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CRESCIMENTO E

DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
2016/1

Aplicações Empíricas
dos Modelos de
Crescimento

O ajuste do
modelo
Convergência do
crescimento entre
países
Evolução da
distribuição de
renda

Profª Dra. Thais Waideman Niquito


CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
“Ajuste” do Modelo Neoclássico de Crescimento, 2008
ECONÔMICO
2016/1

Aplicações Empíricas
dos Modelos de 𝛼 = 1/3 𝑔 + 𝛿 = 0,075
Crescimento Ψ = 0,10
𝑢 é a escolaridade média da
O ajuste do força de trabalho (em anos)
modelo 𝐴 é o mesmo entre países
𝑛 é a taxa de crescimento
Convergência do
populacional
crescimento entre
países
Evolução da Mesmo sem levar em conta as diferenças de tecnologia,
distribuição de o modelo neoclássico consegue descrever bastante bem
renda a distribuição de renda per capita entre os países.
A principal falha do modelo – ignorar as diferenças
tecnológicas – pode ser vista nos afastamentos da linha
de 45º: o modelo prevê que os países mais pobres
devessem ser mais ricos do que são.
Fonte: JONES (2015) Profª Dra. Thais Waideman Niquito
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO Como fazer para incorporar os níveis efetivos de
ECONÔMICO tecnologia à nossa análise?
2016/1
 É possível usar a própria função de produção para
obter o nível de A em consonância com o produto
e o capital de cada país.
Aplicações Empíricas  É um truque no sentido de que calculamos A para
dos Modelos de adequar o modelo aos dados.
Crescimento  No entanto, é um truque revelador. Podemos
O ajuste do examinar os As necessários à adequação aos dados
modelo para averiguar se são plausíveis.

Convergência do
crescimento entre
países
Evolução da
 Com os dados do PIB por trabalhador, do capital
distribuição de
por trabalhador e da escolaridade de cada país, é
renda
possível usar essa equação para estimar os níveis
reais de 𝐴

Profª Dra. Thais Waideman Niquito


CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
Níveis de Produtividade, 2008
ECONÔMICO
2016/1

Aplicações Empíricas
dos Modelos de
Crescimento

O ajuste do
modelo
Convergência do
crescimento entre
países
Evolução da
distribuição de
renda 1. Os níveis de A guardam uma forte correlação com os níveis
de produto por trabalhador entre os países. Os países ricos
em geral têm altos níveis de A, ao passo que os pobres
tendem a apresentar níveis baixos. Os países ricos não só têm
altos níveis de capital físico e humano, mas também
conseguem usar esses insumos de maneira muito produtiva
Fonte: JONES (2015) Profª Dra. Thais Waideman Niquito
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
Níveis de Produtividade, 2008
ECONÔMICO
2016/1

Aplicações Empíricas
dos Modelos de
Crescimento

O ajuste do
modelo
Convergência do
crescimento entre
países
Evolução da
distribuição de
renda 2. Por mais que os níveis de A apresentem uma correlação
estreita com os níveis de renda, tal relação está longe de ser
perfeita. Países como Cingapura, Trinidad e Tobago e Reino
Unido têm níveis muito mais elevados de A do que seria de se
esperar, com base em seu PIB por trabalhador

Fonte: JONES (2015) Profª Dra. Thais Waideman Niquito


CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
Níveis de Produtividade, 2008
ECONÔMICO
2016/1

Aplicações Empíricas
dos Modelos de
Crescimento

O ajuste do
modelo
Convergência do
crescimento entre
países
Evolução da
distribuição de
renda 3. Vários países têm níveis de 𝐴 superiores aos dos USA. Assim
computadas, essas estimativas são como resíduos da
contabilidade do crescimento: incorporam todas as
diferenças de produção não contabilizadas nos insumos.

Fonte: JONES (2015) Profª Dra. Thais Waideman Niquito


CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
Níveis de Produtividade, 2008
ECONÔMICO
2016/1

Aplicações Empíricas
dos Modelos de
Crescimento

O ajuste do
modelo
Convergência do
crescimento entre
países
Evolução da
distribuição de
Por exemplo, não controlamos as diferenças na qualidade dos sistemas
renda de ensino, a importância da experiência no trabalho e o treinamento
prático, nem o estado geral de saúde da força de trabalho. Essas
diferenças serão, portanto, incluídas em 𝐴.
Nesse sentido, é mais apropriado referir-se a essas estimativas em termos
dos níveis de produtividade total dos fatores, em vez de níveis de
tecnologia.
Fonte: JONES (2015) Profª Dra. Thais Waideman Niquito
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
Níveis de Produtividade, 2008
ECONÔMICO
2016/1

Aplicações Empíricas
dos Modelos de
Crescimento

O ajuste do
modelo
Convergência do
crescimento entre
países
Evolução da
distribuição de
renda 4. As diferenças na produtividade total dos fatores entre os
países são vastas. Os mais pobres do mundo têm níveis de A
que correspondem a apenas 10% a 15% daqueles dos países
mais ricos.

