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FACULDADE IBS MINAS

CURSO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

GUIA PRÁTICO:
“COMO FAZER APRESENTAÇÕES
DE SUCESSO”

Professor: Welington Fernandes Pinto

Belo Horizonte
2013
IBS Minas: Av: Prudente de Morais, N° 444, Cidade Jardim, Belo Horizonte – Minas Gerais
Telefones 0 xx 31 3296-3232 – 0800-941-2999
FACULDADE IBS MINAS

CURSO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

APRESENTAÇÕES DE SUCESSO”

Belo Horizonte
2013

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“O homem que não sabe expressar seus
pensamentos está no mesmo nível daquele
que não sabe pensar”
( Benjamim Franklin)

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SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4
2 – DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 5
2.1 - Preparação ................................................................................................................. 5
2.2 Sequenciamento de uma palestra ................................................................................ 6
3 – APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 7
3.1 - Tudo é uma questão de tempo ................................................................................... 7
3.2 - Comunicação .............................................................................................................. 8
3.2 1 – Componentes da Comunicação ........................................................................ 10
3.2 2 – Comunicação Verbal ......................................................................................... 11
3.2 3 – Interesse Vocal.................................................................................................. 11
3.2 4 – Comunicação Corporal ...................................................................................... 12
3.2 5 – Comunicação Visual .......................................................................................... 12
3.2 6 – Erros de Postura Mais Comuns ......................................................................... 19
4 – RECURSOS VISUAIS .................................................................................................... 20
4 1 – Transparências ou Slides......................................................................................... 21
4 2 – Uso de Gráficos em Slides ou Transparências ........................................................ 23
4 3 – Arranjo ideais para Retroprojetor: ............................................................................ 25
4 4 – Prevendo Contingências .......................................................................................... 25
5 – OS TREZE PECADOS NUMA APRESENTAÇÃO ......................................................... 26
6 – CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE EXPOSIÇÃO ...................................................... 27
6.1 Requisitos indispensáveis ao expositor............................................................ 28
6.2 Como proferir a palestra................................................................................... 28
6.3 Linguagem - voz ............................................................................................... 28
6.4 O papel das mãos e dos olhos ......................................................................... 29
7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 32

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1 – INTRODUÇÃO

O mundo é um palco!
O envolvente mundo dos negócios no qual estamos inseridos exige de seus
participantes algumas técnicas de apresentação. Saber expor com clareza e eficiência o
conteúdo de um determinado trabalho, assim como evitar dupla interpretação durante a
transmissão de uma informação faz parte das características desejáveis dos profissionais
de diversas áreas, principalmente da Administração.
Esta característica mostra-se hoje como fator de diferenciação no meio empresarial e
para fazer a diferença num mercado cada vez mais competitivo faz-se necessário muito
treinamento e disciplina.
Neste pequeno guia, o leitor encontrará o resumo de algumas das principais técnicas
de apresentação disponíveis, coletadas nas diversas literaturas existentes dentre elas posso
destacar a coleção do Prof Reinaldo Polito.
Visando principalmente alunos de graduação apresentarei as formas adequadas para
“enfrentar” a platéia, a utilização dos recursos multimídia auxiliares, atitudes incorretas que
devem ser evitadas, além de outros tópicos pertinentes ao assunto colhidos na literatura.
Gostaria de ressaltar que, após pesquisa na bibliografia existente, não existe uma
técnica específica que imprima ao comunicador cem por cento de eficiência em suas
apresentações e, portanto, cabe aos oradores serem extremamente criativos e que
procurem criar mecanismos que os auxiliem a policiar suas ações durante a exposição de
trabalhos, assim como também, evitar atitudes desaconselháveis em público.

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2 – DESENVOLVIMENTO

A preocupação do homem a cerca dos temas oratória e técnicas de apresentação


não é recente. Existem bibliografias datadas de 1840 na França. Na atualidade este assunto
é tratado com relevância ainda maior.
É com freqüência cada vez maior que os profissionais das diversas áreas estão
sendo convidados a participar de atividades como reuniões, palestras, entrevistas e outros
eventos, ligados à necessidade de comunicação.
Para que se consiga produzir uma apresentação eficaz é necessário que a palestra
seja preparada de forma organizada e elaborada com o apoio de recursos e técnicas
modernas.

