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TEORIA DO CONSUMIDOR E DA
DEMANDA
EXCEDENTE DO CONSUMIDOR,
DO PRODUTOR E TOTAL
Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
Excedente do consumidor
➢ Excedente do consumidor individual: é o ganho monetário obtido na
aquisição de um produto por um preço menor do que concordaria pagar;
➢ Excedente do produtor: é o lucro obtido por ele na venda de um produtor por
um preço maior do que ele concordaria vender;
➢ Excedente Total: é a soma dos excedentes. E mede o bem-estar.
➢ Variação compensadora da renda: é a variação de renda necessária para levar
o consumidor à sua curva de indiferença original;
➢ Variação equivalente da renda: é quanto dinheiro teria de se tirar do
consumidor antes da variação de preço para deixá-lo tão bem quanto estaria
depois da variação de preço.
EXERCÍCIO
1. Imagine a curva de demanda linear 𝐷(𝑝) = 20𝑝 – 3𝑝2 . Quando o preço
varia de 2 para 5 , qual a variação correspondente no excedente do
consumidor?
2. Suponhamos que a curva de demanda seja dada por 𝐷(𝑝) = 10 – 𝑝2 . Qual o
benefício bruto de consumir seis unidades do bem?
3. Suponhamos que a curva de oferta seja dada por O(𝑥) = 2𝑥 – 𝑥 2 . Qual o
benefício de se vender oito unidades do bem?
4. Calcule os excedentes do consumidor, do produtor e total, dadas as respectivas
curvas de oferta e demanda, 𝐷(𝑥) = 6𝑥 – 2𝑥 2 e 𝑂(𝑥) = 4𝑥 – 𝑥 2 , e os
seguintes preços e quantidade, respectivamente: 𝑅$ 4, 𝑅$ 16 e 𝑅$ 28 e 8.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA
CAMPUS PAU DOS FERROS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
DISCIPLINA: ECONOMIA PARA ENGENHARIA
EFEITOS DE IMPOSTOS E
SUBSÍDIOS
Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
EFEITOS DE IMPOSTOS E SUBSÍDIOS
➢ O ponto essencial a respeito dos impostos é que existe dois preços de interesse: o
que o demandante paga e o que o ofertante recebe. A diferença entre esses dois
preços – o de demanda e o de oferta – é igual à grandeza do imposto (ou ônus do
imposto);
➢ Existem vários tipos de impostos, vamos examinar dois tipos:
➢ impostos sobre a quantidade: é uma taxa cobrada por cada unidade vendida ou
comprada do bem.
𝑃𝐷 = 𝑃𝑆 + 𝑡
EX.: Suponhamos que o imposto sobre a gasolina seja de 𝑅$0,12 por litro e que o
litro de gasolina custe 𝑅$4,75, quanto pagara o demandante pelo litro de gasolina?
➢ impostos sobre o valor (impostos ad valorem): é uma taxa expressa em unidades
percentuais. Por exemplo, os impostos estaduais sobre as vendas;
𝑃𝐷 = 1 + 𝜏 𝑃𝑆
EXERCÍCIO
1. Um consumidor possui a função de utilidade cardinal dada por 𝑈 𝑥1 , 𝑥2 =
𝑥1 𝑥2 . Sejam 𝑀 a renda deste consumidor e 𝑝1 e 𝑝2 os preços, julgue as
alternativas em VERDADEIRO e FALSO:
a) Ceteris paribus, as quantidades ótimas escolhidas por tal consumidor seriam
alteradas se a função de utilidade fosse 𝑈 𝑥1 , 𝑥2 = 4 + 5 𝑥1 𝑥2 .
b) As preferências do consumidor são convexas.
c) Os dois bens são substitutos perfeitos.
M
d) A utilidade marginal da renda é dada por .
