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RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL –

PESSOA CASADA
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Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro

0319273-93.2014.8.19.0001 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. RENATA COTTA - Julgamento: 27/01/2016 - TERCEIRA CAMARA CIVEL

APELAÇÃO. DIREITO DE FAMÍLIA. RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO


ESTÁVEL POST MORTEM. CONVIVÊNCIA DEMONSTRADA. REFORMA DA
SENTENÇA. A união estável é a convivência entre duas pessoas, alicerçada na
vontade dos conviventes, de caráter notório e estável, visando à constituição de
família. Numa verdadeira união estável, os conviventes têm o animus de constituir
família, assumindo, perante a sociedade, um status em tudo semelhante ao de
pessoas casadas, concedendo-se mutuamente o tratamento, a consideração, o
respeito que se dispensam, reciprocamente, os esposos. Dúvida há sobre a
coabitação, se ela constitui ou não requisito para o reconhecimento da união
estável ou mesmo dever dos companheiros. O STJ e o STF têm orientação no
sentido de que a coabitação não constitui requisito essencial para caracterização
da união estável, sendo a convivência sob o mesmo teto um indício do
relacionamento afetivo, mas cuja ausência não pode ser considerada para fins de
afastar a união estável, que pode ser reconhecida quando presentes os requisitos
previstos em lei, mesmo se os conviventes residem em casas separadas. Na
hipótese em tela, o acervo-probatório constante dos autos culmina no irretocável
acolhimento do pedido de reconhecimento da união estável. Apesar de o autor
não residir no mesmo domicílio da falecida, fato é que esta o arrolou como
dependente no plano de saúde GEAP, na condição de companheiro (fls.16 e 141).
Além disso, o documento de fls.17 atesta que a Sra. ADELAIDE indicou o autor
como seu companheiro, junto ao órgão previdenciário, para consequente
recebimento de pensão em caso de morte. Como se não bastasse, a prova oral
colacionada demonstra que o casal apresentava-se perante a sociedade como se
casados fossem, tendo mantido tal relacionamento por quase 20 anos. Ressalte-
se, por oportuno, que o documento de fls.142 comprova que a SRA. ADELAIDE
representava o autor nas reuniões de condomínio, tal como narrados pelos
vizinhos do recorrente. As alegações dos réus, no sentido de que o autor não
acompanhava a SRA. ADELAIDE nas consultas ou hospitais também não afastam
os demais elementos de prova, até mesmo se considerarmos a doença
incapacitante da qual padecia a falecida. Sendo assim, dúvidas não restam sobre
o preenchimento dos requisitos da união estável, nos exatos moldes requeridos
pelo autor, merecendo reforma a sentença recorrida. Provimento do recurso.

Íntegra do Acórdão em Segredo de Justiça - Data de Julgamento: 27/01/2016

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0039173-10.2013.8.19.0054 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. JOSE CARLOS PAES - Julgamento: 26/11/2015 - DECIMA QUARTA CAMARA
CIVEL

APELAÇÃO CÍVEL. RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL. INTENÇÃO DE


CONSTITUIR FAMÍLIA. REQUISITOS. PRESENÇA. 1. A entidade familiar é
constitucionalmente protegida pela Lei Fundamental, na exegese do artigo 226, §
3º, permitindo que se efetive o ideal de proteção estatal à família, seja a oriunda
do casamento ou aquela que deriva de união estável e, até mesmo, a família
monoparental. O que se visa proteger é a vida em comum, independentemente de
sua origem. Para que se configure a união estável, nos moldes do mencionado
dispositivo constitucional e no do artigo 1.723 do CCB, é preciso a manutenção de
relacionamento entre duas pessoas, desimpedidas de casar, que vivem juntas,
como se casadas fossem, de forma pública, contínua e duradoura e estabelecido
com o objetivo de constituição de família. Doutrina. 2. Quanto ao termo a quo da
união estável, ambas as partes se conformaram com o julgamento de primeiro
grau, que reconheceu a vida em comum desde o ano de 1994, limitando-se a
questão devolvida apenas ao termo final do relacionamento amoroso. 3. Conforme
bem assestado no julgado combatido, as viagens a Blumenau eram constantes na
vida da autora, já que seu filho, advindo de relacionamento amoroso anterior,
reside na aprazível cidade catarinense. 4. O fato de a demandante encontrar-se
em Blumenau/SC na ocasião do falecimento do filho dos réus, por si só, não
confirma a tese defensiva do desenlace amoroso, ocorrido 05 (cinco) meses antes
do infortúnio, até mesmo porque a coabitação não constitui requisito
imprescindível ao reconhecimento da união estável, na forma do verbete nº 382
da súmula de jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. 5. A autora persistiu
como beneficiária do de cujus perante os órgãos previdenciários e trabalhistas,
bem como em face do plano de previdência privada e seguro de vida por ele
contratados, o que também confirma a constância da vida em comum até o
passamento do falecido. Precedentes. 6. Apelo que não segue.