2.1 - Preparação

A pessoa que vai fazer urna apresentação deve ter em mente que sua função não é
apenas a de expor uma idéia. Ela vai estar ali, defendendo seu ponto de vista. Então, seu
objetivo deve ser o de informar, persuadir e motivar os presentes.
Cabe ainda ao palestrante, ao escolher a sua temática, optar por um assunto de seu
interesse, cujo conteúdo conheça e domine. Isto lhe trará segurança durante a
apresentação e repercutirá positivamente nos ouvintes.
Faz parte do escopo para a construção de uma apresentação eficaz, reservar um
período para o treinamento da palestra a ser ministrada. É nesta hora que se cristaliza o
conhecimento, se sedimenta o aprendizado, se verifica a relação tempo/conteúdo e se
prevêem as contingências.
Na preparação de uma palestra, é necessário:

A) - Definir o objetivo e o assunto enfatizando:


• Para quê – Necessidade / objetivo da platéia - Determina o assunto, o tema e o
enfoque a ser dado;
• Para quem -Características da platéia (Ocupação, nível cultural, situação econômica,
idade, sexo, etc.) - Indica a forma como o assunto será abordado;
• Quanto - Volume, duração - Grupos/profundidade do conteúdo - Define a
profundidade do conteúdo, a quantidade de informações;
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• Quando - data, período, condições - Dará o ritmo da preparação e influencia na
apresentação;
• Onde - local - para definição dos recursos - Influenciará na escolha dos recursos a
serem utilizados;
• Como - estratégia para apresentação - Determina como será feita a apresentação.

B) – Fazer revisão bibliográfica a respeito do assunto, agregando ainda idéias e


pontos de vista propícios.

C) - Estruturar a palestra utilizando a bibliografia catalogada, de modo a produzir


um texto que atenda às expectativas tanto do público e, que propicie que o
apresentador alcance seus objetivos ao final da apresentação.

A palestra deve estar seqüenciada em tópicos, de modo que se possa observar a


existência de um início, meio e fim.

2.2 Sequenciamento de uma palestra

a) Introdução: deve conter:

a) Descrição geral do trabalho de modo a captar a atenção da platéia;


b) Definição do tema com concisão, visando facilitar o entendimento do público;
c) Relevância do tema;
d) Menção a trabalhos anteriores para que se possa comparar os resultados;
e) Como será a exposição da palestra.

b) Corpo da apresentação:

É a essência do trabalho, através do qual se apresentam os detalhes a respeito do


tema, suas explicações de forma breve e clara.

C) Conclusão

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Deve causar impacto no público. Pode ser feita através de breve discussão dos
assuntos tratados, com ênfase nos pontos principais da apresentação. Agradecimentos
quanto à presença e atenção dos ouvintes, bem como das pessoas que participaram da
elaboração do trabalho demonstram, ainda, polidez e educação por parte do palestrante.
3 – APRESENTAÇÃO

3.1 - Tudo é uma questão de tempo

As pessoas vão a uma apresentação para receber informações que elas julgam de
relevância para suas atividades profissionais. A platéia comparece a uma apresentação
para aprender e necessitam de tempo para absorver as novas informações. Sem o devido
tempo, as novas informações passarão pelo que se chama de memória de curto prazo, e
logo serão perdidas.
Segundo Bradbury 1995, no diagrama abaixo, a linha inferior (A) mostra a perda de
concentração durante a parte central de uma típica apresentação de uma hora. Pode-se
observar que apenas as partes da abertura e do encerramento são retidas em grande
escala e a recuperação da atenção até o fim da apresentação se tornará cada vez menor
quanto mais tempo dure o evento.

FIGURA 1 – Gráfico da perda de concentração em função do tempo


FONTE: Bradbury (2003, p. 56)

A linha superior (B), mostra a eficácia de uma apresentação semelhante –


estruturada de forma coerente – com um tempo corrido não superior a 40 minutos. Esta
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apresentação consiste, na verdade, em várias “mini-apresentações”, cada uma com seu
próprio sentido e clímax. Os cumes (i, ii, iii e iv) são pontos altos registrados em 10, 20, 30 e
40 minutos, que contribuem para reativar a atenção da audiência, tornando mais fácil
manter a concentração entre os pontos ressaltados.

3.2 - Comunicação

A pessoa mais importante da comunicação em uma apresentação é o ouvinte, logo a


apresentação deve ser feita para satisfazê-lo e não para a autopromoção do apresentador.
Assim os ouvintes estarão com interesse no assunto apresentado e ficarão sob o domínio
do apresentador.
Uma boa apresentação nada mais é que a comunicação eficaz entre duas ou mais
pessoas. Deve haver uma interação entre o apresentador e a platéia para que a mensagem
seja passada de forma perfeita.
O objetivo do orador é transmitir sua mensagem / informação de tal forma que ela
contenha todos os detalhes importantes e necessários para o bom entendimento do ouvinte,
evitando erros de interpretação, para que não exista assim diferença entre o que o
apresentador pretendia dizer, o que ele disse de fato e o que o ouvinte pensa que ele disse.
Caso alguém dissesse, por exemplo, “Ontem eu vi uma criança brincando com um
cachorro”, a comunicação foi bem feita? Não, pois apenas a pessoa que disse a frase, que
foi quem viu o acontecido é que tem todas as informações e os detalhes sobre o fato. Se ela
não passar essas informações poderão surgir dúvidas nos receptores da mensagem como,
por exemplo:

A criança era um menino ou uma menina?