2𝑝1 𝑝2
EXERCÍCIO
2. Suponha que o Consumidor 𝐴 tenha a função de utilidade 𝑢 𝑥, 𝑦 = 𝑥 + 2𝑦 e o
Consumidor 𝐵 tenha a função de utilidade 𝑢 𝑥, 𝑦 = min 𝑥, 2𝑦 .O Consumidor
𝐴 tem inicialmente 12 unidades de 𝑦 e zero unidade de 𝑥 , enquanto o
Consumidor 𝐵 tem 12 unidades de 𝑥 e zero unidade de 𝑦. É correto afirmar que,
no equilíbrio competitivo:
𝑝𝑦
a. =2
𝑝𝑥
TEORIA DA FIRMA
TEORIA DA PRODUÇÃO
CONCORRÊNCIA PERFEITA
MONOPÓLIO
7 13
FUNCIONAMENTO DE UM MERCADO
EM MONOPÓLIO: Curvas de receita média
e receita marginal
𝑅𝑇
𝑅𝑀𝑒 =
𝑞
e
𝑅𝑀𝑔 = ∆𝑅𝑇 = 𝑅𝑇1 − 𝑅𝑇0
FUNCIONAMENTO DE UM MERCADO
EM MONOPÓLIO: Relação entre RT e
elasticidade-preço da demanda em monopólio
➢ existe uma relação entre a receita total (RT) e a elasticidade-preço da demanda
(Epp), como se segue:
• demanda elástica: s𝑒 𝑝 ↑ 𝑞 ↓ 𝑅𝑇 ↓
𝑠𝑒 𝑝 ↓ 𝑞 ↑ 𝑅𝑇 ↑
• demanda inelástica: 𝑠𝑒 𝑝 ↑ 𝑞 ↓ 𝑅𝑇 ↑
𝑠𝑒 𝑝 ↓ 𝑞 ↑ 𝑅𝑇 ↓
➢ Sabendo-se, ainda, que:
• RMg é a derivada primeira da curva de RT;
• no máximo da RT, RMg = 0;
• RMg corta o eixo das abscissas na metade do corte da RMe.
➢ Assim, a curva de Receita Total varia de acordo com o valor da elasticidade-
preço da demanda.
FUNCIONAMENTO DE UM MERCADO
EM MONOPÓLIO: Custos de produção do
monopolista
➢ não difere daquela observada no modelo de concorrência perfeita;
➢ alguns autores afirmam que a situação monopólica poderia reduzir o incentivo
à eficiência;
➢ outros já consideram que os monopolistas tem mais condições de investir em
tecnologia, o que proporciona custos menores de produção;
EQUILÍBRIO DE CURTO PRAZO DE UMA
EMPRESA MONOPOLISTA
➢ ocorre quando RMg = CMg, assim como em concorrência perfeita;
➢ se a curva de CMg cortar duas vezes a curva de RMg, a produção maior será
aquela que maximiza o lucro;
➢ o ponto de máximo lucro ocorre quando RMg = CMg. Como CMg é sempre
positivo, a RMg que se iguala ao CMg também é positiva;
➢ a RMg é positiva apenas na faixa elástica da demanda;
➢ Diferentemente do modelo de concorrência perfeita, em monopólio não
necessariamente a RMg corta o CMg no ramo crescente do CMg. A receita
marginal pode cortar duas vezes a curva de custo marginal em seu ramo
descendente, e mesmo assim o monopolista aufere lucro, bastando para isso que
o ponto onde RMg = CMg esteja acima do custo total médio CTMe.
CURVA DE OFERTA DE UMA FIRMA
MONOPOLISTA
➢ a firma monopolista não tem curva de oferta;
➢ não tem uma curva que mostre uma relação estável entre determinados preços
de venda correspondentes a determinadas quantidades produzidas;
➢ podemos ter vários preços para apenas uma quantidade vendida;
➢ a oferta é um ponto único sobre a curva de demanda.
EQUILÍBRIO DE LONGO PRAZO DE UMA
FIRMA MONOPOLISTA
➢ a existência de barreiras à entrada de novas firmas permitirá a persistência de
lucros extraordinários também a longo prazo;
➢ assim, supomos que o monopólio não seja afetado no longo prazo.
CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO
➢ podemos utilizar os conceitos de excedente do consumidor e produtor, para
determinar o custo que a existência do monopólio impõe à sociedade;
➢ o excedente do consumidor se reduz:
• a existência do monopólio reduz a quantidade produzida em relação à de
concorrência perfeita 𝑞𝑐 , o que provoca um aumento do preço pago pelo
consumidor.
➢o excedente do produtor aumenta:
• com o maior preço cobrado pelo monopolista.
➢ a sociedade sofre uma perda de bem-estar irrecuperável.
MODELOS DE PRECIFICAÇÃO
➢ Existem três estratégias básicas de precificação que podem ser utilizadas
individualmente ou em conjunto pelo monopolista:
• Discriminação de preços: cobrar preços diferenciados pelo mesmo produto, sem
que haja diferenças relevantes nos custos de produção. (exemplo: tarifas aéreas,
tarifas telefônicas etc.);
• Tarifa em duas partes: cobra-se um preço de entrada (T) e um preço de
utilização (P): exemplo: “dilema de Mickey Mouse”;
• Venda em pacotes: pode ser puro (exemplo: almoço executivo, pacotes de
•férias etc.); ou misto: (exemplo: automóvel com elementos
•adicionais, TV a cabo com canais adicionais etc.).
