Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Belo Horizonte
Escola de Engenharia da UFMG
2005
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
.........................................................................................................................................01
1.1. Definição de Alguns Conceitos Básicos
.........................................................................................................................................01
1.2. Aspectos Ambientais da Disposição de Rejeitos
.........................................................................................................................................04
2. OBJETIVOS
.........................................................................................................................................07
2.1. Objetivo Geral
.........................................................................................................................................07
2.1. Objetivos Específicos
.........................................................................................................................................07
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
.........................................................................................................................................08
3.1. Reologia de Suspensões Minerais
.........................................................................................................................................08
3.2. Tecnologia da Preparação das Pastas de Rejeitos
.........................................................................................................................................11
3.3. Fatores Relevantes para Preparação de uma Pasta
.........................................................................................................................................12
3.3.1. Distribuição Granulométrica dos Rejeitos
.........................................................................................................................................12
3.3.2. Efeito dos Aditivos Químicos
.........................................................................................................................................13
3.4. Aplicações Industriais do Preenchimento com Pasta
.........................................................................................................................................15
3.5. Testes Aplicados às Pastas Minerais
.........................................................................................................................................18
3.5.1. Teste de "Slump"
.........................................................................................................................................18
3.5.2. Medições da Viscosidade e Tensão de Escoamento
.........................................................................................................................................22
3.5.3. Teste de Calha (“Flume”)
.........................................................................................................................................27
3.5.4. Resistência à Compressão da Pasta
.........................................................................................................................................33
3.5.5. Ensaio Compressão - Deformação
.........................................................................................................................................38
3.5.6. Permeabilidade do "Pastefill"
.........................................................................................................................................39
3.6. Outras Características das Pastas Minerais
.........................................................................................................................................42
3.6.1. Efeito das Vibrações Mecânicas
.........................................................................................................................................42
3.7. Aspectos Econômicos
.........................................................................................................................................44
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
.........................................................................................................................................45
4.1. Amostras Minerais
.........................................................................................................................................45
4.2. Caracterização do Sólido
.........................................................................................................................................45
4.2.1. Composição Química e Mineralógica do Sólido
.........................................................................................................................................46
4.2.2. Distribuição Granulométrica do Sólido
.........................................................................................................................................46
4.2.3. Massa Específica e Área Superficial Específica
.........................................................................................................................................47
4.3. Caracterização das Pastas Minerais
.........................................................................................................................................50
4.3.1. Medição da Viscosidade
.........................................................................................................................................50
4.3.2. Teste de Calha (“Flume”)
.........................................................................................................................................51
4.3.3. Teste de “Slump”
.........................................................................................................................................51
4.3.4. Ensaios Mecânicos
.........................................................................................................................................52
4.3.5. Testes de Permeabilidade de Água
.........................................................................................................................................53
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
.........................................................................................................................................56
5.1. Caracterização das Amostras Sólidas
.........................................................................................................................................56
5.1.1. Densidade de Amostras Sólidas
.........................................................................................................................................56
5.1.2. Distribuição Granulométrica das Amostras Sólidas
.........................................................................................................................................56
5.1.3. Composição Química das Amostras Sólidas
.........................................................................................................................................61
5.1.4. Composição Mineralógica das Amostras Sólidas
.........................................................................................................................................62
5.1.5. Área Superficial Específica das Amostras Sólidas
.........................................................................................................................................70
5.1.6. Microeletroforese das Amostras Sólidas
.........................................................................................................................................71
5.2. Caracterização das Pastas Minerais
.........................................................................................................................................73
5.2.1. Viscosidade das Pastas Minerais
.........................................................................................................................................73
5.2.1.1.Pastas Minerais das Amostras Originais
.........................................................................................................................................74
5.2.1.2.Pastas Minerais das Misturas
.........................................................................................................................................82
5.2.2. Teste de “Slump”
.........................................................................................................................................97
5.2.3. Teste de Calha (“Flume”)
.......................................................................................................................................103
5.2.4. Ensaios Mecânicos
.......................................................................................................................................110
5.2.5. Testes de Permeabilidade à Água
.......................................................................................................................................121
6. CONCLUSÕES
.......................................................................................................................................122
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
.......................................................................................................................................128
ANEXOS
.......................................................................................................................................133
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1: Aspecto de uma pasta mineral utilizada na indústria mineira da Austrália
.........................................................................................................................................02
Figura 1.2: Definição teórica dos conceitos básicos tais como: polpa, polpa de alta
densidade, pasta e torta
.........................................................................................................................................03
Figura 1.3: Ângulos de disposição para polpas de alta densidade e para pasta, em vários
tipos de terreno
.........................................................................................................................................04
Figura 3.1: Aplicação da força F ao plano de área A e distância x ao plano paralelo que
provoca seu deslocamento a velocidade v
.........................................................................................................................................08
Figura 3.2: Curvas de fluxo para suspensões concentradas: (a) relação entre tensão de
cisalhamento e taxa de cisalhamento; (b) relação entre viscosidade e taxa de
cisalhamento
.........................................................................................................................................09
Figura 3.3: Comportamento da viscosidade independente do tempo
.........................................................................................................................................10
Figura 3.4: Comportamento tixotrópico da viscosidade (dependente do tempo)
.........................................................................................................................................10
Figura 3.5: Espessador de alta densidade de cone profundo
.........................................................................................................................................11
Figura 3.6: Distribuição granulométrica de rejeito, cimento e mistura
.........................................................................................................................................12
Figura 3.7: Representação esquemática do teste de abatimento de cone ou "slump"
.........................................................................................................................................19
Figura 3.8: Gráfico da altura "slump" em função do conteúdo de água da pasta
.........................................................................................................................................21
Figura 3.9: Gráfico da tensão de escoamento em função da concentração de sólidos para
uma ampla variedade de rejeitos minerais
.........................................................................................................................................22
Figura 3.10: Gráfico da viscosidade de equilíbrio em função da taxa de cisalhamento
para várias pastas de rejeitos de bauxita
.........................................................................................................................................23
Figura 3.11: Resultados dos testes de "slump" em cone e cilindro junto com os modelos
teóricos em termos adimensionais da altura de "slump" e da tensão de escoamento
.........................................................................................................................................24
Figura 3.12: Esquema do teste de "slump", mostrando as distribuições das tensões
inicial e final
.........................................................................................................................................24
Figura 3.13: Gráfico da altura "slump" adimensional em função do valor adimensional
da tensão de escoamento
.........................................................................................................................................25
Figura 3.14: Gráfico da tensão de escoamento das suspensões de alumina em função da
fração volumétrica de sólidos φ, para o pH de 8,9±0,2
.........................................................................................................................................26
Figura 3.15: Gráfico da tensão de escoamento em função do adensamento da pasta (%
de sólidos em massa)
.........................................................................................................................................27
Figura 3.16: Teste de “flume” para uma pasta com "slump" de 71,12mm (2,8")
.........................................................................................................................................28
Figura 3.17: Plano inclinado e diagrama esquemático do fluido estacionário na calha
.........................................................................................................................................28
Figura 3.18: Consistência da mistura para disposição, seus correspondentes
equipamentos de desaguamento e bombeamento, ângulos de repouso e incremento de
volume depositado
.........................................................................................................................................29
Figuras 3.19 a) e b): Disposições típicas para o sistema "pastefill"
.........................................................................................................................................31
Figura 3.20: Ângulo de repouso (% de "slope") em função da % de sólidos em massa,
obtidos com uma pasta de rejeito de ouro na Venezuela
.........................................................................................................................................31
Figura 3.21: Ângulo de repouso (% de "slope") v/s % de sólidos em massa, obtidos no
laboratório; observa-se também a estratificação do material
.........................................................................................................................................32
Figura 3.22: Gráfico de ângulo de repouso em função da % de sólidos em massa, para
diferentes adições de cal
.........................................................................................................................................33
Figura 3.23: Resistência compressiva relativa da pasta de concreto em função do tempo
de cura, com adições de 5, 10 e 15% de meta caulim (MK)
.........................................................................................................................................36
Figura 3.24: Efeito da adição de MK sobre a distribuição de poros de morteiros,
considerando 100 dias de tempo de cura
.........................................................................................................................................36
Figura 3.25: Resistência compressiva de solo argiloso em função do tempo de cura, com
adições de 6% PLB e com 4% de PC
.........................................................................................................................................37
Figura 3.26: Gráfico da resistência à compressão para diferentes tempos de cura, sob o
efeito da adição e redução de material fino
.........................................................................................................................................37
Figura 3.27: Curvas experimentais tensão compressiva – deformação para diferentes
adições de cimentos (2 – 16% em massa) e 7 dias de cura
.........................................................................................................................................38
Figura 3.28: Gráfico da permeabilidade mínima Kmin (em escala logarítmica) em função
do produto da porosidade pelo tamanho d10 em mm
.........................................................................................................................................40
Figura 3.29: Gráfico da idade do concreto em função do fluxo de água passante
(permeabilidade) para: a) concreto bombeado, b) concreto comum
.........................................................................................................................................42
Figura 3.30: Gráfico da resistência à compressão do concreto bombeado em função
do fluxo de água passante (permeabilidade)
.........................................................................................................................................42
Figura 3.31: Viscosidade aparente ηW em função do fator Af2/D3
.........................................................................................................................................43
Figura 4.1: Cyclosizer Warman de laboratório
.........................................................................................................................................47
Figura 4.2: Picnômetros de laboratório
.........................................................................................................................................47
Figura 4.3: Aparelho de Blaine para determinação da ASE
.........................................................................................................................................48
Figura 4.4: Unidade Tristar Nitrogen Adsorption
.........................................................................................................................................49
Figura 4.5: Viscosímetro Brookfield, modelo DV-III
.........................................................................................................................................50
Figura 4.6: Fotografias da calha construída em acrílico. Vista: a) isométrica; b) superior
.........................................................................................................................................51
Figura 4.7: Testes preliminares de cilindro slump com pasta de 72,5% de sólidos
.........................................................................................................................................52
Figura 4.8: Máquina Instron utilizada nos ensaios mecânicos
.........................................................................................................................................53
Figura 4.9: Aparelho de Germann para determinação do fluxo de água que passa através
da pasta cimentada (GWT)
.........................................................................................................................................53
Figura 4.10: Fotografias mostrando: a) corpo de prova; b) forma de moldagem
.........................................................................................................................................54
Figura 4.11: Fotografias: a) do corpo de prova; b) tubo graduado colado no corpo de
prova, necessário para as medições da permeabilidade de água
.........................................................................................................................................55
Figura 5.1: Distribuições granulométricas das amostras sólidas obtidas mediante
granulômetro Sympatec
.........................................................................................................................................57
Figura 5.2: Distribuições granulométricas da amostra II, obtidas por classificação
centrífuga (Cyclosizer), granulômetro Sympatec e peneiramento
.........................................................................................................................................60
Figura 5.3: Distribuições granulométricas da amostra III, obtidas por classificação
centrífuga, Sympatec e peneiramento
.........................................................................................................................................60
Figura 5.14: Curvas de potencial zeta para as suspensões das amostras II e III
.........................................................................................................................................73
Figura 5.15: Gráfico da viscosidade em função da velocidade de rotação da haste para
pastas preparadas com a amostra I no ciclo 2-100-2 rpm
.........................................................................................................................................75
Figura 5.16: Gráfico da viscosidade em função da velocidade de rotação da haste para
algumas das pastas da amostra I no ciclo 1-21-1 rpm
.........................................................................................................................................75
Figura 5.17: Gráfico da viscosidade em função da velocidade de rotação da haste para
algumas das pastas da amostra II
.........................................................................................................................................76
Figura 5.18: Comportamentos reológicos extremos dos “pastefill” da amostra II
.........................................................................................................................................77
Figura 5.19: Efeito do tempo sobre as medições da viscosidade em uma pasta de 64%
de sólidos da amostra II
.........................................................................................................................................78
Figura 5.20: Efeito do tempo sobre as medições da viscosidade nas pastas da amostra II
.........................................................................................................................................78
Figura 5.21: Gráfico da viscosidade em função da velocidade de rotação da haste para
algumas das pastas da amostra III
.........................................................................................................................................79
Figura 5.22: Efeito da velocidade de rotação da haste sobre as medições da viscosidade
nas pastas da amostra III
.........................................................................................................................................80
Figura 5.23: Efeito do tempo sobre as medições da viscosidade nas pastas da amostra
III, considerando adensamentos diferentes e para valores da velocidade de rotação da
haste de: a) 20 rpm; b) 120 rpm; c) 250 rpm.