Quantos anos tinha a criança?
A criança estava gostando de brincar com o cachorro?
O cachorro estava gostando de brincar com a criança?

Nós normalmente cometemos esse erro, para evitá-lo devemos falar em uma
linguagem simples e clara para não deixar dúvidas ou dupla interpretação. Passando a
mensagem de forma eficiente, estando contida nela todas as informações e os dados para a
melhor compreensão de todas as pessoas independente do seu nível. .

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No exemplo mostrado na figura a seguir temos mais um caso onde ocorre falha na
comunicação (comumente chamado de lapso de comunicação) e a mensagem chega
distorcida no receptor. Um rapaz tenta passar informações sobre um determinado assunto
(carro no exemplo) e o receptor, sem informações precisas e suficientes para o perfeito
entendimento, fica tentando adivinhar, usando a imaginação (pensando em um outro tipo).
Devemos ter o cuidado para que a mensagem contenha todos os dados importantes para
seu entendimento.

FIGURA 2 – Exemplo de lapso de comunicação


FONTE: Bradbury (2003, p. 49)

Para conquistar a credibilidade o apresentador deve ter certas qualidades e agir de


forma a deixar transparecê-las:

• Naturalidade - É a característica mais importante, ele deve agir de forma natural e


espontânea como se estivesse em uma reunião entre amigos, pois, se agir de forma
mecânica e artificial pode causar dúvida e falta de interesse no ouvinte.
• Emoção - Deve ser usada para envolver o auditório, mantendo o interesse da platéia.
• Conhecimento do assunto - Demonstrar conhecê-lo e ter segurança para transmitir o
assunto - Se você vai fazer uma apresentação de 15 minutos precisa conhecer pelo
menos 30 minutos sobre esse assunto, precisa sobrar informação.
• Conduta pessoal exemplar - A mensagem deve ter apoio nas atitudes pessoais. A
pessoa não deve agir de uma forma e pregar outra pois ninguém irá acreditar.

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3.2 1 – Componentes da Comunicação

Os componentes responsáveis pelo transporte da mensagem do orador ao público


são a palavra, com capacidade de influência de ( 7%), o tom de voz com ( 38%) e a
fisiologia com ( 55%). Podemos observar que 93% da aceitação pública dependem mais de
como você age e fala (sinais não verbais) do que aquilo que você diz de fato (conteúdo
verbal).
Todos têm sua importância própria, e a falta ou deficiência de um deles pode
comprometer todo o processo de comunicação. Eles devem estar em harmonia no conjunto
da comunicação para aumentar a capacidade de influencia. Deve haver harmonia entre
linguagem verbal e a não verbal.

Gráfico dos Componentes


Responsáveis pelo Transporte da
Mensagem

Contéudo
Verbal
7%

Interesse
Vocal
38%

Linguagem
Corporal
55%

Fonte: Bradbury, 2003

FIGURA 3 – Gráfico dos componentes da Comunicação


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FONTE: Bradbury (2003, p. 95)

Aconteceu em 1960.um debate.entre os candidatos à presidência da República dos


EUA Nixon e Kennedy sendo transmitido por rádio e televisão. Quem ouviu pelo rádio
considerou que Nixon era o melhor candidato, mas quem assistiu pela televisão teve a
certeza que Kennedy transmitiu mais credibilidade e era o melhor candidato.
Podemos concluir que ainda mais importante do que O QUE você diz é COMO você diz, ou
seja, a comunicação não verbal é mais importante que a verbal.
Para que a mensagem possa chegar da forma mais correta aos ouvintes contamos
com elementos fundamentais: VOZ, PALAVRA E EXPRESSÂO CORPORAL.
Quando o orador combina três componentes, suas habilidades de influenciar e se
comunicar bem irão aumentar imensamente.

3.2 2 – Comunicação Verbal

Utilizar palavras simples e objetivas que são suficientes para passar a mensagem da
melhor maneira e que irá projetar uma imagem positiva no momento de se apresentar. São
cuidados que se deve ter ao falar em público:
- Eliminar gírias - palavras difíceis, termos incomuns que geram dificuldade para as pessoas
acompanharem o desenvolvimento do raciocínio - vocabulário técnico usado diante de
pessoas que não estão familiarizadas causa dificuldades para transmissão da mensagem.
- Evitar erros graves - que podem comprometer sua mensagem e demonstrar que o orador
é uma pessoa mal formada e despreparada.
- Evitar também o perfeccionismo gramatical - que pode ser prejudicial no desenvolvimento
da sua comunicação, não deixando o orador dar uma boa fluência ao discurso.

3.2 3 – Interesse Vocal

O mais importante é a boa DiCÇÃO, pronunciar bem as palavras com S ou R final, I


intermediário para que possa ser compreendido por todos, e atingir dois objetivos:
- Tomar a fala mais clara, mais compreensível.
- Demonstrar ser uma pessoa bem formada, bem preparada, dando maior
credibilidade à mensagem.

