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AUSTENÍTICO

Aço inoxidável austenítico e suas


propriedades

− Mais resistente a corrosão que aço inoxidável ferrítico e


martensítico;
− Liga com 17% ≤Cr≤ 25% e 6% ≤Ni≤ 20%
− Concentração de carbono e adição de níquel na liga:
A área da fase Resultando no não
austenita (CFC) tratamento térmico
até a temperatura pois não há formação
ambiente. de martensita.

− Concentração de cromo e adição de níquel:

Aumenta
resistência a
corrosão
Aço inoxidável austenítico e suas
propriedades
− A presença de níquel, permite que a estrutura Cúbica de
Face Centrada (CFC) se mantenha a temperatura ambiente;
− Por ter estrutura CFC, o aço eleva sua capacidade de
deformação;

− O aço inoxidável austenítico não é ferro magnético.


Aço inoxidável austenítico e suas
propriedades
− Não pode ser enrijecido por meio de tratamento térmico por
serem austeníticos;
− Quando encruados (enrijecidos), apresentam um aumento de
dureza bem superior do que encontrado em outros aços
utilizando a mesma deformação.
Esse fenômeno classifica os aços austeniticos pelo seu
nível de resistência obtido pelo encruamento:
Nomenclatura dos aços inoxidáveis
austeníticos
− Nomenclatura AISI para aços inoxidáveis contém 3 séries de
3 dígitos:
Série 200 (Cr, Ni, Mn)
Austenitico
Série 300 (Cr, Ni)
Série 400 (Cr) Ferritico e Martensitico
− Os austeniticos mais empregados são os tipos 304 e 304L:
Evitam qualquer tipo de ferrugem em sua composição;
304L possui propriedades que evitam a corrosão
intercristalida.
− Os austeniticos do tipo 316 e 316L:
Possuem molibdênio que tornam aços mais duráveis;
Nomenclatura dos aços inoxidáveis
austeníticos
− O uso do “L” na nomenclatura: 304 L
“L” significa “Low” que em inglês é “baixo”;
Refere-se ao baixo teor de carbono que aquele tipo de
aço possui.
Nomenclatura dos aços inoxidáveis
austeníticos
− O uso do “L” na nomenclatura: 304 L
A presença do “L” na nomenclatura, evita um fenômeno
chamado:
CORROSÃO
SENSITIZAÇÃO
INTERGRANULAR

− Sensitização:
Exemplo: Numa solda, a região adjacente ao cordão da
solda chega a temperaturas entre 450 e 880ºC
(temperatura de sensitização dos materiais não “L”)
Nessa faixa, o carbono e cromo apresentam afinidade e
formam contornos de grão Cr23C6 (carboneto de cromo),
empobrecendo a região que circunda o contorno do grão.
Nomenclatura dos aços inoxidáveis
austeníticos
− Sensitização:
CORROSÃO
SENSITIZAÇÃO
INTERGRANULAR

Esse fenômeno leva a


corrosão intergranular,
onde a corrosão ocorre
no contorno do grão e
pode acabar se tornando
crítica.
Efeitos da Corrosão Intergranular: Tragédia
em Vila Socó - Cubatão
Por volta das 22h30 do dia 24/02/1984 moradores da Vila
Socó (atual Vila São José), Cubatão/SP, perceberam o
vazamento de gasolina em um dos oleodutos da Petrobrás
que ligava a Refinaria Presidente Bernardes ao Terminal
de Alemoa.
A tubulação passava em região alagadiça, em frente à
vila constituída por palafitas. Na noite do dia 24, um
operador alinhou inadequadamente e iniciou a
transferência de gasolina para uma tubulação (falha
operacional) que se encontrava fechada, gerando
sobrepressão e ruptura da mesma, espalhando cerca de
700 mil litros de gasolina pelo mangue. Muitos
moradores visando conseguir algum dinheiro com a venda
de combustível, coletaram e armazenaram parte do
produto vazado em suas residências. Com a movimentação
das marés o produto inflamável espalhou-se pela região
alagada e cerca de 2 horas após o vazamento, aconteceu
a ignição seguida de incêndio. O fogo se alastrou por
toda a área alagadiça superficialmente coberta pela
gasolina, incendiando as palafitas.
Utilização do aço inoxidável austenítico
Utilização do aço inoxidável austenítico
Utilização do aço inoxidável austenítico
Aços inoxidáveis austeniticos utilizados
como Biomateriais
− São utilizados com mais frequência em aplicações
ortopédicas como juntas artificiais, placas ósseas e
implantes cardiovasculares;
− Primeiro material utilizado com sucesso;
Aços inoxidáveis austeniticos utilizados
como Biomateriais
− As propriedades mecânicas do aço inoxidável o fazem
favorável para essa utilização. Como:
Resistência a corrosão;
Facilidade no trabalho a quente e a frio;
Baixo custo comparado com outros biomateriais;
Biocompatibilidade satisfatória.
Aços inoxidáveis austeniticos utilizados
como Biomateriais
− A utilização do aço inoxidável austenítico em tecidos
corporais por longos períodos, destabiliza a camada
protetora de óxidos, causando reações alérgicas e tóxicas
ao hospedeiro.
− O produto da corrosão possui íons níquel, manganês, cromo
e ferro que entram em contato com os fluidos corporais;
− Especialmente o íon níquel é um forte causador de
alergias, inflamações, e tumores, causando
incompatibilidade.
Aços inoxidáveis austeniticos utilizados
como Biomateriais
− Solução:
Foram desenvolvidos aços inoxidáveis austeniticos sem
níquel. A adição de nitrogênio acima de 0,4% classifica
esse aço como inoxidável de alto nitrogênio e promove
ganho de resistência à corrosão intergranular devido ao
retardamento da sensitização.
Referências

− https://pt.slideshare.net/GlaucoVelosodosSantos/aos-resistentes-corroso
− http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/EngMec_NOTURNO/TM343/A%C3%A7osInoxid
%C3%A1veis.pdf
− https://cetesb.sp.gov.br/analise-risco-tecnologico/grandes-acidentes/vila-soco-
cubatao/
− https://www.ufsj.edu.br/portal2-
repositorio/File/ppmec/Ely%20Wagner%20Ferreira%20Sabara.pdf
− https://bdpi.usp.br/bitstream/handle/BDPI/4465/art_TSCHIPTSCHIN_Estrutura_e
_propriedades_do_aco_inoxidavel_austenitico_2010.pdf?sequence=1

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