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Editorial
Luciano Lannes
Editor
Caro leitor,
Esta edição traz um tema que, a princípio, não tem uma ligação direta
com o processo e a metodologia do Coaching: a CNV - Comunicação Não
Violenta. Quem estuda e trabalha com processos conversacionais sabe
o quanto que os modelos mentais afetam a linguagem e a forma de
receber a comunicação do outro e de expressar a sua própria. O estudo
das motivações da violência e suas consequências para as pessoas e
suas relações tem ampliado sobremaneira nos últimos anos. Julguei
apropriado trazer esta discussão para nossas páginas para que mais
coaches pudessem ter contato com uma abordagem tão simples e, ao
mesmo tempo, tão profunda.
Que os textos deste dossiê possam contribuir para que você possa
ser um(a) coach cada vez melhor e, para isto, o autoconhecimento e
autodesenvolvimento são pontos fundamentais deste processo. Como
Magali Lopes e Marina de Mazi citam em seu artigo, “Who you are is how
you coach”, ou seja, você faz coaching como você é.
Luciano Lannes
Editor
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Nossa Coach Maria nos trouxe um caso muito interessante, que por algum tempo provocou dúvidas
quanto à sua capacidade como coach de executivos de destaque, como CEO(s) e diretores de empresas:
Eu estava em processo com um cliente que já havia sido meu coachee em um outro momento de sua
carreira. Esse executivo acaba de ser apontado CEO da empresa – uma multinacional – e na terceira
reunião deste novo processo, o executivo falou sobre algumas situações que vinha enfrentando na sua
nova posição. Durante sua exposição, passo por um questionamento do por que eu estava ali, e se eu
realmente poderia apoiar meu cliente e mais, passei a me perguntar se não havia me colocado numa
armadilha, ao aceitar o projeto.
Conclusão:
Discutindo casos como esse, aprendemos com a nossa coach Maria que, ao compartilhar com nossos
clientes o que estamos vivenciando, sentindo e percebendo, permitimos que o cliente tenha acesso aos
pontos que estão abaixo da superfície.
Veja que, de certa forma, Maria usou suas vulnerabilidades para que o cliente pudesse, de forma mais
efetiva, confiar no processo, na coach e se colocasse de forma mais aberta e profunda.
Quando esse nível de conversa é alcançado, podemos entender que o nosso “EU” é o principal instrumento
nas intervenções de coaching e, portanto, a simples aplicação de ferramentas de coaching muitas vezes,
não fazem muito sentido.
Paradoxalmente, nossa experiência mostra que melhorar as habilidades auditivas de uma pessoa é uma
das ajudas mais poderosas para a autorreflexão, e muitas vezes como coaches, deixamos de praticá-la.
Maria teve uma ação de autorreflexão para poder se conectar com o que estava acontecendo, que a
impedia de se conectar com o seu cliente.
A capacidade de ouvir ativamente o que os outros estão tentando transmitir é outra competência
crítica para coaches e líderes. Ao ensiná-los a ouvir como coaches, também os ajudamos a desenvolver
a capacidade de desafiar a si mesmos em termos de como eles pensam, se comportam e impactam os
outros, convidando-os a se fazerem perguntas como:
• Que tipo de impacto estou tendo sobre a outra parte nesta discussão?
E você meu/minha caro(a) coach, como tem desenvolvido a sua escuta? O que o caso da Maria, que
primeiro exercitou a escuta interna, para ouvir o que o executivo não estava falando, trouxe para você?
Pense nisso!
Referências Bibliográficas:
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Você diz
“Uau!”
para o
início ou só
aplaude no
final?
Leia em 4 min
Caro(a) Associado(a),
Atenciosamente,
Carrie Abner
Diretor Assistente de Credenciamento e Credenciamento de
Programas
Coaching e CNV
Coordenação de Debora Gaudencio
Coach e Facilitadora em Transformação de Diálogos com
base na CNV
Certified Trainer Candidate pelo Center For NonViolent
Communication (CNVC)
Apoia indivíduos a terem relações que os conectem
genuinamente uns com os outros.
debora@8coaching.com.br
A Comunicação Não Violenta é uma abordagem que transforma nosso olhar e traz uma leveza
enorme ao diálogo, já que busca um falar e um ouvir com um alto nível de conexão entre os
seres humanos. Uma consciência que cria janelas nas quais a dança da linguagem pode fluir.
Este caminho da não violência nos dá suporte como coaches e ao mesmo tempo apoia o
desenvolvimento dos coachees. E, como consequência, nos tornamos, todos, seres humanos
cada vez mais empáticos e conectados com a vida.
Iremos, ao longo dos artigos, denominar essa pesquisa por simplesmente CNV. A CNV também
é chamada em algumas comunidades de Comunicação Compassiva, Comunicação Consciente,
Comunicação Autêntica ou ainda, Comunicação para a Paz. Todos esses nomes ilustram bem o
processo vivo que é a CNV.