Fonte: JONES (2015) Profª Dra. Thais Waideman Niquito


CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
2016/1

Aplicações Empíricas
dos Modelos de
Crescimento

O ajuste do
modelo
Convergência do
crescimento entre
países
Evolução da
distribuição de
renda

Fonte: JONES (2015) Profª Dra. Thais Waideman Niquito


CRESCIMENTO E  Os países mais ricos do mundo apresentam taxas de
DESENVOLVIMENTO investimento em torno de 25%, ao passo que os mais
ECONÔMICO
pobres têm taxas de investimento em torno de 5%.
2016/1
 Os trabalhadores dos países ricos possuem cerca de dez
ou onze anos de escolaridade, em média, enquanto os
dos países pobres têm menos de três anos.
 O modelo de Solow é muito bem-sucedido no que se
Aplicações Empíricas
refere a facilitar nosso entendimento acerca da ampla
dos Modelos de
variação na riqueza das nações.
Crescimento
 Países que investem uma grande parcela de seus
O ajuste do recursos em capital físico e na acumulação de
modelo competências são ricos. Países que usam esses
insumos de modo produtivo são ricos. Os países que
Convergência do falham em alguma dessas dimensões sofrem uma
crescimento entre redução correspondente na renda.
países  Naturalmente, um elemento que o modelo de Solow
Evolução da não faz é nos ajudar a entender por que determinados
distribuição de países investem mais do que outros e por que alguns
países atingem níveis de tecnologia ou de produtividade
renda
mais elevados.
 O tratamento dessas questões será visto mais adiante,
mas podemos notar, de antemão, que as respostas
estão estreitamente ligadas às políticas de governo e às
instituições.
Profª Dra. Thais Waideman Niquito
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
CONVERGÊNCIA E EXPLICAÇÃO DAS
ECONÔMICO DIFERENÇAS NAS TAXAS DE CRESCIMENTO
2016/1
 Já tratamos em pormenores da capacidade do
modelo neoclássico de explicar diferenças nos níveis
de renda entre economias, mas qual o seu
desempenho na explicação das diferenças nas taxas
Aplicações Empíricas de crescimento?
dos Modelos de
Crescimento  Uma hipótese aventada por historiadores econômicos
é que, pelo menos em certas circunstâncias, os países
O ajuste do “atrasados” tenderiam a crescer mais rápido que os
modelo países ricos, a fim de fechar o hiato entre os dois
grupos.
Convergência do
 Esse fenômeno de aproximação (catch up) é
crescimento entre
denominado convergência.
países
 Uma pessoa típica nos Estados Unidos ganha, em
Evolução da menos de dez dias, o equivalente à renda anual de um
distribuição de indivíduo médio na Etiópia. A questão da
renda convergência procura descobrir se essas diferenças
gigantescas estão se reduzindo com o tempo.
 Uma causa importante da convergência seria a
transferência de tecnologia, mas o modelo neoclássico
de crescimento fornece outra explicação para o
fenômeno. Profª Dra. Thais Waideman Niquito
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
CONVERGÊNCIA: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS
ECONÔMICO
PIB PER CAPITA, 1870-2008
2016/1

Aplicações Empíricas
dos Modelos de
Crescimento

O ajuste do
modelo
Convergência do
crescimento entre  O estreitamento do hiato entre
países países fica evidente.
Evolução da
distribuição de
renda  O Reino Unido tinha o segundo PIB per capita mais
elevado e era reconhecido como o centro industrial do
mundo ocidental. Por volta da virada do século, os
Estados Unidos ultrapassaram o Reino Unido e se
mantiveram na “liderança”, desde então.
Fonte: JONES (2015) Profª Dra. Thais Waideman Niquito
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
CONVERGÊNCIA: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS
ECONÔMICO
TAXA DE CRESCIMENTO VERSUS PIB PER
2016/1
CAPITA INICIAL, 1870-2008

Aplicações Empíricas
dos Modelos de
Crescimento

O ajuste do
modelo
Convergência do
crescimento entre
países
Evolução da
distribuição de
renda
 Há uma forte relação negativa entre as duas variáveis.
 A hipótese simples da convergência parece explicar bem
as diferenças nas taxas de crescimento, pelo menos nessa
amostra de economias industrializadas
Fonte: JONES (2015) Profª Dra. Thais Waideman Niquito
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
CONVERGÊNCIA: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS
ECONÔMICO
2016/1 CONVERGÊNCIA NA OCDE (1960-2008)

