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EXCEL AVANÇADO1

INTRODUÇÃO E OPERADORES
APRESEN TAÇÃO
Olá, seja bem-vindo ao curso livre de Excel Avançado. Esperamos que
este material lhe ajude a explorar ferramentas não tão usuais desse poderoso
software desenvolvido e comercializado pela Microsoft.

Para obter pleno aproveitamento do curso, você deverá possuir uma


versão atualizada do MS Excel (a partir de agora denominado apenas como
Excel). Por “atualizada” entendemos toda e qualquer versão lançada de 2013
em diante. Muitas ferramentas utilizadas aqui encontram-se presentes em
versões anteriores do software (a maioria delas); algumas, entretanto, não.
Lembre-se também de que, dependendo da versão, algumas ferramentas
podem estar localizadas em lugares distintos na interface do software.

Além do software, também se faz necessário um nível de intimidade


com o mesmo, no sentido de conhecer sua estrutura em forma de planilha
e como lidar com informações como linha, coluna, célula, menus e botões.
Todo e qualquer conhecimento extra sobre o ambiente será muito bem-vindo.

Sobre a utilização do Excel, a própria Microsoft fornece um espaço


completo de auxílio na internet, denominado help on-line. Neste ambiente
você pode postar suas próprias dúvidas e consultar dúvidas de outros usuários.
Entretanto, nem sempre o usuário entende os exemplos fornecidos e, no caso
de algumas ferramentas, essa ajuda é fornecida somente em inglês.

Pensando nisso, elegemos os tópicos que julgamos mais importantes


para um usuário avançado de Excel e nos propomos a desmistificá-los neste
material. Bons estudos!

Organização Reitor da Pró-Reitora do EAD Edição Gráfica


Autor
UNIASSELVI e Revisão
Greisse Moser Prof.ª Francieli Stano
Paolo Moser
Badalotti Prof. Hermínio Kloch Torres UNIASSELVI
.01
INTRODUÇÃO E
OPERADORES
1 INTRODUÇÃO
Olá, seja bem-vindo ao curso livre de Excel Avançado. Esperamos que
este material lhe ajude a explorar ferramentas não tão usuais desse poderoso
software desenvolvido e comercializado pela Microsoft.

Para obter pleno aproveitamento do curso, você deverá possuir uma


versão atualizada do MS Excel (a partir de agora denominado apenas como
Excel). Por “atualizada” entendemos toda e qualquer versão lançada de 2013
em diante. Muitas ferramentas utilizadas aqui encontram-se presentes em
versões anteriores do software (a maioria delas); algumas, entretanto, não.
Lembre-se também de que, dependendo da versão, algumas ferramentas
podem estar localizadas em lugares distintos na interface 1 do software.

Além do software, também se faz necessário um nível de intimidade


com o mesmo, no sentido de conhecer sua estrutura em forma de planilha
e como lidar com informações como linha, coluna, célula, menus e botões.
Todo e qualquer conhecimento extra sobre o ambiente será muito bem-vindo.

Sobre a utilização do Excel, a própria Microsoft fornece um espaço


completo de auxílio na internet, denominado help on-line 2. Neste ambiente
você pode postar suas próprias dúvidas e consultar dúvidas de outros usuários.
Entretanto, nem sempre o usuário entende os exemplos fornecidos e, no caso
de algumas ferramentas, essa ajuda é fornecida somente em inglês.

Pensando nisso, elegemos os tópicos que julgamos mais importantes


para um usuário avançado de Excel e nos propomos a desmistificá-los neste
material. Bons estudos!

1 Interface (gráfica) é o que você vê na tela quando utiliza o software. É ambiente no qual você interage
com o sistema para realizar as operações desejadas. É na interface que se encontram os botões e menus
que você utilizará neste curso.
2 Acesse a ajuda on-line do Excel em: <https://support.office.com/pt-br/excel>.

CURSO LIVRE - EXCEL AVANÇADO 1 - INTRODUÇÃO E OPERADORES


1.1 BANCO (LISTA) DE DADOS
Um banco de dados (também chamado de base ou lista de dados) é um
conjunto organizado de informações, normalmente estruturado de forma
a modelar uma situação real em que cada registro3 pode estar associado a
vários atributos/variáveis. A estrutura do banco de dados permite consultas
sistemáticas e eficientes neste universo multivariado.

Os atributos são características comuns a todos os registros e são


responsáveis pela caracterização do objeto que está armazenado no banco
de dados. Por exemplo, um banco de dados com informações sobre cidadãos
civis pode conter os seguintes atributos: nome, sobrenome, CPF, data de
nascimento e estado civil. Uma vez que os registros normalmente são
distribuídos em linhas, os atributos são distribuídos em colunas, o que confere
uma estrutura tabular ao banco de dados, conforme o Quadro 1 demonstra.