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CAMPUS PAU DOS FERROS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
DISCIPLINA: ECONOMIA PARA ENGENHARIA
OUTRAS ESTRUTURAS DE
MERCADO
Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA
➢ características principais:
• muitas empresas, produzindo dado bem ou serviço;
• cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos;
• cada empresa tem certo poder sobre preços, e o consumidor tem opções de escolha.
Ou seja, a demanda é negativamente inclinada (bastante elástica).
➢A diferenciação de produtos dá-se via:
• características físicas: composição química, potência (hp);
• embalagem;
• promoção de vendas: propaganda, atendimento, brindes;
• manutenção, atendimento pós-venda etc.
➢ como não existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo há
tendência apenas para lucros normais (RT = CT), como em concorrência perfeita.
OLIGOPÓLIO
➢ pode ser definido de duas formas:
• oligopólio concentrado: pequeno número de empresas no setor;
• oligopólio competitivo: um pequeno número de empresas domina um setor com
muitas empresas.
➢ ocorre devido à existência de barreiras à entrada de novas empresas, como:
• proteção de patentes; controle de matérias-primas-chave; tradição; e oligopólio puro
ou natural.
➢ podemos caracterizar dois tipos de oligopólio:
• oligopólio com produto homogêneo (alumínio, cimento); e oligopólio com produto
diferenciado (automóveis).
➢ a longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois as barreiras à entrada
de novas firmas persistirão, principalmente no oligopólio natural.
Formas de atuação das empresas oligopolistas
➢ comportamento não cooperativo: concorrem entre si, via guerra de preços ou
de quantidades;
➢ comportamento cooperativo: formam cartéis. O cartel fixa preços e a
repartição (cota) do mercado entre empresas. Outra forma de comportamento
cooperativo pode surgir a partir da fusão entre empresas ou da tomada de
controle acionário (take over) de uma empresa por outra;
➢ As cotas podem ser:
➢ perfeitas (cartel perfeito): todas as empresas têm a mesma participação. É a
chamada “solução de monopólio”;
➢ imperfeitas (cartel imperfeito): existem empresas líderes e que fixam os
preços, ficando com a maior cota. O governo, por meio de leis antitrustes, não
permite que a líder fixe um preço que seja muito baixo. É o chamado Modelo de
Liderança de Preços;
Modelo de mark-up
➢ O mark-up é definido como
𝑀𝑎𝑟𝑘 − 𝑢𝑝 = 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝐷𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜
➢ o conceito de custo direto, comumente utilizado em Contabilidade e Administração, é
equivalente ao conceito de custo variável médio;
➢ o preço é calculado da seguinte forma:
𝑝 = 𝐶 (1 + 𝑚)
➢ onde: p = preço do produto; C = custo unitário direto ou variável; e m = taxa (%) de
mark-up
➢ a taxa de mark-up deve cobrir os custos fixos e a margem de rentabilidade desejada
pela empresa. O conceito de mark-up é muito semelhante ao conceito de margem de
contribuição da contabilidade privada.
➢ o nível de mark-up depende da força dos oligopolistas de impedir a entrada de novas
firmas, o que depende do grau de monopólio do setor;
➢ assim, quanto menor for a elasticidade-preço da demanda e, portanto, quanto maior o
poder de mercado do monopolista, maior será o mark-up.
ESTRUTURAS NO MERCADO DE
INSUMOS E FATORES DE PRODUÇÃO
➢ é uma demanda derivada, ou seja, depende da demanda pelo produto dessa
empresa. Por exemplo, a demanda de autopeças, por parte da indústria
automobilística, depende da demanda de automóveis;
➢ a regra geral, válida para qualquer tipo de estrutura de mercado, para a
empresa demandar fatores de produção, é que a receita marginal (adicional)
propiciada pela aquisição de mais fatores seja igual ao custo marginal de obter
esses fatores, isto é:
𝑹𝑴𝒈 𝒅𝒐 𝒇𝒂𝒕𝒐𝒓 = 𝑪𝑴𝒈 𝒅𝒐 𝒇𝒂𝒕𝒐𝒓
➢ Por exemplo, se considerarmos o fator mão-de-obra, o custo marginal seria
dado pelo salário dos trabalhadores.
ALGUMAS ESTRUTURAS DE MERCADO
PARTICULARES
➢ Monopsônio/oligopsônio
• é o monopólio/oligopólio na compra de fatores de produção.
➢ Monopólio bilateral
• trata-se do mercado em que um monopsonista, na compra de um insumo,
defronta-se com um monopolista na venda desse insumo.
