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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC

Matheus Silva Bastos

UTILIZAÇÃO DE FIBRAS SINTÉTICAS EM CONCRETO:


Fibras sintéticas como agente de reforço para tubos fabricados em
concreto

Feira de Santana
2019
MATHEUS SILVA BASTOS

UTILIZAÇÃO DE FIBRAS SINTÉTICAS EM CONCRETO:


Fibras sintéticas como agente de reforço para tubos fabricados em
concreto

Projeto de Pesquisa apresentado


como avaliação da disciplina TCC II,
do curso de engenharia civil
Faculdade de Tecnologia e Ciências
de Feira de Santana

Orientador: Profº Msc. Thiago


Pacheco

Feira de Santana
2019
MATHEUS SILVA BASTOS

UTILIZAÇÃO DE FIBRAS SINTÉTICAS EM CONCRETO:


Fibras sintéticas como agente de reforço para tubos fabricados em
concreto

Projeto de Pesquisa apresentado


como avaliação da disciplina TCC II,
do curso de engenharia civil
Faculdade de Tecnologia e Ciências
de Feira de Santana

Orientador: Profº Msc. Thiago


Pacheco

Feira de Santana, de de 2019.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________
Prof. (titulação e nome do Professor Avaliador)

__________________________________________________
Prof. (titulação e nome do Professor Avaliador)

__________________________________________________
Prof. (titulação e nome do Professor Orientador)
UTILIZAÇÃO DE FIBRAS SINTÉTICAS EM CONCRETO:
Fibras sintéticas como agente de reforço para tubos fabricados em
concreto

Matheus Silva Bastos1


Msc. Thiago Pacheco2

RESUMO

Este trabalho apresenta conceitos do surgimento do concreto, e sua evolução até os


tempos atuais, inúmeras pesquisas surgem a cada dia, com o objetivo de melhorar
as técnicas construtivas trazendo economia e principamente segurança. Um dos
primeiros concretos com adição de fibras surgiu em 1911, e esta descoberta
desperta nos pesquisadores a busca por conhcecimento mais apurado nesta área,
desta forma diversos tipos de fibras são testados no cotidiano. O presente trabalho
demonstra a utilização de macrofibras sintéticas como agente de reforço no
concreto, mostrando também o comportamento mecânico desse tipo de material
quando comparado aos convencionais. O principal objetivo é poder dispensar o uso
da armadura em tubos fabricados em concreto, apenas utilizando o reforço das
fibras na matriz. A montagem de armadura demanda tempo, e requer um local de
armazenagem na obra, assim como também necessita de mão de obra para
montagem das mesmas. Para realização do estudo foi adotado como análise de
cálculo o Método dos Elementos Finitos, onde este permite criar o elemento
desejado e subdividi-lo em partes finamentes iguais para uma análise mais precisa.
Os modelos numéricos foram criados no software SAP2000, e analisados quanto ao
seu comportamento mecânico. Através da ferramenta computacional foi possível
estudar a influencia da adição das fibras na matriz, como também á reação desse
novo concreto pós-fissuração.

Palavras-chave: Concreto com fibras, Macrofibras sintéticas, Tubos de Concreto

USE OF SYNTHETIC FIBERS IN CONCRETE:


Synthetic fibers as reinforcing agent for pipes made of concrete

1
Discente do curso de Engenharia Civil da Faculdade de Tecnologia e Ciências/FSA.
2
Professor Orientador Thiago Pacheco, Mestre em Estruturas, thiago.ecivil@hotmail.com
2

ABSTRACT

This work presents concepts of the emergence of concrete, and its evolution to the
present times, countless researches arise every day, with the objective of improving
the constructive techniques bringing economics and principally security. One of the
first concrete with fiber addition came in 1911, and this finding awakens in
researchers the search for more accurate conformation in this area, in this way
different types of fibers are tested daily. The present work demonstrates the use of
synthetic macrofibers as a reinforcing agent in concrete, also showing the
mechanical behavior of this type of material when compared to conventional ones.
The main objective is to be able to dispense the use of the reinforcement in tubes
manufactured in concrete, only using the reinforcement of the fibers in the matrix.
The assembly of armor takes time, and requires a place of storage in the work, just
as it also requires labor for mounting the tables. In order to carry out the study, the
Finite Element Method was adopted as calculation analysis, where it allows to create
the desired element and subdivides it into finite parts equal for a more precise
analysis. Numerical models were created in SAP2000 software and analyzed for their
mechanical behavior. Through the computational tool it was possible to study the
influence of fiber addition on the matrix, as well as the reaction of this new post-
cracking concrete.