QUADRO 1 – CADASTRO (FICTÍCIO) DE ALGUNS CIDADÃOS CIVIS DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Data de Estado
Nome Sobrenome CPF
nascimento civil
Bianca Castro 257.101.379-89 23/02/1985 Casado
Jair Nicolleti 741.363.519-03 12/01/1972 Casado
Bruna Silva 321.127.259-24 15/08/1985 Solteiro
Paulo Heinz 382.153.669-97 21/10/2000 Solteiro
Paulo Costa 898.368.529-08 06/06/1992 Casado
Roberto Moritz 588.553.809-31 16/03/1980 Casado
Armando Silva 531.536.989-65 31/01/2006 Solteiro
Pablo Santos 786.490.729-72 15/02/1980 Casado
Marcelo Bastos 549.663.189-57 04/12/2007 Solteiro
Armando Rocha 757.858.669-89 01/01/2008 Solteiro
FONTE: O autor

A p e s a r d o fa to d e q u e u m a p a s ta d e t ra b a l h o d o E x c e l p o s s u i
características muito semelhantes às de um banco de dados, conceitualmente
existem diferenças. A principal é que, normalmente, os bancos de dados
dispõem de ferramentas de proteção aos dados, tanto no que diz respeito à
sua preservação quanto à sua confidencialidade, fazendo uso de técnicas de
criptografia para impedir o livre acesso à informação. Outras diferenças dizem
respeito às ferramentas específicas para manipulação do banco de dados,
que fazem com que o mesmo seja eficiente do ponto de vista de velocidade
e consistência.

3 Registro (ou linha), nesse contexto, refere-se a cada um dos elementos que fazem parte do banco de
dados. Por exemplo: se o banco de dados é a lista de pedidos de entrega de uma transportadora, cada um
dos pedidos desta lista é considerado um registro.

CURSO LIVRE - EXCEL AVANÇADO 1 - INTRODUÇÃO E OPERADORES


Apesar de todas essas vantagens, a manipulação de bancos de dados
normalmente requer conhecimentos de programação de computadores, uma
vez que as operações realizadas no banco dependem de uma linguagem de
programação denominada SQL (Structured Query Language).

Nesse contexto, o Excel aparece como uma alternativa que permite a


manipulação visual dos dados criptografados em um banco de dados, pois
funções de conexão a diversos tipos de bancos estão disponíveis nativamente,
no próprio Excel. Uma vez importado para o ambiente do Excel, o banco de
dados é manipulado da mesma forma que um arquivo normal .xlsx, conferindo
ao usuário praticidade e rendimento.

O Excel permite conexão aos bancos de dados em formato Access (da


própria Microsoft), Web, texto, SQL Server, Windows Azure Marketplace, OData,
XML e outros bancos específicos (Oracle, por exemplo), através do Microsoft
Query. O processo (exceto o último) é semelhante para todas as conexões.
Na Etapa 2 deste material veremos como conectar a uma base de dados no
formato texto e no formato Web – os mais comuns, cotidianamente.

Uma vez que os dados estejam importados no Excel, é fundamental


adotar um sistema de classificação para os registros, de forma a otimizar a
manipulação dos dados. Esta classificação será discutida na próxima seção.

Exemplo 1.1 Considere o banco de dados a seguir, que diz respeito ao


cadastro de produtos disponíveis para vendas em uma loja de materiais de
construção. Consulte esse banco e retorne as informações requeridas

QUADRO 2 – CADASTRO (FICTÍCIO) DE PRODUTOS DISPONÍVEIS PARA VENDAS EM UMA LOJA DE


MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Peso
Valor Pronta Prazo de entrega
Produto unitário
unitário (R$) entrega (Dias)
(Kg)
Tijolo 0,85 1,19 sim -
Tinta acrílica 3,6 61,90 sim -
Cimento (saco) 50 22,30 sim 3
Tábua (madeira) 8,5 27,90 não 2
Argamassa 5 19,80 não 4
Areia 20 3,99 sim 0
Pincel 0,2 7,99 sim -
Pá 1,2 21,90 não 2
Pregos (pacote) 0,25 14,90 sim -
FONTE: O autor

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a) Quais são os atributos “Produto”, “Valor unitário (R$)” e “Pronta entrega” dos
registros 3, 6 e 8?
b) Existe alguma inconsistência/contradição nesse banco de dados?
c) Uma pessoa decide comprar 100 tijolos, 3 sacos de cimento, uma pá e
2 pacotes de pregos. Quanto gastará e quanto tempo levará para receber
todos os produtos?