.........................................................................................................................................81
Figura 5.24: Efeito da velocidade de rotação da haste sobre as medições da viscosidade
em uma pasta de 82% em sólidos da amostra III
.........................................................................................................................................82
Figura 5.25: Gráfico da viscosidade em função da velocidade de rotação da haste para
algumas das pastas da amostra IV, para o ciclo 1-180-1 rpm.
.........................................................................................................................................83
Figura 5.26: Gráfico da viscosidade em função da velocidade de rotação da haste para
algumas das pastas da amostra IV, para um ciclo 1-20-1 rpm.
.........................................................................................................................................84
Figura 5.27: Efeito da velocidade de rotação da haste e tempo da medição sobre o valor
da viscosidade para diferentes pastas preparadas com a amostra IV
.........................................................................................................................................85
Figura 5.28: Gráfico da viscosidade em função da velocidade de rotação da haste para
algumas das pastas da amostra V, para um ciclo 1-180-1 rpm.
.........................................................................................................................................86
Figura 5.29: Gráfico da viscosidade em função da velocidade de rotação da haste para
algumas das pastas da amostra V, considerando um ciclo 1-20-1 rpm.
.........................................................................................................................................87
Figura 5.30: Efeito da velocidade de rotação da haste e tempo da medição sobre o valor
da viscosidade para diferentes pastas preparadas com a amostra V
.........................................................................................................................................88
Figura 5.31: Gráfico da viscosidade em função da velocidade de rotação da haste para
algumas das pastas da amostra VI, para um ciclo 1-180-1 rpm.
.........................................................................................................................................89
Figura 5.32: Gráfico da viscosidade em função da velocidade de rotação da haste para
algumas das pastas da amostra VI, para um ciclo 1-20-1 rpm.
.........................................................................................................................................90
Figura 5.33: Efeito da velocidade de rotação da haste e tempo da medição sobre o valor
da viscosidade para diferentes pastas preparadas com a amostra VI
.........................................................................................................................................91
Figura 5.34: Comportamentos reológicos no ciclo 1-180-1 rpm para pastas menos
adensadas das diferentes amostras estudadas
.........................................................................................................................................92
Figura 5.35: Comportamentos reológicos no ciclo 1-20-1 rpm para pastas menos
adensadas das diferentes amostras estudadas
.........................................................................................................................................93
Figura 5.36: Comportamentos reológicos no ciclo 1-180-1 rpm para pastas mais
adensadas das diferentes amostras estudadas
.........................................................................................................................................94
Figura 5.37: Efeito do tempo sobre os valores da viscosidade para: a) pastas menos
adensadas; b) pastas mais adensadas
.........................................................................................................................................95
Figura 5.38: Gráfico de altura “slump” em função do adensamento da pasta
considerando amostras originais e misturas.
.........................................................................................................................................98
Figura 5.39: Fotografias de teste de cilindro “slump” para pastas da amostra I
.........................................................................................................................................99
Figura 5.40: Gráfico % de abatimento da altura “slump” em função do adensamento de
pasta, considerando cone e cilindro
.......................................................................................................................................101
Figura 5.41: Fotografias dos testes de “slump” realizados com pastas da amostra V,
utilizando geometrias cônica e cilíndrica
.......................................................................................................................................102
Figura 5.42: Gráfico do ângulo de repouso em função da inclinação da base, para
“pastefill” da amostra I, na faixa de 70 a 76% em sólidos
.......................................................................................................................................104
Figura 5.43: Gráfico do ângulo de repouso em função do adensamento da pasta
.......................................................................................................................................106
Figura 5.44: Fotografias de testes de “flume” de pastas da amostra I
.......................................................................................................................................107
Figura 5.45: Fotografias de testes de “slump” e “flume” de pastas da amostra III
.......................................................................................................................................109
Figura 5.46: Gráfico tensão instantânea em função do tempo para amostra I
.......................................................................................................................................112
Tabela I.1: Incidentes e impactos ambientais relacionados com mineração no ano 2000
.........................................................................................................................................06
Tabela III.1: Resistência a tração (RT) e módulo de elasticidade (ET) para 90 e 180 dias
de cura
.........................................................................................................................................14
Tabela III.2: Propriedades da cinza volante
.........................................................................................................................................15
Tabela III.3: Aplicações industriais do preenchimento com "pastefill"
.........................................................................................................................................18
Tabela III.4: Dimensões e material de construção de três cilindros para teste de "slump"
de laboratório, utilizados nos experimentos de Clayton, Grice e Boger
.........................................................................................................................................20
Tabela III.5: Propriedades físicas das amostras da Mutuca – MBR
.........................................................................................................................................22
Tabela III.6: Área superficial e tamanhos volumétricos médios das partículas de alumina
utilizadas para a formação das suspensões: dn, ds, dv, d90, d50, d10, dv/dn
.........................................................................................................................................26
Tabela III.7: Valores de altura "slump" e ângulo de repouso para pastas com diferentes
conteúdos de sólidos
.........................................................................................................................................30
Tabela III.8: Resistência uniaxial compressiva para a pasta de preenchimento, após 7 e
28 dias de cura
.........................................................................................................................................34
Tabela III.9: Resistência compressiva não confinada (UCS) do "pastefill" em MPa
.........................................................................................................................................35
Tabela III.10: Módulo de elasticidade para diferentes pastas cimentadas, considerando 7
e 28 dias de cura
.........................................................................................................................................39
Tabela III.11: Valores de permeabilidade relativa de preenchimentos hidráulicos
cimentados
.........................................................................................................................................41
Tabela III.12: Classificação standard de concretos segundo o teste de permeabilidade
(usando equipamento GWS) e de acordo ao fluxo de água passante
.........................................................................................................................................41
Tabela III.11: Porcentagens típicas dos custos operacionais do sistema "backfill"
.........................................................................................................................................44
Tabela IV.1: Técnicas e equipamentos requeridos para determinação de características e
propriedades do componente sólido das pastas
.........................................................................................................................................45
Tabela IV.2: Técnicas e equipamentos requeridos para determinação de características e
propriedades das pastas de rejeitos
.........................................................................................................................................50
Tabela V.1: Densidades obtidas através de picnometria simples e a gás expressas em
(g/cm3)
.........................................................................................................................................56
Tabela V.2: Tamanhos d10, d50 e d90 das amostras sólidas estudadas
.........................................................................................................................................57
Tabela V.3 - a: Distribuições granulométricas obtidas mediante granulômetro Sympatec
.........................................................................................................................................58
Tabela V.3 - b: Distribuições granulométricas obtidas mediante classificação centrífuga
.........................................................................................................................................59
Tabela V.3 - c: Distribuições granulométricas obtidas através do peneiramento
.........................................................................................................................................59
Tabela V.4: Análise química quantitativa das amostras I, II e III
.........................................................................................................................................62
Tabela V.5: Tempos de passagem de ar e valores de ASE segundo Blaine
.........................................................................................................................................70
Tabela V.6 - a: Condições experimentais e valores de potencial zeta obtidos nas
suspensões da amostra II
.........................................................................................................................................72
Tabela V.6 - b: Condições experimentais e valores de potencial zeta obtidos nas
suspensões da amostra III
.........................................................................................................................................72
Tabela V.7: Condições dos testes reológicos aplicados nas amostras originais
.........................................................................................................................................74
Tabela V.8: Condições experimentais e características das amostras chamadas misturas
.........................................................................................................................................82
Tabela V.9: Alturas de “slump” obtidas usando geometria cilíndrica
.........................................................................................................................................97
Tabela V.10: Adensamento necessário para abatimento de 50% da altura “slump”
.........................................................................................................................................99
Tabela V.11: Altura e % de abatimento (% ABT) do “slump” usando geometria cônica
.......................................................................................................................................100
Tabela V.12: Ângulos de repouso em função do adensamento do “pastefill” da amostra I
.......................................................................................................................................103
Tabela V.13: Ângulos de repouso em função do adensamento da pasta
.......................................................................................................................................105
Tabela V.14: Valores de altura “slump” e ângulo de repouso para amostras originais
.......................................................................................................................................108
Tabela V.15: Condições experimentais e características dos corpos de prova
.......................................................................................................................................110
Tabela V.16: Resultados dos ensaios mecânicos de compressão simples
.......................................................................................................................................111
Tabela V.17 - a): Valores das resistências e tensões de ruptura alcançadas pelos corpos
de prova das amostras II, III e V, para tempo de cura de 7 dias
.......................................................................................................................................114
Tabela V.17 - b): Valores das resistências e tensões de ruptura alcançadas pelos corpos
de prova das amostras II, III e V, para tempo de cura de 28 dias
.......................................................................................................................................114
Tabela V.18: Porosidade e densidade de alguns dos corpos de prova ensaiados
.......................................................................................................................................118
Tabela V.19 – a): Dados experimentais e calculados dos testes de permeabilidade ao
água para “pastefill” da amostra II
.......................................................................................................................................121
Tabela V.19 – b): Dados experimentais e calculados dos testes de permeabilidade ao
água para “pastefill” da amostra V
.......................................................................................................................................121
LISTA DE NOTAÇÕES
A Área transversal
ASE Área superficial específica
Aw2 Aceleração cíclica
b % em massa do cimento na matriz do “pastefill”
B Área do micrômetro no teste de permeabilidade a água
BET Isoterma do tipo BET
C Gradiente do campo elétrico aplicado na microeletroforese
CAF Sistema de preenchimento com agregado cimentado
Ccp Coeficiente de permeabilidade do concreto ou do ”pastefill”
CHF Sistema de preenchimento hidráulico cimentado
CP Cimento portland
CPF Sistema de preenchimento com pasta cimentada ou "pastefill"
CSN Companhia Siderúrgica Nacional
D80 Diâmetro médio de 80% do material passante pela malha de corte
dn Diâmetro nominal da partícula
ds Diâmetro médio considerando superfície da partícula
dv Diâmetro médio considerando volume da partícula
d10 Diâmetro superficial médio de partícula para 10% passante
d50 Diâmetro superficial médio de partícula para 10% passante
d90 Diâmetro superficial médio de partícula para 10% passante
dZ Diferencial de altura Z no teste de cone “slump”
Deep Cone Espessador de cone profundo
DEMIN Departamento de Engenharia de Minas
DRX Difração de raios X
EAA Espectrofotometria de absorção atômica
EIV Espectroscopia infravermelha
EUA Estados Unidos de América
EE-UFMG Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais
F Força aplicada
FP Fração de sólidos em massa
FV Fração de sólidos em volume
FRX Fluorescência de raios X
g Aceleração da gravidade
g1 Leitura número 1 em mm feita no micrômetro
g2 Leitura número 2 em mm feita no micrômetro
GWT Aparelho de Germann para medição da permeabilidade
H Altura do cone deformado
hP Altura não deformada
h0 Altura de “slump” não deformada
h1 Altura de “slump” deformada
H Altura total do cone ou cilindro de “slump”
HS Altura de “slump”
H1 Altura terminal da pasta no final da calha no teste de “flume”
H2 Altura terminal da pasta no início da calha no teste de “flume”
I Intensidade da corrente elétrica
IV Infravermelho
JPCDS-ICDD Base de dados para difração de raios X (do International Centre for
Diffraction Data)
K Constante do aparelho de Blaine
Kmin Permeabilidade mínima
L Comprimento da pasta no teste de “flume”
L’ Comprimento do corpo de prova onde é aplicada a pressão ∆P
M Mobilidade eletroforética
MBR Minerações Brasileiras Reunidas
MEV Microscopia eletrônica de varredura
MK Meta caulim
MO Microscopia ótica
n Número inteiro da equação de Bragg
P80 Tamanho do produto com 80% passante pela malha de corte
PC Cimento portland
PIE Ponto isoelétrico
PLB Mistura de 70% pozolana com 30% de cal
PG Picnometria a gás
PS Picnometria simples
PZ Potencial zeta
r Direção radial
rpm Rotações por minuto
s Altura de “slump”
s/H Razão de abatimento “slump”
SM Separação magnética
s' Altura de “slump” adimensional
t Tempo em (s) no teste de permeabilidade a ar (Blaine) e a água
TM Tempo médio
TTD Disposição de rejeitos adensados
UCS Resistência compressiva não confinada
UFMG Universidade Federal de Minas Gerais
v Velocidade
V Voltagem
VM Velocidade média
X Aumento ou magnificação da imagem
x Distância no plano x
WDS Espectrômetro dispersivo de raios X
Z Número atômico
ε Porosidade
εmin Porosidade mínima do leito
φ Fração volumétrica de sólidos
γ Taxa de cisalhamento
η Viscosidade
ηN Viscosidade newtoniana
ηW Viscosidade aparente
λ Comprimento de onda
θ Ângulo de difração
θR Ângulo de repouso
ρ Massa específica ou densidade do material
τ Tensão de cisalhamento
τy Tensão de escoamento pelo cisalhamento
τ’y Tensão de escoamento pelo cisalhamento adimensional
∆P Valor selecionado da pressão de água no GWT
∆v Variação ou deslocamento da velocidade
∆x Deslocamento na direção do eixo x
" Polegadas
%ABT % de abatimento “slump”
RESUMO
Important participation in the world mining usines have winninig the tailings disposition
system in form of paste. In the particular case of Brazil, this tendence is more comum
everyday, remplacing the convencional system of disposition of tailings in large dam
embankments in form of minerals slurries. The paste disposition form presents various
advantages: lower capital and operations costs, lower enviromental impacts, higher
water recuperations for recicly in the process, higher mine recuperations.