Keywords: Concrete Fibers, Synthetic Macrofibers, Concrete Tubes

1 INTRODUÇÃO

Segundo Diniz (2009), o material de construção mais utilizado no mundo é o


concreto. A sua história tem início na Antiguidade, época em que o método
construtivo mais utilizado era o de alvenaria de rocha e havia a busca para encontrar
uma material que ligasse as rochas de modo coeso. A partir daí surgiu inicialmente a
argamassa de barro que, em seguida, passou a ser substituída pela argamassa de
cal devido a maior durabilidade e resistência. Com o passar do tempo os romanos
encontraram um material de nome Opus Caementicium, contendo em sua
composição uma espécie de pozolana, e desta forma quando acrescentada a
argamassa de cal, brotava um composto com propriedades muito parecidas ao do
cimento Portland. Tal material passou a ser utilizado para unir rochas, sendo
possível formar um elemento resistente de nome concretum (compacto, solidificado),
3

adotado como concreto romano, teve grande utilização em obras como estradas,
aquedutos e diversas obras públicas (CARVALHO 2008).
O desenvolver do concreto moderno ocorreu a partir da descoberta do
cimento Portland. No ano de 1758 o engenheiro inglês John Smeaton alcançou um
composto resistente obtido através da calcinação de calcário e argila. As pesquisas
em busca de um material cada vez melhor fizeram com que Joseph Aspdin, em
1824, submetesse a altas temperaturas uma combinação de pedras calcárias e
argila formando um pó fino no qual após secagem apresentava resistências
mecânicas mais altas do que os elementos cimentícios utilizados até a época. Esse
pó recebeu o nome de cimento Portland, pelo fato da sua coloração se assemelhar a
rochas presentes em Portland, Inglaterra. No Brasil a fabricação desse tipo de
cimento iniciou no ano de 1888 na cidade de Sorocaba-SP (CARVALHO 2008).
Obtém-se o concreto simples como resultado da mistura de aglomerante
(cimento), agregados miúdos e graúdos (areia e brita), água e em alguns casos
específicos aditivos. Esse material é caracterizado por apresentar uma alta
resistência à compressão, suportando altas cargas transmitidas pelas estruturas,
entretanto, o concreto simples tem baixa resistência à tração, por esse motivo ocorre
a utilização do aço para assim criar o concreto armado e ser o elemento necessário
para resistir aos esforços solicitados (BAUER 1997). As propriedades do concreto
também podem ser melhoradas com adição de fibras, uma alternativa que surgiu
com o objetivo de melhorar a distribuição de tensões e para controle de propagação
de fissuras no concreto, onde em alguns casos específicos de utilização podem
dispensar o uso da armadura (LEITE 2018).
O início da utilização do concreto com fibras se deu no ano de 1911, quando
Graham adicionou fibras ao concreto armado com o objetivo de aumento da sua
resistência mecânica. Mas foi na década de 1960 que ocorreram maiores avanços
nessa área, e variados tipos de fibras foram aparecendo no mercado e expandido
suas aplicações (MEDEIROS 2012).
A macrofibra polimérica apareceu no mercado com o objetivo de agir como
reforço principal do concreto, ou seja, possuindo funções similares ás fibras de aço,
que devido á alta resistência a tração e alto módulo de elasticidade podem exercer
função estrutural. Entretanto as macrofibras poliméricas não são muito utilizadas
como as de aço, devido aos poucos estudos nesta área (LEITE 2018).
4