MACROECONOMIA
Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
MACROECONOMIA
➢ A Macroeconomia é o ramo da teoria econômica que trata da evolução da
economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento dos
grandes agregados econômicos;
➢ Produto Nacional;
➢ Equilíbrio clássico;
➢ Políticas Fiscal e Monetária;
➢ Emprego; e
➢ Inflação.
Produto Nacional
➢ É o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado
período de tempo. Serve como medida do desempenho da economia (bem-estar).
Produto Nacional
➢ Valor adicional: consiste em calcular o que cada ramo de atividade adicionou ao valor
do produto final, em cada etapa do processo produtivo;
➢ Outras medidas agregadas
➢ PNB = PNL + Depreciação
➢ PI = PN + RLEE
➢ PNB + RLEE = PIB
➢ Problemas com as medidas de produto
➢ Os preços devem indicar contribuição do produto para o bem estar;
➢ Criação de externalidades;
➢ Comparação entre valor real e nominal.
Produto Nacional
➢ Índices de Laspeyres e Paasche;
σ𝐒𝐢=𝟏 𝐏𝟐𝐢 ∙ 𝐪𝟏𝐢
𝐋𝟏𝟐 = ∙ 𝟏𝟎𝟎
σ𝐒𝐢=𝟏 𝐏𝟏𝐢 ∙ 𝐪𝟏𝐢
e
σ𝐒𝐢=𝟏 𝐏𝟐𝐢 ∙ 𝐪𝟐𝐢
𝑷𝟏𝟐 = ∙ 𝟏𝟎𝟎
σ𝐒𝐢=𝟏 𝐏𝟏𝐢 ∙ 𝐪𝟐𝐢
➢ onde
➢ 𝐏𝟏𝐢 é o preço do bem i no período 1;
➢ 𝐏𝟐𝐢 é o preço do bem i no período 2;
➢ 𝐪𝟏𝐢 é a quantidade produzida do bem i no período 1;
➢ 𝐋𝟏𝟐 e 𝐏𝟏𝟐 são os índices de preços entre os períodos
Produto Nacional
➢ Usamos esses índices para encontrar o produto real do período 2, a preços do
período 1, aplicando o deflacionamento;
R2
r2 = ∙ 100
L12
onde
𝒓𝟐 é o produto real do período 2 a preços do período 1;
𝑹𝟐 é o produto nominal do período 2;
𝐋𝟏𝟐 é o índice de preços entre 1 e 2.
➢ Assim podemos calcular o crescimento percentual do produto real entre 1 e 2
r2
100 ∙ −1
r1
Equilíbrio Clássico
➢ Condição de equilíbrio:
𝑂𝐴 = 𝐷𝐴
➢ 𝑂𝐴 = y e 𝐷𝐴 = 𝐶 + 𝐼 + 𝐺 + 𝑋 − 𝑀
➢ Exemplo:
𝐶 = 20 + 0,75 ( 𝑦 − 𝑇 )
𝐼 = 20
𝐺 = 25
𝑇 = 25
𝑋 = 30
𝑀 = 15
determine a renda, o consumo e a poupança de equilíbrio.
Equilíbrio Clássico
➢ Condição de equilíbrio (vazamentos e injeções):
➢ Vazamentos: poupança, impostos e importações 𝑉𝑎𝑧 = 𝑆 + 𝑇 + 𝑀 ;
➢ Injeções: investimentos, gastos públicos e exportações 𝐼𝑛𝑗 = 𝐼 + 𝐺 + 𝑋 .
Vazamentos < Injeções —> a renda nacional está crescendo.
Vazamentos > Injeções —> a renda nacional está em queda.
Vazamentos = Injeções —> a renda nacional está em equilíbrio estacionário.
➢ Exemplo:
𝐶 = 20 + 0,75 ( 𝑦 − 𝑇 ); 𝐼 = 20; 𝐺 = 25; 𝑇 = 2 5; 𝑋 = 30; 𝑀 = 15
determine a renda, o consumo e a poupança de equilíbrio.
Política Fiscal
➢ São os instrumentos de que o governo dispõe para a arrecadação de tributos
(política tributária) e controle de suas despesas (política de gastos);
➢ é utilizada para estimular (ou inibir) os gastos do setor privado em consumo e
em investimento;
➢ Para a redução da inflação, as medidas fiscais normalmente utilizadas são a
diminuição de gastos públicos e/ou o aumento da carga tributária (o que inibe o
consumo e o investimento), ou seja, visam diminuir os gastos da coletividade;
➢ Para maior crescimento e emprego, as medidas fiscais seriam no sentido
inverso, para elevar a demanda agregada;
➢ Para melhorar a distribuição de renda, o governo pode impor impostos
progressivos, pode ampliar os gastos em regiões e setores mais atrasados.