A mineral paste can be defined as well colloidal system equivalent to homogeneus
liquidus, without solid particulate segregation, no presents significatives water losses
when softly disposit on stable surface.
The minerals pastes can be disposited superficially (pastefill) or filled underground
cavities (backfill). Higher mine recuperations can be reached to use backfill te be
usefull mineral processing wastes. Other alternative can be used is rockfill process, wich
misture waste rock and tailings pastes. Normally, these minerals pastes are cemented
with binder, the clasic portland cement, or successly more economical alternatives: fly
ash, metakaolim, lime, etc.
As minerals pastes characterics can be mencionated are viscosity, shear stress, yield
stress, slump, repose angle, compression and shear resistances, permeability, etc.
This work objective was rheological, physical and chemical characterization of mineral
pastes prepared with different tailings of iron mineral processing origined of Minas
Gerais ferriferous quadrilate.
As principals conclusions of this work can be destacated:
- The minerals pastes viscosity incresed in direct relationship to solids
concentration, with equivalents operation conditions, resulting pastes more
viscous in contrast with those preparared with a sample II (slimes of
cyclosizing).
- In reference to rheological behavior of pastes preparared with original and
blended samples, a sample III (flotation tailings) showed reotropic pastes if
compared with others studied pastes. Blended pastes present more tixotropic,
whereas sample II (slimes) pastes present both reotropic and tixotropic behavior.
- Slump test showed fine distribution size samples requered highest water
proportions to form mineral paste (slump batween 0 and 100%).
- In the flume test was determinated for higher slopes of plane produz lower
studied pastes repose angles, for lower solids concentrations more gradual drop
have in repose angles. Angles rised up to 15° in laboratory tested pastes.
- For cemented pastes with 4 and 8% of Portland cement observed characteric
behavior with ups and downs in the curves of instantaneous stress with time.
- A use of blended with metakaolin and lime how mineral paste binder permited
solids particle aglomeration, while a Portland cement adition higher yield stress
can be reached because formed concrete structures.
1. INTRODUÇÃO
Figura 1.1: Aspecto de uma pasta mineral utilizada na indústria mineira da Austrália.
(Jewell, 2002)
Polpa
SLU RRY H I GPolpa
H D EdeN alta
S IT Y PPasta
ASTE CTorta
AKE
S densidade
LUR RY
SHEAR STRESS (Pa)
A B O V E -Disposição
G R O U N Dsuperficial
D IS P O S A L
U N D E R G Backfill
ROUND subterrâneo
B A C K F IL L
Tensão de Ruptura (Pa)
Espessadores
C Oconvencionais
N V E N T IO N A L Espessadores
H IG H de
RAalta
T Evelocidade Deep - Cone Filtros
T H IC K E N E R S T H IC K E N E R S DEEP CONE F IL T E R S
T H IC K E N E R S
Fluxo
T U R Bturbulento
U LE N T L Laminar
A M IN A R P L UFluxo
G F Lpistão
OW
NON-
P U M Não
PABLE
bombeável
Bombas
C E N T RCentrífugas
IF U G A L Bombas de
PUMPS deslocamento
P O S IT IV E
D I S P Lpositivo
ACEMENT
PUMPS
Limite
L IQ U IDdo
PERCEN Llíquido
%T de
S O LSólidos
I D S ( Wem
/ W ) massa IM I T
Figura 1.2: Definição teórica dos conceitos básicos tais como: polpa, polpa de alta
densidade, pasta e torta. (Laudriault, 2002)
Segundo Sofrá e Boger (2002), o “pastefill” é uma pasta preparada com rejeitos
da mineração, utilizada para preenchimento de cavidades subterrâneas, que melhora as
propriedades de suporte da estrutura permitindo reduzir a disposição superficial dos
rejeitos. Esses rejeitos devem ser primeiramente espessados para formar a pasta e,
normalmente, são misturados com pequenas quantidades de cimento (3 – 5%) para
incrementar suas características de resistência. A pasta flui através de um duto com a
ajuda da gravidade e após é disposta de forma horizontal ao fazer o preenchimento.
A Figura 1.3 apresenta os ângulos possíveis para a disposição de uma polpa de
alta densidade e para uma pasta mineral, em uma visão de caráter qualitativo.
C) EM UM VALE
Figura 1.3: Ângulos de disposição para polpas de alta densidade e para pasta, em vários
tipos de terreno. (Laudriault, 2002)
Tabela I.1: Incidentes e impactos ambientais relacionados com mineração no ano 2000.
(van Deventer e Luckey, 2003)
τ = F/A (3.1)
F ∆v A
∆x
Figura 3.1: Aplicação da força F ao plano de área A e distância x ao plano paralelo que
provoca seu deslocamento a velocidade v. (Klein, 2002)
Aqueles fluidos que obedecem a lei de fluxo viscoso de Newton são os que
exibem um comportamento mais simples, com tensão de cisalhamento sendo
diretamente proporcional a taxa de cisalhamento. A constante de proporcionalidade,
nesse caso, corresponde à viscosidade newtoniana, ηN, que é característica nesse tipo de
fluidos. As suspensões com baixo conteúdo de sólidos normalmente apresentam esse
comportamento newtoniano. A grande maioria das suspensões utilizadas no tratamento
de minérios apresentam um comportamento não newtoniano, e suas curvas de tensão de
cisalhamento em função da taxa de cisalhamento mostram-se como não lineares. Dessa
forma, essas suspensões não têm uma viscosidade simples e sim uma viscosidade
aparente, que é variável com a taxa de cisalhamento. Essa viscosidade aparente é
definida como a inclinação de uma linha que passa pela origem e intercepta a curva de
fluxo na taxa específica de cisalhamento.
Segundo Tadros (1987), exemplos de distintos tipos de comportamento
reológico para suspensões concentradas podem ser representados pelas Figuras 3.2 a) e
b). Na Figura 3.2 a) apresenta-se o gráfico de tensão de cisalhamento em função da taxa
de cisalhamento, enquanto na Figura 3.2 b) mostra-se o gráfico de viscosidade em
função da taxa de cisalhamento.
Tensão de cisalhamento
Pseudoplástico Pseudoplástico
Newtoniano
Viscosidade
Newtoniano
Dilatante Dilatante
Dilatado
. .
Taxa de cisalhamento γ Taxa de cisalhamento γ
a) b)
Figura 3.2: Curvas de fluxo típicas para suspensões concentradas: (a) relação entre
tensão de cisalhamento e taxa de cisalhamento; (b) relação entre viscosidade e taxa de
cisalhamento. (Tadros, 1987)
Comportamento de ida
Viscosidade
Comportamento de volta
Taxa de Cisalhamento
Comportamento de ida
Viscosidade
Comportamento de volta
Taxa de Cisalhamento
Rejeito
% Retida do material
Cimento
Rejeito
+8% de
cimento
A cinza volante é um dos componentes mais usados com sucesso nas misturas de
"backfill". Sua inclusão nesses sistemas afeta as propriedades da pasta de
preenchimento. A cinza volante atua em parte como agregado fino e como um agente
ligante.
Na maioria das aplicações nos Estados Unidos, a cinza volante é utilizada com o
propósito de alcançar os seguintes benefícios: (Jung et al., 2002)
a) reduzir o conteúdo de cimento, baixando assim os custos do "backfill";
b) melhorar a plasticidade e/ou as propriedades reológicas;
c) alcançar níveis requeridos para a resistência do "backfill" após 90 dias de cura.
O desenvolvimento de um "backfill"de alta densidade cimentado pode significar
uma promissora alternativa para os depósitos de descarte da mina. As pastas
cimentadas e os "pastefill" de alta densidade têm as seguintes propriedades e vantagens:
i) reduzem ou eliminam os confinamentos dos rejeitos;
ii) reduzem ou eliminam a contaminação da água sub-superficial com metais pesados;
iii) baixam os níveis de armazenamento de descartes perigosos.
Alguns dos fatores que afetam o bombeamento e a resistência de um "backfill"
de alta densidade são os seguintes: (Jung et al., 2002)
- superfície específica dos agregados;
- conteúdo de cimento;
- conteúdo de água;
- características físicas dos componentes do "backfill".
A permeabilidade da mistura pode ser fortemente reduzida e decrescerá mais
ainda com o tempo, isto como resultado da cristalização pozolânica, com a adição da
cinza volante. A Tabela III.2 mostra as propriedades físicas de uma cinza volante
utilizada por Jung et al. (2002).
Propriedade Valor
Massa específica 2,25
Máxima densidade seca (pcf) 103,2
Umidade (%) 0,06
Perda ou baixa da secagem – 22 dias (%) 0,005
Porção do material +325 # peneira Sieve (%) 25,75
Permeabilidade (*10-5 cm/s) 0,9
Alguns exemplos de operações mineiras que trabalham com pastas minerais para
preenchimento de cavas no mundo, segundo Jung et al., 2002, são mostrados a seguir:
O sistema de "backfill" com pasta na mina subterrânea de Ag–Pb-Zn da empresa
BHP-Cannington é aplicação pioneira na Austrália, em operação desde 1997.
Esse sistema utiliza rejeitos já moídos com aproximadamente 60% em massa de
sólidos e um P80 na faixa de 80 até 100µm. Durante a produção da pasta, os
processos de adição de cimento e controle de qualidade são totalmente
automatizados. A descarga de produto é favorecida com o uso de vácuo.
As minas Getchell e Merkle, da empresa Barrick Gold, incorporam aditivos na
etapa de "backfill". No caso da usina Getchell, são usados aditivos redutores de
água, o que permite alcançar maiores valores de resistência a compressão. No
caso da mina Merkle é utilizado um aditivo ligante para tratar "ïn-situ" o estéril
já disposto. A mistura de sólido para preenchimento é a seguinte: rocha (66%),
areia (25%) e lama (9%). Nesse caso, foram adicionados na mistura cimento,
dispersante e aditivos para o controle de hidratação. O dispersante atuava sobre
o aumento da fluidez enquanto o aditivo sobre o manuseio de trabalho da pasta.
Na mina Jiaojia, na China, um novo ligante recentemente desenvolvido é
chamado de material condensado com alto conteúdo de água, capaz de
solidificar uma mistura em que o volume de água seja nove vezes o volume do
sólido. Ao misturar esse tipo de ligante com uma polpa mineral, obtêm-se
resistências médias à compressão maiores que 2MPa após 2 dias de cura. A
mistura considera 7% em massa do ligante em uma polpa de 64% de sólidos de
rejeito. É importante destacar que pode-se obter resistências similares, ao
adicionar cimento portland, apenas depois de 28 dias de cura.