Em meus encontros, costumo relacionar a CNV a uma imagem da lemniscata tríade, já que sua
atuação se dá em um movimento com 3 dimensões: Transforma a maneira como olho para
mim, transforma a maneira como olho para o outro e transforma o ambiente no qual estou
inserido. Uma transformação interna que reflete na relação com o outro e com o mundo.
Os artigos que compõem esse dossiê trazem, além de toda uma parte conceitual, origem e
funcionamento da CNV, suas intersecções com temas pertinentes ao processo de coaching
e ao desenvolvimento humano, como Cultura Organizacional, Dinâmicas Humanas, Atenção
Centrada na Pessoa, Maternidade e Futuro do Trabalho.
Na própria elaboração dos artigos, pudemos vivenciar a CNV na prática. Trabalhando de forma
colaborativa, apoiando umas às outras em nossas necessidades, expressando o que estava vivo
em nós, buscando juntas um bem maior: Uma escrita que transmitisse a alegria de trabalhar
em rede.
As autoras fazem um agradecimento especial à Fernanda Ribeiro Abrantes, co-fundadora da
Eight∞ Rede Colaborativa de Coaches, Gestora e Facilitadora do Impulso Emerge. A Fe tem
sido co-autora do nosso viver em rede, com inteireza e verdade.
Mais do que uma abordagem, a CNV tem sido, para cada uma das autoras, um viés importante
na condução de seus trabalhos e no cuidado com seus relacionamentos.
Vamos conhecer?
Ótima leitura!
Leia em 15 min.
A CNV nos convida a sairmos E existe outro princípio de não E essa mensagem que o sen-
desse processo automático, em violência que nos dá base para timento nos revela sobre nós
que foco em pensamentos reple- fazer essa mudança de foco, essa mesmo, na CNV chamamos de
tos de julgamentos. A mudança transição de olhar. Esse princípio Necessidades. E elas sim, e não
surge quando foco no que real- chama-se Swaraj, com seu radical os outros, são a causa dos meus
mente aconteceu. “Um amigo em sânscrito Swa, que significa sentimentos. E a pergunta que
combinou de me ajudar hoje pela “Eu” e Raj que significa “Regra”, posso fazer é: “Se estou preocu-
manhã em minha mudança. São “Governança”, sendo traduzido pado ou irritado ou triste, qual
15hs e ele não chegou”. Pura ob- como “Eu Rei de Mim Mesmo”. Eu necessidade minha não está sen-
servação. E se agora me conecto sou responsável pela minha ação, do atendida?”
com meu corpo, com o que sin- eu tenho autonomia de ação. Me conecto com meu corpo, meu
to? Sinto em meu corpo tristeza, Na prática, na CNV, acreditamos sentir e com o que mais importa
decepção, frustração. O que era que o comportamento do outro na vida para mim, minhas neces-
importante para mim nesse fato não é a causa dos nossos senti- sidades. E elas são universais e
que não ocorreu? Talvez eu pre- mentos. Acreditamos que os sen- compartilhadas por todos os se-
cisasse de consideração, apoio, timentos são uma parte natural res humanos, como paz, amor,
honestidade, transparência? da vida, do corpo. Eles nos dão comunhão, consideração, reco-
Nesse movimento de sair dos um feedback do que está aconte- nhecimento, pertencimento, le-
rótulos e olhar para si, posso cendo interiormente. E com essa veza, autenticidade. E falar com
descobrir muito sobre mim. Um consciência, consigo descobrir
processo profundo de autoco-
nhecimento que me conecta com
meus valores, nesse caso, consi-
deração, honestidade, transpa-
rência, apoio.
E nesse momento, em vez de fo-
car na minha interpretação da si-
A CNV é uma pesquisa, é uma abordagem, mas também é um caminho que po-
demos escolher percorrer diariamente com consciência em cada uma das nos-
sas ações. Como coaches, acredito no importante papel que temos - apoiar o
coachee a focar no que está vivo nele - e assim, aprender, se conectar e a partir
disso viver muito mais plenamente e em autenticidade, com ele e com os outros.
Referências Bibliográficas:
ROSENBERG, M. Comunicação Não-Violenta. Editora Agora, 2003.
ROSENBERG, M. Speak Peace in a World of Conflict, PuddleDancer Press, 2005.
Marina de Mazi
Psicóloga, especializada em
psicodrama e grupos operativos, atua
há mais de 12 anos como consultora,
coach e facilitadora de grupos.
marina@wial.org.br
A PRÁTICA DA
Leia em 9 min.