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Ainda temos componentes que exercem influência no tom de voz que são:

• Volume: Cada ambiente exige uma intensidade adequada. As situações com


expressões e emoções diferentes também necessitam de intensidade diferentes.
• Velocidade: Cada pessoa tem um padrão. Deve ser apropriada para a mensagem a
ser passada
• Alternância: Alternar intensidade e velocidade para dar um colorido especial à
comunicação envolvendo o auditório.
• Recomenda-se - Praticar leitura e fazer treinamento da apresentação, para que ela
seja executada com naturalidade.

3.2 4 – Comunicação Corporal

Cada pessoa, durante sua apresentação, tem seu jeito de ser e uma maneira própria
de comportamento. As regras de postura e gestos não devem ser vistas como norma rígida.
O que se indica para um orador pode não ser o melhor para o outro.
Entretanto, existe uma linha mestra de conduta que pode ser moldada para cada
situação:
Todo o corpo participa do processo de transmissão de mensagens. O
posicionamento deve ser elegante e ter uma gesticulação harmoniosa na frente do público.

3.2 5 – Comunicação Visual

Muitos oradores não olham ou olham pouco para a platéia durante a apresentação.
Alguns dão a impressão de que conversam com o papel e não com a platéia, outros olham
tão rapidamente que parecem querer certificar-se de que as pessoas ainda estão lá.
Procurar olhar para o auditório ao dizer as duas ou três últimas palavras de cada
frase. Posicionar bem o papel que está lendo na parte superior do peito, o que facilitará o
contato visual com os ouvintes.
Quando escrever o discurso, utilize os dois terços superiores da página, pois ao
utilizar também a parte inferior será necessário abaixar a cabeça para ler ou subir em
demasiado a folha, correndo o risco de ter o rosto coberto pela folha. Habitue-se a marcar a
linha utilizando o dedo polegar e para mudar de uma linha para outra, segure o papel com
as duas mãos.
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Sendo vínculo elementar entre duas pessoas, o contato visual presta-se a dois
objetivos: receber retorno do comportamento do público e valorizar a presença do ouvinte.
Deste modo, é importante, manter um contínuo contato visual com uma audiência.

São elementos chaves para assegurar contato visual dinâmico com o público.

a) Olhar nas pessoas:


- Não se fixe em uma só pessoa por mais que 3 ou 4 segundos;
- Não olhe para o vazio;
- Desvie o olhar com freqüência e de preferência ao acaso;
- Não despreze ninguém;
- Não é necessário olhar para cada pessoa - utilizar o efeito aura (nosso campo de visão se
abre em leque quanto mais longe se olha), assim quanto mais aprofundar a visão maior o
número de pessoas acharão que estão sendo fitadas pelo apresentador.
- Olhar alternadamente sobre todo o ambiente, escolhendo pontos que cubram a extensão
da sala e tê-los como referência para os olhares;
- Para os mais tímidos deve-se focar na testa das pessoas.
- Nunca diga não! Pois os seres humanos não pensam bem por meio de negativas.

FIGURA 4 – Efeito da Visão tipo Aura


FONTE: Bradbury (2003, p. 129)

b) Gesticulação:

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Os gestos devem ser moderados e feitos de forma harmoniosa para indicar as
mensagens mais significativas, em momentos de grande emoção. O gesto precisa aguardar
com "paciência", até que a idéia seja completada e só então voltar a posição inicial. O
excesso de gestos pode tirar a atenção dos ouvintes podendo comprometer a qualidade da
comunicação, assim como a ausência deles também pode comprometê-la, tornando-a muito
cansativa e o orador estará deixando de aproveitar uma dos recursos, mais valiosos que
possui.

c) Fisionomia:

É um indicador de emoções e sentimentos. Por isso é fundamental observar se não


estão havendo contradições entre o que se diz através das palavras com o que demonstra o
semblante.
É importante lembrar que o sorriso é uma das armas mais poderosas da
comunicação. Sempre em que a circunstância permitir, sorria. Demonstre que está satisfeito
por apresentar às pessoas o assunto e que sente prazer em fazê-Io.

d) Postura para se pronunciar sentado.

Se a circunstância permitir, o orador poderá falar assentado (se ele sentado


consegue ver e ser visto por todas pessoas no auditório).
Para tanto se recomenda:
-Evitar cruzar os pés em forma de ''X' para os homens, sendo permitido às mulheres;
- Não se estirar na cadeira;
- Não pender o corpo demasiadamente para um dos lados da cadeira;
- Posicionar-se com os dois pés no chão ou cruzar uma das pernas sobre a outra
encostando as coxas;

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FIGURA 5 – Posições erradas para se falar sentado
FONTE: Polito (1998, p. 71)

Todas essas posições são desaconselháveis durante uma apresentação

Abaixo está ilustrado a forma correta de se apresentar sentado:

FIGURA 6 – Posições corretas para homens falarem sentados


FONTE: Polito (1998, p. 72)

Na figura abaixo estão apresentadas as posições permitidas para as mulheres

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Figura 7 – Posições permitidas para as mulheres.
FONTE: Polito (1998, p. 73)

d) Postura para falar de pé:

Sem que se obrigue a ficar numa posição rígida, distribuir naturalmente o peso do
corpo sobre as duas pernas deixando-as um pouco afastadas uma da outra (20 cm de
abertura).
Para mulheres usualmente adota-se a postura elegante, deixando uma das pernas
um pouco à frente da outra.
Caso se deseje locomover-se durante a apresentação, pode-se fazê-lo desde que se tenha
um objetivo.

