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DIREITOS HUMANOS

- Devem ser garantidos a todos os cidadãos, de qualquer parte do mundo e sem qualquer tipo de discriminação, como
cor, religião, nacionalidade, gênero, orientação sexual e política.

- Conjunto de garantias e valores universais que tem como objetivo garantir a dignidade, que pode ser definida com
um conjunto mínimo de condições de uma vida digna. São direitos humanos básicos: direito à vida, à liberdade de
expressão de opinião e de religião, direito à saúde, à educação e ao trabalho.

- Organização das Nações Unidas (ONU) - Os direitos humanos são garantias de proteção das pessoas contra ações ou
falta de ações dos governos que possam colocar em risco a dignidade humana.

Declaração Universal:

- Pela primeira vez, os direitos civis e políticos são apresentados juntamente com os direitos sociais, econômicos e
culturais, destacando e chamando a atenção para a indivisibilidade, inter-relação e interdependência dos direitos
humanos.

- a Declaração enfatiza, também, o alcance universal dos Direitos Humanos que devem ser observados
independentemente da diversidade cultural, política, econômica, religiosa de cada sociedade.

Os Direitos Humanos apresentam as seguintes características:

- Imprescritibilidade: Os Direitos Humanos fundamentais não se perdem pelo decurso de prazo. Eles são
permanentes;

- Inalienabilidade: Não se transferem de uma para outra pessoa os direitos fundamentais, seja gratuitamente, seja
mediante pagamento;

- Irrenunciabilidade: Os Direitos Humanos fundamentais não são renunciáveis. Não se pode exigir de ninguém que
renuncie à vida (não se pode pedir a um doente terminal que aceite a eutanásia, por exemplo) ou à liberdade (não se
pode pedir a alguém que vá para a prisão no lugar de outro) em favor de outra pessoa.

- Inviolabilidade: Nenhuma lei infraconstitucional e nenhuma autoridade podem desrespeitar os direitos


fundamentais de outrem, sob pena de responsabilização civil, administrativa e criminal;

- Universalidade: Os direitos fundamentais aplicam-se a todos os indivíduos, independentemente de sua


nacionalidade, sexo, raça, credo ou convicção político filosófica;

- Efetividade: O Poder Público deve atuar de modo a garantir a efetivação dos direitos e garantias fundamentais,
usando inclusive mecanismos coercitivos quando necessário, porque esses direitos não se satisfazem com o simples
reconhecimento abstrato;

- Interdependência: As várias previsões constitucionais e infraconstitucionais não podem se chocar com os direitos
fundamentais; antes, devem se relacionar de modo a atingirem suas finalidades.

- Complementaridade: Os Direitos Humanos fundamentais não devem ser interpretados isoladamente, mas sim de
forma conjunta, com a finalidade da sua plena realização.

Gerações de Direitos (DIMENSÕES)

Primeira Geração : Direitos de Liberdade (civis e políticos)

- grandes mudanças históricas ocorridas na Europa, fundamentalmente a partir dos séculos XVII e XVIII;

- são afirmados em contraposição ao Estado Absolutista;

- proteção do indivíduo em relação ao poder do Estado;

- são expressão da luta da burguesia contra o absolutismo feudal.

- tem inspiração nas doutrinas liberais;

- materializam-se como direitos civis e políticos;


- Declaração da Virgínia (EUA – 1776);

- Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (França – 1789)

- O que buscam:

- liberdade de iniciativa;

- ir e vir;

- liberdade de pensamento e expressão;

- direito de propriedade;

- direito de segurança pessoal;

- associação;

- liberdade religiosa;

- afirmação do sujeito;

- direito de escolher seus governantes;

- expressam os ideais revolucionários: liberdade, fraternidade e igualdade.

Segunda Geração : Direitos de Igualdade (econômicos, sociais e culturais)

- críticas à Revolução Francesa;

- abuso da liberdade individual e desigualdade social;

- igualdade proclamada X desigualdade real;

- transformações sociais e econômicas;

- surgimento da classe operária, assalariada, submetida à condições desumanas;

- Revolução Industrial: mudanças na consciência sobre quais seriam as necessidades básicas do homem;.

- críticas dos pensadores socialistas à concepção liberal dos Direitos Humanos;

- negação da universalidade dos DDHH;

- identificação dos DDHH com os interesses das classes dominantes.

