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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E


TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA FARROUPILHA - CAMPUS SÃO BORJA

TAILSON BORGES DE ANDRADE

AVA PARA SUBSÍDIO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NO


CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.

SÃO BORJA
2018
1

TAILSON BORGES DE ANDRADE

AVA PARA SUBSÍDIO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NO


CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.

Monografia apresentada como requisito para


conclusão do curso de Sistemas de
Informação pelo Instituto Federal
Farroupilha, Campus São Borja.

Orientador (a) Lucieli Tolfo Beque Guerra


Coorientador (a) Paola Cavalheiro Ponciano
Braga

SÃO BORJA
2018
2

TAILSON BORGES DE ANDRADE

AVA PARA SUBSÍDIO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NO


CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.

Monografia apresentada como requisito para


conclusão do curso de Sistemas de Informação
pelo Instituto Federal Farroupilha, Câmpus
São Borja.

Aprovado em ____ de dezembro de 2018.

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________
Lucieli Tolfo Beque Guerra

_____________________________________
Paola Cavalheiro Ponciano Braga

_____________________________________
Prof. Bruno Siqueira da Silva

_____________________________________
Prof. Rafael Baldiati Parizi
3

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho às pessoas que acreditam que a educação e o trabalho duro
mudam vidas.
4

“Se você quer ser bem-sucedido, precisa ter


dedicação total, buscar seu último limite e dar o
melhor de si. ”
(Ayrton Senna)
5

RESUMO

O número de vagas de emprego no setor de Tecnologia da Informação está aumentando com o


passar dos anos. Estudos realizados na América Latina apresentam o Brasil como o país que
mais possui vagas na área. No entanto, apesar da grande quantidade, elas não são preenchidas
muitas vezes por falta de profissionais qualificados. Os Censos da Educação Superior,
realizados anualmente pelo INEP, mostram que a porcentagem de egressos em cursos
relacionados à informática é baixa. No curso de Sistemas de Informação do Instituto Federal
Farroupilha – Campus São Borja, a porcentagem de egressos é menor que a média
apresentada pelos censos do INEP. Com isso, o trabalho tem como objetivo a elaboração de
um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), servindo como extensão ao ensino presencial,
permitindo a interação entre os usuários, acesso a materiais, acesso ao desempenho do aluno.
A concepção da ferramenta foi feita utilizando tecnologias Web, como o HTML, CSS, PHP,
tendo sua criação baseada em metodologias de aprendizado, com foco total ao curso de
Sistemas de Informação do Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja. Espera-se que
com o uso da ferramenta o aluno possa melhorar suas notas nas disciplinas ofertadas pelo
curso, consequentemente almejando que assim o número de egressos aumente chegando
próximo à média nacional.

Palavras-chaves: Tecnologias da Informação. Ferramenta Web. Ambiente Virtual de


Aprendizagem.
6

ABSTRACT

The number of jobs in the Information Technology sector is increasing over the years. Studies
carried out in Latin America present Brazil as the country with the most vacancies in the area.
However, despite the large amount, they are not filled many times for lack of skilled
professionals. The Higher Education Census, conducted annually by INEP, shows that the
percentage of graduates in courses related to computer science is low. In the Information
Systems course of the Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja , the percentage of
graduates is lower than the average presented by INEP censuses. The aim of this work is the
elaboration of a Virtual Learning Environment (VLE), serving as an extension to face-to-face
teaching, allowing interaction among users, access to materials, and access to student
performance. The development of the tool was made using Web technologies such as HTML,
CSS, PHP and its creation based on learning methodologies, with a full focus on the
Information Systems course of the Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja. It is
expected that with the use of the tool the student can increase his grades in the courses offered
by the institution, consequently aiming to increase the number of graduates to the national
average.

Keywords: Information Technology. Virtual Learning Environment. Web tool.


7

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Gerações da EAD................................................................................................. 15


Figura 2 - Representações gráficas UML.............................................................................. 20
Figura 3 - Diagrama caso de uso: usuário não logado........................................................... 20
Figura 4 - Diagrama caso de uso: administrador................................................................... 21
Figura 5 - Diagrama caso de uso: professor.......................................................................... 21
Figura 6 - Diagrama caso de uso: aluno................................................................................ 22
Figura 7 - Representação gráfica de uma classe.................................................................... 22
Figura 8 - Diagrama de Classes............................................................................................. 23
Figura 9 - Diagrama de Atividades: responder questão........................................................ 24
Figura 10 - Diagrama de Atividades: criar tópico................................................................. 24
Figura 11 - Modelo ER.......................................................................................................... 25
Figura 12 - SB Admin 2........................................................................................................ 26
Figura 13 - Cadastro de usuário............................................................................................. 27
Figura 14 - Formulário recuperação de senha....................................................................... 28
Figura 15 - E-mail para recuperação de senha...................................................................... 28
Figura 16 - Formulário para acessar o sistema...................................................................... 29
Figura 17 - Tela inicial administrador................................................................................... 30
Figura 18 - Edição de perfil................................................................................................... 30
Figura 19 - Gerenciamento de disciplinas............................................................................. 31
Figura 20 - Aprovação de alunos........................................................................................... 32
Figura 21 - Ajuste de cadastro............................................................................................... 32
Figura 22 - Gerenciamento de alunos.................................................................................... 33
Figura 23 - Fórum tópicos..................................................................................................... 34
Figura 24 - Fórum tópico....................................................................................................... 34
Figura 25 - Menu disciplina.................................................................................................. 35
Figura 26 - Gerenciamento de materiais............................................................................... 36
Figura 27 - Formulário de adição de novo material.............................................................. 36
Figura 28 - Questões disciplina............................................................................................. 37
Figura 29 - Formulário adição de nova questão.................................................................... 37
Figura 30 - Desempenho alunos disciplina........................................................................... 38
Figura 31 - Sugestão de questão............................................................................................ 39
8

