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Química Geral

Porque é que se devem pintar os carros?

A corrosão metálica é a transformação de um material metálico ou liga metálica pela


sua interação química ou eletroquímica num determinado meio de exposição,
processo que resulta na formação de produtos de corrosão e na libertação de energia.

A corrosão metálica está associada à exposição de um material metálico num meio


com a presença de H₂O (água), juntamente com O₂ (oxigénio) e alguns iões de H
(hidrogénio).

Uma maneira de retardar a corrosão é cobrir a superfície do metal com um protector,


que pode ser tinta comum, tinta plástica ou outro metal. O ferro por exemplo, é
geralmente coberto com zinco. A prata e a platina também são usados como
protetores, embora também sofram corrosão na presença de compostos do enxofre.
Assim, pintamos os carros para que estes sofram uma erosão mais retardada.

Há dois principais tipos de corrosão metálica: generalizada e localizada.

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Na corrosão generalizada, também conhecida como corrosão uniforme, o metal oxida-


se uniformemente, com perda de espessura e com velocidade de corrosão constante.
Esse tipo de corrosão ocorre em meios químicos em que o produto da corrosão é
solúvel, permitindo à superfície do metal permanecer livre para continuar oxidando-se,
sendo mais comum em metais puros, pois são homogéneos em toda a sua estrutura.

A corrosão localizada ocorre em pontos determinados da superfície, sendo mais


provável quanto maior a heterogeneidade da mesma.

A operação segura de indústrias, de eletricidade, oleodutos, gasodutos e até mesmo


de equipamentos médicos dependem da estabilidade do material utilizado em sua
fabricação, ou seja, das ligas metálicas.

A corrosão persegue essas ligas onde quer que estejam e qualquer que seja sua
aplicação.

Porém, conhecendo os riscos, a manutenção poderá evitar que a lenta ação da


corrosão possa colocar em risco a operação de máquinas e equipamentos, bem como,
a vida de quem trabalha ou se utiliza deles.

Segundo Karl Sieradzki é possível estimar com maior precisão e rapidez os riscos da
corrosão em certos tipos de ligas metálicas. Apesar de o trabalho ser teórico, ele
permite entender como a corrosão age nessas ligas e conhecendo este mecanismo de
ação é possível desenvolver técnicas para se predizer por quanto tempo e sob quais
condições as ligas metálicas irão resistir a ela e o que vai acontecer quando a corrosão
iniciar.

Essas técnicas permitem a criação de um prazo de validade das ligas metálicas, um


período além do qual elas deverão ser avaliadas com maior cuidado ou, no caso de
operações muito críticas, como em usinas nucleares, deverão ser simplesmente
substituídas.

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Agricultura, porquê o uso de fertilizantes?

As plantas, para se desenvolverem adequadamente,


necessitam de ter à sua disposição quantidades
adequadas de elementos nutritivos ou nutrientes. Um
solo fértil deve ter capacidade para fornecer às
plantas os nutrientes que elas necessitam, de uma forma equilibrada. Sempre que os
solos não tenham essa capacidade, é necessário recorrer à utilização dos fertilizantes.

Podemos definir "Fertilizantes" como sendo substâncias que se aplicam ao solo e/ou à
parte aérea da planta com o objetivo de melhorar a sua nutrição e obter maiores e/ou
melhores produções. Estas substâncias tanto podem ter uma ação direta sobre as
plantas, fornecendo-lhes os nutrientes que elas necessitam, como uma ação indireta,
através da melhoria das condições do meio onde as plantas se desenvolvem,
destinando-se essencialmente a corrigir os solos.

Desta forma, o fornecimento de nutrientes às plantas e a melhoria da fertilidade dos


solos devem ser os objetivos principais da utilização de fertilizantes, que se subdividem
em adubos e corretivos. Os adubos são produtos que apresentam elevados teores de
elementos nutritivos, sobretudo macronutrientes principais - azoto, fósforo e potássio.
Atuam sobre as culturas de forma essencialmente direta, permitindo uma maior
absorção dos nutrientes. Podem também fornecer macronutrientes secundários -
cálcio, magnésio e enxofre e micronutrientes - ferro, manganês, zinco, cobre, boro,
molibdênio, cloro ou outros elementos benéficos.