Íntegra do Acórdão em Segredo de Justiça - Data de Julgamento: 26/11/2015

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0032376-59.2013.8.19.0202 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. JOSE CARLOS PAES - Julgamento: 25/11/2015 - DECIMA QUARTA CAMARA
CIVEL

AGRAVO INOMINADO NA APELAÇÃO CÍVEL. RECONHECIMENTO DE UNIÃO


ESTÁVEL POST MORTEM. VIDA EM COMUM. INTUITO FAMILIAE. COMPROVAÇÃO.
1. A entidade familiar é constitucionalmente protegida pela Lei Fundamental, em
seu artigo 226, § 3º, permitindo que se efetive o ideal de proteção estatal à
família, seja a oriunda do casamento ou aquela que deriva de união estável e, até
mesmo, a família monoparental. O que se visa proteger é a vida em comum,
independentemente de sua origem. 2. Para que se configure a união estável, nos
moldes do mencionado dispositivo constitucional e do artigo 1.723 do Código Civil
Brasileiro, é preciso a manutenção de relacionamento entre duas pessoas,
desimpedidas de casar, que vivam juntas, como se casadas fossem, de forma
pública, contínua e duradoura e com o objetivo de constituição de família. 3.
Importante salientar que não prospera o argumento de que o casamento impedia
a constituição da vida em comum entre a autora e o falecido. A união estável é
reconhecida entre pessoas casadas, desde que separadas de fato. Precedentes do
STJ. 4. A autora logrou comprovar, através de prova testemunhal, o fato
constitutivo do direito, nos termos do artigo 333, I, da Lei de Ritos, qual seja: a
vida em comum a contar do ano 2000 e o intuito de constituição de família. 5. Por
seu turno, os réus não se desincumbiram de comprovar fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito reclamado pela demandante, na forma do
artigo 333, II, do CPC, se limitando a refutar os fatos narrados por ela, sem
adunar aos autos qualquer prova que confirme suas alegações defensivas.
Precedentes do TJRJ. 6. Recurso não provido.

Íntegra do Acórdão em Segredo de Justiça - Data de Julgamento: 25/11/2015

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0016541-89.2014.8.19.0042 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. JOSE CARLOS PAES - Julgamento: 08/07/2015 - DECIMA QUARTA CAMARA
CIVEL

APELAÇÃO CÍVEL. RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL.