Figura 32 - Gerenciamento de simulados.............................................................................. 39


Figura 33 - Menu disciplina aluno......................................................................................... 40
Figura 34 - Desempenho aluno.............................................................................................. 41
Figura 35 - Formulário de sugestão de questão..................................................................... 41
Figura 36 - Simulado............................................................................................................. 42
Figura 37 - Desempenho simulado........................................................................................ 42
9

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Requisitos funcionais................................................................................. 18


Quadro 2 - Requisitos não funcionais.......................................................................... 19
10

LISTA DE SIGLAS

AVA Ambientes Virtuais de Aprendizagem


CSS Cascading Style Sheets
EAD Educação a Distância
ER Entidade Relacionamento
HTML HyperText Markup Language
INEP Instituto Nacional De Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
TI Tecnologia da Informação
TIC Tecnologias de Informação e Comunicação
UML Unified Modeling Language
11

SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 12
2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................. 14
2.1 - Tecnologias de Informação e Comunicação .............................................................. 14
2.2 - TICs na educação ..................................................................................................... 14
2.3 - Ambientes Virtuais de Aprendizagem ...................................................................... 15
2.3.1 - AVA’s para resolução de questões ........................................................................ 16
2.4 - Ferramentas para desenvolvimento Web .................................................................. 16
2.4.1 - HTML e CSS ........................................................................................................ 16
2.4.2 - PHP Orientado a Objetos....................................................................................... 17
2.5 – Ciclo de vida do software ........................................................................................ 18
3 – DESENVOLVIMENTO................................................................................................. 19
3.1 – Levantamento de Requisitos .................................................................................... 19
3.2 – Modelagem do sistema ............................................................................................ 20
3.2.1 – Diagrama de casos de uso ..................................................................................... 21
3.2.2 – Diagrama de Classes ............................................................................................. 23
3.2.3 – Diagrama de Atividades........................................................................................ 24
3.3 – Criação do banco de dados ...................................................................................... 25
3.4 – Implementação ........................................................................................................ 26
3.4.1 – A escolha do template........................................................................................... 26
3.4.1 – Implementação back-end ...................................................................................... 27
3.4.2 – Usuário não logado............................................................................................... 27
3.4.3 – Módulo administrador .......................................................................................... 30
3.4.4 – Módulo professor ................................................................................................. 36
3.4.5 – Módulo aluno ....................................................................................................... 41
4 - CONCLUSÃO ................................................................................................................ 44
5 - REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 45
12

1 – INTRODUÇÃO
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), conseguem ter sua utilização em
várias áreas do conhecimento, também podendo ser adotadas na educação a distância. De
acordo com Santos (2015), as TIC’s consistem em qualquer dispositivo produzido com a
função de obter, armazenar e processar informações possibilitando as trocas destas entre os
mesmos.

Segundo Oliveira e Moura (2015), as vantagens que as TIC’s proporcionam são várias,
como as informações estarem dispostas no momento em que as pessoas precisam, como
também ampliarem o processo de ensino quando aplicadas na educação. Exemplo de TIC
empregada na educação é a criação dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Ribeiro
et al. (2007) definem o AVA como ferramenta que oferece recursos para aprendizagem a
distância, permitindo integração de múltiplas mídias e apresentação de informações em
diferentes formatos, como: textos, imagens etc., além de permitir interação entre aluno e
professor.

Pineda e Gonzales (2016), em sua pesquisa intitulada Networking Skills in Latin


America, mostram que no Brasil o número de vagas de emprego procurando por profissionais
qualificados na área de Tecnologia da Informação (TI) é elevado. Em 2015 esse valor
ultrapassou o total de 195 mil cargos disponíveis. Em relação à quantidade de profissionais de
TI que concluiu o ensino superior em 2016, o valor pode ser considerado baixo: contando
com cerca de 26 mil formandos, de acordo com o censo levantado pelo INEP (2016).

O número de egressos em cursos de informática é pequeno, e o total de vagas de


emprego dificilmente irá diminuir caso siga essa tendência. Diante desse problema, o presente
trabalho visou a criação de um AVA, com seu foco no Instituto Federal Farroupilha, servindo
para auxiliar no aumento do número de egressos.

O AVA desenvolvido é um sistema Web responsivo, ou seja, se adapta dependendo do


tamanho da tela, com três níveis de acesso: administrador, docente e discente. O
administrador é o usuário que tem como responsabilidade o módulo gerencial da aplicação,
como: gerenciamento de usuários, disciplinas, exercícios. O discente pode realizar a resolução
de questões, escolhendo por disciplina específica, resolução de simulados, acompanhamento
de desempenho. Já o docente consegue gerenciar materiais em diferentes disciplinas, criar
questões, criar simulados, avaliar o desempenho dos alunos. Para o desenvolvimento foram
utilizados: HTML5, CSS, PHP, framework para design como o bootstrap e MySQL como
banco de dados.
13

A organização do trabalho se dá por capítulos. No capítulo 2 é apresentado sua


fundamentação teórica. No capítulo 3 é descrito a metodologia usada, ou seja, o passo a passo
utilizado para a criação do software. No capítulo 4 é apresentado as conclusões, por fim, no
capítulo 5 é apresentado as referências bibliográficas.
14

2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste capítulo será apresentado um levantamento teórico sobre os conceitos de TIC’s,


TIC’s na educação, AVA’s, AVA’s para resolução de questões e Ferramentas para o
desenvolvimento Web.

