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' ÂVALIAÇÂOQUALIJATJVA DECRJANÇAS(!f]M
QUEIXAS FSCOLARE5: COMRIBUJÇÕFS DA
PSICOLOGIA EDUCACIONAL
Obseivaçãoemsala de aula
Análisedomalerialesco/ar ·
Entrevista comaspais
São realizados dois a três encontros com os pais ou responsáveis,
para con:hecertnos o sentido por estes atribufdo à queixa que apresen-
tam sobre seti filho e coletarmos dados a respeito da história de vida
da criança.
Em um primeiro momento, focalizamos a queixa principal e por
que vias chegaram ao n~ serviço. Procuramos, da forma menos di-
Leitura do mundo
Objetiva-se conhecer o que a criança pensa a respeito das funções
da escrita, detectando se há ou não inibições, iniciativas de exploração
ecuriosidade frente à escrita, bem como observar se ela extrai elemen-
tos da grafia para a dedução do significado das palavras e que pistas
são utilizadas nas tentativas de leitura. ·
1.1. Sugestão de material: embalagens (chá-mate, sabonete e pas-
ta de dentes).
Procedim~to: apresentar as embalagens e observar a postura
da criança. Investiga, explora? Tenta ler? Como reage quando é solici-
tada a ler?
1.2. Material: rótulos (Coca-Cola, Carrefour e Maizena)
Proce~!m.imt9: a qiançaidentifica-os nomes e;critos hôs tófülos?
1.3. Material: cartões com os nomes dos rótulos (utilizados no
item anterior) escritos com o mesmo tipo de letra que ocorre nos rótu-
los, porém já descontextualizados.
Procedimento: a criança identifica os nomes escritos nos cartões?
.
Procedimento: a criança identifica os nomes escritos nos cartões?
Portadores de texto
se
Busca-6e verificar a criança· estabelece correlações entre os di-
versos estilos de textos e seus vekulos ..
2.1. Material: notícia de jornal, receita, gibi e bilhete.
Procedimento: colocar sobre a mesa esses quatro tipos de porta-
.dores de.texto. EscondendO-OS com um anteparo, ler cada Ulil deles.
Ao término, pedir que a criança identifique onde está es<;rito o que foi
lido. . . . .
Dil11.do
Essa tarefa, inspirada nos escritos de Ferreiro &:Teberosky (1985),
permite investigar as hipóteses da criança sobre o sistema de represen-
tação da linguagem. Não se tem a preocupação de catalogar a criança
nos niveis propostos.pela autora, e sim conhecer o que a criança tem
formulado sobre o sistema de leitura e escrita.
•3.1. Material: folhas em branco, lápis e borracha.
Procedimento: ªEu vou ditar algum~ palavras e gostaria que
você escrevesse do seu jeito, d~jeito que você acha 4!1~ ~t~ffi. .~1?.[~Q: ~.
cupar se estáêenô ôuettado". j~in ~guida, ditar e pedir para a criança
ler cada palavra apontando com o dedo.
Galo - Girafa - Boi - Rinoceronte - Cão
Eu fui passear no Parque do Sabiá
5. Jogo; de palitos
ó objetivo desta atividade é conhecer como.a criança participa de
uma situação envolvendo uma. terininólogia matemática e a sua de-:
senvoltura diante de pequenos cálculos. Sabemos que as crianças às
vezes fracassam na matemática por não compreenderem a enunciação
de problemas, por se sentirem inibidas diante de uma área considera-
da dificil, desvinculada do cotidiano e· universo infantis. Sabemos que
apenas por esse jogo não conheceremos como a criança compreende o
número, mas podemos obter indicadores interessantes a respeito de
Sêu radodnio lógico-matemático.
5.1. Materi' jogo de palitos, papel e lápis.
Procedimento: oferecer o jogo à criança e conversar com ela~ in-
dagando se conhece o material, como se joga, quais as regras que co-
nhe_ce ele. Convida-se a ~esma para participar~~~..~~!.f~,!P.~!h~!}~f. ,.,....
tnuitos~dff8R6elto,fe1m,~p-ott~t'âõ ser mvest1gados. Pro-
cura-se obter dados para avaliação organizando a tarefa de modo a
parecer uma brincadeira. O avaliador participa ativamente do jogo,
fornecendo pista.se incentivando a criança, tendo em mente que o que
a criança faz em colaboração com o outf9 também é indicador de seu
desenvolvimento (Vygotsky_, 1988). Observam-se os seguintes pontos:
to", quem fez mais ou menos pontos, quantos a mais ou a menos, o que
é preciso faz.er para que o jogo empate etc.?
Durante a atividade, pode« observar outros aspectos, como o
conhecimento de cores, respeito às regras; tolerância à frustração .
Bibliografia
BAffiEDAS, E. (1996) lntervençãoedU<:ativaediagnámcvpsicopeda.gógico.
3ª ed. Porto Alegre, Artes Médicas.
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camp, Faculdade de Educação/Faculdade de Oências Médicas.
DAVIS, C. &: OLIVEIRA, Z. (1993) Psicologia na Educação. 2a ed. rev.,
São Paulo, Cortez.
FERREIRO, E.&: TEBEROSKY, A. (1985) Psicogênese da Língua Escrita.
Trad. De Diana Myriam Lichtenstein (et ai.) Porto Alegre, Artes
Médicas. · ·· ~f'l-i~..-~.,t"'..,_ .... _
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