Resolução 1.1

a) N o caso, registro pode ser considerado sinônimo de linha, logo, os registros


3, 6 e 8 encontram-se, respectivamente, nas linhas 3, 6 e 8 da tabela (sem
contar a linha de cabeçalho). Sendo assim, tem-se:

• Registro 3: Produto: Cimento (saco)


Valor Unitário (R$): 22,30
Pronta entrega: sim

• Registro 6: Produto: Areia


Valor Unitário (R$): 3,99
Pronta entrega: sim

• Registro 8: Produto: Pá
Valor Unitário (R$): 21,90
Pronta entrega: não

b) S im, existe. Note que o registro 3 (cimento) tem atributo “pronta entrega”
assinalado como sim, entretanto o atributo “prazo de entrega” tem valor 3
(dias), e isto é contraditório. Outra situação errada do ponto de vista conceitual
acontece com o registro 6 (areia). Note que o atributo “pronta entrega” está
assinalado como sim; o atributo “prazo de entrega” tem valor 0 (dias). Isto
não é errado do ponto de vista lógico, entretanto, foge da padronização óbvia
que percebemos no atributo “prazo de entrega”, pois em todas as situações
em que o atributo “pronta entrega” está assinalado como sim, o “prazo de
entrega” está marcado com um hífen (-), indicando que não é preciso esperar
nenhum dia. Utilizar zero tem o mesmo sentido, mas o ideal é que em bancos
de dados os atributos estejam com valores padronizados, para não gerar
ambiguidades nas análises subsequentes. Verificar incoerências no banco
de dados é fundamental para um trabalho eficiente; esta etapa do processo
é chamada de verificação de consistência dos dados.

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c) Temos duas questões aqui, um problema financeiro e um problema
temporal. Vamos tratá-los em separado.

• Questão financeira: São 100 tijolos, 3 sacos de cimento, uma pá e 2 pacotes


de pregos. Os preços unitários, em R$, são 1,19; 22,30; 21,90 e 14,90.
Procedendo às respectivas multiplicações e adicionando os termos, temos:

(100 x 1,19) + (3 x 22,30) + (1 x 21,90) + (2 x 14,90) = 237,60

Logo, o cliente gastará R$ 237,60.


Questão temporal: Aqui, devemos considerar o atributo “Prazo de entrega”.
É importante verificar que o prazo de entrega não é cumulativo, ou seja,
não se somam os dias esperados para a entrega de cada produto. Também
não faz sentido multiplicar os dias pelas respectivas quantidades. Então,
o tempo para receber todos os produtos é exatamente igual ao tempo de
entrega do produto que mais demorará a chegar. De acordo com o banco
de dados, o que mais demorará para chegar é o cimento (3 dias). Entretanto,
lembre-se de que existe uma incoerência neste registro, pois o atributo
“Pronta entrega” está assinalado como sim (vide questão anterior). Então,
até que este problema não seja solucionado, a questão temporal não tem
resposta única; se quem estiver errado é o atributo “Pronta entrega”, então o
cliente levará três dias para receber todos os produtos. Se o atributo errado
for o “Prazo de entrega”, então o cliente receberá todos os produtos em
dois dias (prazo de entrega da pá).

1.2 CLASSIFICAÇÃO DE REGISTROS


Conforme supracitado, um registro é cada uma das linhas de uma
tabela, que traz informações relativas aos atributos de um dos elementos que
compõem o conjunto/banco de dados.

Classificar registros significa manipular a ordem em que os mesmos


são dispostos na tabela, de forma a obter-se uma estrutura desejada (ordem
alfabética, por exemplo). Essa classificação varia de acordo com a necessidade
do usuário, podendo ser dividida em três grandes grupos: classificação por
valores de texto (ordem alfabética, por exemplo), numéricos (ordem crescente
de preço, por exemplo) ou de data (mais recente antes do mais antigo, por
exemplo). Situações específicas podem exigir classificações adicionais, mas as
mais utilizadas no dia a dia normalmente pertencem a um desses três grupos.

O conceito mais importante em matéria de classificação refere-se às


definições de campo mais interno e campo mais externo. Por exemplo:
imagine um banco de dados com duas colunas, a saber, nome e sobrenome,
com n registros. Suponha que você deseja classificar estes registros em
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ordem alfabética crescente na coluna nome. Obviamente, os sobrenomes
não obedecerão à ordem alfabética em toda a lista, mas parcialmente sim,
até que a coluna nome faça com que essa ordem seja interrompida. Neste
caso, dizemos que a coluna nome é o campo mais externo da classificação,
enquanto sobrenome é o campo mais interno. Verifique isso no Quadro 3.
Note que nos nomes repetidos, o sobrenome aparece em ordem alfabética.

QUADRO 3 – REGISTROS CLASSIFICADOS EM ORDEM ALFABÉTICA,


SENDO “NOME” O CAMPO MAIS INTERNO DA CLASSIFICAÇÃO

Nome Sobrenome
Armando Rocha
Armando Silva
Bianca Castro
Bruna Silva
Jair Nicolleti
Marcelo Bastos
Pablo Santos
Paulo Costa
Paulo Heinz
Roberto Moritz
FONTE: O autor

O Excel fornece a ferramenta Filtros para, rapidamente, classificar dados.