2.1 - Tecnologias de Informação e Comunicação


Santos (2015) define as TIC’s como dispositivos que são produzidos pelo engenho
humano com algumas finalidades, sendo elas: obter informações, estabelecer comunicação
entre diferentes dispositivos. Já Oliveira e Moura (2015) entendem que as TIC’s são todos os
meios técnicos utilizados para que aconteça o tratamento da informação e servindo como
auxiliar no quesito comunicação. Têm como exemplo: telefones, rádios, computadores, sites.

As TIC’s estão cada vez mais presentes no dia-a-dia das pessoas, segundo Lobo e
Maia (2015) com sua evolução, as mesmas têm permitido que grande parte da população
tenha acesso a informação, trazendo mudanças principalmente no campo acadêmico. Todavia,
apesar da sua presença cada vez mais marcante no cotidiano das pessoas, não é possível que
se domine as TIC’s, como afirma Santos (2015), devido principalmente à velocidade que
novos dispositivos são lançados no mercado. Oliveira e Moura (2015) declaram que os seus
usos atualmente abrangem várias áreas, como no processo de automação, na publicidade, no
setor de investimentos estando presente também na educação.

2.2 – TIC’s na educação


O uso de TIC’s no meio educacional se intensificou nos últimos anos. Santos (2015)
relata que isso se deve principalmente devido aos programas governamentais, os quais
promoveram a inserção de ferramentas tecnológicas nas escolas. Oliveira e Moura (2015)
declaram que seu emprego na educação tem suas vantagens, como por exemplo, o acesso à
informação no momento em que o usuário quer, além de ser um incremento na forma de
ensino.

Apesar disso, o seu uso também tem suas desvantagens. Lobo e Maia (2015) citam
alguns de seus problemas quando aplicadas na educação, como: plágio, conteúdo inverídico,
informações inúteis. É necessário, portanto, ao utilizar as TIC’s no processo de ensino,
verificar e ter o controle da veracidade das informações dispostas.

O uso de TIC’s no processo de ensino pode ser abordado de diversas formas, como seu
emprego na Educação a Distância (EAD) e nos AVA’s. Santos e Rodrigues (1999) definem a
15

EAD como uma forma de aprendizado onde professor e aluno atuam de formas separadas.
Pode conter espaços físicos onde o aluno vai para assistir aulas gravadas, fazer monitorias,
provas, ou é capaz de ser totalmente virtual.

Muitas pessoas pensam que a EAD começou devido à internet. Moore e Kearsley
(2007), mostram que a EAD teve seu início muito antes como apresentado na Figura 1, tendo
seu uso na Web somente na última geração.

Figura 1 – Gerações da EAD

Fonte: Autoria Própria


Lévy (2000) destaca: “A aprendizagem a distância foi durante muito tempo o ‘estepe’
do ensino; em breve irá tornar-se, senão a norma, ao menos a ponta de lança”, esta afirmação
vem se tornando realidade, isso devido ao crescimento no número de alunos que se
matriculam no EAD. De acordo com o Censo da Educação Superior, INEP (2016), realizado
pelo INEP, a modalidade a distância foi responsável por mais de 18% dos ingressos no ensino
superior. Esse número vem aumentando com o passar dos anos, se for feito um comparativo
com os censos anteriores, mostrando-se uma tendência. Outra forma de aplicação das TICs é
seu uso na criação de AVA’s, a qual será discorrida na seção 2.3.

2.3 - Ambientes Virtuais de Aprendizagem


Moreira et al. (2017) explicam que o surgimento dos AVA’s se deu com a finalidade
de gerenciamento de ensino e aprendizagem, como uma tentativa de ampliar uma sala
presencial para o meio virtual. Ribeiro et al. (2007) definem o AVA como um software
educacional que é utilizado via internet. Seu objetivo é servir de apoio na educação a
distância, tendo como suas características: acesso a materiais de estudo, promover interação
entre aluno e professor, acesso no momento que o usuário definir permitindo horários
flexíveis.

Pereira et al. (2015) conceituam os AVA’s como mídias que usam o ciberespaço para
a disponibilização de materiais e permitir o contato entre os atores do processo educativo, no
caso do trabalho proposto, aluno e professor. Já Silva e Ramos (2011) caracterizam os AVA’s
como locais para a obtenção de recursos informativos e meios didáticos, além disso é possível
16

que se ocorra a interação entre atores e também se ter a realização de atividades. Pereira et al.
(2015) afirmam que o processo educativo de qualidade de um AVA depende tanto do
envolvimento do aluno e professor quanto das ferramentas e recursos tecnológicos utilizados
no ambiente.

2.3.1 - AVA’s para resolução de questões


Existem alguns sistemas que oferecem serviços similares com o do trabalho proposto.
Cada um com suas próprias características, em sua maioria não são programas que podem ser
usados gratuitamente e se podem apresentam limitações. Os sistemas que foram analisados
são dois dos mais populares do mercado, como: Qconcursos.com e Aprova Concursos –
Questões.