A necessidade de avanços tecnológicos é indispensável para melhoria das


técnicas construtivas, e que menos agridam ao meio ambiente. As novas
descobertas só são possíveis devido as constantes pesquisas e incessante busca
pelo conhecimento.
As fibras podem ser vistas como alternativa de aplicação da armadura em
estruturas de concreto, onde esta é localizada e necessita de uma montagem prévia.
A vantagem do CRF (concreto com fibras) está no seu menor tempo de execução e
redução de mão de obra, quando comparado ao concreto tradicional. Outro fator a
ser levado em consideração é o espaço para armazenamento das fibras, onde estas
podem ser postas em tanques ocupando menos espaço que barras de aço (DI
PRISCO; PLIZZARI; VANDEWALLE, 2009).
A partir do conhecimento do comportamento e vantagens da utilização de
fibras sintéticas, é necessária uma análise para comprovação de que a inserção de
tais fibras na matriz cimentícia, apresente comportamentos mecânicos satisfatórios
para dispensar o uso da armadura na fabricação de tubos de concreto.
Através do Método dos Elementos Finitos será possível obter modelos
numéricos, bem como analisa-los, buscando alcançar um concreto reforçado com
macro fibras sintéticas que possa dispensar o uso de armaduras em tubos de
concreto para diâmetros específicos.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 FIBRAS

Fibras são definidas como elementos não contínuos com formatos e


tamanhos de grande variedade, são derivados a partir de vários materiais, como
polímeros, aço, vidro e outros. Atualmente uma imensa variedade de fibras com
diferentes propriedades físicas, químicas e mecânicas estão sendo adicionadas a
matrizes cimentícias como elemento de reforço (BENTUR; MINDESS, 2007). A
tabela 1 representa propriedades de diversas fibras.
5

Tabela 1 – Propriedades de diversos tipos de fibras. Fonte: Bentur e Mindess (2007).

Comparando a geometria das fibras, algumas possuem monofilamentos


soltos, outras formato fibrilar, sendo compostas por um feixe de filamentos. Dentre
as maneiras de inserção de fibras no concreto, existem duas, a primeira é um
reforço continuo de fibras longas colocadas na matriz por meio do método de
enrolamento filamentar ou seja inserção de camadas de fibra; o segundo método é a
aplicação de fibras curtas (menores que 5cm) utilizando a pulverização ou
simplesmente realizando a mistura (BENTUR; MINDES, 2007).
Segundo Leite (2018), as fibras podem ser classificadas como de alto ou
baixo módulo de elasticidade. São de baixo módulo quando possuem módulo de
elasticidade menor que o da matriz, e são de alto módulo quando este é maior que o
módulo de elasticidade da matriz. Dentre as principais propriedades que irão
influenciar no desempenho da fibra no concreto são: sua resistência mecânica e seu
módulo de elasticidade. A figura 1 representa o diagrama de tensão-deformação de
uma matriz referenciando fibras com características diversas, possibilitando analisar
a aplicação de determinada fibra como agente de reforço na matriz.
6

Adotando que ocorre total aderência entre os elementos da matriz, as fibras


que possuem um menor módulo de elasticidade alcançam tensões baixas no estágio
de ruptura, desta formar, seria necessário uma alta quantidade dessas fibras para
resistir as tensões transferida pela matriz cimentícia. Caso contrário, as deformações
podem ser elevadas acarretando propagação de grandes fissuras se utilizado uma
baixa quantidade destas fibras. Por outro lado, estas podem ser aplicadas para
controle de fissuração por retração plástica do material, devido ao concreto fresco
não estar submetido a elevadas tensões (FIGUEIREDO 2011).

Figura 1 – Diagrama de tensão x deformação de matriz cimentícia com diferentes propriedades


mecânicas. Fonte: Figueiredo (2011).

2.2 FIBRAS DE POLIPROPILENO

Segundo a UNE-EM 14889-2:2008 (AENOR, 2008), a classificação de fibras


poliméricas podem ser quanto a sua forma física, classe I – Microfibras, apresentam
diâmetro menor que 0,30 mm, Classe II – Macrofibras, diâmetro superior a 0,30 mm.
Desta forma, ainda podem ser divididas as microfibras em monofilamentos e
fibriladas. As microfibras de monofilamentos (figura 2b) são fios pequenos de todos
7

os tamanhos iguais, e as fibriladas (figura 2a) são uma malha de finos filamentos
(FIGUEIREDO 2011).