A mina Neves Corvo, em Portugal, também utiliza preenchimentos com pasta
para suas cavas. O nível de produção da usina de beneficiamento é de
aproximadamente 2 milhões de toneladas de concentrado por ano, composto
principalmente de cobre e cobre/estanho. O rejeito tem concentração de 65% em
massa de sólidos com uma granulometria 100% < 200µm com um D80 na faixa
de 30 – 40µm. O conteúdo de cimento na pasta para preenchimento vai de 1 até
7% em massa, dependendo do método de mineração usado. Um novo ligante
para "backfill" chamado “sungeric” é adicionado em uma razão de 35/1
(areia/ligante), mostrando bom desempenho pois reduz a dificuldade do
transporte da pasta, aumenta a resistência à compressão e reduz os custos de
preenchimento.
Outra alternativa para substituição de cimento é o uso de gesso calcinado. Em
uma pasta com 75% de sólidos em massa, gesso calcinado foi adicionado
obtendo-se uma resistência de 1MPa com muito pouco tempo de cura. A mesma
resistência, utilizando-se cimento, é obtida com quantidades 2 – 3,5 vezes
maiores de gesso calcinado.
O conteúdo de sólidos de uma pasta de preenchimento é dependente de sua
porosidade e do conteúdo de finos. Por exemplo, rejeitos de ouro com
porosidade de 47% apresentavam 75% de sólidos na pasta. Quando esses
rejeitos foram misturados com areias aluviais e rocha com porosidade inferior a
30%, o resultado foi uma pasta com 85% de sólidos em massa.
Os rejeitos que vem da moagem são espessados em um espessador de alta
capacidade, que alimenta um tanque indo depois para um filtro de disco até
alcançar 15% de umidade antes da adição do ligante.
Na Kinross Gold Corporation, os rejeitos já moídos são diluídos até 10 - 15% de
sólidos e misturados com floculante. Depois são levados para o espessamento,
produzindo uma pasta com menos de 60% de sólidos. Assim, o processo
convencional de três estágios para a preparação de pasta é reduzido só à etapa de
espessamento. Logo, a pasta é misturada com areia e ligante antes de realizar o
preenchimento.
A mina Enterprise, na Austrália, substituiu seu sistema de preenchimento
hidráulico pelo sistema de "pastefill". Nessa planta a mistura é preparada
considerando a descarga do filtro de correia, que processa os rejeitos de cobre
provenientes do underflow do hidrociclone e a descarga do espessador que trata
o overflow do hidrociclone. Para o ajuste das características da pasta, são
usados a água e os ligantes. Normalmente, essa planta produz uma pasta de 76%
de sólidos.
A mina Henty Gold, na Austrália, normalmente utiliza pasta de rejeitos filtrados
que são misturados com polpas cimentadas. Atualmente, o estéril da mina é
adicionado à pasta de rejeitos para melhorar sua resistência e reduzir o consumo
de cimento em 50%.
No ano 1996, a mina Brunswick da Noranda Inc., no Canadá, modificou seu
sistema de "backfill" de "rockfill" cimentado e não cimentado, para
preenchimento com pasta. Os rejeitos com 50 – 60% de sólidos são atualmente
usados para preparar "pastefill". A pasta é transportada aproveitando a
gravidade para preenchimento das cavas subterrâneas, distribuída por tubos de
200mm de diâmetro. O conteúdo de cimento (como ligante) varia de 2 – 7%,
para satisfazer os requerimentos de resistência.
Na mina japonesa Hard Rock, em Toyoha, cuja usina processa minério contendo
Pb – Zn – Ag, o processo de preparação do “pastefill” é realizado em alta
temperatura. Nesse caso, o cimento é utilizado para melhorar a resistência da
pasta, com adições que variam entre 3 e 7% na mistura.
Para aplicações industriais, o teste do cilindro tem várias vantagens sobre o teste
de cone "slump", sendo algumas delas as seguintes:
- determinação mais precisa da tensão de escoamento, com respeito à simetria do cone;
- o modelo cilíndrico, matematicamente mais fácil para um modelamento;
- maior facilidade para o enchimento com menor quantidade de bolhas de ar que podem
afetar os resultados;
- a forma do material que passou pelo teste de "slump" é mais consistente,
especialmente para valores elevados de tensão de escoamento;
- as medições do teste de cilindro de "slump" podem ser completadas usando uma
secção do tubo, enquaanto que as medições de cone só podem ser feitas com um cone
manufaturado com um maior número de especificações.
Rejeitos manganês
Rejeitos de ouro
Rejeitos de niquel (165µm)
Rejeitos de niquel (165µm)
Tensão de Escoamento (Pa)
) -
Taxa de cisalhamento (s-1)
Clayton et al. 2003 fizeram uma comparação direta dos modelos do cone e
cilindro para medidas da tensão de escoamento de suspensões minerais. A análise
mostra de forma clara que o modelo do cilindro prediz de maneira mais precisa o valor
da tensão de escoamento do material, fato que é mostrado na Figura 3.11.
Altura “slump” adimensional
Modelo do Cone
Resultado Cone
Modelo Cilindro
Resultado cilindro
Figura 3.11: Resultados dos testes de "slump" em cone e cilindro colocados junto aos
modelos teóricos em termos adimensionais da altura "slump" e da tensão de
escoamento. (Clayton et al., 2003)
r s
hP
Z
Não deformada
dZ H h0
h Deformada
h1
Tensão
τ'y = τy / (ρ g H) (3.3)
s' = s / H (3.4)
Onde:
τ'y é a tensão de escoamento adimensional
τy é a tensão de escoamento do material
ρ é a densidade do material
g é a aceleração da gravidade
H é a altura total do cilindro slump
s' é a altura de slump adimensional
s é a altura de slump
Máximo valor da
Viscosidade
Formação da torta
Tensão de Escoamento (Pa)
O plano inclinado utilizado para realizar o teste de “flume” por Sofrá et al.
(2002) e um diagrama esquemático do fluido estacionário no plano são apresentados na
Figura 3.17.
Recipiente da
alimentação
Porta móvel
Direção
de fluxo
Segundo a Figura 3.17, o ângulo de repouso, θR, fica definido pela seguinte
equação:
θR = arctan {(H1 – H2) /L} (3.5)
Equipamento de Incremento
Sistema de
Consistência da Disposição Desaguamento Ângulo no V olume
Bombeamento
requerido Repouso depositado
requerido
Polpa Bomba
Espessador Centrífuga
convencional (Baixas pressões)
Pasta de
Bomba de
baixo slump Filtro
Deslocamento
de
Positivo
Disco
Figuras 3.19 a) e b): Disposições típicas para o sistema "pastefill". (Robinsky, 2002)
Com 0,015%
de CaO
Ângulo de Repouso (% Slope)
repouso (%)
SLOPE AREIA
AREIAS E FINOS
% DE de
Ângulo
CLASSIFICAÇÃO % FINOS
FINOS
Concentração de sólidos
% SÓLIDOS (em (% em massa)
massa)
Seção A – A’ Seção B
Da Figura 3.21, observa-se que a fração mais fina torna-se a matriz que leva os
grossos no fluxo laminar. O fator homogeneidade é um requisito vital para o sistema
TTD, embora os rejeitos de grão fino, tais como as operações de alumina, não mostrem,
ao menos visualmente, esse comportamento.
% de sólidos em massa
Quando uma pasta é muito espessa e apresenta uma elevada densidade, pode-se
dizer também que seu conteúdo de água é baixo. As vantagens das misturas ou pastas
com baixo conteúdo de água são as seguintes: (Jung et al., 2002)
- redução no uso de cimento para alcançar uma determinada resistência;
- densidade resultante é mais elevada no lugar do preenchimento;
- mínima decantação de água pelo sistema de desaguamento da mina.
Wang et al. (2002) apresentaram um estudo sobre o efeito dos aditivos pozolana
344N e Meyco MainFill R01 (MMR01) sobre a resistência à compressão do "pastefill".
Na Tabela III.9 são mostrados os resultados obtidos para pastas de 75% em massa de
sólidos e com adições de 6% em massa de cimento. O rejeito utilizado para a
preparação do "pastefill" era originário da Eastern Goldfields, no oeste da Austrália,
com uma granulometria 100% < 250µm.
Tabela III.9: Resistência compressiva não confinada (UCS) do "pastefill" em MPa
(Wang et al., 2002)
______________________________________________________________________
Amostra No. UCS individual Média da UCS % relativo controle
1 0.585
Controle 2 0.654 0.641 100
3 0.683
1 0.771
Pozolana 2 0.810 0.767 120
334N 3 0.722
1 0.800
MMR01 2 0.839 0.834 130
3 0.863
______________________________________________________________________
Resistência relativa
1,3
1,2
1,1
0,9
1 10 100 1000
Tempo de Cura (Dias)
20
Cimento Portland (PC)
% Porosidade (v/v do morteiro)
80% PC + 20% MK
15
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
Raio de poro (µm)
Os resultados obtidos por Salvador et al. (2000) e Gama et al. (2001) estão de
acordo com os anteriormente indicados. No primeiro caso, foram obtidas resistências à
compressão muito similares para concretos cimentados com 4% de PC e uma pasta
cimentada com 6% de PLB (mistura de 70% pozolana e 30% cal), conforme observado
na Figura 3.25.
Resistência compressiva (MPa)
Segundo Thomas et al. (1979), uma característica importante das pastas usadas
para preenchimento não cimentado é a coesão aparente que elas apresentam. Sem essa
força de coesão, a pasta não seria capaz de realizar sua função de forma satisfatória.
Entre outros fatores, essa força de coesão depende da distribuição granulométrica,
forma das partículas, densidade de empacotamento. O efeito de uma maior ou menor
proporção de material fino presente na pasta de preenchimento pode ser observado na
Figura 3.26.
compressão (MPa)
Resistência à
16% CIMENTO
Amostra original
Finos removidos
Finos adicionados
Figura 3.26: Gráfico da resistência à compressão para diferentes tempos de cura, sob o
efeito da adição e remoção de material fino. (Thomas et al., 1979)
Da Figura 3.26 observa-se que a resistência é aumentada em aproximadamente
10% ao adicionar material fino (de granulometria aproximada 55% < 200# Tyler), e
reduzida na mesma proporção ao baixar o conteúdo de material fino.
Deformação
Figura 3.27: Curvas experimentais resistência à compressão – deformação para
diferentes adições de cimento (2 – 16% em massa) e 7 dias de cura. (Thomas et al.,
1979)
Módulo de elasticidade
Conteúdo de cimento (MPa)
Portland (% em massa) 7 dias de cura 28 dias de cura
2* 1,21 × 10 2,57 × 10
4* 2,48 × 10 4,76 × 10
6 9,10 × 10 9,03 × 10
8 1,39 × 102 1,85 × 102
10 1,67 × 102 2,06 × 102
12 2,06 × 102 3,01 × 102
14 3,94 × 102 4,67 × 102
2
16 5,58 × 10 6,43 × 102
Nota: * não apresentam secção linear da curva tensão-deformação, pelo que os valores de módulo de
elasticidade foram apenas estimados.
Kmin
×
10-12
(m2)
Idade (Dias)
Fluxo de água (mm/s)
b)
a) Fluxo de água (mm/s)
Supondo-se que não existe deslizamento da pasta nas paredes do tubo vibrado,
então a viscosidade calculada para qualquer diâmetro do tubo pode-se correlacionar
com a aceleração cíclica, Aw2. Na Figura 3.31 mostra-se o gráfico da viscosidade
aparente, ηW, em função do fator, Af2/D3, onde Af é a medida do pico da aceleração
cíclica em (Hz)2 e D é o diâmetro do tubo.
D=4,57*10-3m
D=6,35*10-3m
D=7,77*10-3m
ηW
(Pa s)
Figura 3.31: Viscosidade aparente, ηW, em função do fator Af2/D3. (Deysarkar et al.,
1981)
Segundo Jung et al. (2002), para a maioria das usinas mineiras, as análises de
custos de um sistema de preenchimento depende dos custos de investimento e de
operação. Além disso, muitas combinações de materiais devem ser avaliadas para
ambos tipos de custos. O custo de investimento de um sistema de preenchimento
depende de como seja o projeto do "pastefill". O maior custo, nesse caso, é relacionado
com o bombeamento e instalações de mistura. O maior custo de operação será o
cimento, como mostra a Tabela III.13. Para o desenvolvimento de um novo sistema de
preenchimento com pasta, devem ser avaliados em detalhe os custos de investimento e
de operação.