Segundo o Qconcursos.com (2018), o mesmo surgiu em 2008 como uma rede social
gratuita composta por pessoas com interesse de serem aprovadas em concursos públicos, com
o passar do tempo se tornou um dos sites mais populares no quesito educação do Brasil.
Apesar do Qconcursos ter um plano gratuito, ele tem suas limitações.

Ele permite, por exemplo, que o aluno resolva somente 10 questões por dia. O Aprova
Concursos - Questões também é um AVA com seu foco em educação. Aborda a resolução de
questões, com mais de 500 mil disponíveis. Possui igualmente um plano gratuito e pago. Se
for analisado o plano gratuito, assim como o Qconcursos, há limitações como um número
limitado de questões para resolver por dia.

Como os sistemas descritos têm seu foco em preparar uma pessoa para concursos
públicos, o único método de resolução de exercícios é de questões de múltipla escolha. O
AVA proposto além de permitir mais de uma forma de resolução de atividades, como:
múltipla escolha e descritiva, irá permitir a interação entre os membros por um fórum.

2.4 - Ferramentas para desenvolvimento Web


Nas subseções a seguir serão apresentadas as principais tecnologias que serão
utilizadas no projeto para o desenvolvimento Web.

2.4.1 - HTML e CSS


A W3C (2018) coloca o HTML (HyperText Markup Language) e o CSS (Cascading
Style Sheets) como sendo as duas tecnologias principais para a construção de páginas na Web.
Silva (2010) disserta sobre a história do HTML em sua obra, diz que sua primeira versão
17

surgiu em 1990, a qual foi desenvolvida por Tim Berners-Lee, sendo essa baseada na no
SGML, que na época era um método de normas para a criação de linguagens de marcação.

Com o passar dos anos novas versões foram oficialmente lançadas, em 1995 a versão
2.0, em 1997 a 3.2, em 1997 a 4.01, e no ano de 2000 o XHTML. A W3C dedicou muito
esforço na evolução do XHTML, que era um HTML com várias características de XML.
Como conta Bright (2014) o XHTML não era compatível com o mundo real, e com a
popularização dos smartphones se necessitava de um novo HTML, tendo assim o HTML5
como nova versão oficial somente em 2014.

O MDN (2018) explana que o objetivo do HTML é definir o conteúdo de uma página
Web, fazendo isso com o uso de Tags para a marcação da página. Além disso, muitas vezes
atua em conjunto com o CSS para a descrição da aparência e apresentação da página.

2.4.2 - PHP Orientado a Objetos


Em seu livro, Dall’oglio (2015), conta como ocorreu a evolução da linguagem PHP. O
PHP é uma linguagem de script, tendo seu início em 1994 por Rasmus Lerdorf que no
começo o utilizava para acessar seu currículo na internet. Nesta época o PHP não tinha muitas
funcionalidades e nem muitos usuários, Rasmus começou a adicionar mais recursos, como a
interação com o banco de dados, com isso mais pessoas passaram a utilizar o PHP.

Até então Rasmus levava o projeto sozinho, mas em 1995 decidiu liberar o código-
fonte, assim juntando mais desenvolvedores ao projeto. No ano de 1997 foi lançada a versão
2.0 sob o nome PHP/FI 2.0, no mesmo ano dois estudantes resolveram cooperar com Rasmus
para aprimorar a linguagem, são eles: Andi Gutmans e Zeev Suraski. Os mesmos
reescreveram todo o código fonte, com base no PHP/FI 2.0, dando início ao PHP 3 em 1998.

No PHP 3 foi acrescentado a possibilidade de conexão com vários bancos de dados,


suporte a orientação a objetos etc. Isso trouxe muitos novos usuários, estando presente no fim
de 1998 em mais de 10% dos domínios da internet. Com o tempo novas versões do PHP
foram surgindo, como o PHP 4 em 2000, PHP 5 em 2004, PHP 7 em 2015. Atualmente a
linguagem é muito utilizada, em seus relatórios, a W3Techs (2018) mostra que o PHP está
presente em aproximadamente 83% dos sites.

No Manual do PHP (2018) é apresentado três áreas principais da utilização do PHP,


sendo elas: scripts no lado do servidor, scripts de linha de comando e escrever aplicações para
desktop. A forma mais comum de seu uso é a utilização dos scripts do lado do servidor, o qual
será o principal uso da linguagem para o desenvolvimento da aplicação Web.
18

2.5 – Ciclo de vida do software


Existem vários modelos de desenvolvimento de software, cada um com seus processos
próprios. O modelo cascata, por exemplo, também chamado de ciclo de vida de software
como explica Sommerville (2011), é composto por cinco estágios, sendo eles: análise e
definição de requisitos, projeto de sistema e software, implementação e teste unitário,
integração e teste de sistema e operação e manutenção. Na primeira etapa, análise e definição
de requisitos, é onde se definem quais funcionalidades o software terá, com seus requisitos
funcionais e não funcionais.
Já o projeto de sistema e software é aquela parte do projeto que aloca os requisitos
tanto de hardware como de software. Em termos de desenvolvimento, é a fase que se define
qual linguagem de programação irá ser utilizada, qual banco de dados, entre outros. A terceira
etapa, a implementação, é o desenvolvimento do programa em unidades, junto com seus
testes, o qual verifica se cada unidade corresponde às suas características. A integração e teste
do sistema é a fase onde se faz o relacionamento do que já foi implementado no sistema,
tendo assim como testes suas unidades integradas.
Por último, a operação e manutenção é onde se faz a implantação do software. É a
etapa onde o sistema é realmente colocado em uso, junto com a manutenção para a correção
de erros que não foram encontrados nas etapas anteriores do ciclo de vida. No capítulo 3 é
apresentado o desenvolvimento do sistema.
19