Esta ferramenta será explorada nas Seções 2.1 e 2.2 deste material.

Exemplo 1.2 Os registros a seguir listam alguns materiais escolares e sua


respectiva cor. Classifique os registros utilizando o atributo “Cor”, em ordem
alfabética crescente, como campo mais interno, e o atributo “Material” como
campo mais externo, também em ordem crescente.

QUADRO 4 – LISTA DE MATERIAIS ESCOLARES


COM SUAS RESPECTIVAS CORES

Material Cor
Caneta Preta
Lápis Vermelho
Cola Branca
Papel Branco
Borracha Branca
Canetinha Vermelha
Caneta Azul
Lápis Verde
Canetinha Azul
FONTE: O autor

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Resolução 1.2 Como o atributo "Material" deverá ser considerado como
campo mais externo, este atributo deve ter prioridade na organização em
ordem alfabética, ou seja, uma primeira classificação, considerando apenas
o atributo "Material", em ordem crescente, seria:

QUADRO 5 – LISTA DE MATERIAIS ESCOLARES COM SUAS


RESPECTIVAS CORES, CLASSIFICADA EM ORDEM ALFABÉTICA PELO
ATRIBUTO "MATERIAL"

Material Cor
Borracha Branca
Caneta Preta
Caneta Azul
Canetinha Vermelha
Canetinha Azul
Cola Branca
Lápis Vermelho
Lápis Verde
Papel Branco
FONTE: O autor

Agora, o atributo "Cor" deve ser classificado em ordem alfabética também,


quando possível, pois ele é o campo mais interno. Obviamente que uma
classificação completa em ordem alfabética de "Cor" levaria a uma completa
desorganização de "Material", o que não pode acontecer, pois o último é o
campo mais externo da classificação. Sendo assim, "Cor" será classificado
somente para os registros consecutivos em que "Material" é igual, ou seja,
para caneta, canetinha e lápis. Então, a classificação completa da base de
dados, com "Material" como campo mais externo e "Cor" como campo mais
interno é dada por:

QUADRO 6 – LISTA DE MATERIAIS ESCOLARES CLASSIFICADA


EM ORDEM ALFABÉTICA, COM O ATRIBUTO "MATERIAL" COMO O
CAMPO MAIS EXTERNO E "COR" O CAMPO MAIS INTERNO

Material Cor
Borracha Branca
Caneta Azul
Caneta Preta
Canetinha Azul
Canetinha Vermelha
Cola Branca
Lápis Verde
Lápis Vermelho
Papel Branco
FONTE: O autor

CURSO LIVRE - EXCEL AVANÇADO 1 - INTRODUÇÃO E OPERADORES


1.3 OPERADOR E
Um operador (mais precisamente um operador lógico) é uma construção
do raciocínio lógico formal que implica em conectar duas “informações”
(tecnicamente, proposições) de maneira a fornecer um valor lógico final.
Esse valor lógico pode ser Verdadeiro ou Falso. Os operadores lógicos serão
apresentados de forma prática, no Excel, nas Seções 3.5.1, 3.5.4 e 3.5.5, sendo
que nesta seção discutiremos apenas o funcionamento lógico dos mesmos.

O Operador E (denominado “conjunção”), especificamente, retorna valor


lógico Verdadeiro se, e somente se, ambas as proposições são verdadeiras.

Assumindo V como Verdade e F como Falso, admita que P e Q são duas


proposições que só podem ser verdadeiras ou falsas (mas P, por exemplo,
não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo). Sendo assim, a Tabela
Verdade 1 do operador “e” – usaremos letra minúscula para melhorar a leitura
– é dada por.

TABELA 1 – TABELA VERDADE DO OPERADOR “E”.

P Q PeQ
V V V
V F F
F V F
F F F
FONTE: O autor

Note que a única resposta verdadeira acontece quando ambas as


proposições são verdadeiras. Pense na seguinte situação: você é aprovado
em uma determinada disciplina se, e somente se, obtém 75% de frequência
e média igual ou superior a 7,0. Como o operador “e” exige que ambas as
condições sejam satisfeitas, é impossível ser aprovado nesta disciplina obtendo
somente um dos dois requisitos, ou seja, a aprovação é Falsa neste caso.

Exemplo 1.3 Admita que as seguintes proposições são verdadeiras:

• Excel não é difícil;


• Você não tem tempo para estudar;
• Você não consegue usar o Excel avançado.

Com base nestas proposições, utilizando o operador “e”, construa:

a) Todas as afirmações verdadeiras, com duas proposições, que podem ser


formadas.
1 Tabela Verdade é um dispositivo lógico que permite analisar o valor lógico de uma expressão a partir de
todas as combinações de valores lógicos das proposições envolvidas na expressão.

