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Como vimos logo acima, a renuncia é abrir mão de algo ou de alguma coisa,
rejeitar ou deixar voluntariamente, quando falamos de renuncia na vida cristã, não
podemos deixar de destacar que esta foi um requisito dado por Jesus para aqueles
que querem seguí-lo (Mc 8.34, Lucas 9.23), e ninguém melhor do que o próprio
Jesus para dar-nos o maior exemplo de renúncia para aqueles que desejam segui-lo,
vejamos pelo menos três coisas que Ele renunciou:
Em primeiro lugar, ele renunciou sua relação favorável à lei divina. Enquanto
permanecia no céu nenhuma carga de culpa pesava sobre ele. Entretanto, ao
encarnar-se, ele que não conheceu pecado, se fez pecado por nós (Jo 1.29; 2Co
5.1); ele que era bendito eternamente se fez maldição por nós (Gl 3.13) e levou
sobre seu corpo, no madeiro, todos os nossos pecados (1Pe 2.24).
Em segundo lugar, ele renunciou suas riquezas. O apóstolo Paulo diz: “Pois
conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que sendo rico, se fez pobre por
amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2Co 8.9). Jesus
renunciou tudo, até mesmo sua própria vida (Jo 10.11). Tão pobre ele era que
tomou emprestado um lugar para nascer, uma casa para pernoitar, um barco para
pregar, um animal para cavalgar, uma sala para reunir e um túmulo para ser
sepultado.
Em terceiro lugar, ele renunciou sua glória celestial. Ele tinha glória com o Pai
antes que houvesse mundo (Jo 17.5). Mas, voluntariamente deixou a companhia dos
anjos e veio para ser perseguido e cuspido pelos homens. Do deleite celestial, na
própria presença do Pai, para viver entre os homens sentindo fome, sede, ficando
cansado a ponto de dormir na proa de um barco em meio a uma tempestade,
angustiar-se a ponte de suar sangue, se entristecer quando lamentou sobre
Jerusalém, desprezado e desacreditado pelos seus irmãos, injustiçado e tido entre
os piores criminosos quando pregado na cruz. Ele, em cuja presença os serafins
cobriam o rosto, o objeto da mais solene adoração, voluntariamente desceu a este
mundo, onde foi “desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores
e que sabe o que é padecer” (Is 3.3).
Na Bíblia encontramos alguns textos que exemplificam muito bem o que é negar-
se a si mesmo vejamos:
2- Beneficio Pessoal – Como Senhor, Deus tem prazer de cuidar bem dos seus
servos e para que isto aconteça, temos que confiar totalmente nEle. O primeiro
é que sejamos totalmente livres. Temos que ver as prioridades de Deus: Amar
as pessoas e usar as coisas, e não vice-versa. Com isto não vamos sofrer de ira,
ansiedade, inquietação (Mt.6:21). Sempre vai sair de dentro de nós, o que está
dentro, quando somos chutados, aborrecidos. O que é Meu não é mais
importante do que o do outro.
Para refletir
Acima de tudo ser cristão implica em renunciar!
Estou renunciando a mim mesmo quando deixo de fingir que sou muito
bonzinho e assumo que na verdade estou querendo parecer algo que sei
que não sou!
Quem quiser vir comigo renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e...Siga-
me -- disse Jesus!