Tabela III.13: Porcentagens típicas dos custos operacionais do sistema "backfill". (Jung
et al., 2002)
______________________________________________________________________
Descrição Custo total Custo prenchimento/t Custo minério/t___
- Tarefa:
Manutenção/hora 6% 6% 6%
Operação/hora 12% 12% 12%
Salários 0,2% 0,2% 0,2%
- Provisão:
Manutenção 8% 8,5% 8,5%
Floculante 0,4% 0,4% 0,5%
Cimento 73,4% 72,9% 72,8%
TOTAL 100% 100% 100%______
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Pistão
Filtro de papel
Leito compactado
Filtro de papel
Placa furada
Chave
Marca 1
Marca 2
Marca 3 Dispositivo
Marca 4 de sucção
Líquido
manométrico
Uma calha foi construída para a realização dos testes de “flume”, constituída de
material em acrílico com 100cm de comprimento, 20cm de largura e 20cm de altura. A
Figura 4.6 mostra uma fotografía do aparelho especialmente construído para esta
finalidade.
a b
Na Figura 4.7 são mostradas fotografias dos testes de cilindro “slump” para uma
pasta de 72,5% em sólidos.
Figura 4.7: Testes preliminares de cilindro "slump" com pasta de 72,5% de sólidos.
Figura 4.9: Aparelho de Germann para determinação do fluxo de água que passa
através da pasta cimentada (GWT). (Gomes et al., 2003)
Para fazer medidas comparativas de fluxo de água, q, pode ser usada a seguinte
equação:
B (g1 – g2)
q = (4.1)
A t
a b
a b
Os valores de densidade das amostras sólidas, que são a base deste estudo,
podem ser conferidos na Tabela V.1, a seguir:
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Tabela V.2: Tamanhos d10, d50 e d90 das amostras sólidas estudadas
No caso da amostra III, que apresenta uma granulometria mais grosseira, tem-se
que as curvas de distribuição de tamanho de partículas, obtidas através dessas diferentes
técnicas, são bem mais próximas de acordo com a Figura 5.3.
100
90
% Passante acumulada
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0,1 1 10 100
Tamanho de partícula (µm)
100
90
% Passante acumulada
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1 10 100 1000
Tamanho de partícula (µm)
Da Figura 5.3 e dos valores obtidos em cada uma das distribuições, pode-se
observar que a máxima dispersão dos tamanhos típicos como d10, d50 e d90 não supera a
barreira de 15% para a amostra III. No caso da amostra II, as dispersões podem
alcançar valores de até 27%, como é o caso do parâmetro d90 predito pelo granulômetro
Sympatec e pelo Cyclosizer (ver Figura 5.2).
As análises químicas quantitativas, que foram obtidas através de EAA e por via
úmida da amostra I, indicam o elemento ferro como predominante, com conteúdos
baixos de silício e alumínio, que são muito mais significativos para o caso das amostras
II e, em alto grau, na amostra III quanto ao silício. A amostra II apresenta importantes
conteúdos de elementos tais como Al, Mn e voláteis. A Tabela V.4 apresenta os
resultados das análises químicas das três amostras.
Da observação no microscópio MEV, são apresentadas as Figuras 5.4, 5.5 e 5.6, que
mostram fotografias das amostras sólidas puras (I, II e III), preparadas
com diferentes técnicas. Em primeiro lugar, a Figura 5.4 apresenta
quatro fotografias da amostra I.
Fe2O3
Fe2O3
SiO2
c d
a b
Fe2O3
SiO2
SiO2
c d
Figura 5.5: Microfotografias MEV da amostra II: a) e secundários, 2000X; b) e-
-
Fe2O3
Fe2O3
SiO2
SiO2
SiO2
Fe2O3
c d
As Figuras 5.6 - a e 5.6 – b mostram as imagens MEV das amostras sólidas que
foram dispersadas da mesma maneira que a amostra I e depositadas sobre uma fita de
grafita. A morfologia das partículas (cúbica) e o tamanho evidenciam a diferença em
relação às amostras I e II. Na Figura 5.6 – c, na qual a imagem foi obtida através dos
elétrons retroespalhados, pode-se ver algumas partículas de minerais de ferro
(principalmente de hematita), de quartzo (de cor mais escura) e uma partícula mista no
setor esquerdo da fotografia. A Figura 5.6 – d apresenta uma fotografia da imagem
obtida através dos elétrons retroespalhados, em que podem-se distinguir partículas de
quartzo na zona inferior, uma partícula mista na zona superior, acompanhada de uma
partícula menor de hematita.
No difratograma de raios X correspondente à amostra I, mostrado pela Figura
5.7, observa-se, de forma qualitativa, a presença das seguintes espécies mineralógicas:
hematita (Fe2O3) que é predominante, quartzo (SiO2), goethita (FeO(OH)), gibbsita
(Al(OH)3) e caulinita (Al2Si2O5(OH)4). Na mesma Figura 5.7 aparecem identificados os
picos correspondentes a cada um desses minerais.
800
H = HEMA TITA
700 H Q = QUA RTZO
G = GOE THITA
600 B = GIB S ITA
C = C A ULINITA
I (pulsos/s)
500 H
H
400
H H
300 H
H H
200 H H
H
H
C B C
G G
100 Q Q
G H
H H
H
H H
B B HC G H
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
2 θ(T heta)
20
18 1631
16
3887
14 3838
1107
912
%T
12 3143 802
3695
%T 3239
10 3619 1030
3439 1008
8
2
536
0,0
4000,0 3000 2000 1500 1000 400,0
cm-1
Número de Onda (cm-1)
1400
H = HEMATITA
C
1200 G - GOETHITA
C = CAULINITA
1000 H
T = TALCO
I (pulsos/s)
G
P = PIROLUSITA
800
C
600
G
400 H
H G
G H
T G P
H G H GG
200 C G P
G H
H
H
G P G G G
GG G H
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
2 θ(Theta)
50,0
45
40
35 1633
797
%T
3694
30 3618
%T
3424
25
1106
912
20
15 1031
1009
470
538
10,0
4000,0 3000 2000 1500 1000 400,0
cm-1
Número de Onda (cm-1)
3000
2000
Q
H
1000 Q
Q Q
H HQ
Q H Q Q QQ Q H Q
B QHQ Q H Q H HHQ
C C Q H H H
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
2 θ(T heta)
80,0
78
76
74
72
70
68 795 687
1455
%T
66 908
1630 1426
%T 64
1383
62 521
1170
60
1153 463
58
56
3440
54 1082
52
50,0
4000,0 3000 2000 1500 1000 400,0
cm-1
Número de Onda (cm-1)
d50 = 4,34µm
10000
8000
ASE (cm 2 /g)
d50 = 6,44µm
6000
4000
d50 = 71,54µm
2000
0
Amostra II Amostra I Amostra IV Amostra V Amostra VI Amostra III
Amostra II
pH I (µA) V (Volts) TM (s) VM C [M] PZ (mV)*
(µm/s) (V/cm) (µm*cm/V/s)
2,5 70 80 45,56 10,97 10,07 1,090 + 13,982
4,2 70 90 90,32 5,54 11,33 0,489 + 6,269
6,1 60 90 205,18 2,44 11,33 0,215 + 2,760
7,0 80 85 150,30 3,33 10,70 0,311 -3,992
8,1 70 90 56,30 8,88 11,33 0,784 -10,057
10,0 75 90 32,15 15,55 11,33 1,373 - 17,611
11,2 80 85 21,91 22,82 10,70 2,132 -27,359
Amostra III
pH I (µA) V (Volts) TM (s) VM C [M] PZ (mV)*
(µm/s) (V/cm) (µm*cm/V/s)
2,40 100 80 19,32 25,88 10,07 2,570 +32,967
3,10 90 83 57,81 8,65 10,45 0,828 +10,621
3,95 80 92 110,50 4,53 11,58 0,391 +5,018
5,02 60 80 110,33 4,53 10,07 0,450 - 5,771
6,50 40 80 62,19 8,04 10,07 0,798 - 10,244
8,01 30 90 23,15 21,60 11,33 1,906 - 24,450
10,20 30 90 19,51 25,63 11,33 2,262 - 29,021
11,20 70 90 11,78 42,44 11,33 3,746 - 48,064
(*) Os valores de PZ foram calculados através da equação de Smoluchowski.
40
30
Figura 5.14: Curvas de potencial zeta para as suspensões das amostras II e III
Tabela V.7: Condições dos testes reológicos aplicados nas amostras originais
Deve-se observar que os dois primeiros e os dois últimos valores das medições
realizadas da viscosidade não foram considerados de uma maneira geral, na construção
dos correspondentes gráficos em virtude do crescimento muito significativo da
viscosidade para valores extremamente baixos de velocidade de rotação da haste.
5000
Viscosidade (cP)
4000
3000
2000
1000
0
0 20 40 60 80 100
Velocidade de rotação da haste (rpm)
72,5%S 70%S
350
300
250
Viscosidade (P)
200
150
100
50
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Velocidade de rotação da haste (rpm)
%S=75 %S=73 %S=71
7000
6000
5000
Viscosidade (cP)
4000
3000
2000
1000
0
0 50 100 150 200
Velocidade de rotação da haste (rpm)
58%S 65%S
4500
4000
REOTRÓPICO
Viscosidade (cP)
3500
3000
2500
2000
1500 TIXOTRÓPICO
1000
500
0
20 50 80 110 140 170 200
Rotação da haste (rpm)
Viscosidade (cP)
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
0 50 100 150 200
Velocidade de rotação da haste (rpm)
Figura 5.19: Efeito do tempo sobre as medições da viscosidade em uma pasta de 64%
de sólidos da amostra II
A Figura 5.19 mostra que as diferenças dos valores de viscosidade são grandes
(da ordem de 15% ou mais), concorrendo para este fator a sedimentação do sólido. Este
dado indica que a determinação da viscosidade deve ser realizada, neste caso, em
menores intervalos de tempo.
3500
3000
Viscosidade (cP)
2500
2000
1500
1000
500
0
0 20 40 60 80 100 120 140
Tempo (s)
Figura 5.20: Efeito do tempo sobre as medições da viscosidade nas pastas da amostra II
Da Figura 5.20 observa-se que as medidas da viscosidade vão experimentando
uma queda em seu valor conforme transcorre o tempo do teste, confirmando o
comportamento não newtoniano da amostra II. Verifica-se também a ordem decrescente
dos valores de viscosidade, à medida que a pasta se torna menos adensada.
7000
6000
Viscosidade (cP)
5000
4000
3000
2000
1000
0
0 50 100 150 200
Velocidade de rotação da haste (rpm)
Viscosidade (cP)
1200
1000
800
600
400
200
0
0 20 40 60 80 100
Tempo (s)
Na Figura 5.22 pode observar-se que para uma velocidade de rotação da haste
de 20rpm, a pasta mineral apresenta um comportamento crescente na viscosidade com o
tempo (20 - 80s), o que confirma o caráter mais reotrópico da pasta. Para velocidades
de rotação de 250rpm há uma tendência à estabilidade nos valores da viscosidade do
sistema, a partir dos 40s aproximadamente. A viscosidade mostrou um valor constante
para a rotação de 120rpm, o que poderia, sem uma análise detalhada, indicar uma
característica de fluido newtoniano nestas condições.
A Figura 5.23 apresenta o efeito do tempo sobre a viscosidade para pastas com
três adensamentos distintos da amostra III, considerando-se três valores de rotação da
haste.
5000 1200
Viscosidade (cP)
Viscosidade (cP)
4000 1000
800
3000
600
2000
400
1000 200
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Tempo (s) Tempo (s)
500
Viscosidade (cP)
400
300
200
100
0
0 20 40 60 80 100
Tempo (s)
Figura 5.23: Efeito do tempo sobre os valores de viscosidade em pastas da amostra III,
considerando-se adensamentos diferentes e três valores da velocidade de rotação da
haste: 20, 120 e 250rpm.