ABORDAGEM CENTRADA
NA PESSOA EM
COACHING
LAO-TSÉ
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Carrenho, E.; Tassinari, M.; Pinto, M. A. S. Praticando a Abordagem Centrada na Pessoa: Dúvidas e perguntas mais frequentes. São
Paulo: Editora Carrenho, 2010.
Rogers, C. R. & Wood, J. K. Teoria Centrada no Cliente: Carl Rogers. Em A. Burton (Org.), Teorias Operacionais da Personalidade. Rio de
Janeiro: Imago, 1978.
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Cultura de
Paz, CNV e
Transformação
Cultural... a
caminho de um
mundo melhor
Referências Bibliográficas:
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Somos Diferentes
Que somos diferentes uns dos outros, isso nós já sabemos. A diversidade entre as pessoas tem um lado
muito positivo: pessoas diferentes veem o mundo de forma diferente, têm ideias variadas e enxergam
possibilidades diversas. Isso é bom e o mundo precisa disso para inovar, transformar e gerar mudanças.
Por outro lado, pessoas diferentes agem de maneira diferente e nem sempre encaramos bem essa
diferença. Quando se fala em “diversidade”, nossas mentes automaticamente começam a fazer
distinções. A maioria dessas distinções está baseada em pressupostos e crenças que fomos construindo
ao longo do tempo e que se tornaram a base para nossos preconceitos e julgamentos. Costumamos
achar que o que é semelhante a mim é bom, é certo, é melhor. E é aqui que muitos desentendimentos se
iniciam e as relações se deterioram.
Surgem então algumas perguntas: Como mudar uma reação que é tão automática? Como ampliar a
consciência do que acontece comigo e do que ocorre no outro? Como aceitar essas diferenças?
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• Sentimento;
• Necessidade;
• Pedido.
Em vez de dizer: - Você sempre faz besteira! A Pensando que somos os responsáveis por educar
mamãe está muito brava com você! nossos filhos, lhes ensinando sobre sentimentos e
Que tal dizer: - A mamãe chegou cansada do valores. Qual é a maneira mais eficaz de ensinar
trabalho e fiquei brava quando vi você pintada de isso através do diálogo?
tinta em cima do sofá.
Posso dizer: - Estou muito brava porque você esta
Assumir o sentimento e demonstrar vulnerabilidade toda suja de tinta em cima do sofá!
é evoluir para mais um passo da CNV, pois é a partir Ou posso falar da minha necessidade: A mamãe
da identificação desse sentimento, que é possível ficou muito brava quando viu você pintada de tinta
reconhecer que necessidades não estão sendo em cima do sofá. Estava cansada e pretendia deitar
atendidas. por quinze minutos no sofá para relaxar e me sentir
mais confortável.
“Quando expressamos nossas necessidades, temos
mais chance de vê-las satisfeitas.” – Marshall Essa mudança de foco pode parecer ordinária,
Rosenberg mas não é. Quando os sentimentos são assumidos
como uma responsabilidade nossa, passamos a
Os sentimentos despertam a partir das refletir de maneira diferente sobre os mesmos
necessidades e valores que possuímos. Todo ser e, principalmente, sobre as nossas necessidades.
humano tem sentimentos, portanto, igualmente Desse modo, deixamos de culpar os outros,
possuem necessidades. Tomar consciência sobre os especialmente os nossos filhos, pelo que estamos
sentimentos e as necessidades é a possibilidade de sentindo.
começar a perceber também qual é o sentimento
Uma maneira seria: - Você só faz besteira, está toda suja de tinta e sujando o sofá da
sala! A mamãe esta muito brava com você! Saia de cima do sofá e vá imediatamente
para o banho!
Outra maneira pode ser: - A mamãe ficou muito brava quando viu você pintada de
tinta em cima do sofá. Estava cansada e pretendia deitar por 15 minutos no sofá para
relaxar e me sentir mais confortável. Quando quiser brincar de tinta, brinque sempre
na varanda e não suba em cima do sofá com o corpo sujo de tinta.
Referências bibliográficas:
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A humanidade tem sido convidada a repensar va- Vivemos hoje no Brasil e no mundo um cenário
lores, modelos e comportamentos em diferentes em que os pilares da moral, da ética e do caráter
esferas - negócios, política, educação, economia, estão ruídos pela ganância e exacerbação do po-
família, dentre outros - que não funcionam mais der. Governo e empresas unidos pelo poder sem
em um novo nível de consciência para o qual es- amor, numa busca psicopata por mais poder, mais
tamos evoluindo. Temos sido convidados a trans- dinheiro, mais acúmulo.
formar a maneira como nos relacionamos com
trabalho, dinheiro, resultados, prosperidade e, Uma lente importante para compreender toda
essencialmente, como nos relacionamos uns com essa desconexão é a da nossa relação com traba-
os outros. lho, dinheiro e poder. A sociedade do trabalho, da
produção, do capital, do desempenho e do consu-
As crises políticas, econômicas, ambientais e so- mo, nascida à época da revolução industrial, defi-
ciais pelas quais o mundo passa, a intolerância - niu fortemente a forma como vivemos a vida.