INTENÇÃO DE CONSTITUIR FAMÍLIA. REQUISITOS. PRESENÇA. PARTILHA DE
BENS. AQUISIÇÃO A TITULO ONEROSO NA CONSTÂNCIA DA CONVIVÊNCIA. 1. A
entidade familiar é constitucionalmente protegida pela Lei Fundamental, na
exegese do artigo 226, § 3º, permitindo que se efetive o ideal de proteção estatal
à família, seja a oriunda do casamento ou aquela que deriva de união estável e,
até mesmo, a família monoparental. O que se visa proteger é a vida em comum,
independentemente de sua origem. Para que se configure a união estável, nos
moldes do mencionado dispositivo constitucional e no do artigo 1.723 do CCB, é
preciso a manutenção de relacionamento entre duas pessoas, desimpedidas de
casar, que vivem juntas, como se casadas fossem, de forma pública, contínua e
duradoura e estabelecido com o objetivo de constituição de família. Doutrina. 2. A
demandante insurge-se contra a sentença que julgou improcedentes os pedidos
sustentando a presença de affectio maritalis e, ainda, que foram adquiridos
imóveis na constância da união, fazendo jus, portanto, à meação daqueles
adquiridos onerosamente. 3. Incontroverso nos autos que as partes mantiveram
relacionamento, presumindo-se que tenha se dado durante o período de março de
1996 até abril de 2012, conforme afirmado na exordial e não impugnado (CPC,
art. 302). 4. Ademais, da análise das provas carreadas aos autos, documental e
testemunhal, tem-se que a autora residiu em companhia do réu, como se casados
fossem, de forma pública, contínua, duradoura e com intuito de formar uma
família, até porque o casal era reconhecido no meio social como marido e mulher.
5. Assim, o conjunto probatório carreado aos autos leva à conclusão de que, ao
contrário do que sustenta o recorrido, patente o intuito familiae, também
denominado affectio maritalis. Precedentes do TJRJ. 6. No que tange aos efeitos
patrimoniais da união estável ora reconhecida, conforme dispõe o artigo 1.725 do
Código Civil, aplica-se o regime da comunhão parcial de bens, salvo contrato
escrito entre os companheiros. Já o artigo 1.660, inciso I, também do Código
Civil, estabelece que integram a comunhão os bens adquiridos na constância do
casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges.
Doutrina. 7. No caso dos autos, comprova a recorrente a aquisição onerosa dos
imóveis localizados na Estrada do Palmital nº 311, Nogueira, e do apartamento nº
33 do Edifício Messa, situado na Rua Barão de Tefé, nº 85, ambos em Petrópolis-
RJ, durante o período da união estável. Assim, presume-se o esforço comum na
aquisição dos bens. 8. Por outro lado, incumbe ao apelado a comprovação de que
as aquisições foram provenientes de sucessão hereditária, doação ou em sub-
rogação a eventual bem adquirido antes da convivência, nos termos do artigo
333, inciso II, do Código de Processo Civil, ônus do qual não se desincumbiu.
Doutrina e precedente do TJRJ. 9. Diante de todo o exposto, deverá o recorrido
arcar com o pagamento das despesas processuais e honorários de advogado que
serão fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, nos termos
do artigo 20, § 3º, do Código de Processo Civil. 10. Apelo provido.

Íntegra do Acórdão em Segredo de Justiça - Data de Julgamento: 08/07/2015

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0016805-43.2012.8.19.0021 - APELACAO -1ª Ementa


DES. JACQUELINE MONTENEGRO - Julgamento: 11/02/2014 - DECIMA QUINTA
CAMARA CIVEL

APELAÇÃO CÍVEL. FAMÍLIA. RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL.


RELACIONAMENTO EXTRACONUGAL. 1 - A existência de convivência com pessoa
casada não caracteriza a união estável constitucionalmente protegida, até porque
não comprovado, de forma inequívoca, o ânimo de constituir família. 2 Prova dos
autos que indicam que a demandante/apelante tinha conhecimento da condição de
casado do falecido, não tendo sido comprovada a sua separação, ao menos, de fato
da esposa. 3 Ademais, acolher relacionamentos concomitantes, significa violar o
princípio da monogamia adotado no sistema jurídico brasileiro, e, mais, desvirtuar o
conceito de união estável amparado por lei. 4 Desprovimento do Recurso.

Íntegra do Acórdão em Segredo de Justiça - Data de Julgamento: 11/02/2014 (*)

Íntegra do Acórdão em Segredo de Justiça - Data de Julgamento: 25/03/2014


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0042782-59.2007.8.19.0038 - APELACAO -1ª Ementa


DES. MARIO GUIMARAES NETO - Julgamento: 29/08/2013 - DECIMA SEGUNDA
CAMARA CIVEL

EMENTA - APELAÇÃO CÍVEL - DECISÃO MONOCRÁTICA - AÇÃO DE


RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL - CONJUNTO PROBATÓRIO QUE
DEMONSTRA QUE O DE CUJUS MANTINHA ”VIDA DUPLA” COM A AUTORA E COM
SUA ESPOSA - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE SEPARAÇÃO DE FATO OU
JUDICIAL - IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL COM
PESSOA CASADA - ARTIGO 1723 DO CÓDIGO CIVIL - PRECEDENTES DO STJ -
ROMPIMENTO DO CONVÍVIO PELO DE CUJUS, AO SABER QUE SERIA PAI DE UMA
MENINA, QUE DEMONSTRA A INEXISTÊNCIA DE PRETENSÃO DE CONSTITUIR
FAMÍLIA COM A AUTORA RECURSO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO, NA FORMA DO
ARTIGO 557, CAPUT, DO CPC.