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FIGURA 8 – Posição para mulheres falarem de pé
FONTE: Polito ( 1998, p. 67)

e) A postura para ler :

Devemos considerar:

• Como segurar o papel para falar de pé. Posicione o discurso na parte superior do
peito, é mais elegante, facilita o contato visual, pois basta levantar os olhos para ver
o público. Observe na figura abaixo que será mais fácil olhar para os ouvintes se o
papel estiver na parte superior do peito.

FIGURA 9 – Como ler de pé


FONTE: Polito (1998, p. 13)

• Como segurar o papel para falar sentado. Se estiver sentado atrás de uma mesa,
levante um pouco a parte superior do papel para facilitar a visão do texto e a leitura.
Se estiver sentado sem uma mesa à frente, segure da mesma forma como se
estivesse de pé. Observe à figura abaixo.
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FIGURA 10 – Como falar sentado
FONTE: Polito (1998, p. 16)

• Como segurar o papel para falar na tribuna Ao fazer leitura em uma tribuna, não
coloque as folhas já lidas embaixo das outras, deslize-as suavemente para o lado
sem que a platéia perceba. Evite também mudar a mão que segura o papel; se a
troca ocorrer uma vez ou duas não há problemas, mas realiza-la com freqüência
poderá distrair o público e atrapalhar sua concentração. E é aconselhável pronunciar
a última frase sem olhar para o texto.

FIGURA 11 – Posição para se falar na tribuna


FONTE: Polito (1998, p. 19)

• Como ler diante do microfone: Quando o microfone estiver num pedestal, posicione a
folha na parte superior do peito, deixe o microfone um pouco abaixo do queixo,
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segure a folha próximo ás extremidades ( uma mão na superior e outra na inferior).
Não abrace o pedestal para segurar o discurso, pois poderá prejudicar a sua leitura.
Estas precauções também deverão ser observadas se você estiver falando sentado
diante do microfone sobre a mesa.

FIGURA 12 – Postura para ler num microfone em pedestal


FONTE: Polito ( 1998, p. 17)

• Como ler com um microfone sem pedestal: Evite segurar o microfone quando tiver de
ler. É desconfortável e dificulta a leitura, principalmente quando necessita mudar de
folha. Se o microfone não tiver pedestal, prefira que alguém que já tenha alguma
experiência segure o microfone para você, durante a leitura.

3.2 6 – Erros de Postura Mais Comuns

- Movimentos largos ou gestos abaixo da cintura ou acima da cabeça;


- Movimentação desordenada;
- Mãos para trás ou nos bolsos, ou braços cruzados;
- Apoio excessivo sobre uma só perna;
- Pernas abertas ou cruzadas em forma de X;
- Balançar o corpo para frente e para trás ou para os lados;
- Apoio excessivo na mesa;
- Movimentos alheios como mexer na pulseira do relógio, aliança, caneta;
- Curvar o corpo, deixar os ombros caídos;
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- Postura muita relaxada ou muito rígida;
- Atitude arrogante;
- Cabeça baixa ou tombada para os lados;
- Excesso de comunicação facial;
- Não fixar os olhos em uma só pessoa ou local;
- Movimento excessivo ou muito rápido dos olhos;
- Olhar perdido.

4 – RECURSOS VISUAIS

O motivo para a apresentação de recursos visuais é muito simples, segundo .estudos


realizados sobre aprendizado, constatou-se que cerca de 90% do que sabemos,
aprendemos visualmente, apenas 7 a 11% aprendemos apenas ouvindo. Três horas depois
de uma apresentação puramente verbal, o ouvinte se lembrará apenas de 70% do que
ouviu, em três dias de apenas 10%. No caso da apresentação ser puramente visual, lembra-
se de 75% três horas depois de até 20%, três dias depois. No caso de uma apresentação
mista, lembra-se de 85% três horas depois e no máximo de 66% três dias depois.
Conclui-se, portanto, que com esses dados para que a apresentação seja
verdadeiramente forte e marcante o orador deverá incluir alguma forma de recurso visual. E
dentre os recursos visuais mais utilizados pode-se destacar:

- quadro negro: recurso barato e satisfatório em grupos pequenos (menos de 12 pessoas);


- flip – chart ou quadro de anotações: usados em grupos de até 30 pessoas. Os recursos
acima dependem das habilidades caligráficas do apresentador;
- Slides: são satisfatórios para qualquer audiência, e dão um ar grandemente profissional a
apresentação;
- Data-show: Exibições baseadas no computador ligado à um telão que enriquece em muito
o conteúdo visual a ser apresentado, principalmente pela opção de movimentos na tela
dando mais dinâmica e assim prendendo a atenção do público;
- Vídeo: quando bem utilizado, pode agregar uma aparência inestimável de profissionalismo;
- Retroprojetor: ainda é o recurso visual escolhido pela maior parte dos palestrantes.