Aplicações Empíricas
dos Modelos de
Crescimento

O ajuste do
modelo
Convergência do
crescimento entre
países
Evolução da
distribuição de
renda  A hipótese da convergência funciona muito bem para
explicar as taxas de crescimento dos países da OCDE, no
período considerado, embora os novos membros, como
Chile e México, apresentem taxas de crescimento
inferiores às esperadas.
Fonte: JONES (2015) Profª Dra. Thais Waideman Niquito
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
CONVERGÊNCIA: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS
ECONÔMICO
FALTA DE CONVERGÊNCIA NO MUNDO
2016/1
(1960-2008)

Aplicações Empíricas
dos Modelos de
Crescimento

O ajuste do
modelo
Convergência do
crescimento entre
países
Evolução da
distribuição de
 A convergência não consegue explicar as diferenças entre
renda as taxas de crescimento no mundo como um todo. Quando
se consideram grandes amostras de países, não parece que
há convergência.
 Os países pobres não estão “fechando o hiato” existente nas
rendas per capita.
Fonte: JONES (2015) Profª Dra. Thais Waideman Niquito
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO  Por que, então, detectamos a convergência entre
ECONÔMICO
determinados conjuntos de países, e sua ausência
2016/1
entre os países do mundo, como um todo?
 O modelo neoclássico de crescimento aponta uma
explicação significativa para tal constatação.
Aplicações Empíricas
dos Modelos de
Crescimento

O ajuste do
modelo
Convergência do
crescimento entre
países
Evolução da
distribuição de
renda

Profª Dra. Thais Waideman Niquito


CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
CONVERGÊNCIA “CONDICIONAL” NO MUNDO
ECONÔMICO (1960-2008)
2016/1

Aplicações Empíricas
dos Modelos de
Crescimento

O ajuste do
modelo
Convergência do
crescimento entre
países
Evolução da
distribuição de
renda  Embora os países pobres não necessariamente cresçam a
uma taxa mais rápida, os países “pobres” em relação ao
próprio estado estacionário, de fato tendem a crescer
mais rápido.

Fonte: JONES (2015) Profª Dra. Thais Waideman Niquito


CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
A EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DA RENDA
ECONÔMICO
2016/1  A convergência, o fechamento do hiato entre
economias ricas e pobres, é apenas um resultado
entre vários possíveis.
 Outra alternativas são:
Aplicações Empíricas  Que talvez os países mais pobres estejam
dos Modelos de ficando para trás, enquanto aqueles com
Crescimento rendas “intermediárias” venham a convergir em
O ajuste do direção aos mais ricos. Ou,
modelo  Os países não estejam absolutamente se
aproximando mas, ao contrário, se distanciando
Convergência do – com os países ricos ficando mais ricos e os
crescimento entre pobres, cada vez mais pobres.
países
 De modo mais geral, essas questões giram em torno
Evolução da da evolução da distribuição da renda per capita
distribuição de dos vários países do mundo.
renda

Profª Dra. Thais Waideman Niquito


CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
RAZÃO ENTRE A RENDA DO PAÍS DO 90º PERCENTIL E O
ECONÔMICO DO 10º PERCENTIL (1960-2008)
2016/1

Aplicações Empíricas
dos Modelos de
Crescimento

O ajuste do
modelo
Convergência do
crescimento entre
países
Evolução da
distribuição de
renda
 Para o mundo, como um todo, diferenças gigantescas
entre a renda dos diferentes países, de maneira geral,
não vêm se reduzindo ao longo do tempo.

Fonte: JONES (2015) Profª Dra. Thais Waideman Niquito


CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO  A renda não pode cair para muito abaixo de cerca
ECONÔMICO de US$250: abaixo desse nível, instala-se a fome e a
2016/1 morte generalizadas.
 Esse número estabelece um limite inferior para as
rendas de qualquer momento dado no passado –
limite que, mesmo hoje, chega perto de ser
Aplicações Empíricas alcançado pelos países mais pobres do mundo.
dos Modelos de
Crescimento  Por outro lado, a renda dos países mais ricos vem
crescendo ao longo do tempo, o que sugere que a
O ajuste do proporção entre a renda dos mais ricos e a dos mais
modelo pobres também tem aumentado.
Convergência do  Se este alargamento prosseguirá no futuro, é uma
crescimento entre questão em aberto.
países  Uma possível explicação para o aumento é que
os países entram no “elevador” do moderno
Evolução da
crescimento econômico em diferentes pontos
distribuição de
no tempo.
renda
 Enquanto houver países ainda por embarcar no
processo, a distribuição de renda do mundo vai se
ampliar. Uma vez que todos os países o tenham
iniciado, porém, tal alargamento pode ser revertido.
Profª Dra. Thais Waideman Niquito
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
2016/1 Referências

• JONES, C. Introdução à teoria do crescimento


Aplicações Empíricas econômico. – 3. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier,
dos Modelos de 2015
Crescimento

O ajuste do
modelo
Convergência do
crescimento entre
países Obrigada!
Evolução da
distribuição de
renda

Profª Dra. Thais Waideman Niquito

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