- O que buscam:

- direito de trabalhar;

- direito à remuneração digna;

- direito à sindicalização;

- direito ao descanso remunerado/

- direito à segurança social;

- direito à saúde;

- direito à educação;

- direito de acesso aos bens das ciência e das artes;

- proteção e assistência à família, à mãe e às crianças;

- proteção contra a fome.


Terceira Geração : Direitos de Solidariedade

- Guerras Mundiais;

- pós-guerra: nova realidade mundial;

- valorização do ideal democrático;

- Guerra Fria;

- descolonização da Ásia e da África;

- movimentos dos países não-alinhados;

- crescimento econômico;

- movimentos de revolução política e cultural;

- novos anseios e interesses;

- O que buscam:

- nova consciência;

- dimensão internacional;

- povos: sujeito de direitos.

Quarta geração: Direito à Vida

- direito a uma vida saudável, em harmonia com a natureza;

- princípios ambientais: desenvolvimento e sociedade sustentáveis; descolonização da Ásia e da África;

- novas questões relativas à vida.

Quinta Geração : Direito à Paz

Sexta Geração : Direitos relacionados à Bioética

Sétima Geração : Direito à Impunidade

Oitava Geração : Direito à Segurança Pública

- Processo de formação dos tratados internacionais

1. Atos de negociação, conclusão e assinatura que são de competência do Poder Executivo (celebra o tratado);

2. Apreciação e aprovação do Poder Legislativo (aprova mediante decreto legislativo).

- A Constituição de 1988 recepciona os direitos enunciados em tratados internacionais de que Brasil seja parte
conferindo-lhes natureza de norma constitucional.

1. A CF/88 consagra o princípio da aplicabilidade imediata dos direitos e garantias fundamentais;

2. Os tratados internacionais de direitos humanos têm por objeto a definição de direitos e garantias (conclui-se
que possuem aplicação imediata);

3. Consequências a incorporação imediata:

- o particular pode invocar diretamente os direitos e liberdades internacionalmente assegurados;

- proíbe condutas e atos violadores a esses mesmos direitos, sob pena de invalidação;

- a partir da entrada em vigor do tratado internacional, toda norma preexistente que seja com ela
incompatível perde automaticamente sua vigência.
- Foi no "Estado Novo" que foram criados os tão polêmicos Tribunais de exceção, que tinham a competência para
julgar os crimes contra a segurança do Estado. Nesta época, foi declarado estado de emergência no país, ficaram
suspensas quase todas as liberdades a que o ser humano tem direito, dentre elas, a liberdade de ir e vir, o sigilo de
correspondência (uma vez que as mesmas eram violadas e censuradas) e de todos os outros meios de comunicação,
sejam orais ou escritos, a liberdade de reunião e etc.

- Os Direitos Humanos praticamente não existiram durante os, quase, oito anos em que vigorou o "Estado Novo".

- Com a Constituição de 1946, o país foi, "redemocratizado", já que essa constituição restaurou os direitos e garantias
individuais, sendo estes, até mesmo ampliados, do mesmo modo que os direitos sociais. De acordo com estes, foi
proibido o trabalho noturno a menores de 18 anos, estabeleceu-se o direito de greve, foi estipulado o salário mínimo
capaz de atender as necessidades do trabalhador e de sua família, dentre outros demais direitos previstos.

- Os direitos culturais também foram ampliados e essa Constituição vigorou até o surgimento da Constituição de 1967,
no entanto sofreu várias emendas e teve a vigência de inúmeros artigos suspensa por muitas vezes por força dos Atos
Institucionais de 9 de Abril de 1964 (AI-1) e de 27 de outubro de 1965 (AI-2), no golpe, autodenominado "Revolução de
31 de março de 1964". Apesar de tudo isso, podemos afirmar que, durante os quase 18 anos de duração, a
Constituição de 1946 garantiu os Direitos Humanos.

- A Constituição de 1967, porém, trouxe inúmeros retrocessos, suprimindo a liberdade de publicação, tornando
restrito o direito de reunião, estabelecendo foro militar para os civis, mantendo todas as punições e arbitrariedades
decretadas pelos Atos Institucionais. Hipocritamente, a Constituição de 1967 determinava o respeito à integridade
física e moral do detento e do presidiário, no entanto na prática, tal preceito não existia.