Até há relativamente poucos anos, os adubos eram identificados apenas pelas


quantidades elevadas de um ou mais macronutrientes principais; porém, hoje em dia,
são usados com o objetivo principal de intervirem na alimentação das plantas,
podendo não ter macronutrientes principais, mas sim macronutrientes secundários,
micronutrientes, reguladores de crescimento, etc. A principal classificação dos adubos
é feita de acordo com o modo como são obtidos, considerando os seguintes tipos de
adubos:

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Adubos minerais - são obtidos industrialmente por processos químicos.


Adubos minerais especiais - podem ser adubos elementares ou compostos aos
quais se adicionaram macronutrientes secundários, micronutrientes,
reguladores de crescimento, pesticidas, retardadores de nitrificação, etc., ou
serem produtos contendo apenas macronutrientes secundários,
micronutrientes ou até não conterem elementos habitualmente considerados
nutrientes vegetais.

Adubos orgânicos - são produtos de natureza orgânica, provenientes de


resíduos de plantas e/ou animais (exemplos: farinha de peixe - com mais de 6%
de azoto e 6% de fósforo, ossos moídos - com mais de 27% de fósforo).~

Adubos minero-orgânicos - obtidos por mistura de adubos minerais com


adubos orgânicos ou corretivos orgânicos, (exemplos: adubos obtidos a partir
da mistura de adubos minerais e estrumes). Nas características dos adubos
outros fatores devem ter-se em consideração, nomeadamente: a natureza e as
formas químicas dos nutrientes (exemplos: o azoto pode ser amoniacal ou
nítrico e o fósforo pode estar em combinações químicas solúveis em água, em
ácido cítrico ou em ácidos minerais); estado físico dos adubos (sólidos, líquidos
ou gasosos), reação fisiológica dos adubos (podem ser neutros, acidificantes ou
alcalinizantes), e ainda a sua salinidade, solubilidade, etc.

Os corretivos são produtos que atuam na melhoria da nutrição das plantas de modo
essencialmente indireto, através da melhoria das propriedades físicas, químicas e
biológicas dos solos, modificando a reação do solo (pH), o teor de matéria orgânica, as
suas características físicas, etc. Embora as substâncias utilizadas como corretivos
tenham quase sempre elementos nutritivos, que podem ter algum efeito direto sobre
a nutrição das plantas, a sua principal ação é exercida na melhoria da fertilidade dos
solos. A classificação dos corretivos é feita de acordo com a sua origem e com os
principais objetivos visados na sua aplicação, considerando os seguintes tipos de
corretivos agrícolas:

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Corretivos minerais - destinam-se a corrigir o pH dos solos. Dividem-se em:

Corretivos minerais alcalinizantes - quando tem como objetivo fazer subir o pH


dos solos ácidos (exemplos: calcário moído com ou sem magnésio, cal viva, cal
apagada);
Corretivos minerais acidificantes - quando visam fazer descer o pH dos solos
alcalinos - solos calcários, solos salinos, solos alcalinizados ou solos
alcalinizados-salinos (exemplos: enxofre e gesso).
Corretivos orgânicos - estes corretivos, de origem orgânica, animal e/ou
vegetal, são utilizados com o objetivo de aumentar, ou pelo menos manter, o
teor de matéria orgânica dos solos, a qual desempenha uma função muito
importante em todos os aspetos (físicos, químicos e biológicos) da fertilidade
dos solos.

Até há relativamente pouco tempo, os corretivos orgânicos eram identificados com os


estrumes naturais (dejetos sólidos e camas dos gados) ou artificiais (obtidos por
compostagem de detritos vegetais). Estes corretivos têm tendência a desaparecer,
devido à modernização das instalações pecuárias e à falta de mão-de-obra.

Atualmente, vários outros produtos, embora ainda com aplicações mais restritas,
podem e devem ser utilizados como corretivos orgânicos dos solos, não só pelo seu
baixo custo e elevado interesse fertilizante, mas também pela contribuição para a
melhoria do meio ambiente, através da eliminação de efluentes e resíduos orgânicos
potencialmente poluentes. Entre estes são de realçar: os lixos tratados (R.S.U.-
Resíduos Sólidos Urbanos, após compostagem), os esgotos tratados, os produtos
resultantes da intensificação de indústrias agro-pecuárias ("estrumes" de aviário), de

indústrias agrícolas (bagaços de uva e de azeitona. etc.) ou de indústrias florestais


(aparas de madeira e casca de pinheiro trituradas, e as lamas celulósicas).