CURSO LIVRE - EXCEL AVANÇADO 1 - INTRODUÇÃO E OPERADORES


b) Todas as afirmações falsas, com duas proposições, que podem ser formadas.
c) U ma afirmação verdadeira e uma falsa, utilizando as três proposições.

Resolução 1.3 Lembre-se, para que uma proposição composta que se


utiliza do operador “e” seja falsa, basta que uma das proposições individuais
seja falsa; para ser verdadeira, ambas as proposições precisam ser verdadeiras.
Então, tem-se:

a) Afirmações verdadeiras:
Excel não é difícil e você não tem tempo para estudar.
Excel não é difícil e você não consegue usar o Excel avançado.
Você não tem tempo para estudar e você não consegue usar o Excel avançado.

b) Afirmações falsas:
Excel é difícil e você não tem tempo para estudar.
Excel é difícil e você tem tempo para estudar.
Excel não é difícil e você consegue usar o Excel avançado.
Excel é difícil e você não consegue usar o Excel avançado.
Excel é difícil e você consegue usar o Excel avançado.
Você não tem tempo para estudar e você consegue usar o Excel avançado.
Você tem tempo para estudar e você não consegue usar o Excel avançado.
Você tem tempo para estudar e você consegue usar o Excel avançado.

c) Afirmação verdadeira:
Excel não é difícil e você não tem tempo para estudar e você não consegue usar o
Excel avançado.
Afirmação falsa (existem sete formas distintas para esta composição – apresentaremos
apenas uma, o resto é com você!):
Excel é difícil e você tem tempo para estudar e você não consegue usar o Excel
avançado.

1.4 OPERADOR OU
O Operador OU (chamado “disjunção”) tem a característica de retornar
valor Verdadeiro se, pelo menos, uma das proposições for verdadeira. Note
que a definição não impede que ambas sejam verdadeiras simultaneamente,
i.e., o Operador OU retorna valor lógico Verdadeiro também no caso em que
ambas as proposições são verdadeiras. Sendo assim, a Tabela Verdade do
Operador “ou” é dada por.

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TABELA 2 – TABELA VERDADE DO OPERADOR “OU”.

P Q P ou Q
V V V
V F V
F V V
F F F
FONTE: O autor

Pense na seguinte situação: você recebe uma multa de trânsito se dirigir


acima da velocidade ou ultrapassar um veículo em faixa contínua. Note que
você será multado caso cometa apenas uma das duas infrações, mas também
será multado se cometer as duas infrações simultaneamente, ou seja, a multa
só será Falsa, neste contexto, se você estritamente não cometer nenhuma
das duas infrações.

Exemplo 1.4 Suponha que você e outra pessoa estejam concorrendo


a uma vaga de emprego. No dia da entrevista, o recrutador 1 apresenta para
ambos as mesmas condições, sendo elas:

• C1: Ser pós-graduado (especialista) há pelo menos dois anos;


• C2: Conhecer Excel avançado;
• C3: Ter horário flexível e carteira nacional de habilitação (“carteira de
motorista”).

Após expor estas condições, o recrutador diz: “Nós não contratamos


ninguém que não cumpra, pelo menos, um desses requisitos”. Ao término
da entrevista, ainda sem saber do resultado, você encontra seu concorrente
que, desanimado, lhe diz: “Espero que você passe, pois eu nem posso criar
expectativa”. O que você pode concluir a respeito das habilidades de seu
concorrente?

Resolução 1.4 Ao utilizar a expressão “Nós não contratamos ninguém que


não cumpra, pelo menos, um desses requisitos”, o recrutador, implicitamente,
está afirmando que a expressão lógica C1 ou C2 ou C3 deve retornar valor
verdadeiro. Se o concorrente afirma que não pode criar expectativa, é porque
não atendeu à expressão do recrutador, ou seja, C1 ou C2 ou C3 retornou valor
lógico falso, no caso dele. Como o operador “ou” retorna valor falso somente
quando todas as proposições são falsas, você conclui que seu concorrente não
atendeu a nenhum dos requisitos, certo? Bem, em partes... vamos raciocinar:

1 “Recrutador” é um funcionário, normalmente do setor de Recursos Humanos de uma empresa, cuja


atribuição é selecionar (“recrutar”) candidatos para preencher vagas em aberto no quadro funcional da
empresa.

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• Você pode afirmar, com certeza, que ele não é pós-graduado (especialista)
há pelo menos dois anos, pois se fosse, faria da expressão verdadeira.

• Você também pode afirmar, com certeza, que ele não conhece Excel
avançado (caso contrário, novamente, a expressão seria verdadeira).