Figura 2 – Microfibras poliméricas (a) fibriladas e (b) monofilamentos. Fonte: Abcpolymer (2017).

A utilização de microfibras de polipropileno já é frequente desde 1980,


objetivando a melhoria do concreto no estado fresco, como reduzir fissuração por
retração e reduzir exsudação. Por outro lado as macro fibras poliméricas passaram a
ser encontradas no mercado a partir dos anos 2000 com o objetivo de proporcionar
aumento da resistência pós-fissuração do concreto (THE CONCRETE SOCIETY,
2007).
Segundo Hannant (2003), as fibras de polipropileno apresentam resistência a
meios alcalinos e recebem proteção da matriz contra os raios ultravioletas, evitando
assim a sua degradação. Experimentos realizados puderam estimar que a vida útil
de tais fibras em contato com a matriz ultrapassem os 30 anos.

2.3 RELAÇÃO MATRIZ-FIBRA

Segundo Callister (2008), compósitos são classificados como materiais


originados por duas ou mais fases. Deste modo o concreto reforçado com fibras é
considerado um composto, onde a matriz é originada do concreto e as fibras formam
o reforço, objetivando a redução da fragilidade do mesmo.
Segundo Figueiredo (2011), uma fissura origina um obstáculo a proliferação
de tensões de tração, onde são representadas simplesmente por linhas de tensão.
8

Esse fator irá provocar concentrações de tensão nos extremos da fissura, e se essa
tensão superar o valor crítico acarretará a ruptura do material (figura 3a). De outra
forma se a tensão ocorrer em ciclos, também será inevitável a ruptura, onde está
ocorrerá por fadiga. Tal ruptura ocorre de modo frágil, levando em consideração que
o concreto não possui resistência a tração pós-fissuração.
Por outro lado, quando ocorre a inserção de fibras resistentes nas
quantidades apropriadas e com módulo de resistência adequado, o composto
deixará ser frágil, pois tais fibras agem como pontes de transferência de tensões
para as fissuras, onde a concentração de tensão nos extremos será minimizada
(figura 3b). A ocorrência deste fenômeno levará o concreto a passar de um material
frágil para um material pseudo-dúctil sendo capaz de resistir a tensões pós-
fissuração.

Figura 3 – Esquema de concentração de tensões para um concreto sem (a) e com reforço de fibras
(b). Fonte: Figueiredo (2011).
9

2.4 TEORIA DA PLASTICIDADE

Como afirma Pacheco (2013), devido as diferentes composições dos


materiais, os resultados de comportamentos originados da aplicação de cargas nos
mesmos são diferentes. O conceito de plasticidade associa-se aos materiais cujas
respostas não apresentam resultado elástico, ou seja, as deformações acontecem
de forma imediata, mas não voltam às condições iniciais permanecendo deformado.
Tais deformações são conceituadas como deformações plásticas.
Segundo Pituba (1998), a teoria da plasticidade supõe que a causa do
comportamento não linear do concreto é originada de um processo de
microfissuração, o qual ocorre à redução da rigidez, e pela plastificação, onde a
deformação total é obtida pela soma de duas componentes, sendo uma irreversível
e outra recuperável. Como afirma Pacheco (2013), o concreto é um material que
apresenta uma estrutura amorfa, por esse motivo é de grande facilidade o início das
fissuras e propagação das mesmas.
Como mostra a figura 4, Chen e Han (1988), classificam os modelos de
plasticidade a partir do número de constantes presentes na expressão do modelo,
como também as superfícies de falha mais ocorrentes. Dentre os modelos
apresentados na figura, o 4a (Von Mises), por estar sujeito apenas a uma constante,
é o mais utilizado para análises com Elementos Finitos descrevendo o desempenho
do concreto comprimido, já que as tensões na superfície de falha não estão sujeitos
a correspondência com a condição de cisalhamento puro. Deste modo no modelo
analisado, entende-se que se aumentada à máxima tensão de falha, aumenta
também a superfície de falha (PACHECO 2013).
10

Figura 4 - Modelos de falha. Fonte: Adaptado de Chen e Han, (1988).

A figura 4 representa modelos de deformação com endurecimento pós-limite


linear.

