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FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E POLÍTICAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAIS


DIREITO FISCAL DE EMPRESA

Caso n.º 6
(Obs.: Retirado do Exame Especial de 2019)

A “Boa Obra, Construções, Lda.”, sociedade com sede em Luanda, dedica-se à construção e venda de
imóveis para habitação e comércio. Suponha que no exercício fiscal de 2018 é apurado um resultado
líquido de exercício de 500 milhões de kwanzas, resultantes de 800 milhões de kwanzas de proveitos e
300 milhões de kwanzas de custos. Entre os referidos proveitos avultam os ganhos resultantes das
vendas e da prestação de serviços de carácter técnico. Para o desenvolvimento da sua actividade, a
sociedade registou contabilisticamente, e entre outros, os seguintes custos: 200 milhões de kwanzas com
materiais de construção e mão-de-obra; 20 milhões de kwanzas com a compra de carros para as
mulheres dos sócios; 10 milhões de kwanzas com a construção de um ginásio na sede da empresa; 2
milhões de kwanzas em contribuições para a Segurança Social (incluindo tanto a parcela que constitui
encargo do empregador como a parcela que constitui encargo do trabalhador); 3 milhões de kwanzas
com uma multa aplicada pela Agência Nacional de Resíduos.
1. Qualifique o sujeito passivo, referindo-se ao seu regime de tributação. Considerando os dados
trazidos na hipótese, explique como se determina o lucro tributável, a matéria colectável e a colecta.
Na sua resposta não deixe de se referir à relevância dos custos apresentados.
2. Admita que a sociedade “Boa Obra, Construções, Lda.” contrata os serviços do Dr. Pacífico, um
conhecido advogado especialista em Direito Fiscal de Empresa, pagando-lhe, em Abril de 2019, um
total de 100 mil kwanzas pelos serviços jurídicos prestados. Diga se este rendimento está sujeito a
retenção na fonte e, em caso afirmativo, indique o tipo de retenção, a base de tributação e a taxa.
3. Imagine que a sociedade “Boa Obra, Construções, Lda.” não entrega a declaração anual de
rendimentos para efeitos de liquidação definitiva do imposto. Pronuncie-se quanto às consequências
legais previstas.

Caso n.º 7

A “Obra na Hora, Construções, Lda.”, sociedade com sede e direcção efectiva em Luanda, dedica-se à
construção e venda de imóveis para habitação e comércio. Suponha que, no exercício fiscal de 2018, é
apurado um lucro contabilístico de 500 milhões de kwanzas, resultante de 800 milhões de kwanzas de
proveitos e 300 milhões de kwanzas de custos. Entre os referidos proveitos avultam os ganhos
resultantes das vendas, e de rendas de um imóvel de que é proprietária, arrendado a uma empresa com
sede em Angola, especializada na prestação de serviços de publicidade e marketing digital. Para o
desenvolvimento da sua actividade, a sociedade “Obra na Hora” registou contabilisticamente, e entre
outros, os seguintes custos: 180 milhões de kwanzas em matérias-primas e mão-de-obra; 2 milhões de
kwanzas em contribuições para a Segurança Social; 200 mil kwanzas em jantares de negócios; 2
milhões de kwanzas em combustíveis; 300 mil kwanzas em serviços de publicidade prestados pela
empresa à qual tem o imóvel arrendado; e 250 mil kwanzas em obras nesse imóvel. Suponha também
que a sociedade “Obra na Hora” teve, no exercício de 2016, um prejuízo no montante de 500 mil
kwanzas. A “Obra na Hora” segue o regime da contabilidade organizada.
1. Identifique o(s) sujeito(s) passivo(s) de Imposto Industrial, e qualifique-o(s). Considerando os dados
trazidos na hipótese, explique como se determina o lucro tributável, a matéria colectável e a colecta.
Na sua resposta não deixe de se referir à relevância dos custos apresentados.
2. Admita que a sociedade “Obra na Hora” foi fiscalizada pela Administração Tributária que detectou
uma aquisição, pelo triplo do valor de mercado, de blocos à sociedade “Bloco Rápido”, que é detida
em 60% pela sociedade “Obra na Hora”. Quid iuris?
3. Na hipótese apresentada, configura-se alguma situação de liquidação e pagamento provisórios de
imposto industrial? Justifique a sua resposta.

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