3 – DESENVOLVIMENTO

No presente capítulo é descrito como foi realizado o desenvolvimento do sistema. O


objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de um software que possibilite ao estudante
avaliar seu desempenho e que permita que o professor acompanhe o desempenho do aluno e
realize interações. Nas seções seguintes, é mostrado o passo a passo para a criação do projeto.

A primeira seção, seção 3.1, é apresentado a elaboração do levantamento de requisitos.


Na 3.2 é apresentado a realização da modelagem do sistema. Já na seção 3.3 é mostrada a
criação do banco de dados do programa, finalizando na 3.4 onde é realizada a implementação
do software.

3.1 – Levantamento de Requisitos


Um dos passos mais importantes para que um software não venha a falhar é o
levantamento de seus requisitos de forma bem efetuada. O The Standish Group (2014) em seu
relatório denominado Chaos, aponta que mais que 13% dos desenvolvedores consideram
como razão do fracasso de seus projetos o mau levantamento de requisitos. Segundo
Sommerville (2011) os requisitos de um programa podem ser classificados em requisitos
funcionais e requisitos não funcionais.

Os requisitos funcionais são aqueles que descrevem o que o software deve fazer,
podendo ser acrescido do que ele não deve fazer. Já os não funcionais, são aqueles que não
estão relacionados de forma direta com os serviços oferecidos pelo sistema, mas sim de outras
formas como questões qualitativas de um sistema, como: tempo de resposta, tipo de interface,
banco de dados.

A etapa de levantamento de requisitos, tanto os funcionais como os não funcionais, foi


realizada com o acompanhamento de professores que atuam na área da educação. Seus
resultados podem ser vistos tanto no Quadro 1, quanto no Quadro 2.

Quadro 1 – Requisitos funcionais

REQUISITOS FUNCIONAIS

Usuário não logado Administrador Professor Aluno

Efetuar login Efetuar login Efetuar login Efetuar login

Recuperar senha Gerenciar fórum Acessar o fórum Acessar o fórum

Efetuar cadastro Gerenciar cadastros Responder tópicos no Responder tópicos no


20

fórum fórum

Gerenciar usuários Criar tópicos no Criar tópicos no


fórum fórum

Gerenciar disciplinas Acessar disciplina Acessar disciplina

Gerenciar perfil Gerenciar perfil Gerenciar perfil

Efetuar logout Efetuar logout Efetuar logout

Gerenciar questões Resolver questões

Gerenciar materiais Sugerir questões

Criar simulados Resolver simulados

Acompanhar Acompanhar
desempenho dos desempenho
alunos

Fonte: Autoria Própria


Os requisitos funcionais contam com quatro tipos de usuários, cada um com suas
especificidades. Como o foco principal do trabalho é na relação de aluno e professor, é sabido
que os dois terão mais funcionalidades disponíveis, em relação à administrativa por exemplo.

Quadro 2 – Requisitos não funcionais

REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS

Armazenamento das informações em um banco de dados MySQL.

Sistema de login com diferentes níveis de acesso.

Linguagens de programação utilizadas: JavaScript, PHP.

Utilização de framework front-end: bootstrap.

Sistema responsivo.

Fonte: Autoria Própria

3.2 – Modelagem do sistema


Após a finalização do levantamento de requisitos, foi realizado a modelagem do
sistema. Para isso, alguns diagramas foram criados se utilizando a linguagem UML (Unified
Modeling Language) e elaborado através da ferramenta Astah Community. Os diagramas
elaborados são: de casos de uso, de classe e de atividades.
21

3.2.1 – Diagrama de casos de uso


Guedes (2011) define o diagrama de casos de uso, como aquele que tem como
objetivo utilizar uma linguagem simples para que se tenha o entendimento das
funcionalidades do sistema a ser desenvolvido. Tem sua representação visual, podendo ser
divido em três principais elementos: ator, caso de uso e o tipo de comunicação. Para Ribeiro
(2012), a figura de um ator representa um tipo de usuário do sistema, já um caso de uso seria
uma funcionalidade que pode ser realizada pelo ator, e o tipo de comunicação seria aquela
parte que liga o ator ao caso de uso e vice-versa. Algumas de suas representações gráficas
podem ser vistas na Figura 2.

Figura 2 – Representações gráficas UML.

Fonte: Ribeiro (2012)

Os casos de uso foram realizados de acordo com o a tabela de requisitos funcionais


vista anteriormente. Devido à quantidade de casos de uso, estes foram divididos de acordo
com seus atores para que se tenha uma leitura mais compreensível. Na Figura 3 é apresentado
o diagrama para o usuário não logado, na Figura 4 é apresentado o diagrama para o
administrador, na Figura 5 é apresentado o diagrama para o professor e na Figura 6 é
apresentado o diagrama para o aluno.

Figura 3 – Diagrama caso de uso: usuário não logado.