O termo endurecimento está associado ao aumento da inclinação da


tangente do gráfico tensão-deformação, ou seja, um aumento no
módulo de Elasticidade, assim todo o comportamento pós-limite
linear, em materiais cerâmicos como o concreto, deveria ser
classificado como de amolecimento, entretanto, a deformação com
endurecimento para materiais cimentícios está associada a uma
deformação pós-pico com ganho de tensão. Apenas é classificado
como de amolecimento as zonas onde a tangente ao gráfico tensão-
deformação é negativa (PACHECO, 2013, p. 7)
11

2.5 MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS (MEF)

Segundo Oliveira (2000), O Método dos elementos Finitos (MEF) tem sua
aparição no século XVIII, quando Gauss faz o uso de funções para resolver
problemas relacionados a matemática. Com tudo isso havia o problema para
definição de uma função apropriada, pois era necessária a noção da solução do
problema quando haviam problemas mais complexos.
Os avanços na utilização do MEF ocorreram muito posteriormente, isso
devido à dificuldade da resolução das equações. O método só se tornou popular
com o advento dos computadores digitai por volta de 1950 (LOTTI ET AL 2006).
Define-se o MEF como método matemático onde subdivide um determinado
meio contínuo em finitos elementos, mas mantendo as propriedades da origem. Tais
elementos são representados por equações diferenciais, e os resultados destes
elementos são resolvidos através de modelos matemáticos (LOTTI ET AL 2006).
Existem diversos programas para aplicação do Método dos Elementos
Finitos, como por exemplo, o ANSYS, MIDAS, ATENA, DIANA E SAP2000. Dentre
eles o SAP 2000 possui uma interface de fácil trabalhabilidade, diferente dos citados
anteriormente os quais são de utilização mais complexas. O SAP 2000 possui um
processador de cálculo bastante eficiente, é um programa de grande flexibilidade
permitindo modelagem de estruturas mais simples até as mais complexas. O
software permite também a consideração de diversos carregamentos e esforços
dinâmicos, como também análises lineares e não lineares, dentre outros resultados
(Melo 2016).

2.6 TUBOS DE CONCRETO

Segundo Silva (2011), os tubos de concreto são muito utilizados nas obras
de infraestrutura em todo o mundo. E por estarem enterrados na maioria das vezes
não se aplica o cuidado devido no dimensionamento dos mesmos, outro fator seria a
economia desses elementos, por serem produzindo em grande escala, a redução
realizada em uma peça seria capaz de proporcionar uma redução significativa no
final da obra.
12

Como afirma Silva (2011), existem relatos da utilização de tubulações


mesmo antes de Cristo. Estão dentre as obras mais antigas as ruínas de tubulações
na Índia utilizadas para coleta de esgoto e águas pluviais, e outras canalizações
construídas em Tell Asmar 2600 a.C. Os primeiros tubos de concreto armado só
foram fabricados pelo francês J. Monier em 1867 (Azevedo Netto, 1959).
Os procedimentos de ensaios para tubos de concreto são regidos pela
ABNT NBR:8890, a qual apresenta as espessuras mínimas de paredes dos tubos,
bem como os valores de resistências mínimos para cada classe de utilização.
Silva (2011), realizou ensaios de compressão diametral com o objetivo de
avaliar o comportamento estrutural dos tubos de concreto armado, e estimar as
variações das forças de ruptura e de fissura desses elementos. O ensaio utilizou
duas classes de resistência, sendo armadura simples para tubos de 800 mm e
armadura dupla para os de 1200 mm. Além de variar os diâmetros e espessura da
parede Silva também utilizou tubos PB (figura 5a) e PSB (figura 5b) classificados
respectivamente como na figura 5 abaixo

(a) (b)

Figura 5 – Tubos PB e PSB. Fonte: Adaptado de Silva (2011).

A figura 6 representa a execução do ensaio de compressão diametral


executada por Silva. Os transdutores fazem o controle de deslocamento medindo as
deformações, o tubo é apoiado sobre vigotas e a carga é aplicada na parte superior
do tubo.
13

Figura 6 – Ensaio de compressão diametral. Fonte: Silva (2011).