Política Monetária
➢Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito e das
taxas de juros. Os instrumentos disponíveis para tal são:
➢ emissões;
➢ reservas compulsórias (percentual sobre os depósitos que os bancos comerciais
devem reter junto ao Banco Central);
➢ open market (compra e venda de títulos públicos);
➢ redescontos (empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais);
➢ regulamentação sobre crédito e taxa de juros.
➢ Por exemplo, se o objetivo for o controle da inflação, a medida de política
monetária seria diminuir (enxugar) o estoque monetário da Economia (por
exemplo, aumento da taxa de reserva compulsória, ou venda de títulos no open
market). Se a meta é o crescimento econômico, seria o inverso.
Emprego e Inflação
➢ Curva de Phillips, que mostra uma relação inversa (um trade-off) entre
inflação e desemprego. Que apresenta as seguintes relações:
➢ Quando a taxa de desemprego for igual à taxa natural, a inflação será zero;
➢ A inflação será positiva se o desemprego estiver abaixo da taxa natural; e
➢ Será negativa (deflação) se o desemprego estiver acima.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA
CAMPUS PAU DOS FERROS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
DISCIPLINA: ECONOMIA PARA ENGENHARIA
Matemática Financeira
Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
Matemática Financeira
➢ JUROS SIMPLES E COMPOSTO;
➢ DESCONTOS, RENDAS CERTAS E ANUIDADES;
➢ SISTEMAS DE AMORTIZAÇÕES E ANÁLISE E INVESTIMENTO
ECONÔMICO DE PROJETOS;
➢ INFLAÇÃO E CORREÇÃO MONETÁRIA.
Juros Simples
✓ O prazo da operação como a taxa de juros devem necessariamente estar expressos na
mesma unidade de tempo;
✓ Os regimes de capitalização dos juros podem ser: simples (ou linear) e composto (ou
exponencial);
➢ A Capitalização contínua e descontínua;
➢ O valor dos juros é calculado a partir da seguinte expressão:
𝐽 =𝐶×𝑖×𝑛
➢ Montante e capital;
𝑀 =𝐶+𝐽
✓ A expressão (1 + 𝑖 × 𝑛) é definida como fator de capitalização (ou de valor futuro –
FCS) dos juros simples. O inverso, 1/(1 + 𝑖 × 𝑛) é denominado de fator de atualização
(ou de valor presente – FAS)
Juros Simples
➢ Taxa proporcional e taxa equivalente:
✓ A taxa proporcional é obtida da divisão entre a taxa de juros considerada na operação
e o número de vezes em que ocorrerão os juros;
✓ Duas taxa são equivalentes quando, aplicadas a um mesmo capital e pelo mesmo
intervalo de tempo, produzem o mesmo volume linear de juros.
➢ Juro exato e juro comercial;
➢ Equivalência financeira: os capitais dizem-se equivalentes se, quando
expressos em valores de uma data comum (data de comparação ou data focal), e
a mesma taxa de juros, apresentam resultados iguais;
Juros Compostos
✓ Este processo de formação dos juros é diferente daquele descrito para os juros
simples, pois remunera os juros formados em períodos anteriores;
✓ Fórmulas de juros compostos:
𝑛
𝐹𝑉 = 𝑃𝑉 ∙ 1 + 𝑖
𝐹𝑉
𝑃𝑉 =
1+𝑖 𝑛
✓ onde 1 + 𝑖 𝑛 é o fator de capitalização (ou de valor futuro), FCC (𝑖, 𝑛) a juros
compostos, e 1/ 1 + 𝑖 𝑛 o fator de atualização (ou de valor presente) FAC
(𝑖, 𝑛) a juros compostos.
✓ os juros são dados por:
𝐽 = 𝐹𝑉 − 𝑃𝑉
Juros Compostos
➢ Extensões ao uso das fórmulas
✓ Deve ser acrescentado ao estudo de juros compostos que o valor presente
(capital) pode ser apurado em qualquer data focal anterior à do valor futuro
(montante);
Por exemplo, pode-se desejar calcular quanto será pago por um empréstimo de $
20.000,00 vencível de hoje a 14 meses ao se antecipar por 5 meses a data de seu
pagamento. Sabe-se que o credor está disposto a atualizar a dívida à taxa
composta de 2,5% ao mês.