- No que pertine aos demais direitos, a constituição brasileira de 1967, teve outros retrocessos: reduziu a idade
mínima de permissão para o trabalho, para 12 anos; restringiu o direito de greve; acabou com a proibição de diferença
de salários, por motivos de idade e de nacionalidade; restringiu a liberdade de opinião e de expressão; recuou no
campo dos chamados direitos sociais, etc.

- A Constituição de 1967 vigorou, formalmente, até 17 de outubro de 1969, com a nova Constituição. Na
prática, foi baixado o mais terrível Ato Institucional, o AI-5, o que mais desrespeitou os Direitos Humanos no
País, provocando a revolta na sociedade civil, jovens, estudantes, etc, acarretando a ruína da Constituição de
1967.

- O AI-5 trouxe de volta todos os poderes discricionários do Presidente, estabelecidos pelo AI-2, além de ampliar
tais arbitrariedades, dando ao governo a prerrogativa de confiscar bens, suspendendo, inclusive, o habeas
corpus nos casos de crimes políticos contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia
popular.

- A vigência do AI-5, foi um longo período de arbitrariedades e corrupções. A tortura e os assassinatos políticos
foram praticados de forma bárbara, com a garantia do silêncio da imprensa, que encontrava-se praticamente
amordaçada e as determinações e "proteções legais" do AI-5. Tanto foi assim, que a Constituição de 1969
somente começou a vigorar, com a queda do AI-5, em 1978. A constituição de 1969, retroagiu, ainda mais, já
que teve incorporadas ao seu texto legal, as medidas autoritárias dos Atos Institucionais. Não foram
respeitados os Direitos Humanos.

- A anistia conquistada em 1979, não aconteceu da forma que era esperada, já que anistiou, em nome do regime, até
mesmo os criminosos e torturadores. No entanto, representou uma grande conquista do povo.

- A Constituição de 1988 veio para proteger, talvez tardiamente, os direitos do homem. Tardiamente, porque isso
poderia ter se efetivado na Constituição de 1946, que foi uma bela Constituição, mas que, logo em seguida foi
derrubada, com a ditadura. É por isso que Ulisses Guimarães afirmava que a Constituição de 1988 era uma
"Constituição cidadã", porque ela mostrou que o homem tem uma dignidade, dignidade esta que precisa ser resgatada
e que se expressa, politicamente, como cidadania.

- O problema da dignidade da pessoa humana, vem tratado na Constituição de 1988, já no preâmbulo, quando este
fala da inviolabilidade à liberdade e, depois, no artigo primeiro, com os fundamentos e, ainda, no inciso terceiro (a
dignidade da pessoa humana), mais adiante, no artigo quinto, quando fala da inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à segurança e à igualdade.
- A Constituição de 1988 fixou os direitos humanos como um dos princípios que devem reger as relações
internacionais do Brasil (artigo 4º, inciso II). O texto reconhece ainda, como tendo status constitucional, os direitos e
garantias contidos nos tratados internacionais ratificados pelo Brasil, que não tenham sido incluídos no artigo 5º da
Constituição.

A Constituição Federal de 1988, no artigo 5º, define quais são os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos. Veja
alguns:

- igualdade de direitos e deveres entre mulheres e homens;

- proibição de tortura e tratamento desumano;

- liberdade de pensamento, de crença e de religião;

- proibição de censura;

- proteção da intimidade, vida privada, honra e imagem;

- sigilo telefônico e de correspondências, liberdade de escolha de profissão;

- liberdade de escolha de profissão;

- liberdade de locomoção dentro do país;

- direito de propriedade e de herança;

- acesso garantido à justiça;

- racismo, tortura e tráfico de drogas são crimes inafiançáveis;

- proibição de pena de morte;

- nenhum brasileiro pode ser extraditado.

- Diferenciando:

- Direitos humanos: direitos essenciais do indivíduo em relação ao direito público; proteger o indivíduo das
arbitrariedades. Direitos válidos para todos os povos e em todos os tempos. Direitos do homem.

- Direitos fundamentais: direitos essenciais do indivíduo sob o ângulo do direito interno; direitos humanos
reconhecidos e consagrados dentro de determinada ordem jurídica.

- Direitos da personalidade: direitos fundamentais – individuais – voltados à tutela da personalidade.