Segundo Silva (2011), as variabilidades mais influentes alcançadas a partir


do ensaio foram a resistência a compressão do concreto, a espessura da parede do
tubo e a posição da armadura. Os resultados demonstraram também que os tubos
PSB alcançaram resistências à ruptura maiores que os PB sendo de 4% a 12%. No
entanto a presença da bolsa influenciou no aumento da carga de fissuração sendo
de 6,4% a 33% maiores que as do tubo sem bolsa.
A partir dos ensaios Silva pode obter um comportamento típico em todos os
tubos submetidos à compressão diametral como mostra a figura 7.

Figura 7 – Comportamento típico dos tubos submetidos à compressão diametral. Fonte:


Silva (2011).
14

3 METODOLOGIA

3.1.1 TIPO DE ESTUDO

A metodologia será definida com estudo bibliográfico do comportamento de


matrizes cimentícias com a inserção de fibras. Em seguida o comportamento do
concreto com adições de macro fibras sintéticas. Revisão bibliográfica sobre
metodologia de produção e utilização de tubos de concreto armado e simples como
também análise do comportamento mecânico desses utilizando fibras. Pesquisa
descritiva, explicativa e experimental.

3.2 SUJEITO DO ESTUDO

O objeto de estudo foram os modelos numéricos obtidos pela análise de


tubos de concreto armados, simples e com inserção das macrofibras sintéticas na
composição da matriz cimentícia.

3.3 MATERIAIS E MÉTODOS OU COLETA DE DADOS

Os materiais necessários para execução do experimento foram:


 Notebook
 Software SAP2000 para obtenção dos modelos numéricos

3.4 ANÁLISE DE DADOS

Análise dos modelos gerados a partir do método dos elementos finitos no


software SAP 2000, comparando os resultados de matrizes cimentícias e compostos
reforçados com macro fibras sintéticas.
15

RESULTADOS E DISCURSSÕES

Seguindo os passos da NBR 8890:2018, a qual determina parâmetros para


fabricação de tubos em concreto de seção circular, foi possível dimensionar a malha
para tubos de diâmetro 600, 700 e 1200 mm, atendendo as espessuras mínimas de
parede estabelecidas pela norma. A figura 8 representa o procedimento para
execução do ensaio de compressão diametral.

Figura 8 – Esquema de ensaio para tubo. Fonte: ABNT NBR 8890:2018

Os primeiros modelos numéricos foram obtidos para um tubo de 600


mm. A primeira fatia analisada possui simetria apresentando uma largura de
100 mm, tendo carregamento aplicado no topo, e apoios na base. Para
eficiência da análise nos nós dos apoios foram feitas restrições naturais,
impedindo o deslocamento em todas as direções (figura 9b). No coroamento
restrições naturais para impedir a fatia de rolar, e restrições cinemáticas para
impedir o deslocamento lateral assim como nos demais nós (figura 9c).
16

(b)

(a)

(b)

figura 9 – Fatia representando os nós.

A figura 10 mostra a lei constitutiva do concreto utilizado no modelo, tendo


Fck de 25 Mpa.

figura 10 – Lei constitutiva concreto 25 Mpa.

Para confiança do modelo foi feita inicialmente uma análise linear


comparando os resultados de momentos obtidos pelo Método dos Elementos Finitos
(figura 11a) com os resultados da análise analítica (figura 11b).
17

(a) (b)

figura 10 .

A NBR 8898:2018 apresenta valores mínimos de cargas de fissura e ruptura


para tubos fabricados em concreto simples, sendo 600 mm diâmetro máximo como
mostra a tabela 2.

Tabela 2 – Compressão diametral de tubos simples. Fonte: ABNT NBR 8890:2018

Os gráficos apresentados na figura 11 mostram os resultados para o tubo de


600 mm, sendo a figura 11a com parede de 60 mm e a figura 11b com parede de 80
mm, ambos os resultados com um concreto de Fck igual a 25 Mpa. Na figura 11c
tem-se o mesmo tubo de 600 mm com parede de 80 mm com aumento do Fck do
18

concreto para 35 Mpa. O gráfico da lei constituinte do material é representado na


figura 12.

(a)
(b)

(c)

Figura 11 – resultados tubo 600 mm

figura 10 – Lei constitutiva concreto 35 Mpa.