VISCOSIDADE (cP)
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
0 20 40 60 80 100
TEMPO (s)
5000
Viscosidade (cP)
4000
3000
2000
1000
0
0 50 100 150 200
Velocidade de rotação da haste (rpm)
30000
20000
10000
0
0 5 10 15 20 25
Velocidade de rotação da haste (rpm)
2500 6000
5000
Viscosidade (cP)
Viscosidade (cP)
2000
4000
1500
3000
1000
2000
500 1000
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Tempo (s) Tempo (s)
8000 12000
10000
6000
8000
4000 6000
4000
2000
2000
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Tempo (s) Tempo (s)
Figura 5.27: Efeito da velocidade de rotação da haste e tempo da medição sobre o valor
da viscosidade para diferentes pastas preparadas com a amostra IV, a) 61%S; b) 65%S;
c) 70%S; d) 71%S.
Nas Figuras 5.27-c) e 5.27-d) são mostrados os comportamentos das pastas com
70 e 71% em massa de sólidos. Apesar de serem próximos os valores de adensamento,
o comportamento reológico é diferenciado para a curva de 20rpm de rotação da haste e
1min, para a quase totalidade dos pontos. Nas demais curvas, há uma tendência na
obtenção de valores similares de viscosidade.
7000
6000
Viscosidade (cP)
5000
4000
3000
2000
1000
0
0 50 100 150 200
Velocidade de rotação da haste (rpm)
A Figura 5.28 mostra que as pastas menos adensadas (60 e 65% de sólidos)
apresentam comportamentos muito similares. As pastas mais adensadas, de 75 e 77% de
sólidos, mostram curvas com maiores valores de viscosidade. Ao se observar a Tabela
V do anexo VI, nota-se que nos adensamentos menores, o comportamento reológico não
é único, mas com uma maior tendência ao tixotropismo. Para os adensamentos maiores,
as curvas apresentam-se totalmente tixotrópicas.
25000
15000
10000
5000
0
0 5 10 15 20 25
Velocidade de rotação da haste (rpm)
1400 1400
1200 1200
Viscosidade (cP)
Viscosidade (cP)
1000 1000
800 800
600 600
400 400
200 200
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Tempo (s) Tempo (s)
7000
Viscosidade (cP)
6000
6000
5000
5000
4000
4000
3000
3000
2000 2000
1000 1000
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Tempo (s) Tempo (s)
6000
5000
V iscosidade (cP)
4000
3000
2000
1000
0
0 50 100 150 200
Velocidade de rotação da haste (rpm)
10000
8000
Viscosidade (cP)
6000
4000
2000
0
0 5 10 15 20 25
Velocidade de rotação da haste (rpm)
.
a) Pasta com 60%S b) Pasta com 65%S
900 1200
800
1000
700
Viscosidade (cP)
600 800
Viscosidade (cP)
500
600
400
300 400
200
200
100
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Tempo (s) Tempo (s)
14000
6000
12000
5000
Viscosidade (cP)
Viscosidade (cP)
10000
4000
8000
3000
6000
2000 4000
1000 2000
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Tempo (s) Tempo (s)
A Figura 5.34 apresenta um ciclo reológico 1-180-1 rpm, para as pastas das
amostras originais II e III e das misturas chamadas amostras IV, V e VI.
4000
Viscosidade (cP)
3000
2000
1000
0
0 50 100 150 200
Velocidade de rotação da haste (rpm)
Figura 5.34: Comportamentos reológicos no ciclo 1-180-1 rpm para pastas menos
adensadas das diferentes amostras estudadas.
A Figura 5.35 apresenta o ciclo reológico 1-20-1 rpm, nas pastas preparadas com
65% de sólidos das amostras II, IV, V e VI.
40000
35000
Viscosidade (cP)
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
0 5 10 15 20 25
Velocidade de rotação da haste (rpm)
65%S-Am.II 65%S-Am. IV
65%S-Am.V 65%S-Am.VI
Figura 5.35: Comportamentos reológicos no ciclo 1-20-1 rpm para pastas menos
adensadas das diferentes amostras estudadas
16000
14000
Viscosidade (cP)
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
0 50 100 150 200
Velocidade de rotação da haste (rpm)
Figura 5.36: Comportamentos reológicos no ciclo 1-180-1 rpm para pastas mais
adensadas das diferentes amostras estudadas.
A Figura 5.36 mostra que os maiores valores da viscosidade são alcançados pela
pasta de 68% de sólidos preparada com a amostra II (faixa de 2.000 a 16.000cP).
É interessante observar que o resultado mostrado pela pasta de 82% em sólidos da
amostra III, que apresenta elevados valores de viscosidade nas baixas velocidades de
rotação da haste (<100rpm) no retorno do ciclo. No trajeto de ida seus valores são os
mais baixos, segundo pode-se ver na mesma Figura 5.36. As demais pastas com altos
adensamentos de sólidos, preparadas como misturas, apresentam curvas com tendências
similares. Quanto ao comportamento reológico destes sistemas de pastas, pode dizer-se
que predomina o tixotropismo na quase totalidade das pastas consideradas nesta análise.
Há, nesse caso, somente uma exceção que é a pasta da amostra III, que mostrou ser
altamente reotrópica.
Na Figura 5.37 é mostrado o efeito do tempo sobre os valores registrados na
viscosidade, considerando 120rpm de rotação da haste e 5min de tempo para registro de
dados.
3000
2500
Viscosidade (cP)
2000
1500
1000
500
0
0 20 40 60 80 100
Tempo (s)
3500
3000
2500
Viscosidade (cP)
2000
1500
1000
500
0
0 20 40 60 80 100
Tempo (s)
75% S
Figura 5.39: Fotografias de teste de cilindro “slump” para pastas da amostra I para
adensamentos de 73 e 75% de sólidos.
60
40
20
0
50 60 70 80 90 100
% Só lidos em m assa
80,1 % S a b 74 % S
76 % S
s/H = 0.75 s/H = 0.72
c d s/H = 0.46
81,7 % S
s/H = 0.52
82,5 % S
s/H = 0.33
e f
cone cilindro
78 % S
s/H = 0.37
cone cilindro
Figura 5.41: Fotografias dos testes de “slump” realizados com pastas da amostra V,
utilizando geometrias cônica e cilíndrica.
%S Inclinação da L H1 H2 θR
base (%) (cm) (cm) (cm) (°)
0 > 100 2,9 0,3 1,49
70 1 >100 2,5 0,3 1,26
2 > 100 2,1 0,3 1,03
3 >100 1,9 0,3 0,92
0 > 100 3,1 0,4 1,55
71 1 >100 2,9 0,3 1,49
2 > 100 2,6 0,3 1,32
3 >100 2,3 0,4 1,09
0 > 100 3,8 0,5 1,89
72 1 >100 3,4 0,4 1,72
2 > 100 3,0 0,5 1,43
3 >100 2,8 0,5 1,32
0 95,0 4,2 0,2 2,18
73 1 >100 3,9 0,6 1,89
2 >100 3,7 0,5 1,83
3 >100 3,5 0,5 1,72
0 92,5 5,0 0,9 2,35
74 1 >100 4,7 0,9 2,18
2 >100 4,6 0,9 2,12
3 >100 4,2 0,8 1,95
0 71,5 4,9 0,9 3,20
75 1 73,0 4,7 0,8 2,35
2 85,2 4,4 0,9 2,35
3 87,7 4,4 0,9 2,29
0 58,2 5,6 0,9 4,62
76 1 59,6 5,2 0,7 4,32
2 64,8 5,0 0,6 3,88
3 71,5 4,7 0,5 3,36
18
16
14
Ângulo repouso (°)
12
10
8
6
4
2
0
55 60 65 70 75 80 85
% Sólidos (em massa)
Amostra III - 0% incl. Amostra III - 3% incl. Amostra II - 0%
Amostra II - 3% Amostra VI - 0% Amostra VI - 3%
Amostra V - 0% Amostra V - 3% Amostra IV - 0%
Amostra IV - 3% Amostra I - 0% Amostra I - 3%
a b
73% S
0% 74% S
incl.
1% incl.
71% S 5 min.
0%
incl.
c
a
θR = 14,48° θR = 4,07° d
c
Amostra III - 81%S Amostra III - 78%S
HS = 4,4 cm HS = 8,5 cm
b e
A Figura 5.45 mostra uma grande diferença de comportamento das pastas com
adensamentos próximos como 78 e 81% em sólidos. A pasta com 81% de sólidos
apresenta alto valor do ângulo de repouso (14,48°, Figura 5.45 - a) e uma altura de
“slump” muito apropriada de 4,4cm no cilindro de laboratório (44% de abatimento,
Figura 5.45 - b). A forma do “slump” formado neste caso revela um comportamento
diferente ao tradicional abatimento com forma de cone truncado, fato que pode ser
explicado dada a origem particular desse tipo de material, que corresponde a um rejeito
do processo de flotação, e que, portanto, deve apresentar um mais alto grau de
hidrofobicidade. A pasta com 78% de sólidos depositada com uma inclinação da base
da calha de 3%, apresenta 4,07° para o ângulo de repouso (Figura 5.45 - c), que é um
valor menor que o anterior, e uma altura de “slump” muito grande (8,5cm que
representa um abatimento de um 85%, Figura 5.45 - e). Na fotografia mostrada pela
Figura 5.45 - d, nota-se desprendimento da água da pasta ao final do teste, fato que está
de acordo com o caráter mais hidrofóbico da amostra III.
5.2.4.- ENSAIOS MECÂNICOS
3,5
TR=3,01 MPa
3,0
TR=2,55 MPa
T ensão (M Pa)
2,5
TR=2,17 MPa TR=2,10 MPa
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0 200 400 600 800 1000
T empo (s)
Outro aspecto interessante que mostra a Figura 5.46 é a longa duração desses
testes de compressão, que alcançaram valores equivalentes a 1000s (corpos de prova
curados durante 35dias), em comparação com os de cimento puro, que registraram
ciclos máximo de ruptura equivalentes aos 200s. Para chegar a este resultado foi
preciso trabalhar com a mínima velocidade da prensa hidráulica, que neste caso
correspondeu à aquela velocidade mínima da máquina (V1). Observa-se também ao
visualizar os valores de tensão instantânea, que existem ciclos de queda e recuperação
nos valores da carga aplicada, segundo mostram as curvas do gráfico da Figura 5.46 e
que caracteriza o comportamento mecânico destes sistemas de “pastefill”, efeito não
observado no caso do cimento puro, segundo mostra-se na Figura 5.47.
35
Tabela V.17 - b): Valores das resistências e tensões de ruptura alcançadas pelos corpos
de prova das amostras II, III e V, para tempo de cura de 28 dias
2,5
Tensão ruptura
2,0
1,5
(MPa)
1,0
0,5
0,0
28 C P
P
K
28 C P
P
-4 P
M
C
C
II-2 %C
III- %C
V- %
%
4%
4%
%
-4
4
-4
-4
7-
8-
7-
II-7
28
V-
III-
III-
a b
A Tabela V.18 mostra que o corpo de prova de cimento puro tem a menor
densidade em relação aos demais corpos de prova ensaiados e uma porosidade
significativa em relação aos demais (0,648). Destacam-se como casos extremos o corpo
de prova da amostra I com a maior densidade (3,95) e aqueles da amostra III que foram
cimentados com CP e a mistura (MK+CaO), os quais mostram-se com a mais baixa
porosidade (0,475) e mais baixa densidade dentro dos “pastefill” cimentados (3,043),
respectivamente.
Nota-se que a adição de meta caulim e cal causa uma queda no valor da
densidade do material (já que o valor da amostra III era de 3,31g/cm3), incrementando a
porosidade do “pastefill” (ao comparar com aquele cimentado com CP), e claro,
melhorando sua resistência à compressão, mediante seu papel de aglomerante. Esta
afirmação é somente válida no caso da amostra III, que foi a única testada com a adição
dessa mistura ligante. No caso do ligante CP dependendo da granulometria do
“pastefill” empregado, pode ocasionar quedas nos valores da densidade dos “pastefill”
de granulometria mais fina (caso das amostras I e II) ou aumentos naqueles de
granulometria mais grosseria (caso da amostra III). Isso pode ser observado ao
comparar os resultados apresentados nas Tabelas V.1 e V.18.
A microscopia eletrônica de varredura (MEV) forneceu algumas informações
sobre a morfologia das partículas e aglomerados formados no caso das pastas
cimentadas que foram estudadas. Na Figura 5.53 são apresentadas as fotografias de
MEV correspondentes aos corpos de prova já fraturados, cujas superfícies somente
foram metalizadas. São incluídos os corpos de prova fraturados do cimento puro CP-05,
do “pastefill” da amostra I cimentada com 4% de CP, ambos com 35 dias de cura.