Fonte: Autoria Própria


22

Figura 4 – Diagrama caso de uso: administrador.

Fonte: Autoria Própria

Figura 5 – Diagrama caso de uso: professor.

Fonte: Autoria Própria


23

Figura 6 – Diagrama caso de uso: aluno.

Fonte: Autoria Própria

3.2.2 – Diagrama de Classes


Na visão de Guedes (2011) o diagrama de classes além de ser um dos mais utilizados,
também é um dos mais importantes. Tem seu foco em mostrar graficamente como as classes
estão dispostas, ou seja, como elas realizam seus relacionamentos e como transmitem
informações entre as mesmas. Tybel (2016) diz que uma classe tem sua representação gráfica
sendo a de um retângulo, com três divisões: nome, atributos e métodos, seu exemplo pode ser
visto na Figura 7.

Figura 7 – Representação gráfica de uma classe.

Fonte: Guedes (2011)


24

O diagrama de classes elaborado para a aplicação pode ser visto na Figura 8.

Figura 8 – Diagrama de Classes.

Fonte: Autoria Própria

3.2.3 – Diagrama de Atividades


Guedes (2011) define o diagrama de atividades como aquele com maior foco no nível
de algoritmo dentre todos da UML. É utilizado para modelagem de atividades podendo ser um
método, um algoritmo, ou até um processo completo. A modelagem do diagrama de
atividades do processo de responder questão pode ser visualizada na Figura 9. O diagrama
representa graficamente qual a interação entre o sistema e o usuário para que o aluno consiga
responder uma questão, mostrando tanto as ações realizadas pelo sistema como pelo aluno.

Já a Figura 10 representa o processo necessário tanto para um administrador, professor


ou aluno criarem um tópico no fórum.
25

Figura 9 – Diagrama de Atividades: responder questão.

Fonte: Autoria Própria

Figura 10 – Diagrama de Atividades: criar tópico.

Fonte: Autoria Própria

3.3 – Criação do banco de dados


Para a elaboração do banco de dados foi realizada a criação de seu diagrama Entidade
Relacionamento (ER). Para Rodrigues (2014) o ER é um modelo conceitual utilizado para a
descrição de entidades, envolvidas em um domínio de negócio, cada um com seus atributos e
seus relacionamentos. Para a constituição do diagrama foi utilizado a ferramenta MySQL
Workbench. A visualização da tabela com seus relacionamentos pode ser feita na Figura 11.
26

Figura 11 – Modelo ER.

Fonte: Autoria própria

3.4 – Implementação
Após o levantamento dos diagramas e criação de seus documentos, como os
apresentados nas subseções anteriores, iniciou-se a implementação do sistema. Sendo assim,
nesta seção será abordado o passo a passo para a concepção do software.

3.4.1 – A escolha do template


Um dos primeiros passos tomados foi na escolha de um template para a concepção
visual do sistema. Se fez a escolha do uso de um template principalmente por se ter a
concepção visual quase pronta, assim ganhando tempo para focar no desenvolvimento do lado
27

do servidor. Na escolha do template, optou-se por aqueles que fossem gratuitos e que
utilizassem o bootstrap. A escolha se deu pelo modelo chamado SB Admin 2, como é
apresentado na Figura 12.

Figura 12 – SB Admin 2.

Fonte: BOOTSTRAP (2018).

Como um template, normalmente, traz consigo muitas funcionalidades visuais de


exemplo em todas as páginas, foram feitas alterações, como o acréscimo e a retirada de
campos, assim tendo um modelo que atendeu as necessidades do software desenvolvido.
Após, deu-se início a programação back-end.

3.4.1 – Implementação back-end


Para o desenvolvimento da parte cliente-servidor do sistema, optou-se pela linguagem
PHP. Sua escolha aconteceu principalmente por dois principais motivos: facilidade do uso e
afinidade. A criação das classes do sistema ocorreu baseado no diagrama de classes
apresentado na Figura 8 junto com a criação das funcionalidades, estas divididas por módulos,
sendo esses: administrador, professor e aluno.

3.4.2 – Usuário não logado


Como definido anteriormente, o usuário não logado tem três requisitos. O primeiro a
ser apresentado é o de efetuar cadastro. Quando o usuário acessa a página para se cadastrar ele
se depara com um formulário onde é pedido seus dados, como pode ser visto na Figura 13.
28

Figura 13 – Cadastro de usuário

Fonte: Autoria própria

Após o preenchimento do formulário e sua validação bem-sucedida, é enviado para o


administrador uma requisição de cadastro, a qual será apresentado posteriormente. Outro
requisito do usuário não logado é o de recuperação de senha.

É muito importante que se tenha uma estratégia eficaz para se realizar a recuperação.
Por exemplo, uma estratégia menos eficaz seria enviar um e-mail para o usuário com a nova
senha, pois isso permitiria brincadeiras maliciosas, como colocar o e-mail de uma pessoa que
o usuário conheça só para que a mesma tenha que acessar o e-mail para pegar a nova senha.
Por conta disso foi adotada uma técnica utilizando-se cookies.