✓ Taxas equivalentes: o conceito é igual ao de juros simples, o que muda é a
fórmula para o cálculo
𝑞
𝑖𝑞 = 1 + 𝑖 − 1
Juros Compostos
➢ Taxa nominal e taxa efetiva
✓ A taxa efetiva de juros é a taxa dos juros apurada durante todo o prazo n;
𝑖𝑓 = 1 + 𝑖 𝑞 − 1
✓ A taxa nominal, geralmente admite que o prazo de capitalização dos juros não é
o mesmo daquele definido para a taxa de juros;
✓ Ao se capitalizar esta taxa nominal, apura-se uma taxa efetiva de juros superior
àquela declarada para a operação. E a medida que o número de períodos de
capitalização de uma taxa nominal de juros aumenta, a taxa efetiva também se
eleva;
✓ No entanto, podemos realizar a conversão das taxas. Para tanto usamos
𝑛
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝐸𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑒𝑚 𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙: 1 + 𝑖 − 1
𝑛
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝐸𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎: 1 + ൗ𝑛 − 1 𝑖
Juros Compostos
➢ Nós também podemos calcular:
➢ Fracionamento do prazo e equivalência financeira em juros compostos;
𝐹𝑉 = 𝑃𝑉 ∙ 1 + 𝑖 𝑛1 ∙ 1 + 𝑖 𝑛2
✓ O saldo a pagar não se altera com a data focal. Em juros compostos a
equivalência financeira independe do momento tomado como comparação;
✓ Podemos calcular se uma proposta é vantajosa ou não através do cálculo da
Rentabilidade e do Valor Presente.
➢ Convenção linear e convenção exponencial para períodos não inteiros;
✓ Convenção linear:
𝑛
𝑚
𝐹𝑉 = 𝑃𝑉 ∙ 1 + 𝑖 ∙ 1 + 𝑖 ∙
𝑘
Juros Compostos
✓ Convenção exponencial:
𝑚
𝑛+ 𝑘
𝐹𝑉 = 𝑃𝑉 ∙ 1 + 𝑖
➢ Taxa Interna de Retorno (IRR):
𝑛
𝐹𝑉 = 𝑃𝑉 ∙ 1 + 𝑖
➢ Capitalização contínua:
𝐹𝑉 = 𝑃𝑉 ∙ 𝑒 𝐼∙𝑛
➢ Taxa Contínua (I)
𝑃𝑉 ∙ 1 + 𝑖 𝑛 = 𝑃𝑉 ∙ 𝑒 𝐼∙𝑛
1 + 𝑖 𝑛 = 𝑒 𝐼∙𝑛
1 + 𝑖 = 𝑒𝐼
𝑙𝑛 1 + 𝑖 = 𝑙𝑛𝑒 𝐼 → 𝐼 = 𝑙𝑛 1 + 𝑖
Descontos
➢ Tanto no regime linear como no composto ainda são identificados dois tipos de
desconto: (a) desconto "por dentro" (ou racional) e; (b) desconto "por fora“ (ou
bancário, ou comercial);
➢ DESCONTO SIMPLES
✓ Desconto Racional (ou "por dentro") pode ser calculado de duas formas:
✓ 1ª calculando o desconto, 𝐷𝑟 ,
𝑁∙𝑖∙𝑛
𝐷𝑟 =
1+𝑖∙𝑛
e depois substituindo em
𝑉𝑟 = 𝑁 − 𝐷𝑟
ou calculando o valor descontado, 𝑉𝑟 ,
𝑁
𝑉𝑟 =
1+𝑖∙𝑛
Descontos
✓ Desconto bancário (ou comercial, ou "por fora") pode ser calculado de duas formas:
✓ 1ª calculando o desconto, 𝐷𝐹 ,
𝐷𝐹 = 𝑁 ∙ 𝑑 ∙ 𝑛
e depois substituindo em
𝑉𝐹 = 𝑁 − 𝐷𝐹
ou calculando o valor descontado, 𝑉𝐹 ,
𝑉𝐹 = 𝑁 1 − 𝑑 ∙ 𝑛
✓ Despesas bancárias:
𝐷𝐹 = 𝑁 ∙ 𝑑 ∙ 𝑛 + 𝑡 𝑒 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑉𝐹 = 𝑁 − 𝐷𝐹
ou
𝑉𝐹 = 𝑁 1 − 𝑑 ∙ 𝑛 + 𝑡
Descontos
➢ Taxa implícita de juros do desconto "por fora";
✓ Pode ser calculada por (para um único período):
𝐷
𝑖=
𝐶∙𝑛
ou
𝑑∙𝑛
𝑖=
1−𝑑∙𝑛
✓ Para calcular o desconto para mais de um período (Taxa Efetiva):
𝑑 𝑛
1+𝑖 −1
✓ Taxa efetiva de juros
𝐹𝑉 = 𝑃𝑉 ∙ 1 + 𝑖 𝑛
Descontos
✓ Apuração da taxa de desconto com base na taxa efetiva:
𝑑∙𝑛 𝑖
𝑖= →𝑑=
1−𝑑∙𝑛 1+𝑖
➢ O prazo e a taxa efetiva nas operações de desconto "por fora":
✓ O valor descontado, 𝑉𝐹 , pode apresentar três tipos de resultados
𝑑 ∙ 𝑛 < 1 → 𝑉𝐹 +
𝑑 ∙ 𝑛 > 1 → 𝑉𝐹 −
𝑑 ∙ 𝑛 = 1 → 𝑉𝐹 𝑛𝑢𝑙𝑜
➢ Taxas de desconto decrescentes para prazos crescentes
𝑑
= 1+𝑖 𝑛−1
1−𝑑
Descontos
➢ Desconto para vários títulos;
𝐷
𝑖=
𝐶 ∙ 𝑛ത
✓ Isso para regime de juros simples. Para regime de juros compostos faz-se uso da IRR.