2. Conduta ética e legal da aplicação da lei

- Funcionários encarregados de aplicar a lei (FEAL): possuem a faculdade legal para privar uma pessoa de
liberdade, a exclusividade no uso da força e, em casos extremos, de emprego de arma de fogo contra um
cidadão;

- O emprego desses poderes deve ajustar-se aos princípios de legalidade, necessidade e proporcionalidade.

- Código de Conduta das Nações Unidas para os Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei (resolução
34/169, de 17 de dezembro de 1979, da Assembleia Geral das Nações Unidas).

- Existem normas internacionais e legislação nacional própria que diz respeito ao tema e dão uma excelente orientação
para a conduta a ser adotada;

- Não basta somente ter a base legal para que isso automaticamente se reflita em comportamentos na linha de
frente operacional;

- É necessário ter sob constante avaliação e prioridade os aspectos de conhecimentos, habilidades e atitudes
nas práticas cotidianas dos policiais.

Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública – princípios:


- Princípio da Legalidade – Constitui na utilização de força para a consecução de um objetivo legal e nos
estritos limites do ordenamento jurídico;

- Princípio da Necessidade - O uso de força em um nível mais elevado é considerado necessário quando, após
tentar outros níveis menos contundentes – a negociação, a persuasão e a mediação - para solucionar o
problema bem como determinado nível de força só pode ser empregado quando níveis de menor intensidade
não forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos.

- Princípio da Proporcionalidade – O nível de força utilizado pelo agente de segurança pública deve ser
compatível, ao mesmo tempo, com a gravidade da ameaça representada pela ação do infrator, e com o
objetivo legal pretendido.

- Princípio da Moderação – O emprego de força pelos agentes de segurança pública deverá ser dosado,
visando reduzir possíveis efeitos negativos decorrentes do seu uso ou até evitar que se produzam. O nível de
força utilizado pelo agente de segurança pública na intervenção deverá ter a intensidade e a duração
suficientes para conter a agressão. Esse princípio visa evitar o excesso no uso de força.

- Princípio da Conveniência - Diz respeito à oportunidade e à aceitação de uma ação do agente de segurança
pública em um determinado contexto, ainda que estejam presentes os demais princípios. Deve-se observar
ainda que, quando as consequências negativas do uso de força forem superiores ao objetivo legal pretendido
e à gravidade da ameaça ou agressão sofrida, é recomendado que não se dê prosseguimento ao uso de força.

- As palavras-chaves para a polícia devem ser:

• O treinamento para a negociação;

• A mediação;

• A persuasão;

• A resolução de conflitos aliadas a receptividade;

• A representatividade e

• A responsabilidade.

- Violação dos direitos humanos:

- As violações aos direitos humanos são violações das normas pertinentes ao direito penal (nacional) e/ou do direito
internacional dos direitos humanos;

- Em um sentido legal restrito, os direitos humanos são violados somente quando o ato ou omissão é imputável ao
Estado.

- Há consequências graves advindas de uma condenação judicial por violação a direitos humanos
independentemente se o funcionário responsável pela aplicação da lei esteja em atividade ou já usufruindo a
inatividade.

- São claras as responsabilidades dos encarregados e dos órgãos de aplicação da lei nas ações de comando e
gestão e da necessidade de investigação das violações de direitos humanos;

- As organizações encarregadas pela aplicação da lei devem prestar contas de seus trabalhos e do desempenho
de suas funções;

- As organizações devem registrar, analisar e avaliar seus próprios desempenhos e dar conhecimento das
conclusões aos cidadãos.

- As pessoas da sociedade, caso tenham conhecimento de uma violação de direitos humanos por funcionários
do Estado devem ter a possibilidade de queixar-se sobre esses atos frente a um órgão de controle;

- As organizações de aplicação da lei têm um dever, baseado no direito nacional e nas obrigações e
responsabilidade assumidas pelos Estados, em face dos instrumentos internacionais, de investigar
prontamente as violações dos direitos humanos rapidamente, completamente e imparcialmente.
Vulnerabilidade

- É um termo originado das discussões sobre Direitos Humanos, geralmente associado à defesa dos direitos de grupos
ou indivíduos fragilizados jurídica ou politicamente;

- também é compreendida como a qualidade de vulnerável (que é suscetível de ser exposto a danos físicos ou morais
devido a sua fragilidade). O conceito pode ser aplicado a uma pessoa ou um grupo social, conforme a sua capacidade
de prevenir, de resistir (situação de risco).