Também os corpos de prova dos “pastefill” preparados com a amostra III e cimentados
com 4% de CP e com 4% da mistura MK e CaO, ambos com períodos de cura de 7 dias,
foram analisados.
a b
c d
Tabela V.19 – a): Dados experimentais e calculados dos testes de permeabilidade à água
para pastefill da amostra II
Tabela V.19 – b): Dados experimentais e calculados dos testes de permeabilidade à água
para pastefill da amostra V
Foi também demostrado neste estudo, que os testes de “slump” e de “flume” são
ferramentas muito simples de realizar, mas a importância de seus resultados reológicos
fornecem uma informação muito apropriada do material que está sendo caracterizado.
As medidas da viscosidade também são de muito interesse, junto aos comportamentos
reológicos destes “pastefill”, devido a que forneceram importantes parâmetros para
dimensionamento de equipamentos de separação sólido-líquido e de transporte,
principalmente.
8. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
A grande maioria dos objetivos planejados foram alcançados, mas alguns não
puderam ser completados. Por exemplo, a determinação dos módulos elásticos dos
“pastefill” cimentados é uma tarefa que ficou pendente. Do mesmo modo, a
caracterização dos “pastefill” cimentados com meta caulim ou sem adição de ligantes,
através de ensaios de caracterização de solos, como são os testes de cisalhamento direto
e triaxial, também é um desafio que está pendente. A determinação de características
físicas como o ângulo de atrito ou a coesão do material em estudo, também seria de
muito interesse.
Outros aspectos que não foram abordados neste estudo, mas que sem dúvida são
de altíssimo interesse no tema relativo às pastas minerais, é a temática relativa ao
meioambiente, gerenciamento do recurso aquoso, gerenciamento dos rejeitos
produzidos pela mineração, dimensionamento dos equipamentos produtores de pastefill,
recuperação das áreas onde os rejeitos foram dispostos, simulação dos processos de
erosão e efeito do clima sobre os preenchimentos superficiais de rejeitos na forma de
pasta, estudo de outros elementos ligantes de potencialidade técnica e econômica,
influência de reagentes (como o uso de floculantes poliméricos), dentre outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAUJO, A. C., CASTRO, L. F. A., GALÉRY, R., GIRODO, A. C., PERES, A. E. C.,
PINTO, C. L. L., SANTOS, L. D., TAVARES, R. P., VALADÃO, G. E. S. Minério de
Ferro: Processos de Obtenção e Sua Utilização na Siderurgia. Curso de Educação
Continuada da ABM, 2003, Belo Horizonte, Anais... Belo Horizonte, Associação
Brasileira de Metalurgia e Materiais, 2003, p. 9-10; 253; 426-432.
CLAYTON, S., GRICE, T. G., BOGER, D. V. Analysis of the Slump Test for on-
site Yield Stress Measurement of Mineral Suspensions. International Journal of
Mineral Processing, Melbourne – Australia, No. 70, Jun-2003, p. 3-21.
JEWELL, R. Paste & Thickened Tailing (P&TT) in the Australian Mining Industry. In:
HIGH DENSITY & PASTE 2002 SEMINAR, Apr-2002, Santiago - Chile,
Apresentações digitais. Santiago, Apr-2002.
JUNG, S. J., BISWAS, K. Review of Current High Density Paste Fill and its
Technology. Mineral Resources Engineering, Idaho – USA, Vol. 11, No. 2, Jun 2002,
p. 165-182.
ROBINSKY, E. Site Planning for Thickened Tailings Disposal (TTD). In: HIGH
DENSITY & PASTE 2002 SEMINAR, Apr-2002, Santiago - Chile, Apresentações
digitais. Santiago, Apr-2002.
SABIR, B. B., WILD, S., BAI, J. Metakaolin and Calcined Clays as Puzzolans for
Concrete: A Review. Cement & Concrete Composites, Wales – UK, Vol. 23, No. 6, p.
441-454, Dez - 2001.
www.brookfieldengineering.com
www.instron.com
www.particletechlabs.com
www.vt1.tu-harburg.de
www.weirminerals.com
ANEXOS
Assim, a tabela com resultados de microeletroforese para a amostra II, seria a seguinte:
Tabela I-a: Pastas da amostra I de 70 e 72,5% em sólidos, ciclo 1-100-1 rpm, Haste LV-4
70% S 71% S
72% S 73% S
74% S 75% S
Tabela I - a: Dados dos ensaios realizados a um corpo de prova de cimento puro, para
tempo de cura de 35 dias (I Parte)
Tempo(s) Força(N) Tensão (MPa) Tempo(s) Força(N) Tensão (MPa) Tempo(s) Força(N) Tensão (MPa)
0,02 1563,10 0,83 24,23 11062,00 5,86 48,82 23567,00 12,48
0,52 1563,10 0,83 24,73 11182,00 5,92 49,32 23808,00 12,60
1,02 1803,60 0,95 25,23 11423,00 6,05 49,82 23808,00 12,60
1,52 2164,30 1,15 25,67 11904,00 6,30 50,32 24048,00 12,73
2,02 2044,10 1,08 26,17 11904,00 6,30 50,82 24529,00 12,98
2,52 2284,60 1,21 26,67 12144,00 6,43 51,32 24649,00 13,05
3,02 2525,10 1,34 27,17 12505,00 6,62 51,82 24770,00 13,11
3,52 2525,10 1,34 27,67 12625,00 6,68 52,32 25130,00 13,30
4,02 2645,30 1,40 28,17 12866,00 6,81 52,82 25491,00 13,49
4,52 2885,80 1,53 28,67 13106,00 6,94 53,32 25732,00 13,62
5,02 3006,00 1,59 29,17 13467,00 7,13 53,82 25972,00 13,75
5,52 3366,70 1,78 29,67 13467,00 7,13 54,32 26333,00 13,94
6,02 3487,00 1,85 30,17 13828,00 7,32 54,82 26453,00 14,00
6,52 3727,50 1,97 30,67 13948,00 7,38 55,32 26693,00 14,13
7,02 3727,50 1,97 31,17 14188,00 7,51 55,82 26934,00 14,26
7,45 4208,40 2,23 31,67 14549,00 7,70 56,32 26814,00 14,19
7,95 4208,40 2,23 32,17 14429,00 7,64 56,73 27295,00 14,45
8,45 4208,40 2,23 32,67 14790,00 7,83 57,23 27535,00 14,58
8,95 4448,90 2,36 33,15 15271,00 8,08 57,73 27776,00 14,70
9,45 4689,40 2,48 33,65 15511,00 8,21 58,23 28016,00 14,83
9,95 4809,60 2,55 34,15 15631,00 8,27 58,73 28377,00 15,02
10,45 5050,10 2,67 34,65 15992,00 8,47 59,23 28257,00 14,96
10,95 5170,40 2,74 35,15 15992,00 8,47 59,73 28497,00 15,08
11,45 5410,80 2,86 35,53 16473,00 8,72 59,98 28978,00 15,34
11,95 5531,10 2,93 36,03 16834,00 8,91 60,48 28978,00 15,34
12,45 5771,60 3,06 36,53 16954,00 8,97 60,93 29459,00 15,59
12,95 5771,60 3,06 37,03 17194,00 9,10 61,43 29579,00 15,66
13,45 6012,00 3,18 37,53 17194,00 9,10 61,68 30060,00 15,91
13,95 6372,80 3,37 38,03 17555,00 9,29 61,90 30541,00 16,17
14,45 6613,30 3,50 38,53 17796,00 9,42 62,40 30541,00 16,17
14,95 6733,50 3,56 39,03 18036,00 9,55 62,90 30782,00 16,29
15,45 6974,00 3,69 39,53 18156,00 9,61 63,23 31503,00 16,68
15,95 6974,00 3,69 40,03 18397,00 9,74 63,73 31503,00 16,68
16,45 6974,00 3,69 40,53 18277,00 9,67 64,22 31984,00 16,93
16,95 7334,70 3,88 40,93 18758,00 9,93 64,72 32345,00 17,12
17,45 7575,20 4,01 41,43 18878,00 9,99 65,22 32345,00 17,12
17,95 7815,70 4,14 41,93 19239,00 10,18 65,72 32465,00 17,19
18,45 8176,40 4,33 42,43 19599,00 10,37 66,22 32585,00 17,25
18,95 8416,90 4,46 42,93 19720,00 10,44 66,72 33066,00 17,50
19,45 8416,90 4,46 43,38 20321,00 10,76 67,22 33307,00 17,63
19,95 8657,30 4,58 43,88 20561,00 10,88 67,72 33667,00 17,82
20,45 9018,10 4,77 44,38 20802,00 11,01 68,22 33667,00 17,82
20,95 9378,80 4,96 44,88 21042,00 11,14 68,32 34148,00 18,08
21,45 9619,30 5,09 45,38 21283,00 11,27 68,82 34389,00 18,20
21,95 9739,50 5,16 45,88 21643,00 11,46 69,30 34870,00 18,46
22,45 10100,00 5,35 46,38 22004,00 11,65 69,80 34870,00 18,46
22,95 10341,00 5,47 46,88 22245,00 11,78 70,17 35351,00 18,71
23,45 10461,00 5,54 47,38 22605,00 11,97 70,67 35471,00 18,78
23,73 10942,00 5,79 47,88 22726,00 12,03 71,17 35591,00 18,84
24,23 11062,00 5,86 48,38 23086,00 12,22 71,65 36072,00 19,09
Tabela I - b: Dados dos ensaios realizados a um corpo de prova de cimento puro, para
tempo de cura de 35 dias (II Parte)
Tempo(s) Força(N) Tensão (MPa) Tempo(s) Força(N) Tensão (MPa) Tempo(s) Força(N) Tensão (MPa)
72,15 36313,00 19,22 95,72 48698,00 25,78 118,90 57836,00 30,62
72,42 36914,00 19,54 96,22 48577,00 25,71 119,40 57836,00 30,62
72,92 36914,00 19,54 96,68 49058,00 25,97 119,90 57956,00 30,68
73,42 37034,00 19,60 97,18 49299,00 26,10 120,40 58197,00 30,81
73,92 37275,00 19,73 97,68 49299,00 26,10 120,90 57956,00 30,68
74,42 37034,00 19,60 98,18 49659,00 26,29 121,40 58197,00 30,81
74,85 37515,00 19,86 98,43 50140,00 26,54 121,90 58076,00 30,74
75,35 37876,00 20,05 98,93 50020,00 26,48 122,40 58317,00 30,87
75,85 38116,00 20,18 99,43 50381,00 26,67 122,90 58557,00 31,00
76,35 38357,00 20,30 99,93 50742,00 26,86 123,40 58798,00 31,12
76,85 38477,00 20,37 100,43 50982,00 26,99 123,90 58918,00 31,19
77,30 38958,00 20,62 100,78 51463,00 27,24 124,40 58918,00 31,19