➢ DESCONTO COMPOSTO
✓ Desconto composto "por fora“
𝑛
𝐷𝐹 = 𝑁 ∙ 1 − 1 − 𝑑
𝑉𝐹 = 𝑁 1 − 𝑑 𝑛
𝐷𝐹 = 𝑁 − 𝑉𝐹
Descontos
✓ Desconto composto "por dentro";
𝑁
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑉𝑟 = 𝑛
1+𝑖
𝐷𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐷𝑟 = 𝑁 − 𝑉𝑟
ou
1
𝐷𝑟 = 𝑁 ∙ 1 − 𝑛
1+𝑖
Rendas certas ou Anuidades
➢ Definições: dada uma série de capitais, referidos às suas respectivas datas.
Estes capitais, referidos a uma taxa de juros “i” caracterizam uma anuidade ou
renda certa.
✓ VALORES: termos da anuidade;
✓ PERÍODO: intervalo de tempo entre dois termos;
✓ DURAÇÃO DA ANUIDADE: soma dos períodos.
➢ VALOR ATUAL E MONTANTE DE UMA ANUIDADE
➢ Valor atual: é a soma dos valores atuais dos seus termos, na mesma data focal e
à mesma taxa de juros ”i”.
➢ Montante: é a soma dos montantes dos seus termos, considerada uma dada taxa
de juros “i” e uma data focal.
Rendas certas ou Anuidades
➢ CLASSIFICAÇÃO DAS ANUIDADES
❑ QUANTO AO PRAZO:
✓ Temporárias: quando a duração for limitada;
✓ Perpétuas: quando a duração for ilimitada.
❑ QUANTO AO VALOR DOS TERMOS:
✓ Constante: quando todos os termos são iguais;
✓ Variável: quando os termos não são iguais entre si.
Rendas certas ou Anuidades
➢ CLASSIFICAÇÃO DAS ANUIDADES
❑ QUANTO À FORMA DE PAGAMENTO E RECEBIMENTO:
✓ Imediatas: quando termos são exigíveis a partir do primeiro período;
✓ Postecipadas ou vencidas: quando os termos são exigíveis no fim do período;
✓ Antecipadas: quando os termos são exigíveis no início dos períodos;
✓ Diferidas: quando os termos forem exigíveis a partir de uma data que não seja
o primeiro período.
Rendas certas ou Anuidades
➢ CLASSIFICAÇÃO DAS ANUIDADES
❑ QUANTO À PERIODICIDADE:
✓ Periódicas: se todos os períodos são iguais;
✓ Não-periódicas: se os períodos não são iguais entre si;
➢ MODELO BÁSICO DE ANUIDADE
✓ Na composição deste modelo, as anuidades devem ser simultaneamente:
• Temporárias;
• Constantes;
• Imediatas e postecipadas;
• Periódicas;
• A taxa de juros "i" está referida ao mesmo período dos termos.
Rendas certas ou Anuidades
➢ VALOR ATUAL DO MODELO BÁSICO
✓ O principal vai ser pago em “n” parcelas iguais a “R”. E é dado por:
𝑃 = 𝑅∙𝑎¬
𝑛𝑖
onde
P = principal;
R = termos;
n = número de termos;
i = taxa de juros;
Rendas certas ou Anuidades
𝑎 ¬ = “a, n, cantoneira, i” ou “a, n, i”.
𝑛𝑖
✓ Esse termo é calculado por:
1+𝑖 𝑛−1
𝑎¬ =
𝑛𝑖 𝑖∙ 1+𝑖 𝑛
➢ MONTANTE DO MODELO BÁSICO
➢ “s” é o resultado de om processo de capitalização de “n” parcelas iguais a “R”.