Pode-se citar como vantagens para escolha do retroprojetor a facilidade de uso e a


opção de se ter vários estilos de imagens para exibir.
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A principal desvantagem de usar um retroprojetor é a dificuldade de se assegurar que
todos possam ver a tela inteira. Portanto a disposição do equipamento, das mesas de apoio
e da tela também é importante para que a platéia tenha uma boa visão da projeção.
Alguns detalhes que devem ser observados para o uso do retroprojetor:
- a tela deve, idealmente, ficar em ângulo reto em relação à linha traçada com a inclinação
da lente;
- para se obter imagens do tamanho desejado, deve-se planejar o tamanho e a distância da
tela em relação ao retroprojetor;

FIGURA 13 - Disposição
do Retroprojetor
FONTE: Bradbury (2003, P. 86)

De acordo com Bradbury, (2003) não é aconselhável se manter o retroprojetor ligado


enquanto:

- Tecer comentários além das informações da transparência;


- Manter atenção concentrada na pessoa do apresentador;
- Não refletir imagens do apresentador que se movimenta;
- Garantir posição correta da transparência no retroprojetor
- Estudar com antecedência o posicionamento do retroprojetor em relação à platéia e
ao ambiente – 0 Sucesso das apresentações depende também da visualização e
participação do público.

4 1 – Transparências ou Slides

Outro fator vital é a qualidade do audiovisual de apoio que devem ser claros, simples,
objetivos e de boa visibilidade. Detalhes como cor, tamanho de letras, tamanho da
transparência e moldura sem exageros são fundamentais para atrair a atenção do público.
É aconselhável analisar bem a relação entre cor de fundo da transparência com a reação
que se quer provocar nas pessoas:
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Fundo vermelho: estimula uma forte resposta emocional, associado a
algum tipo de prejuízo.

Fundo amarelo: associado com otimismo, mas pode distrair ou cansar a


platéia

Fundo violeta: associado a humor ou ironia.

Fundo verde: esta cor é indicada quando a apresentação requer uma


resposta da platéia.

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Fundo preto: percebido como algo final, indicado para mostrar informações financeiras ou enfatizar
algo.

Fundo azul: a cor de fundo mais usada indica calma, credibilidade ou


uma visão conservadora de certa informação.

(WOLFGRAM, 1994)

4 2 – Uso de Gráficos em Slides ou Transparências

Usar gráficos é muito recomendado devido ao visual, lembrando que o uso da cor
vermelha é convencionado para operações negativas. O tamanho da transparência não
deve ultrapassar a capacidade do retroprojetor, as horizontais são as mais recomendadas.
Definição do tamanho das letras: coloca-la a 2 metros de distância e se for possível lê-la
bem, o tamanho é suficiente.
Conteúdo: deve conter poucas informações, apenas as idéias chaves, e usar
pictogramas ou ícones para ilustrar, para agregar valor à mensagem e auxiliar a
memorização, pois, 85% do que o cérebro retém, são informações visuais.
A linguagem usada pelo apresentador deve ser adequada ao público. A apresentação
não deve longa, pois, pode se tomar cansativa, desagradável. A mensagem principal deve
ser reforçada em vários momentos da apresentação.
Vale a pena ressaltar também que os gráficos funcionam melhor que as tabelas numa
apresentação, contudo alguns detalhes sobre a confecção dos gráficos devem ser
observado:

Gráficos de setores: são os mais indicados para apresentar partes do todo.

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Gráficos de colunas ou barras: são úteis para comparar vários
elementos.

Gráficos de linha: são indicados para mostrar


mudanças de um elemento com o passar do tempo.

Gráficos de pontos: são úteis para mostrar tendências


sutis.

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(WOLFGRAM, 1994)

4 3 – Arranjo ideais para Retroprojetor:

As salas de reuniões e conferências são de diferentes tamanhos e modelos. O


sucesso das apresentações depende também da visualização e participação do público,
que cada tipo de arranjo de sala proporciona.

- Arranjo tipo auditório - indicado para grandes grupos - desencoraja discussões e a


interação do grupo - depende do tamanho da tela. Deve-se procurar montar o
retroprojetor no canto da sala evitando que a visão da tela seja bloqueada pelo
orador.

- Arranjo com mesa central - permite promover discussões durante a palestra - ideal
para salas pequenas.