77,80 39199,00 20,75 101,28 51704,00 27,37 124,90 59038,00 31,25
78,30 39559,00 20,94 101,78 52064,00 27,56 125,40 58918,00 31,19
78,68 40040,00 21,20 102,28 52185,00 27,62 125,90 58798,00 31,12
79,18 40281,00 21,32 102,78 52545,00 27,81 126,27 59279,00 31,38
79,68 40521,00 21,45 103,28 52786,00 27,94 126,28 59760,00 31,63
80,18 40882,00 21,64 103,78 53146,00 28,13 126,78 59519,00 31,51
80,68 41002,00 21,70 104,28 53387,00 28,26 127,28 59639,00 31,57
81,18 41363,00 21,90 104,78 53146,00 28,13 127,78 59399,00 31,44
81,68 41964,00 22,21 105,28 53146,00 28,13 128,28 59639,00 31,57
82,18 42084,00 22,28 105,78 53507,00 28,32 128,78 59639,00 31,57
82,68 42325,00 22,40 106,28 53748,00 28,45 129,28 59639,00 31,57
83,18 42565,00 22,53 106,43 54349,00 28,77 129,78 59519,00 31,51
83,68 42806,00 22,66 106,93 54229,00 28,71 130,28 59399,00 31,44
84,18 42806,00 22,66 107,43 54469,00 28,83 130,78 59279,00 31,38
84,68 43046,00 22,79 107,93 54349,00 28,77 131,00 58798,00 31,12
85,18 43407,00 22,98 108,43 54108,00 28,64 131,45 59279,00 31,38
85,68 43647,00 23,10 108,60 54710,00 28,96 131,95 59038,00 31,25
86,18 44008,00 23,30 109,10 55070,00 29,15 132,45 58918,00 31,19
86,68 44249,00 23,42 109,60 55311,00 29,28 132,95 58678,00 31,06
87,18 44609,00 23,61 110,10 55551,00 29,41 133,45 58557,00 31,00
87,68 44369,00 23,49 110,60 55792,00 29,53 133,95 58197,00 30,81
88,18 44730,00 23,68 110,97 55311,00 29,28 134,45 57956,00 30,68
88,68 44850,00 23,74 111,47 55672,00 29,47 134,95 57475,00 30,42
89,18 45211,00 23,93 111,97 55912,00 29,60 135,45 57114,00 30,23
89,68 45451,00 24,06 112,47 56032,00 29,66 135,78 56633,00 29,98
90,15 45932,00 24,31 112,92 55070,00 29,15
90,65 46052,00 24,38 113,28 55551,00 29,41
91,15 46173,00 24,44 113,55 56032,00 29,66
91,65 46413,00 24,57 113,90 56513,00 29,92
91,87 45932,00 24,31 114,40 56393,00 29,85
92,37 45812,00 24,25 114,90 56633,00 29,98
92,65 46293,00 24,51 115,40 56994,00 30,17
92,97 46774,00 24,76 115,90 57114,00 30,23
93,47 47134,00 24,95 116,40 57355,00 30,36
93,78 47615,00 25,20 116,90 57475,00 30,42
94,28 47976,00 25,40 117,40 57475,00 30,42
94,78 48096,00 25,46 117,90 57235,00 30,30
95,22 48577,00 25,71 118,40 57355,00 30,36
Tabela II - a: Dados dos ensaios realizados a um corpo de prova de pastefill da amostra
I, cimentado com 8% de CP e para tempo de cura de 21 dias (I Parte)
Tempo(s) Força(N) Tensão (MPa) Tempo(s) Força(N) Tensão (MPa) Tempo(s) Força(N) Tensão (MPa)
0,02 3126,3 1,65 2,25 3366,7 1,78 5,70 3607,2 1,91
0,08 3126,3 1,65 2,32 3366,7 1,78 5,75 3607,2 1,91
0,33 3246,5 1,72 2,38 3366,7 1,78 5,80 3487,0 1,85
0,48 3126,3 1,65 2,43 3366,7 1,78 5,85 3487,0 1,85
0,52 3006,0 1,59 2,48 3366,7 1,78 5,97 3487,0 1,85
0,55 3006,0 1,59 2,53 3366,7 1,78 6,47 3607,2 1,91
0,58 3126,3 1,65 2,58 3366,7 1,78 6,53 3607,2 1,91
0,62 3126,3 1,65 2,63 3366,7 1,78 6,60 3607,2 1,91
0,63 3126,3 1,65 2,68 3487,0 1,85 6,67 3607,2 1,91
0,65 3006,0 1,59 2,73 3366,7 1,78 6,73 3607,2 1,91
0,67 3006,0 1,59 2,78 3487,0 1,85 6,78 3487,0 1,85
0,68 3126,3 1,65 2,83 3487,0 1,85 6,83 3607,2 1,91
0,70 3006,0 1,59 2,88 3487,0 1,85 6,88 3607,2 1,91
0,72 2885,8 1,53 2,93 3487,0 1,85 6,93 3607,2 1,91
0,73 3006,0 1,59 2,98 3487,0 1,85 7,00 3727,5 1,97
0,75 3006,0 1,59 3,03 3487,0 1,85 7,05 3727,5 1,97
0,77 2885,8 1,53 3,08 3366,7 1,78 7,10 3607,2 1,91
0,78 3006,0 1,59 3,13 3366,7 1,78 7,15 3727,5 1,97
0,80 3006,0 1,59 3,20 3366,7 1,78 7,20 3607,2 1,91
0,82 3006,0 1,59 3,33 3246,5 1,72 7,27 3607,2 1,91
0,83 3006,0 1,59 3,38 3246,5 1,72 7,35 3607,2 1,91
0,85 2885,8 1,53 3,42 3246,5 1,72 7,53 3607,2 1,91
0,87 2885,8 1,53 3,45 3246,5 1,72 7,68 3607,2 1,91
0,88 2885,8 1,53 3,48 3246,5 1,72 7,77 3727,5 1,97
0,90 3006,0 1,59 3,52 3246,5 1,72 7,85 3607,2 1,91
0,92 3006,0 1,59 3,58 3246,5 1,72 7,95 3607,2 1,91
0,93 2885,8 1,53 3,68 3366,7 1,78 8,03 3607,2 1,91
0,95 3006,0 1,59 3,83 3246,5 1,72 8,12 3727,5 1,97
0,97 2885,8 1,53 4,00 3366,7 1,78 8,53 3487,0 1,85
0,98 3006,0 1,59 4,50 3366,7 1,78 8,60 3487,0 1,85
1,00 3006,0 1,59 4,62 3246,5 1,72 8,72 3607,2 1,91
1,02 3006,0 1,59 4,67 3366,7 1,78 9,07 3727,5 1,97
1,03 3006,0 1,59 4,72 3366,7 1,78 9,15 3607,2 1,91
1,07 3006,0 1,59 4,77 3246,5 1,72 9,23 3727,5 1,97
1,10 3006,0 1,59 4,82 3126,3 1,65 9,33 3727,5 1,97
1,13 3006,0 1,59 4,85 3246,5 1,72 9,47 3727,5 1,97
1,17 3126,3 1,65 4,88 3246,5 1,72 9,75 3607,2 1,91
1,23 3006,0 1,59 4,92 3246,5 1,72 9,88 3727,5 1,97
1,32 3006,0 1,59 4,95 3246,5 1,72 9,97 3727,5 1,97
1,55 3126,3 1,65 4,98 3246,5 1,72 10,05 3727,5 1,97
1,62 3246,5 1,72 5,02 3366,7 1,78 10,17 3727,5 1,97
1,67 3246,5 1,72 5,08 3366,7 1,78 10,23 3727,5 1,97
1,72 3366,7 1,78 5,28 3487,0 1,85 10,30 3847,7 2,04
1,78 3246,5 1,72 5,33 3487,0 1,85 10,37 3847,7 2,04
1,85 3246,5 1,72 5,38 3487,0 1,85 10,43 3847,7 2,04
1,92 3246,5 1,72 5,43 3487,0 1,85 10,48 3847,7 2,04
1,98 3366,7 1,78 5,48 3487,0 1,85 10,53 3847,7 2,04
2,05 3246,5 1,72 5,55 3487,0 1,85 10,58 3968,0 2,10
2,12 3366,7 1,78 5,60 3487,0 1,85 10,63 3968,0 2,10
2,18 3246,5 1,72 5,65 3607,2 1,91 10,68 3847,7 2,04
Tabela II - b: Dados dos ensaios realizados a um corpo de prova de pastefill da amostra
I, cimentado com 8% de CP e para tempo de cura de 21 dias (II Parte)
Tempo(s) Força(N) Tensão (MPa) Tempo(s) Força(N) Tensão (MPa) Tempo(s) Força(N) Tensão (MPa)
10,73 3847,7 2,04 15,75 4328,7 2,29 21,38 4569,2 2,42
10,80 3847,7 2,04 15,82 4328,7 2,29 21,50 4689,4 2,48
10,87 3847,7 2,04 15,88 4328,7 2,29 21,68 4448,9 2,36
10,93 3847,7 2,04 15,95 4208,4 2,23 21,95 4328,7 2,29
11,03 3847,7 2,04 16,02 4328,7 2,29 22,02 4328,7 2,29
11,20 3727,5 1,97 16,08 4328,7 2,29 22,08 4448,9 2,36
11,30 3847,7 2,04 16,15 4328,7 2,29 22,15 4448,9 2,36
11,37 3847,7 2,04 16,23 4208,4 2,23 22,23 4328,7 2,29
11,43 3847,7 2,04 16,38 4208,4 2,23 22,30 4448,9 2,36
11,50 4088,2 2,16 16,48 4208,4 2,23 22,40 4448,9 2,36
11,55 3968,0 2,10 16,58 4208,4 2,23 22,57 4569,2 2,42
11,62 3968,0 2,10 16,70 4328,7 2,29 23,07 4328,7 2,29
11,68 3968,0 2,10 16,78 4208,4 2,23 23,18 4448,9 2,36
11,75 3968,0 2,10 16,87 4328,7 2,29 23,30 4448,9 2,36
11,82 3847,7 2,04 16,95 4328,7 2,29 23,38 4328,7 2,29
11,90 3968,0 2,10 17,03 4328,7 2,29 23,47 4448,9 2,36
11,97 3968,0 2,10 17,13 4328,7 2,29 23,62 4569,2 2,42
12,03 3847,7 2,04 17,23 4328,7 2,29 23,73 4328,7 2,29
12,13 3968,0 2,10 17,32 4328,7 2,29 23,83 4448,9 2,36
12,22 4088,2 2,16 17,40 4328,7 2,29 23,97 4448,9 2,36
12,28 3968,0 2,10 17,52 4328,7 2,29 24,12 4448,9 2,36
12,35 3968,0 2,10 17,65 4328,7 2,29 24,23 4328,7 2,29
12,42 3968,0 2,10 17,75 4328,7 2,29 24,30 4448,9 2,36
12,48 3968,0 2,10 17,92 4448,9 2,36 24,43 4448,9 2,36
12,55 4088,2 2,16 18,03 4208,4 2,23 24,57 4448,9 2,36
12,62 4088,2 2,16 18,23 4328,7 2,29 24,73 4448,9 2,36
12,68 3968,0 2,10 18,45 4328,7 2,29 24,82 4448,9 2,36
12,77 3968,0 2,10 18,58 4448,9 2,36 24,92 4448,9 2,36
12,85 3968,0 2,10 18,68 4448,9 2,36 25,08 4328,7 2,29
12,95 3968,0 2,10 18,77 4448,9 2,36 25,17 4448,9 2,36
13,05 3968,0 2,10 18,85 4569,2 2,42 25,35 4448,9 2,36
13,15 4088,2 2,16 18,95 4448,9 2,36 25,80 4448,9 2,36
13,22 4088,2 2,16 19,05 4328,7 2,29 26,30 4569,2 2,42
13,28 4088,2 2,16 19,20 4569,2 2,42 26,80 4448,9 2,36
13,37 3968,0 2,10 19,32 4448,9 2,36 26,90 4448,9 2,36
13,48 4088,2 2,16 19,43 4569,2 2,42 27,00 4448,9 2,36
13,65 3968,0 2,10 19,55 4448,9 2,36 27,12 4448,9 2,36
14,15 4088,2 2,16 19,65 4569,2 2,42 27,22 4448,9 2,36
14,28 4088,2 2,16 19,75 4448,9 2,36 27,32 4569,2 2,42
14,38 4088,2 2,16 19,85 4448,9 2,36 27,55 4448,9 2,36
14,48 3968,0 2,10 19,95 4448,9 2,36 27,93 4448,9 2,36
14,60 4088,2 2,16 20,07 4448,9 2,36 28,03 4448,9 2,36
14,95 4088,2 2,16 20,20 4569,2 2,42 28,10 4448,9 2,36
15,08 4088,2 2,16 20,33 4569,2 2,42 28,20 4448,9 2,36
15,18 4088,2 2,16 20,47 4569,2 2,42 28,32 4328,7 2,29
15,35 4088,2 2,16 20,62 4448,9 2,36 28,37 4448,9 2,36
15,48 4328,7 2,29 20,77 4448,9 2,36 28,42 4328,7 2,29
15,55 4208,4 2,23 20,97 4569,2 2,42 28,47 4448,9 2,36
15,62 4328,7 2,29 21,12 4448,9 2,36 28,53 4448,9 2,36
15,68 4328,7 2,29 21,25 4569,2 2,42 28,67 4448,9 2,36
Tabela II - c: Dados dos ensaios realizados a um corpo de prova de pastefill da amostra
I, cimentado com 8% de CP e para tempo de cura de 21 dias (III Parte)