UEMG FaPP Transformando dados em informação •contextualização: saber qual é a finalidade dos dados coletados, inseri-los em um contexto; •categorização: conhecer as unidades de análise ou os componentes essenciais dos dados, fazer uma classificação; •cálculo: alguns dados podem ser analisados matemática ou estatisticamente, desta forma, é importante utilizar ferramentas para descrevê-los e explorá-los para poder concluir algum significado; •correção: os erros são eliminados dos dados; •condensação: os dados podem ser resumidos para uma forma mais concisa, fazer esquemas para mostrar também a existência de relacionamento entre eles. •O conhecimento pode então ser considerado como a informação processada pelos indivíduos
•O valor agregado à informação depende dos
conhecimentos anteriores desses indivíduos. Sendo assim, adquirimos conhecimento por meio do uso da informação nas nossas ações. •Nonaka e Takeuchi (1997) apresentam uma classificação para o conhecimento: •a) conhecimento explícito – algo formal e sistemático que pode ser expresso em palavras ou números, dessa forma pode ser facilmente codificado, comunicado e compartilhado através da linguagem comum. Exemplos: fórmulas matemáticas, padrões, procedimentos operacionais, manuais, etc.; •b) conhecimento tácito – é algo pessoal, difícil de formalizar, é baseado em experiências vividas, valores e emoções. Sua natureza é subjetiva e intuitiva. Conhecimento organizacional •É o conhecimento que leva à inovação técnica, aquele que permite ou resulta no desenvolvimento de novas competências, produtos ou serviços, ou na melhoria de importantes atividades de trabalho organizacional. Tipologia do conhecimento •Conhecimento codificado -> é o que pode ser armazenado ou registrado por escrito, sem que ocorram significativas perdas de informação. Ex: código de software, preços de ações, textos legais. •Conhecimento não codificado -> é aquele que não pode ser capturado pela escrita ou armazenado sem perder partes essenciais da experiência a que se refere. Ex: ser capaz de reconhecer um rosto, operar maquinaria complexa ou tocar piano. Tipologia do conhecimento •O conhecimento disseminado é compartilhado com outros, como as emissoras de rádio, relatórios publicados e notícias de jornal. •O conhecimento não disseminado permanece fechado dentro da cabeça de alguém, ou porque é difiícil de expressá-lo, ou porque a pessoa resolveu mantê-lo. Tipologia do conhecimento •O conhecimento público é codificado e divulgável. E o que convencionalmente observamos como conhecimento em sociedade e pode ser encontrado estruturado e registrado em textos de livros, pesquisas e outras fontes impressas, formais e informais. Tipologia do conhecimento •Conhecimento de senso comum -> A pessoa adquire gradualmente, ao longo da vida, por meio de experiências pessoais e encontros com família, amigos e outros membros de sua comunidade. •O que se torna interiorizado como senso comum depende da condição social do indivíduo ou do grupo a que ele pertence, assim como da influência que os outros têm sobre o que ele aprende ou percebe. Tipologia do conhecimento •O conhecimento pessoal nasce da experiência própria, que não é acessível aos outros. •O conhecimento privado é o conhecimento que a pessoa ou o grupo desenvolve e codifica por conta própria, a fim de dar sentido a determinadas situações. •Importantes para a organização: –Conhecimento pessoal (baseado na experiência pessoal é a base do conhecimento organizacional) –Conhecimento privado (exclusivo da organização, que o desenvolveu em circunstâncias específicas) –Conhecimento de senso comum (compartilhado na organização para estabelecer uma noção de identidade e significado) Tipologia de conhecimento Codificado Conhecimento privado Conhecimento público Não Codificado Conhecimento pessoal Conhecimento de senso comum Não disseminado Disseminado •O conhecimento de uma organização pode ser diferenciado em: –Conhecimento tácito –Conhecimento explícito •Conhecimento tácito é o conhecimento implícito usado pelos membros da organização para realizar seu trabalho e dar sentido a seu mundo. É o conhecimento não codificado e é difícil de divulgar. •É difícil de verbalizar porque é expresso por habilidades baseadas na ação e não pode se reduzir a regras e receitas. •É aprendido durante longos períodos de experiência e de execução de uma tarefa, durante as quais o indivíduo desenvolve uma capacidade para fazer julgamentos intuitivos sobre a realização bem-sucedida da atividade. •Apenas os seres humanos, levados pelo tácito know-how, têm a capacidade de inovar. •Conhecimento explícito é aquele que pode ser expresso formalmente com a utilização de um sistema de símbolos, podendo ser facilmente comunicado. Conversão do conhecimento •Transformar o conhecimento humano em produtos úteis e serviços está se tornando uma habilidade fundamental para a sobrevivência de uma organização. •Segundo Nonaka e Takeuchi, duas dinâmicas orientam o processo de amplificação do conhecimento: •(1) Converter conhecimento tácito em conhecimento explícito •(2) transferir o conhecimento individual para o grupo, para a organização e para outras organizações. Conversão do conhecimento •Há 4 maneiras de criar conhecimento organizacional por meio de interação e conversão entre conhecimento tácito e explícito: –Socialização –Exteriorização –Combinação –Internalização Conversão do conhecimento •Socialização: é o processo no qual as experiências baseadas em modelos mentais ou habilidades pessoais são compartilhadas para criação de novos conhecimentos tácitos. Pode ser representado através de técnicas de observação, imitação e práticas de relacionamento entre aprendizes e mestres. No meio organizacional, a socialização ocorre por meio de atividades, treinamentos, interações com clientes, sessões informais, "brainstorms" entre outros. Conversão do conhecimento •Externalização: representa o processo de transformação do conhecimento tácito em explícito sendo expresso na forma de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses ou diálogos. O conhecimento decorrente da externalização torna-se facilmente transmissível e articulado, geralmente construído a partir de palavras ou números. A externalização é a chave para a criação do conhecimento, pois cria modelos novos e explícitos a partir do conhecimento tácito. Conversão do conhecimento •Combinação: é o processo de conversão do conhecimento explícito em explícito. Ocorre por meio da troca e combinação de conjuntos diferentes de conhecimento explícito. A troca e a combinação entre os indivíduos ocorrem sobretudo por meio de documentos, reuniões, conversas ao telefone ou redes de comunicação. Conversão do conhecimento •Internalização: processo que ocorre a conversão do conhecimento explícito em tácito, caracterizando-se pelo “aprender fazendo”. A verbalização e a diagramação sob a forma de documentos, manuais ou histórias orais relatando as experiências dos indivíduos são práticas de extrema relevância para a internalização. Após este processo o novo conhecimento deve ser socializado com outros colaboradores (na forma de conhecimento tácito) iniciando assim uma nova espiral da criação do conhecimento.