Quem é vulnerável

- Seis categorias: mulheres, crianças e adolescentes, idosos, população em situação de rua, pessoas com deficiência ou
sofrimento mental e comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais);

- pessoas que se encontram em uma posição não-dominante no Estado e que possuem características religiosas,
étnicas e lingüísticas próprias, que os diferenciam da maioria da população, por exemplo: índios, remanescentes de
quilombos, ciganos.

- De uma maneira geral, é possível afirmar que a noção de vulnerabilidade está associada a três elementos:

• A exposição de grupos e indivíduos a determinados riscos;

• A capacidade de resposta desses grupos e indivíduos a esses riscos;

• E os efeitos desses riscos sobre a vida daqueles vulneráveis.

Por que há políticas públicas específicas para as mulheres?

- Para que as desigualdades possam ser minimizadas;

A mulher é vítima, principalmente, de discriminação de gênero e, por isso, está mais suscetível à violência física,
psicológica ou sexual;

1. Lei Maria da Penha - Lei n° 11.340/06

- avanço na legislação do país e da própria democracia;

- além de tratar do problema da violência doméstica de forma integral, a legislação ofereceu instrumentos para
possibilitar a proteção e o acolhimento emergencial das vítimas.

- Procedimentos especiais

- A busca pessoal em mulher deve ser realizada por uma policial, salvo no caso previsto no Art. 249 do Código
de Processo Penal;

- Na ausência de policial feminina, poderá ser solicitado apoio de uma cidadã civil ali presente, a qual receberá a
devida orientação para fazer a busca pessoal.

- Proteja a mulher capturada ou detida:

- • A mulher detida deve ser conduzida separada dos indivíduos do sexo masculino;

- • A mulher presa deve ser colocada em local exclusivo para o sexo feminino;

- • Tenha cuidados especiais durante a abordagem e condução da mulher gestante e lactante, respeitando as
limitações físicas da mesma.

- O adolescente deve ser informado de seus direitos e do responsável pela apreensão;

- O adolescente não deve ser algemado;

• Uso de algemas só pode ser feito em caso de justificada necessidade;

• Quando algemar o adolescente, o policial deve fundamentar, no Boletim de Ocorrência, os motivos da ação, com
referência aos princípios de razoabilidade e proporcionalidade.
- Condução da ocorrência à Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente;

- Necessidade de separação o adolescente apreendido dos presos adultos, ainda que eles tenham praticado o
delito juntos;

- O adolescente NÃO pode ser conduzido no compartimento fechado da viatura policial.

“O adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional não poderá ser conduzido ou transportado em
compartimento fechado de veículo policial, em condições atentatórias à sua dignidade, ou que impliquem risco à sua
integridade física ou mental, sob pena de responsabilidade.” (Art 178 ECA)

- Tipos de violência contra a pessoa idosa:

• Física: Uso da força física para compelir o idoso a fazer algo, para feri-lo, provocar-lhe dor, incapacidade ou morte;

• Psicológica: Infringir pena, dor ou angústia mental com expressões verbais e não verbais e que possam envolver
medo da violência, abandono, isolamento ou que provoquem vergonha, indignidade e impotência;

• Negligência: Recusa ou omissão de cuidados devidos e necessários ao idoso, por parte do responsável (familiar
ou não) ou instituição. Obs.: É preciso ter atenção também aos sinais de autonegligência, tais como o idoso não
querer ir ao médico, não tomar remédios, não se alimentar, descuidar da higiene. A autonegligência pode levar ao
suicídio.

• Financeira e Econômica:Exploração imprópria ou ilegal e/ou uso sem consentimento de recursos materiais e/ou

financeiros do idoso.

• Abandono: Ausência ou deserção do responsável governamental, institucional ou familiar, ou qualquer um

que tenha por obrigação a responsabilidade de prestar socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção.

