arquitetônicos e técnicos como rufos, platibandas, beirais, tipo de cobertura e a
intensidade e a duração das precipitações na região (CORREA, 2010 apud ZUCHETTI, 2015, p.
33).

Vitório (2003) afirma que estudos realizados no Brasil constataram que a incidência de
problemas causados pela umidade nas edificações, é relativamente alta se comparada com
outros tipos de problemas, chegando a até 50%. A umidade pode ter diversas origens, como a
absorção de água do solo pelas fundações; a condensação do vapor de água nas superfícies ou
no interior das edificações; o vazamento de tubulações de água ou esgoto e a infiltração de
água da chuva que

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