- Arranjo tipo anfiteatro - apresentação seguida de perguntas e respostas – permite


maior número de pessoas por metro quadrado.

4 4 – Prevendo Contingências

a) Deu branco

Imagine a situação: platéia repleta (Cientes, chefias etc.), você no meio de uma
apresentação, em seu ápice, de repente "dá um branco", você esquece o que ia dizer.
Para tal situação sugere-se:
- Nunca assuma; Nesta hora faça um ar de dúvida do tipo será que o exposto anteriormente
ficou bem entendido, junte um "para reforçar o que acabo de dizer" e repita as últimas
idéias. Assim existe uma chance de que se lembre do esquecido.
- Se o branco persistir, mude de assunto como se nada tivesse acontecido e continue a
palestra.

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b) O Data-Show não funciona.

Utilize o reserva. Caso não tenha, o apresentador deve ter sempre um jogo de
transparências com os slides da palestra para esta hora.

c) O computador não funciona ou o disquete danificou.

Mude de computador ou utilize as transparências de reserva. Deve se ter o backup


de reserva contendo os arquivos da apresentação, para este caso.

d) O retroprojetor queimou a lâmpada.

Neste caso, tente a substituição da lâmpada ou utilize o retroprojetor reserva, caso


não seja possível utilize outros recursos como o flip-chart, ou o quadro negro, escrevendo
os tópicos da palestra.

5 – OS TREZE PECADOS NUMA APRESENTAÇÃO

Segundo Sérgio Carreira


Especialista em postura verbal e corporal

1 – Cabeça baixa, costas curvadas e olhar no horizonte. Atitude de pessoa cansada e


derrotada.

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2 – Não andar com os pés “jogando” de lado, como num andar de “rato”. Demonstra
malandragem.

3 – Não torça as mãos e nem coloque-as sob as pernas, nem para esquentar. Demonstra
insegurança, nervosismo ou desambientação.

4 – Evite cruzar os braços durante a exposição. Demonstra contrariedade.

5 – Meça as próprias opiniões e não fale demais e depressa. Demonstra ansiedade.

6 – Nunca cruze as pernas ao sentar-se à mesa. Falta elegância.

7 – Não faça perguntas de forma negativa. Leva a conversa para a direção errada.

8 – Não crie expectativas que não possam ser cumpridas. Você vai gerar frustração.

9 – Nunca apresente as pessoas pelo primeiro nome, e não esqueça de mencionar também
o cargo. Falta profissionalismo.

10 – Não peça desculpas para o auditório por problemas físicos ou de saúde. Mostra de vez
o problema.

11 – Não conte piadas no início da apresentação. O risco de não agradar é grande.

12 – Não fale de temas polêmicos ou controvertidos. O auditório tomará partido.

13 – Não expresse muita humildade diante de ouvintes importantes. Você vai demonstrar
fraqueza.

6 – CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE EXPOSIÇÃO

1 Introdução:

Carência / Despreparo / Medo


Originalidade

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6.1 Requisitos indispensáveis ao expositor

Forte disposição para a tarefa;


Busca constante de aprimoramento, através da renovação / estudo => segurança;
Hábito de leitura / aquisição de novos vocábulos;
Bom equilíbrio das emoções (calma, serenidade, segurança);
Disciplina dos pensamentos, palavras e ações.

6.2 Como proferir a palestra

Levar sempre entusiasmo aos participantes;


Esforçar-se para impressionar favoravelmente aos ouvintes;
Ter completo domínio da cena;
Conservar serenidade e calma mesmo diante de imprevistos;
Aconselhável falar de pé, observando, entretanto, a conveniência do momento;
Movimentar-se durante a exposição;
Não dar as costas para os participantes, mesmo quando escrever no quadro e fazê-lo pelo
mínimo de tempo possível, procurando não desligar-se inteiramente do auditório.
Evitar passar na frente do retroprojetor, slides, etc.
Lembrar que o encerramento só acontece após a saída do recinto.

6.3 Linguagem - voz

A linguagem deve ser correta, clara e concisa;


Manter a seqüência de idéias;
Pronunciar bem e integralmente todas as palavras;
Usar a primeira pessoa do plural ("nós");
Reduzir o uso de adjetivos e ser ponderado no emprego de aumentativos e diminutivos;
Empregar palavras cujo sentido é exato e conhecido;
Evitar a repetição de palavras;
Abolir termos de gíria, vocabulários impróprios, de sentido dúbio ou pouco conhecidos e
chavões de qualquer natureza;
Abster-se de conduzir qualquer comentário de modo a produzir pessimismo, desânimo,
tristeza. É melhor erguer e estimular;
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O volume da voz deve obedecer às necessidades do recinto;
Não falar muito alto, ou muito baixo, muito depressa ou muito devagar.
Variar, de conformidade com os quadros mentais que se deseja transmitir ao auditório;
Ocorrendo conversa entre os presentes, baixar o tom da voz, visando atrair a atenção;
Havendo dificuldade de pronunciar uma palavra, substitui-Ia ou, tranqüilamente, pedir ajuda
aos participantes.
Evitar vícios de linguagem (bengalas do tipo: né, tá, viu, entende?, etc.)