• Você pode afirmar, com certeza, que ele não tem horário flexível e não
possui carteira nacional de habilitação? Não! A questão aqui é que esta
condição (C3) é uma proposição composta, construída com base no
operador “e”. Sendo assim, para que C3 seja falsa, basta que uma de suas
condições individuais seja falsa. Logo, algumas situações são possíveis,
mas você não consegue ter certeza de qual é a situação real, com base na
informação obtida de seu concorrente. As situações possíveis são: (i) ele
não tem horário flexível e não possui carteira nacional de habilitação ou
(ii) ele tem horário flexível e não possui carteira nacional de habilitação ou
(iii) ele não tem horário flexível e possui carteira nacional de habilitação.

1.5 OPERADOR SE
O Operador SE (tecnicamente chamado de condicional), na verdade, é
definido pela expressão “se [algo] então [algo]”. Sendo assim, ele é um teste
que verifica se existe condição suficiente para que algo aconteça. Note que
condição suficiente é conceitualmente diferente de condição necessária e
suficiente, ou seja, algo pode acontecer independente da condição suficiente
acontecer. Complexo? Vamos raciocinar...

Admita o seguinte cenário lógico: Se chove, então a estrada fica molhada.


Admita que choveu. Neste contexto, podemos concluir que a estrada está
molhada, pois chover é condição suficiente para a estrada ficar molhada (você
pode interpretar a expressão “se chove, então a estrada fica molhada” como
sendo equivalente a “sempre que chove a estrada fica molhada”). Entretanto,
se não choveu, você pode inferir que a estrada não está molhada? Obviamente
não – um caminhão-pipa pode ter molhado a estrada, por exemplo! Isso
ocorre porque chover não é condição necessária e suficiente para a estrada
ficar molhada, apenas suficiente. A situação seria diferente se mudássemos a
afirmação para “a estrada fica molhada se, e somente se, chove”. Agora, chover
é condição necessária e suficiente para molhar a estrada.

Sob esta lógica, a única situação em que um condicional é Falso é


quando a primeira condição – aqui denominada P (chamada antecedente)
- for verdadeira e a segunda condição ­– aqui denominada Q (chamada
consequente) – for falsa, ou seja, a única situação falsa acontece quando chove
e a estrada não fica molhada. Sendo assim, a Tabela Verdade do operador “se
... então ...” é dada por:

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TABELA 3 – TABELA VERDADE DO OPERADOR “SE”.

P Q se P então Q
V V V
V F F
F V V
F F V
FONTE: O autor

Exemplo 1.5 Se sai a luz, Joana fica com medo. Se Joana fica com medo,
Pedro vai na casa de Joana. Segunda-feira saiu a luz e Pedro foi na casa de
Joana. Quarta-feira não saiu a luz e Pedro foi na casa de Joana. Com base
nisso, é possível afirmar que (somente uma alternativa está correta):

a) Joana estava com medo na quarta-feira.


b) Pedro não poderia ter ido na casa de Joana na quarta-feira.
c) Joana estava com medo na segunda-feira ou na quarta-feira.
d) Pedro foi na casa de Joana na segunda-feira porque faltou luz.

Resolução 1.5 Esta questão pode ser complexa, pois trabalha diretamente
com dois condicionais. Antes de comentar cada uma das alternativas, vamos
atribuir cada proposição do problema a uma letra (variável proposicional) e,
para facilitar a compreensão, vamos utilizar mudar a sintaxe de “se...” para
“sempre que...” (logicamente, são expressões equivalentes). Temos então:

• L = Sai a luz;
• J = Joana fica com medo;
• P = Pedro vai na casa de Joana.

Então, podemos transcrever os dois condicionais do enunciado para:


“Sempre que L, então J. Sempre que J, então P”. Sabe-se que L é verdadeiro
na segunda-feira e falso na quarta-feira. P é verdadeiro em ambos os dias.
Vamos às respostas 1:

a) FALSA. Não é possível, com base nos dados do problema, afirmar isso, pois
nenhuma condição necessária ou suficiente para Joana ficar com medo foi
satisfeita na quarta-feira. Note que, de acordo com o problema, a única certeza
que temos é que L é condição suficiente para J. P não é nem necessário, nem
suficiente para J. Logo, só poderíamos afirmar que Joana estava com medo
na quarta-feira, se tivesse saído a luz nesta mesma quarta-feira. Quanto a
Pedro, ele pode ter ido à casa de Joana por outros motivos.

1 Para entender perfeitamente estas resoluções, estude, entenda e memorize a tabela verdade do
operador “se ... então ...” (Tabela 3).