• Maus-tratos: O mau-trato ao idoso é um ato (único ou repetido) ou omissão que lhe cause dano ou aflição e
que se produz sem qualquer relação na qual exista expectativa de confiança;

• Abuso e Violência Sexual: Refere-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou hetero-relacional, utilizando pessoas
idosas sem o seu consentimento. Esses agravos visam obter excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de
aliciamento, violência física ou ameaças

Portaria Interministerial nº 4.226/2010

Estabelece diretrizes sobre o uso da força pelos agentes de segurança pública

Principais aspectos

Fontes:

• Código de Conduta para os Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei;

• Princípios Básicos sobre o Uso da Força e Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei;

• Princípios orientadores para a Aplicação Efetiva do Código de Conduta para os Funcionários Responsáveis
pela Aplicação da Lei;

• Convenção Contra a Tortura e outros Tratamentos ou penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes.

- OBJETIVOS:

- necessidade de orientação e padronização dos procedimentos da atuação dos agentes de segurança pública
aos princípios internacionais sobre o uso da força;

- reduzir paulatinamente os índices de letalidade resultantes de ações envolvendo agentes de segurança


pública;
- Não é legítimo o uso de armas de fogo contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, a não
ser que o ato represente um risco imediato de morte ou lesão grave aos agentes de segurança pública ou
terceiros.

- Os chamados "disparos de advertência" não são considerados prática aceitável, por não atenderem aos
princípios normativos e em razão da imprevisibilidade de seus efeitos.

- O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos de abordagem não deverá ser uma
prática rotineira e indiscriminada.

- Todo agente de segurança pública que, em razão da sua função, possa vir a se envolver em situações de uso
da força, deverá portar no mínimo 2 (dois) instrumentos de menor potencial ofensivo e equipamentos de
proteção necessários à atuação específica, independentemente de portar ou não arma de fogo.

- Os órgãos de segurança pública deverão editar atos normativos disciplinando o uso da força por seus agentes;

- Quando o uso da força causar lesão ou morte de pessoa(s), o agente de segurança pública envolvido deverá
realizar as seguintes ações:

a. facilitar a prestação de socorro ou assistência médica aos feridos;

b. promover a correta preservação do local da ocorrência;

c. comunicar o fato ao seu superior imediato e à autoridade competente; e

d. preencher o relatório individual correspondente sobre o uso da força

- Os critérios de recrutamento e seleção para os agentes de segurança pública deverão levar em consideração o
perfil psicológico necessário para lidar com situações de estresse e uso da força e arma de fogo.

- Os processos seletivos para ingresso nas instituições de segurança pública e os cursos de formação e
especialização dos agentes de segurança pública devem incluir conteúdos relativos a direitos humanos.

- As atividades de treinamento fazem parte do trabalho rotineiro do agente de segurança pública e não deverão
ser realizadas em seu horário de folga, de maneira a serem preservados os períodos de descanso, lazer e
convivência sócio-familiar.

- A seleção de instrutores para ministrarem aula em qualquer assunto que englobe o uso da força deverá levar
em conta análise rigorosa de seu currículo formal e tempo de serviço, áreas de atuação, experiências
anteriores em atividades fim, registros funcionais, formação em direitos humanos e nivelamento em ensino;

- Deverão ser elaborados procedimentos de habilitação para o uso de cada tipo de arma de fogo e instrumento
de menor potencial ofensivo que incluam avaliação técnica, psicológica, física e treinamento específico, com
previsão de revisão periódica mínima.
- Nenhum agente de segurança pública deverá portar armas de fogo ou instrumento de menor potencial
ofensivo para o qual não esteja devidamente habilitado.

- A renovação da habilitação para uso de armas de fogo em serviço deve ser feita com periodicidade mínima
de 1 (um) ano.

- Deverá ser estimulado e priorizado, sempre que possível, o uso de técnicas e instrumentos de menor
potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública, de acordo com a especificidade da função operacional
e sem se restringir às unidades especializadas.

- Deverão ser incluídos nos currículos dos cursos de formação e programas de educação continuada conteúdos
sobre técnicas e instrumentos de menor potencial ofensivo.

- As armas de menor potencial ofensivo deverão ser separadas e identificadas de forma diferenciada,
conforme a necessidade operacional;

- O uso de técnicas de menor potencial ofensivo deve ser constantemente avaliado;

- Os órgãos de segurança pública deverão criar comissões internas de controle e acompanhamento da


letalidade, com o objetivo de monitorar o uso efetivo da força pelos seus agentes.

- Os agentes de segurança pública deverão preencher um relatório individual todas as vezes que dispararem
arma de fogo e/ou fizerem uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, ocasionando lesões ou mortes.

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