19

Analisando os resultados para o tubo de 600 mm, é possível notar que a


variação da espessura influencia muito mais no aumento dos limites últimos do que
o aumento do Fck do concreto. Esse fator acontece porque o aumento significativo
da inércia como também do braço de alavanca da seção resistente são muito
maiores quando comparados ao aumento da resistência característica do concreto.
Para o modelo seguinte foi inserida a armadura no tubo de 600, dimensionada
a partir do manual de drenagem DNIT representado na tabela 3. A figura 11
representa a lei constitutiva do aço utilizado nas armaduras.

Tabela 3 – Manual de drenagem. Fonte: Adaptado DNIT (2006).

figura 11 – Lei constitutiva aço utilizado.


20

Como cita a norma NBR 8890:2018 os tubos com diâmetros inferiores a 600
mm podem ser fabricados utilizando o concreto simples. No entanto foram
adicionadas armaduras para comparar os resultados e definir o fator de maior
influência na resistência.
Na figura 12a está o resultado da adição da armadura, na figura 12b o modelo
foi gerado com a resistência do concreto a tração = 0. Nos dimensionamentos dos
elementos a resistência a tração é desconsidera para fins de cálculo, mas é possível
notar a sua grande influência através do resultado. A figura 12c representa a lei
constitutiva do concreto de resistência a tração = 0.

(a) (b)

(c)

figura 12

Como afirma Silva (2011) através dos ensaios de compressão diametral, a


espessura da parede do tubo, a resistência à compressão do concreto e posição da
armadura são fatores de grande influência para maiores resistências.
Para utilização do modelo de concreto com fibras macro sintéticas no
software SAP 2000 tomou-se como base o gráfico obtido a partir dos ensaios
21

realizados pela Escola de Engenharia de São Carlos, o qual apresenta a utilização


de macro fibras se série Tegra E7. A figura 13a representa o esquema de ensaio
para corpos-de-prova 150×150×500, a figura 13b a execução do ensaio.

(a) (b)

Figura 13 – Procedimento de ensaio. Fonte: Adaptado de EESC-USP / SET, ( 2014)

O gráfico modelo do material apresentado na figura 14a foi obtido a partir dos
ensaios de corpos-de-provas com características representadas na figura 14b.

(a) (b)

Figura 14 - Fonte: Adaptado de EESC-USP / SET, ( 2014).

A partir do relatório de tenacidade da EESC (Escola de Engenharia de São


Carlos), houve a reprodução da análise com Método dos Elementos Finitos no
SAP2000. Como mostrado na figura 15, a malha foi modelada com as mesmas
dimensões do esquema de ensaio de prisma. A figura 16 mostra os valores de
entrada inseridos para resultado da lei constitutiva do concreto com fibras.
22

Figura 15 – Malha modelada no SAP 2000

figura 16 – Lei constitutiva concreto com fibras

A análise desenvolvida no SAP 2000 apresentou um resultado muito próximo


aos dos corpos-de-prova ensaiados na EESC como mostra a figura 17. Desta forma
adotou-se que o modelo estava calibrado para aplicação nos tubos de concreto.

figura 16 – Resultado da análise processada no SAP 2000


23

A NBR 8890:2018 não permite a fabricação de tubos acima de 700 mm em


concreto simples apenas armados ou reforçados com fibras metálicas. O seguinte
modelo representado na figura 17a é um tubo de 700 mm com parede de 80 mm
modelado com concreto simples de Fck = 25. Na figura 17b o tubo apresenta as
mesmas dimensões, no entanto agora com utilização do concreto com fibras. Para a
figura 17c e 17d, encontram-se resultados de tubos com mesmas dimensões dos
anteriores citados, mas com aumento do Fck do concreto para 35 Mpa, sendo
concreto simples e o composto com fibras respectivamente.