Com a utilização de cookies a senha só pode ser trocada após o usuário acessar o
sistema com um link único, o qual só é válido dentro de 10 minutos após a solicitação. Na
Figura 14 é apresentado o formulário para a requisição de troca de senha e na Figura 15 é
apresentado o e-mail enviado com um cookie que permite que o utilizador realize a troca da
senha.
29

Figura 14 – Formulário recuperação de senha

Fonte: Autoria própria

Figura 15 – E-mail para recuperação de senha

Fonte: Autoria própria

Finalmente, para que o usuário não logado consiga realizar as ações no sistema é
necessário ele logue, para isso ele deve preencher os campos no formulário apresentado na
30

Figura 16. Depois de enviado e validado os dados do formulário de login o usuário terá acesso
a um dos módulos.

Figura 16 – Formulário para acessar o sistema

Fonte: Autoria própria

3.4.3 – Módulo administrador


O módulo do administrador cuida de toda a parte gerencial do sistema, como
gerenciamento do usuário, disciplinas, fórum. Ao realizar o login o administrador se depara
com a tela inicial Figura 17. Na navbar da esquerda se encontram todas as principais funções
que um administrador pode realizar, já na navbar na parte superior é o lugar que se encontra o
perfil do administrador, o botão para logout e o botão para acesso à página inicial. No botão
“Perfil” é onde o usuário consegue realizar a troca de sua foto de perfil, e-mail ou senha,
como pode ser visto na Figura 18.
31

Figura 17 – Tela inicial administrador

Fonte: Autoria própria

Figura 18 – Edição de perfil

Fonte: Autoria própria


32

No botão “Gerenciar disciplinas” o administrador pode adicionar novas disciplinas,

excluí-las e editá-las (Figura 19). No botão é possível fazer edições, no botão é


possível realizar a exclusões e no botão “Adicionar nova disciplina”, abaixo da tabela, é
possível adicionar uma nova disciplina, todos os botões ao serem clicados necessitam o
preenchimento de seus respectivos formulários. O administrador consegue ainda filtrar pelo
número de registros que ele quer que apareçam na tela e também filtrar por disciplina
específica.

Figura 19 – Gerenciamento de disciplinas

Fonte: Autoria própria

Como o foco do trabalho são as pessoas pertencentes ao Instituto Federal Farroupilha


– São Borja, se fez necessário algo que permita somente alunos e professores relacionados ao
curso se cadastrem. A estratégia adotada foi que, quando um aluno ou professor realizar o
cadastro é obrigatório que o administrador o aprove ou não. A funcionalidade pode ser vista
33

na Figura 20, sendo o botão para aprovar o usuário e o botão para negar, assim
levando o usuário a ajustar o cadastro (Figura 21).

Figura 20 – Aprovação de alunos

Fonte: Autoria Própria

Figura 21 – Ajuste de cadastro

Fonte: Autoria Própria


34

O administrador também é responsável pelo gerenciamento de usuários, sejam eles

professores ou alunos (Figura 22). No botão é possível realizar a edição do aluno,

trocando seu nome, e-mail ou tipo de usuário, e no excluí-lo, caso se tenha necessidade.

Figura 22 – Gerenciamento de alunos

Fonte: Autoria Própria

Na aba “Fórum”, o administrador pode criar um novo tópico, adicionar postagens,


também tendo poder absoluto sobre qualquer usuário podendo excluir tópicos, postagens e
editar postagens e títulos. A Figura 23, apresenta os tópicos na visão do administrador,

podendo ele editar seu título no botão e excluí-lo no botão . Já na Figura 24 é


apresentado o tópico em si, nele contém as postagens, podendo o administrador excluí-las no
botão “Excluir comentário” e editá-las no botão “Editar comentário”, tudo acessado através
do botão “Ações”.
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Figura 23 – Fórum tópicos

Fonte: Autoria Própria

Figura 24 – Fórum tópico

Fonte: Autoria Própria


36

3.4.4 – Módulo professor


O professor é aquele responsável pela maioria do conteúdo gerado no sistema. Cabe a
ele a colocar materiais, acrescentar questões e aceitar sugestões de questões, como o sistema é
colaborativo, todo professor pode acessar qualquer disciplina, assim facilitando o aumento do
conteúdo disponível pelo software. Quando ele entra no sistema é apresentado uma página
inicial similar à do Administrador (Figura 17), tendo como diferença somente dois botões na
barra de navegação do lado esquerdo, sendo estes: “Disciplinas” e “Fórum”. Ao acessar uma
disciplina o professor se depara com um menu, como apresentado na Figura 25.

Figura 25 – Menu disciplina

Fonte: Autoria Própria


No botão “Acessar materiais” é realizado o gerenciamento de materiais no sistema, ao
clicar nele é apresentado uma tabela com todos os materiais cadastrados naquela disciplina

(Figura 26), também dando a possibilidade de edição ao clicar no botão ao lado do

material e excluí-lo no , caso seja necessário. Ao se clicar no botão no fim da página


“Adicionar material” é aberto um formulário onde é possível realizar a adição de um novo
material (Figura 27).

O formulário para adicionar um novo material conta com dois campos. O primeiro
dele pede o nome do material, e o segundo pede um arquivo, ao se validar o formulário, o
arquivo enviado é acrescido aos materiais. No botão “Acessar questões” da Figura 25 é onde
se tem acesso às questões. A apresentação das questões se dá como apresentado na Figura 29,
contando com seu autor e ações, as quais são: adicionar ao simulado, editar e excluir. Para se
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adicionar questão é necessário clicar no botão “Adicionar questão” no fim da página e


preencher seu formulário (Figura 29), o qual depois de validado adicionará a questão.