6.4 O papel das mãos e dos olhos

Não falar com uma ou ambas as mãos nos bolsos;


Não segurar nervosamente, as bordas de móveis;
Não prender os cotovelos no corpo, demonstra insegurança e nervosismo;
Evitar gestos que firam psicologicamente os participantes;
Evitar também, gestos exagerados ou repetidos mecanicamente;
Os gestos são necessários para tornar mais viva e comunicativa a mensagem, não para
dramatizar o que se diz. A medida que as palavras se tornam fluentes, os gestos surgem de
maneira espontânea;
Não permanecer de olhos fechados' durante a exposição.;
Transformar os olhos em auxiliares da comunicação;
Acompanhar atentamente as -reações do auditório, para orientar-se durante a exposição,
evitando, no entanto, conturbar-se com eventual desinteresse, sono ou reação negativa de
algum participante;
Evitar olhar de modo vago e impreciso;
Fixar os olhos em determinada pessoa ou grupos de pessoas, pode suscitar
constrangimento.

4 Outros elementos a serem observados

Em caso de leitura, não passar de cinco minutos;


Evitar, sempre que possível, críticas e ataques à instituições, pessoas e seus
empreendimentos;
O uso de anedotas exige maior atenção, a fim de evitar dispersão do grupo.
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5. Participação do auditório

Sempre que possível, dar oportunidade do auditório fazer perguntas, para proporcionar
melhor compreensão do assunto; . . Jamais responder individualmente e sempre repetir a
pergunta para que todos dela tomem conhecimento, pois qualquer resposta pode ser de
interesse de todos;
Procurar entender bem as perguntas, a fim de responde-las com acerto;
Ser convicto e preciso ao responder as perguntas;
Solicitado a repetir uma explicação, fazê-lo de modo e com palavras diferentes. A variação
sempre facilita o entendimento;
Manter-se vigilante quanto às perguntas que fujam do assunto. Dada a resposta com
rapidez e objetividade, retornar ao tema.

Aspectos gerais

1 A facilidade de falar e a capacidade de motivação decorrem:


1. da prática adquirida;
2. da preparação do tema

2 O expositor deve ser eloqüente, agindo com naturalidade, entusiasmo, conhecimento,


sinceridade e coragem.
3 Lembrar que os homens precisam sempre de estímulos, 4. Evitar exibições de
conhecimento.
5 Reconhecer que é impossível agradar a todos, recebendo com compreensão críticas e
restrições, de tudo extraindo elementos para o próprio aprendizado.
6 É aconselhável o expositor formular perguntas e ele próprio as responder, com 4 intuito de
realçar este ou aquele trecho da palestra.
7 Ouvir outros oradores, procurando reunir fatores positivos para o seu próprio aprendizado.
8 Não imitar quem quer que seja. Busque imitar o êxito, não as pessoas.
9 Abster-se de beber água durante as exposições, para não adquirir o hábito. Se
indispensável, tomá-la aos pouquinhos.
10 Evitar ultrapassar o tempo estipulado para a exposição.

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11 Procurar saber de antemão para quem você vai apresentar a palestra, a fim de ajustar-se
ao público.
12 Organizar um possível esquema ou sumário para o desenrolar da exposição. (Princípio,
meio e fim).
13 Ainda que o expositor já tenha apresentado um determinado assunto várias vezes, deve
estudá-lo bem, caso seja novamente convidado a explaná-lo.
14 Evitar desculpas do tipo: Não tive tempo de preparar..., Fui pego de surpresa..., O estudo
não está muito bom..., Não sou expert no assunto..., etc.
15. Refletir com avaliação pessoal.

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7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRADBURY, Andrew. Como Fazer Apresentações de Sucesso. São Paulo:


Clio Editora, s.d. 136 p.

LOPES, Juçana Inaiá Pereira. Aulas proferidas na disciplina Metodologia Científica.


Fazendo apresentações em público – comunicação oral. FACIG – FUNCEC / MG.
João Monlevade : jun/98.

POLlTO, Reinaldo. Como Falar de Improviso e Outras Técnicas de Apresentação.


5º ed, São Paulo: Saraiva, 1997. 127p.

POLITO, Reinaldo. Como se Tomar um Bom Orador e se Relacionar Bem com a Imprensa.
4º ed, São Paulo: Saraiva, 1997. 160p.

SILVA, Terezinha de S. Queiroz R. Técnicas eficazes de apresentação. s. d.

BARBOSA, Ronaldo; GANDRA, M. Cecília W. G. Alguns princípios gerais de como fazer


apresentações em computador. Disponível em http://www.rctsoft.com.br/artigo1.html
Acesso em 20 jan. 2005.

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