CURSO LIVRE - EXCEL AVANÇADO 1 - INTRODUÇÃO E OPERADORES


b) FALSA. P pode acontecer sem depender nem de J nem de L. A única certeza
que temos é que se J acontecer, aí sim P é obrigado a comparecer, ou seja,
um condicional com o consequente Verdadeiro (“se [F/V] então V”) é sempre
verdadeiro, independentemente do valor do antecedente. Então, conforme
afirmado no final do comentário da letra (a), Pedro pode ter ido à casa de
Joana por outros motivos em qualquer dia, tendo saído a luz ou não. A única
situação em que ele, obrigatoriamente, não pode faltar, é quando Joana está
com medo e, conforme questão acima, Joana não estava necessariamente
com medo na quarta-feira, deixando Pedro livre para ir, ou não, à sua casa.

c) VERDADEIRA. Aqui temos uma expressão construída com o uso do operador


“ou”, presumidamente, Joana estava com medo na segunda-feira ou na quarta-
feira. Sabemos, de estudos anteriores, que para que o operador “ou” retorne
valor verdadeiro, basta que uma das proposições individuais seja verdadeira.
“Joana estava com medo na quarta-feira” é eminentemente falsa, conforme
detalhado na resolução da alternativa (a). Entretanto, “Joana estava com medo
na segunda-feira” precisa ser verdadeira, uma vez que na segunda-feira saiu a
luz, e sempre que sai a luz, Joana fica com medo. Logo, temos uma situação
do tipo Verdadeiro ou Falso, o que resulta em valor Verdadeiro, fazendo desta
a alternativa correta.

d) FALSA. L não é nem condição necessária nem suficiente para P. Conforme


já foi detalhado, no problema em questão, a única condição que obriga P é J
(lembre-se: “Sempre que J, então P”). Tudo bem que Joana estava assustada
na segunda, mas mesmo assim não se pode afirmar se foi somente porque
faltou luz ou se existiram outros motivos. Esse é o primeiro argumento que
falsifica a questão. O segundo argumento é o de que, também conforme
supracitado, Pedro pode ir na casa de Joana por qualquer que seja o motivo
– inclusive por faltar luz. Todavia, pelas evidências, como podem ser “n” os
motivos, não podemos categoricamente atribuir P ao acontecimento de L.

1.6 UTILIZANDO MAIS DE UM OPERADOR


Pense agora na seguinte situação: você está fazendo o curso de Excel
avançado e, para valer a pena o esforço despendido, é necessário que você
leia atentamente o material e tente fazer todos os exemplos antes de olhar
a resolução. Logo, poderíamos reestruturar este cenário lógico da seguinte
forma: “se você lê o material e resolve os exemplos então o esforço vale a
pena”. Você consegue perceber em que sentido esta expressão difere das
utilizadas anteriormente?

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Até agora, estudamos apenas expressões com um único operador. A
expressão acima é uma “mistura” de operadores “se ... então ...” e “e”. Poderíamos
incrementar um pouco mais a situação, se pensarmos no seguinte cenário: no
curso de Excel avançado que você está fazendo, para valer a pena o esforço
despendido, é necessário que você leia atentamente o material e tente fazer
todos os exemplos antes de olhar a resolução. Se você não tem tempo (por
exemplo) e prefere pedir auxílio para alguém especialista em Excel, seu esforço
também valerá a pena e você também aproveitará bem o curso. Reestruturando
este cenário, temos que: “se você lê o material e resolve os exemplos ou pede
ajuda para um especialista então o esforço vale a pena”. Agora, temos três
operadores lógicos envolvidos. Como se comporta esta expressão? Qual seu
valor lógico final, dependendo das proposições individuais?

A melhor maneira de analisar o comportamento de expressões com


mais de um operador é construindo tabelas verdade. Tabelas Verdade são
dispositivos pictóricos nos quais figuram todos os possíveis valores lógicos
da expressão com mais de um operador correspondente a todas as possíveis
combinações dos valores lógicos das proposições individuais.

A construção de tabelas verdade segue um procedimento muito simples.


O único problema é que estas tabelas ficam com muitas linhas quando o
número de proposições individuais for elevado. Por exemplo, se houver cinco
proposições individuais, então a tabela verdade terá, obrigatoriamente, 32
linhas. A construção destas tabelas está explicada na seção a seguir.

1.6.1 Construção de tabelas verdade para expressões com


múltiplos operadores
Para construir tabelas verdade para qualquer expressão lógica, os
seguintes passos podem ser utilizados como roteiro:

a) Se a proposição tem “n” letras sentenciais distintas, sua tabela verdade terá
2 n linhas. Nas colunas iniciais coloca-se, no cabeçalho da tabela, as letras
sentenciais distintas, e mais uma coluna para a proposição composta.

b) Colocam-se todas as distintas possibilidades de atribuição de valores


verdade para as letras sentenciais da proposição composta. O seguinte
esquema pode ser adotado: para a primeira letra sentencial, atribui-se o valor
V para a primeira metade das linhas e o valor F para a segunda metade. Para
a segunda letra sentencial atribuem-se os valores V para o primeiro quarto
das linhas, então valores F para o próximo quarto de linhas, valores V para o
terceiro quarto e valores F para os restantes. Prosseguindo neste esquema
de subdividir, para a última letra sentencial tem-se alternância de valores V
e F de linha a linha.