Os fertilizantes não se podem pois identificar exclusivamente com os adubos. Em


certas condições, a adubação pode até não ser a
prática mais importante da fertilização. No caso de

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solos com acidez elevada, para muitas culturas, o efeito da aplicação dos adubos pode
estar bastante comprometido, se não se efetuar previamente uma adequada correção
da acidez desses solos com um corretivo calcário.

Chuvas ácidas que Consequências?

Entre os vários problemas ambientais


consequentes da Revolução Industrial
está a chuva ácida. A chuva contém
um pequeno grau natural de acidez,
que por sua vez, não agride o meio
ambiente. No entanto, esse processo é
intensificado em virtude do grande
lançamento de gases poluentes na
atmosfera, fenómeno esse, que ocorre principalmente nas cidades industrializadas,
com grande quantidade de veículos motores e em locais onde estão instaladas fábricas
termoelétricas. Entretanto, em função das correntes atmosféricas, as chuvas ácidas
podem ser desencadeadas em locais distantes de onde os poluentes foram emitidos

Os óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de carbono (CO₂) e o dióxido de enxofre (SO₂)


(liberados na atmosfera pela queima de combustíveis fósseis) em reação com as
partículas de água que formam as nuvens, tem como resultado o ácido nítrico (HNO3)
e o ácido sulfúrico (H₂SO4), que depois se precipitam em forma de chuva, neve ou
neblina, caracterizando as chuvas ácidas.

A chuva ácida é a chuva que tem um pH muito ácido (abaixo de 4,5), enquanto que a
chuva normal tem um pH de aproximadamente 5,6. Isto é causado quando o enxofre e
o azoto presentes no ar reagem com o oxigénio, formando-se Dióxido de Enxofre e
Dióxido de Azoto.
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Consequências das chuvas ácidas:

Nas águas: Estudos revelam uma forte relação entre baixos níveis de pH e a perda de
populações de peixes em lagos. Com pH inferior a 4,5 praticamente nenhum peixe
sobrevive, enquanto níveis semelhantes a 6,0 promovem populações saudáveis. Por
exemplo, as larvas da maior parte das espécies de peixes de água doce não conseguem
sair das suas ovas.

Nas plantas: As plantas também são danificadas pela precipitação ácida de vários
modos: -a superfície cerosa das suas folhas é rompida e os nutrientes são perdidos,
tornando as árvores mais suscetíveis a gelo, fungos e insetos; -o crescimento das raízes
torna-se mais lento e menos nutrientes são transportados; -iões tóxicos acumulam-se
no solo, afetando as zonas de crescimento das raízes; -minerais valiosos são dispersos
e arrastados pelas águas ou (como no caso dos fosfatos) ligam-se às argilas de forma a
ficarem inacessíveis para mobilização pelas raízes

Na saúde humana: Estudos sugerem uma ligação direta entre a acidez atmosférica e a
saúde das populações. O cobre mobilizado foi implicado nas epidemias de diarreia em
crianças jovens e acredita-se que existem ligações entre o abastecimento de água
contaminado com alumínio e o aumento da ocorrência de casos da doença de
Alzheimer. Estudos demonstraram que partículas finas em suspensão no ar, uma
grande parte das quais são formadas por sais dos ácidos formados na precipitação
ácida (sulfatos e nitratos), estão correlacionadas com o aumento da morbilidade das
pessoas e a morte prematura em resultado de doenças como o cancro.

As chuvas ácidas prejudicam as lavouras, altera os ecossistemas aquáticos, contribui


para a destruição de florestas, danifica edifícios, corrói monumentos históricos,
contamina a água potável, e sobretudo, prejudica a saúde humana.

As regiões mais afetadas pela chuva ácida são a Europa, a América do Norte e alguns
países asiáticos. No Brasil, esse fenómeno ocorre com mais intensidade nas cidades
com grande concentração industrial (São Paulo, Rio de Janeiro)

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O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) estima que cerca de 35% dos ecossistemas
europeus se encontram degradados pelas chuvas ácidas. Entre as principais medidas
para a redução desse fenómeno, encontra-se o uso de fontes energéticas limpas, como
por exemplo, a energia solar e a energia eólica.

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