Figura 26 – Gerenciamento de materiais

Fonte: Autoria Própria

Figura 27 – Formulário de adição de novo material

Fonte: Autoria Própria

Figura 28 – Questões disciplina


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Fonte: Autoria própria

Figura 29 – Formulário adição de nova questão

Fonte: Autoria própria


39

O botão “Acessar desempenho” na Figura 25, mostra o desempenho dos alunos que
responderam questões da disciplina. Como pode ser visto na Figura 30, é apresentado o nome
do aluno, número de acertos e erros, total de questões e porcentagem de acertos.

Figura 30 – Desempenho alunos disciplina

Fonte: Autoria própria

No botão “Acessar sugestões” (Figura 25) é onde o professor aceita ou não questões
enviadas por alunos. A sugestão de questão (Figura 31) é uma forma do aluno atuar como
parte ativa na geração de conteúdo do sistema, cabendo ao professor realizar a filtragem. No
botão “Acessar simulados” da Figura 25 é onde se dispõe a parte gerencial dos simulados do
professor.

Ao realizar o acesso à página, são apresentados os simulados criados pelo professor

naquela disciplina (Figura 32). No botão é possível excluir o simulado, no é possível

editá-lo e no ao lado é possível ver o desempenho dos alunos no simulado, tal como a
Figura 30. Finalmente, no botão “Fórum”, no menu da esquerda é o Fórum, ou seja, lá é o
local que permite a interação entre os usuários.

O Fórum para o professor funciona quase da mesma forma que o administrador, no


entanto ele só tem poder sobre suas postagens e tópicos, diferente do administrador, que tem
poder sobre todos.
40

Figura 31 – Sugestão de questão

Fonte: Autoria própria

Figura 32 – Gerenciamento de simulados

Fonte: Autoria própria


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3.4.5 – Módulo aluno


O módulo do aluno se assemelha muito com o do professor. Ao acessar alguma
disciplina o mesmo se depara com o menu simular ao da Figura 25, porém com algumas
mudanças, como se pode ver na Figura 33.

Figura 33 – Menu disciplina aluno

Fonte: Autoria própria

Pode-se notar, que dois botões mudaram em relação ao professor, sendo eles: “Acessar
desempenho” e “Enviar sugestão”. O aluno ao clicar em “Acessar desempenho”, ele vê
informações sobre seu desempenho na disciplina, como acertos, erros, total de questões
respondidas e porcentual de acertos (Figura 34). Já ao clicar em “Sugerir questão” ele se
depara com um formulário de sugestão (Figura 35), o qual se assemelha ao de adicionar
questão (Figura 29), sua principal diferença é a necessidade da aprovação de um professor
para que a mesma venha a ser disponibilizada no sistema.

O aluno consegue responder a simulados, a principal diferença de um simulado para


uma questão que esteja na disciplina é que, respondendo ao simulado só é possível visualizar
os erros e acertos após responder todas as questões. Um exemplo de simulado pode ser visto
na Figura 36. Ao responder o aluno visualiza seu desempenho (Figura 37), em relação ao
Fórum ele tem as mesmas funcionalidades que o professor, ou seja, somente pode excluir e
editar os tópicos/postagens de sua autoria.
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Figura 34 – Desempenho aluno

Fonte: Autoria própria

Figura 35 – Formulário de sugestão de questão

Fonte: Autoria própria


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Figura 36 – Simulado

Fonte: Autoria própria

Figura 37 – Desempenho simulado

Fonte: Autoria própria


Assim, todas as funcionalidades do sistema foram mostradas. No próximo capítulo,
capítulo 4, encontra-se a conclusão.
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4 - CONCLUSÃO

No decorrer deste trabalho é apresentado o desenvolvimento de um AVA voltado para


o curso de Sistemas de Informação, do Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja.
Como já definido, o AVA é aquele sistema que se baseia em duas características principais,
sendo elas: a interação entre aluno e processor e o gerenciamento de materiais. O trabalho
teve como objetivo geral a criação de uma ferramenta que possibilite o auxílio ao estudante,
almejando o aumento no número de egressos. Os objetivos específicos foram: o levantamento
bibliográfico e documental sobre os AVA’s, o qual pode ser visto no Capítulo 2; o
levantamento de requisitos gerais e específicos, modelagem do sistema de acordo com os
requisitos levantados e a implementação, os quais podem ser vistos no Capítulo 3.
Para o sucesso na sua criação, buscou-se seguir à risca a uma metodologia e um
cronograma específicos. Ao final o sistema alcançou os objetivos propostos, sejam eles os
gerais ou específicos. Procurou-se deixar o sistema o mais intuitivo possível, ou seja, de fácil
acesso tanto para o usuário experiente quanto ao inexperiente. No entanto para que o sistema
funcione de acordo com o esperado é necessário a cooperação dos três níveis de usuários.
Para trabalhos futuros, é interessante o acréscimo de algumas funcionalidades.
Atualmente não é possível o professor visualizar ou corrigir os simulados realizados por
alunos, e isso é importante para o docente avaliar quais questões o aluno acertou e errou, até
mesmo corrigir questões discursivas, que no momento não é possível se fazer. É importante
também que os usuários recebam notificações em relação aos tópicos do fórum que
participam, ou seja, aqueles que o usuário realizou alguma postagem, para que assim ele saiba
se alguém colocou algo sem precisar abrir o tópico em questão.
45

5 - REFERÊNCIAS

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