em níveis insustentáveis há muito tempo - ao que
é diferente dos padrões individuais de visão de Domenico de Masi (Sociólogo do Trabalho na Uni-
mundo e de crenças, a descartabilidade das vi- versidade de Roma) traz em seu livro “O Futuro
das humanas e da natureza, são reflexo de uma do Trabalho”:
desconexão profunda do homem consigo e com
o outro. “[…] a organização social não con-
segue acompanhar o progresso
tecnológico: as máquinas mudam
muito mais velozmente que os
hábitos, as mentalidades e as nor-
mas.”
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Enquanto coaches, somos desafiados a atender – Um presidente de uma empresa de médio porte,
ou a não atender – algumas demandas que são que chamaremos de Sr. Moacir Ramos (54), soli-
verdadeiras “saias justas”. Apesar de complica- citou pessoalmente um processo de coaching
dos, são estes momentos também que destacam executivo para o qual pediu absoluto sigilo. Em
os profissionais realmente prontos e qualificados sua demanda, relatou que precisava de um profis-
para atuar como um coach executivo, uma vez que sional capaz de oferecer um feedback honesto - o
respostas e soluções rasas ou mágicas não per- que, enquanto presidente da empresa, acreditava
tencem a este universo. jamais ter recebido. Ainda lamentou: “As pessoas
me ’bajulam’, mentem para obter minha atenção.
O coaching executivo demanda do coach uma
Eu não tenho com quem contar, não posso per-
grande capacidade de ler e compreender o cená-
guntar ou pedir ajuda a ninguém, pois isto poderia
rio, o momento e a cultura, mantendo a mente
me enfraquecer diante das pessoas”. Um trabalho
aberta, além de ser capaz de lidar equanimemen-
sob medida para o coaching executivo!
te com figuras de poder e autoridade. Isso porque
é imprescindível, por vezes, confrontar e oferecer Um bom feedback deve ser capaz de nos fornecer
respeitosa e firmemente seu feedback honesto informações sobre a conexão entre o que pen-
a executivos que não estão habituados a serem samos, dizemos e fazemos, ou seja, entre nossas
confrontados. intenções e como são percebidas nossas ações.
Assim, coube ao tempo e às confrontações apre-
Referências Bibliográficas:
KRAUSZ, R. Reflexões sobre coaching executivo e empresa-
rial. São Paulo: Scortecci, 2017.
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Eu explico: você pode dedicar anos à terapia, Pessoas altamente resilientes pensam nessas
trabalhando um mesmo problema, uma situação três coisas quando eventos negativos acontecem:
negativa que lhe causa sofrimento e sobre a qual primeiro, porque o evento tem importância para
você não tem controle. E depois de muito tempo, mim? Segundo, qual é a oportunidade que esse
percebe que não conseguiu resolver o problema. evento me dá para melhorar meu Eu interior?
Isso acontece porque você tratou o problema e não Terceiro, você pode mudar sua percepção sobre as
o seu Eu e a importância em sua vida de superar coisas, influenciar o que acontece ao seu redor e
essa adversidade. assumir o controle?
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Soft Skills:
competências
relacionais e
pensamento
complexo
Nos momentos de crise, como a que temos vivido, as empresas têm sido demandadas para fazerem
mais com menos. Principalmente menos gente, cujo custo é um dos mais impactantes nos resultados
financeiros das organizações.
O que orbita no universo “pessoas” em uma organização não é somente o valor da folha de pagamento
e seus encargos. O custo da gestão e do desenvolvimento das pessoas em sua dimensão mais ampla tem
uma complexidade tamanha que não se pode restringir aos custos de folha de pagamento e encargos.
Para cumprir as exigências de eficácia e eficiência das corporações, é necessário que as pessoas estejam
capacitadas não apenas tecnicamente, com o que se chama no campo organizacional - que tem sua
linguagem própria - de hard skills. É desejável, e de muito valor, que as pessoas tenham habilidades
comportamentais e relacionais, que são chamadas de soft skills.
As hard skills fazem com que um engenheiro, por exemplo, faça um bom projeto, um cálculo preciso;
que um contador faça lançamentos que atendam aos diversos regulamentos e planilhas compreensíveis
para quem faz uso delas. Essas competências têm sido, aos poucos e em grande parte, substituídas por
máquinas e pela inteligência artificial.
Diferentemente disso, as “competências suaves”, ou soft skills, são aquelas que nos “fazem gente”, e que
até bem pouco tempo, nenhum tipo de formação universitária se dava conta de sua importância. Cabia a
cada um cuidar de seu próprio trajeto e desenvolvimento, se e quando quisesse.
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