Íntegra do Acórdão em Segredo de Justiça - Data de Julgamento: 29/08/2013

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0079069-06.2005.8.19.0001 - APELACAO -1ª Ementa


DES. PATRICIA SERRA VIEIRA - Julgamento: 11/06/2013 - DECIMA CAMARA CIVEL

APELAÇÃO CÍVEL. Ação ordinária. Pretensão de concessão de benefício


previdenciário por viúva de policial militar falecido em 20.6.2001. Sentença de
improcedência. Rejeição da preliminar de cerceamento de defesa. Oitivas de
testemunhas desnecessárias ao deslinde do feito. Artigo 130, do CPC. O juiz é o
destinatário das provas, cabendo a ele aferir sobre sua prescindibilidade. Incabível
a concessão da pensão pleiteada pela autora, uma vez que comprovado encontrar-
se separada de fato de seu finado marido há mais de dois anos. Não basta a prova
do estado civil de casada para garantir o direito à pensão por morte. Ausência de
prova inclusive de dependência econômica. Aplicabilidade do artigo 29, §6º, inciso
II, da Lei Estadual 289/1979. Precedentes. Comprovação de que o servidor viveu
em união estável com a terceira-ré por 16 (dezesseis) anos. Alegação da autora
que o fato de não estar separado judicialmente configuraria óbice ao
reconhecimento da união estável. Exceção prevista no §1º do artigo 1.723 do
Código Civil, que permite a constituição de união estável por pessoa separada de
fato. Parecer da Procuradoria de Justiça em consonância. RECURSO A QUE SE NEGA
SEGUIMENTO.

Decisão Monocrática - Data de Julgamento: 11/06/2013

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 03/07/2013

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0342963-93.2010.8.19.0001 - APELACAO -1ª Ementa


DES. RENATA COTTA - Julgamento: 15/05/2013 - TERCEIRA CAMARA CIVEL

RECONHECIMENTO E DISSOLUCAO DE UNIAO ESTAVEL


IMOVEL ADQUIRIDO DURANTE A UNIAO ESTAVEL
AUSENCIA DE PROVA DE ESFORCO COMUM
INEXISTENCIA DE VICIO DE MANIFESTACAO DA VONTADE
INCOMUNICABILIDADE

APELAÇÃO. DIREITO DE FAMÍLIA. RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO


ESTÁVEL. PEDIDO DE PARTILHA DE BEM IMÓVEL ADQUIRIDO NA CONSTÂNCIA DA
UNIÃO. ELEIÇÃO DO REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS. POSSIBILIDADE.
INTELIGÊNCIA DO ART. 1.725 DO CÓDIGO CIVIL. INEXISTÊNCIA DE VÍCIO DE
VONTADE. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. A união estável é a convivência entre
duas pessoas, alicerçada na vontade dos conviventes, de caráter notório e estável,
visando à constituição de família. Numa verdadeira união estável, os conviventes
têm o animus de constituir família, assumindo, perante a sociedade, um status em
tudo semelhante ao de pessoas casadas, concedendo-se mutuamente o
tratamento, a consideração, o respeito que se dispensam, reciprocamente, os
esposos. In casu, o pedido de reconhecimento e dissolução da união estável foi
julgado procedente, inexistindo controvérsia sobre tal ponto. Destarte, o cerne da
controvérsia do presente apelo consiste tão-somente na partilha do bem imóvel
adquirido na constância da incontestável união. Nesse diapasão, sustenta a
apelante que o casal residia em propriedade do demandante, ora apelado no
Recreio dos Bandeirantes e se mudou para imóvel adquirido no Jardim Botânico
para servir de domicílio à família. Narra que depois de inúmeros desentendimentos,
quando grávida da segunda filha do casal, o apelado fez promessas e pediu mais
uma chance, tendo a apelante, então com 23 anos de idade, crédula, grávida,
desempregada e apaixonada, assinado contrato de união estável nos termos
estabelecidos unicamente pelo apelado. Por fim, sustenta que as disposições são
nulas por fraudadoras de normas imperativas de proteção à família e, sendo a
união estável regida pelo regime da comunhão parcial de bens, o imóvel situado no
Jardim Botânico, adquirido durante a união estável, é comunicável. Não lhe assiste
razão. Ab initio, como pontuou a douta Procuradoria de Justiça, é certo que o
imóvel localizado no Bairro do Jardim Botânico foi adquirido quando o casal já vivia
em união estável, contudo, por período muito pequeno para que a apelante possa
alegar que o seu esforço foi considerado na compra do referido imóvel. Nesse
passo, oportuno consignar que a assertiva da recorrente de que estava
desempregada ratifica a sua impossibilidade em colaborar financeiramente na
aquisição do imóvel disputado, sendo certo, ainda, que a alegação de que estava
grávida, crédula e apaixonada é insuficiente para configurar o alegado vício de
vontade quando da lavratura da declaração de união estável de fls. 16/18, ocasião
na qual não só restou adotado o regime de separação de bens, como também
constaram enumerados os bens particulares de cada um dos conviventes, entre
eles, o apartamento litigioso. Aliás, compulsando o estudo social realizado com a
apelante, verifica-se que, naquela ocasião, a recorrente afirmou livre e
espontaneamente que o imóvel foi adquirido a expensas do apelado (fls. 139).
Finalmente, apesar de, em regra, a partilha de bens na união estável ser regida
pelas normas da comunhão parcial de bens, o art. 1.725 do Código Civil permite
que as partes disponham de outra forma, de modo que não há que se falar em
nulidade do negócio jurídico. Portanto, conserva-se incólume o provimento
jurisdicional vergastado. Desprovimento do recurso.