E é dado por:
𝑆 = 𝑅∙𝑠¬
𝑛𝑖
onde, P = principal, R = termos, n = número de termos, i = taxa de juros e 𝑠 ¬ é
𝑛𝑖
dado por:
Rendas certas ou Anuidades
𝑠 ¬ = “s, n, cantoneira, i” ou “s, n, i”.
𝑛𝑖
✓ Esse termo é calculado por:
1+𝑖 𝑛−1
𝑠¬ =
𝑛𝑖 𝑖
➢ RELAÇÃO ENTRE O VALOR ATUAL E O MONTANTE DO MODELO
BÁSICO
✓ A relação é:
𝑆 =𝑃∙ 1+𝑖 𝑛
1+𝑖 𝑛∙𝑖
𝑃 = 𝑃𝑉 ∙
1+𝑖 𝑛−1
Sistemas de Amortizações
➢ SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE – SAC
✓ No sistema de amortização constante – SAC, todas as amortizações são iguais
durante a duração do plano. A atratividade do plano SAC reside na característica
de decréscimo do valor da prestação durante o prazo do financiamento,
resultando também em um financiamento com um total de juros menor. Essa
vantagem é facilmente percebida com planos sem correção posterior das
prestações, entretanto, incluindo a prática de correção das prestações com índices
definidos poderá não ser percebido o decréscimo das prestações. E é dado por:
𝑃𝑅 = 𝐴𝑀 + 𝐽
onde
𝑃 𝑗−1
𝐴𝑀 = 𝑒 𝐽 = 𝑃 ∙ 𝐼 ∙ 1 −
𝑛 𝑛
Sistemas de Amortizações
EXEMPLO: O financiamento de $1.200 será devolvido em 3 prestações mensais
postecipadas. Construa o plano de financiamento pelo SAC com a i = 6% ao mês.
Sistemas de Amortizações
➢ SISTEMA AMERICANO
✓ No Sistema Americano, todas as prestações exceto a última estão formadas
apenas pelo juro do período, sendo o valor financiado devolvido no final, junto
com o último pagamento de juro.
EXEMPLO: O financiamento de $1.500 será devolvido em três prestações
mensais postecipadas. Construa o plano de financiamento pelo Sistema
Americano com a taxa de juro de 6% ao mês.
Sistemas de Amortizações
Sistemas de Amortizações
➢ Existem ainda:
✓ PLANO DE FINANCIAMENTO COM TAXA VARIÁVEL DE JURO;
✓ PLANO DE FINANCIAMENTO COM AMORTIZAÇÃO VARIÁVEL;
✓ PLANO DE FINANCIAMENTO COM CARÊNCIA;
✓ PLANO DE FINANCIAMENTO PRESTAÇÃO COM GRADIENTE
LINEAR;
✓ PLANO DE FINANCIAMENTO PRESTAÇÃO COM GRADIENTE
EXPONENCIAL.
Análise e Investimento Econômica de Projetos
✓ PROJETO DE SUBSTITUIÇÃO;
✓ PROJETO DE EXPANSÃO;
✓ PROJETO DE LANÇAMENTO DE PRODUTOS;
✓ PROJETO PARA SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE;
✓ PROJETO PARA SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE;
✓ PROJETO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO;
Análise e Investimento Econômica de Projetos
➢ FLUXO DE CAIXA DO PROJETO PARA A EMPRESA
✓ EXEMPLO: A empresa é uma tradicional produtora e vendedora de arroz nacional e
sempre acompanhou a evolução de seu produto quanto aos tipos de apresentação
seguindo tendências mundiais, porém mantendo sempre o arroz puro sem adição de
complementos como, por exemplo, legumes, condimentos etc. Paula, a diretora da
empresa que responde pela área de comercialização, incluindo marketing e vendas, tem
mostrado ao presidente e dono da empresa uma nova área de oportunidade com maior
valor agregado para o produto arroz, uma nova linha formada de dois produtos de arroz:
preparação instantânea e risotos. Essa recomendação está suportada pelos resultados de
venda desses dois tipos de produtos importados pela empresa que estão conquistando a
preferência dos consumidores e aumentando seu consumo de forma consistente.
✓ O analista de novos projetos foi encarregado de coordenar a elaboração do projeto de
lançamento das duas novas linhas de produtos. Ele preparou as estimativas relevantes do
novo projeto de investimento:
Análise e Investimento Econômica de Projetos
✓ As vendas líquidas e os custos totais, operacionais e administrativos, gerados
pelo projeto de lançamento dos dois tipos de produtos durante os cinco anos de
prazo de análise do projeto estão registrados a seguir.