(a) (b)

(c) (d)

figura 17

Como mostra a figura 17a e 17c, os limites últimos para tubos de 700 mm
fabricados em concreto simples são baixos quando comparados às cargas mínimas
de ruptura estabelecidas pela NBR 8890:2018 como mostra a tabela 4, atendendo
apenas as classes menos resistentes, mesmo aumentando o Fck para 35.
Analisando as figuras 17b e 17d, resultado da utilização de concreto com fibras, há
24

um aumento nas resistências últimas quando comparado ao concreto simples. No


entanto também não pode ser utilizado para todas as classes de tubo. Mas o mais
notável é o aumento da resistência do concreto pós-fissuração. Faz-se necessário
ressaltar o ganho significativo de resistência ao aumentar o Fck do concreto no
composto com fibras. Esse fenômeno deve estar associado a melhor aderência
entre matriz e fibra.

Tabela 4 – Compressão diametral de tubos de concreto armado, ou armado com reforço


secundário de fibras. Fonte: Adaptado de ABNT NBR 8890:2018

As análises seguintes foram realizadas a partir de um tubo de diâmetro 1200


mm com 130mm em espessura de parede. Na figura 18a está representado o
resultado do tubo com concreto de Fck = 25 Mpa e armadura dimensionada a partir
da tabela 3. Para a figura 18c tem-se o mesmo resultado do tubo da figura 18a
aumentando apenas o Fck do concreto para 35 Mpa. Nas figuras 18b e 18d
encontram-se os resultados da aplicação do concreto com fibra com Fck do concreto
de 25 Mpa e 35 Mpa respectivamente.
Comparando os resultados entre a figura 18a (concreto armado) e 18b
(concreto com fibras), percebe-se que os valores máximos de carga estiveram bem
próximos, sendo o valor do concreto armado superior. Analisando as deformações, a
fissuração do tubo em concreto armado ocorre em 1,2 mm, enquanto que o do
composto com fibras alcança os 2,4 mm e permanece resistindo mesmo após ter
fissurado.
25

(a) (b)

(c) (d)

figura 18

Os resultados das figuras 18c e 18d são provenientes do aumento do Fck do


concreto para 35 Mpa. Analisando os gráficos é notável a resistência a carga
máxima de fissuração que alcança o composto com fibras superando o concreto
armado, mais uma vez a carga de fissura do concreto é atingida e percebe-se a sua
resistência pós-fissurado. Assim como visto com os resultados do tubo de 700 mm, o
aumento do Fck do concreto é de suma importância para aplicação de compostos
com fibras. Por outro lado faz-se necessário salientar que a utilização de macro
fibras sintéticas nos diâmetros de 1200 mm nos modelos analisados, não
apresentam resistência últimas mínimas para todas as classes de tubos como
mostra a tabela 5.
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Tabela 5 – Compressão diametral de tubos de concreto armado, ou armado com reforço secundário
de fibras. Fonte: Adaptado de ABNT NBR 8890:2018

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No presente trabalho foi possível compreender o comportamento mecânico do


concreto com adição de fibras, sendo que estas não aumentam à resistência a
tração do concreto, mas permite que o mesmo resista estando fissurado, deixando
de ser um material quase frágil. Outro importante fator em que o composto reforçado
com fibras contribui é no controle de propagação de fissuras, tanto na fase fresca do
concreto onde sofre a retração plástica, quanto na etapa pós-fissuração comprovada
na análise dos modelos.
A aplicação do concreto com fibras pode trazer economia e praticidade para
produção de determinadas peças de concreto, sendo estas estruturais ou não
estruturais, os modelos numéricos provaram que é possível utilizar o composto e
dispensar as armaduras, logicamente obedecendo aos limites de carga
estabelecidos por norma. É necessário apontar que o aumento do Fck do concreto é
essencial para melhor desempenho do composto, e em questões de custo o valor de
mercado de um concreto de Fck igual 25 Mpa para 35 Mpa é de pouca variação,
principalmente se for confeccionado pelo próprio fabricante da peça.
O objetivo do trabalho foi alcançado, com modelos numéricos gerados no
software SAP2000 foi possível provar a resistência do concreto com adição de
macro fibras sintéticas para dispensar o uso da armadura em determinadas classes
de tubos de concreto. Os resultados propõe um estudo de viabilidade econômica
para comparação de vantagens na substituição dessas armaduras pelas fibras, seja
por redução de mão de obra, espaço de armazenagem ou otimização da produção
dos tubos.
27

REFERÊNCIAS

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