Ementário: 28/2013 - N. 12 - 18/07/2013

Íntegra do Acórdão em Segredo de Justiça - Data de Julgamento: 15/05/2013


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0042782-59.2007.8.19.0038 - APELACAO -1ª Ementa


DES. MARIO GUIMARAES NETO - Julgamento: 29/08/2013 - DECIMA SEGUNDA
CAMARA CIVEL

EMENTA ¿ APELAÇÃO CÍVEL - DECISÃO MONOCRÁTICA - AÇÃO DE


RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL ¿ CONJUNTO PROBATÓRIO QUE
DEMONSTRA QUE O DE CUJUS MANTINHA ¿VIDA DUPLA¿ COM A AUTORA E COM
SUA ESPOSA ¿ AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE SEPARAÇÃO DE FATO OU
JUDICIAL ¿ IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL COM
PESSOA CASADA ¿ ARTIGO 1723 DO CÓDIGO CIVIL ¿ PRECEDENTES DO STJ -
ROMPIMENTO DO CONVÍVIO PELO DE CUJUS, AO SABER QUE SERIA PAI DE UMA
MENINA, QUE DEMONSTRA A INEXISTÊNCIA DE PRETENSÃO DE CONSTITUIR
FAMÍLIA COM A AUTORA RECURSO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO, NA FORMA DO
ARTIGO 557, CAPUT, DO CPC.

Íntegra do Acórdão em Segredo de Justiça - Data de Julgamento: 29/08/2013 (*)

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0008208-74.2010.8.19.0209 - APELACAO -1ª Ementa


DES. NORMA SUELY - Julgamento: 18/06/2013 - OITAVA CAMARA CIVEL

APELAÇÃO CÍVEL. RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL PARA


FINS SUCESSÓRIOS. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. RECURSO DA AUTORA
PRETENDENDO A PROCEDÊNCIA. COMPANHEIRO QUE FALECEU NA CONDIÇÃO DE
CASADO. SEPARAÇÃO DE FATO NÃO COMPROVADA. IMPOSSIBILIDADE DE
RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL. ART. 226, CAPUT E §3.º, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PROTEÇÃO DA FAMÍLIA E DO CASAMENTO. CONCUBINA
QUE SE UNE A PESSOA CASADA QUE NÃO É SEPARADA DE FATO NÃO TEM
DIREITO SUCESSÓRIO. DESPROVIMENTO DO RECURSO.

Íntegra do Acórdão em Segredo de Justiça - Data de Julgamento: 18/06/2013 (*)

Íntegra do Acórdão em Segredo de Justiça - Data de Julgamento: 06/08/2013

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Diretoria Geral de Comunicação e de Difusão do Conhecimento (DGCOM)
Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento (DECCO)

Elaborado pela Equipe do Serviço de Pesquisa e Análise de Jurisprudência (SEPEJ) da Divisão de


Gestão de Acervos Jurisprudenciais (DIJUR)

Disponibilizado pela Equipe do Serviço de Captação e Estruturação do Conhecimento (SEESC) da


Divisão de Organização de Acervos do Conhecimento (DICAC)

Data da atualização: 18.03.2016

Para sugestões, elogios e críticas: jurisprudencia@tjrj.jus.br

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