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c) Calcula-se a coluna de valores verdade da proposição composta: primeiro
os operadores “e” e “ou” (na ordem em que aparecem) para, no final, resolver o
“se... então ...” que, neste caso, é chamado de operador principal da expressão.
O valor lógico da expressão é o valor lógico resultante deste operador principal.

Exemplo 1.6 Vamos construir a tabela verdade para a expressão composta


sugerida nesta seção, ou seja, “se você lê o material e resolve os exemplos
ou pede ajuda para um especialista então o esforço vale a pena” (estamos
nos referindo à disciplina de Excel avançado).

Resolução 1.6 Primeiramente, vamos atribuir a cada proposição individual


da expressão uma letra/variável sentencial. Conforme já fizemos em seções
anteriores deste capítulo, este procedimento facilita a manipulação das
expressões e dos operadores. Então, temos que:

• L = Você lê o material;
• R = Você resolve os exemplos;
• A = Você pede ajuda a um especialista;
• E = Esforço vale a pena.

Então, reescrevendo o problema na sua forma abstrata, temos: “se L e


R ou A então E”. Como temos quatro letras sentenciais, a tabela verdade terá
2 4 = 16 linhas (fora o cabeçalho). Seguindo as orientações do passo (b) do
algoritmo apresentado na seção 1.7.1, temos a seguinte tabela, inicialmente:

se L e R ou A
L R A E
então E
V V V V
V V V F
V V F V
V V F F
V F V V
V F V F
V F F V
V F F F
F V V V
F V V F
F V F V
F V F F
F F V V
F F V F
F F F V
F F F F

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O “Se ... então” será o último operador a ser analisado, logo, primeiro
devemos determinar o valor lógico de L e R ou A para cada linha. Para isso,
utilizamos a lógica estudada nas seções anteriores para resolver L e R, obtendo:
se L e R ou A
L R A E
então E
V V V V V
V V V F V
V V F V V
V V F F V
V F V V F
V F V F F
V F F V F
V F F F F
F V V V F
F V V F F
F V F V F
F V F F F
F F V V F
F F V F F
F F F V F
F F F F F

Agora, construímos o resultado do operador “ou”, utilizando os resultados


prévios do operador “e” e os valores lógicos de A, obtendo:
L R A E se L e R ou A então E
V V V V V V
V V V F V V
V V F V V V
V V F F V V
V F V V F V
V F V F F V
V F F V F F
V F F F F F
F V V V F V
F V V F F V
F V F V F F
F V F F F F
F F V V F V
F F V F F V
F F F V F F
F F F F F F

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Note que o resultado “lado esquerdo” (antecedente) do “se ... então ...” está
resolvido (é a coluna em negrito). Usando este valor (passos intermediários
podem ser removidos da tabela) e o valor lógico de E, podemos, finalmente,
resolver o operador “se ... então ...”, que é o operador principal da expressão,
obtendo:
se L e R ou A
L R A E
então E
V V V V V V
V V V F V F
V V F V V V
V V F F V F
V F V V V V
V F V F V F
V F F V F V
V F F F F V
F V V V V V
F V V F V F
F V F V F V
F V F F F V
F F V V V V
F F V F V F
F F F V F V
F F F F F V

Pronto, a tabela verdade está completa! Agora, é possível saber,


exatamente, em que condições a expressão “se você lê o material e resolve os
exemplos ou pede ajuda para um especialista então o esforço vale a pena” é
verdadeira. Obviamente, existem 16 interpretações distintas. Como exemplo,
tome a quarta linha da tabela (marcada com um retângulo pontilhado. Esta
linha, particularmente, nos diz que se você lê o material (V) e resolve os
exemplos (V) ou não pede ajuda para um especialista (F), então o esforço não
vale a pena (F). Note que o valor lógico da expressão, como um todo (última
coluna, em negrito) é Falso, ou seja, tem algo de errado nesta configuração.
Agora, basta interpretar a frase. Não parece estranho que o esforço não valha
a pena se você lê o material e resolve os exemplos (independente de pedir,
ou não, ajuda de um especialista)? É “estranho sim”, pois contradiz exatamente
o que afirmamos no início do problema. Por isso que essa configuração de
valores lógicos resulta em uma expressão falsa!

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REFERÊNCIAS
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. Sistemas de banco de dados. 4. ed. São Paulo:
Pearson, 2005.

GERSTING, J. L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação.


Rio de Janeiro: LTC, 1993.

HEUSER, C. A. Projeto de banco de dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman,


2008.

LIPSCHUTZ, S.; LIPSON, M. Matemática Discreta. Porto Alegre: Coleção


Schaum, Bookman, 2004.

RAMAKRISHNAN, R.; GEHRKE, J. Sistemas de gerenciamento de banco de


dados. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.

ROSEN, K. H. Matemática Discreta e suas Aplicações. São Paulo: McGraw


Hill, 2009.

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