Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
RELATÓRIO APS
CAMPO MOURÃO
2012
CAIO RODRIGO ARAÚJO DE OLIVEIRA
CLAISON CÂNDIDO DE ARAÚJO
LUCAS BENAVIDE
MARCELO REIGUEL
RICARDO DE OLIVEIRA GONÇALVES
RELATÓRIO APS
CAMPO MOURÃO
2012
RESUMO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04
2 O DESMATAMENTO..............................................................................................04
2.1 POR QUE EVITAR O DESMATAMENTO?..........................................................05
2.2 CONSEQUÊNCIAS DO DESMATAMENTO........................................................07
2.2.1 Prejuízos Ambientais.........................................................................................07
2.2.2 Prejuízos Socioeconômicos..............................................................................10
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................11
REFERÊNCIAS..........................................................................................................12
1 INTRODUÇÃO
2 O DESMATAMENTO
No mundo todo ocorre esse processo, e essa destruição acontece cada vez
mais intensamente. Hoje são devastados cerca de 170.000 km2 por ano. Isso é
resultado do crescimento das atividades produtivas e econômicas, com práticas
agropecuárias predatórias, o extrativismo vegetal (principalmente de madeira) e a
má gestão dos resíduos urbanos, e ainda pelo aumento da densidade demográfica.
Assim como no Brasil, a atividade de extrativismo vegetal é extremamente
importante em vários países com predomínio de florestas tropicais, ou florestas
temperadas, mas essa extração descontrolada coloca em risco diversos tipos de
vegetações distribuídas pelo mundo todo. O homem já inicia uma atividade
empreendedora com devastação da vegetação, e ainda de forma irregular, o que
agrava seus efeitos no ambiente.
que a água da chuva não passe pelo tronco e infiltre no subsolo. Elas diminuem a
velocidade do escoamento superficial, e evitam o impacto direto das chuvas como o
solo e suas raízes ajudam a retê-lo, evitando a sua desagregação. Quando esse
sistema é afetado faz com que o volume dos lagos seja limitado, e a vazão dos rios
seja comprometida.
- Redução da umidade relativa do ar: A evapotranspiração das folhas é um
dos principais reguladores da umidade do ar, além de promover a regulação da
temperatura nos ambientes em que estão. A derrubada de matas deixa o ar mais
seco e a temperatura mais elevada e instável.
- Elevação das temperaturas locais e regionais, como consequência da
maior irradiação de calor para a atmosfera a partir do solo exposto. Boa parte da
energia solar é absorvida pela floresta para o processo de fotossíntese e
evapotranspiração. Sem a floresta, quase toda essa energia é devolvida para a
atmosfera em forma de calor, elevando as temperaturas médias;
- Redução dos índices pluviométricos (regime de chuvas): Pode não parecer,
mas a maior parte da água das chuvas continentais vem das próprias áreas
continentais, e não do mar. A derrubada de grandes áreas com matas altera o clima
das regiões, causando normalmente períodos estendidos de estiagem, e
prejudicando a evapotranspiração. Estima-se que metade das chuvas caídas sobre
as florestas tropicais são resultantes da evapotranspiração, ou seja, da troca de
água da floresta com a atmosfera.
- Desertificação: A retirada de matas associada a manejos inadequados do
solo tem causado a desertificação dos ambientes, onde a ausência de vida
predomina, devido à combinação e fenômenos como: diminuição das chuvas,
elevação das temperaturas, empobrecimento dos solos e, portanto, acentuada
diminuição da biodiversidade;
- Fim das atividades extrativas vegetais, muitas vezes de alto valor
socioeconômico. É importante perceber, que muitas vezes, compensa mais, em
termos sociais, ambientais e mesmo econômicos, a preservação da floresta, que
pode ser explorada de forma sustentável, do que sua substituição por outra atividade
qualquer;
Além de todos estes prejuízos expostos acima, causados pela exposição do
solo pela falta de cobertura vegetal, pode-se destacar mais alguns prejuízos, como:
9