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Dímero de

ácido carboxílico
1. Princípio do desprezo da ordem (PDO) 10
2. Organizador gráfico 18
Módulo 67 – Princípio do desprezo
da ordem (PDO) 19
Módulo 68 – Combinação simples 22
Módulo 69 – Permutação
com elementos repetidos 25
Módulo 70 – Fórmulas de contagem 28

• Identificar situações em que os agrupamen-


tos são distinguíveis ou não pela ordem de
seus elementos.
• Resolver problemas que envolvam cálculo
combinatório com repetições.
• Resolver problemas envolvendo fórmulas de
arranjos, combinações e permutações.

Dímero

Combinação
de comprimidos

MOLEKUUL / 123RF / HUBERT COIA / 123RF / THOMAS QUINLAN / 123RF / MICHAL BEDNAREK / 123RF
Cartela de Sudoku

Análise combinatória – Parte II 17


9

“Problema das
Dentre os diversos enfoques que o estudo sobre combinações permite citar, temos,
quatro cores”
por exemplo, a combinação de comprimidos analgésicos com a intenção de testá-los em
grupos de pacientes, a combinação de números para resolver um problema de sudoku,
o estudo de átomos e moléculas no que se refere a dímeros (união de duas moléculas
idênticas), a colorização de mapas como propõe o problema das quatro cores, que fasci-
nou diversos matemáticos por um período de tempo considerável, entre outros.
1. Princípio do desprezo 1. Anagramas que começam com C: COR e CRO.
2. Anagramas que começam com O: OCR e ORC.
da ordem (PDO) 3. Anagramas que começam com R: ROC e RCO.

Os anagramas da palavra COR são: COR, CRO, OCR, ORC,


ROC e RCO.
Teorema das quatro cores
“Considere-se um mapa plano ou a superfície de uma A quantidade de anagramas é 6, valor que pode ser encon-
esfera onde os países são regiões ligadas. Para diferenciar trado pelo princípio fundamental da contagem efetuando-se o
com mais facilidade os países, temos de colori-los de modo produto 3 · 2 · 1, que é igual ao fatorial de 3 (3!).
que dois que têm uma fronteira comum recebam cores dife-
rentes (os cantos não contam como fronteiras comuns). Qual Considere a situação.
é o menor número de cores necessárias para garantir que o
mapa possa ser colorido?” “Quais e quantos são os anagramas da palavra COC?”
A demonstração desse teorema requer, ainda, o au-
xílio de computadores, sendo necessárias apenas qua- Suponha que a primeira letra C da palavra COC seja dife-
tro cores. rente da segunda. Para isso, a primeira letra C será indicada
por azul e a segunda, por verde.

COC

1. Anagramas que começam com C, em azul: COC e CCO.


2. Anagramas que começam com O: OCC e OCC.
3. Anagramas que começam com C, em verde: COC e CCO.

Se fossem distintas as duas letras iguais a C, o total de


anagramas seria 3!, ou seja, 6, como ocorreu com a palavra
Francis Guthrie (1831-1899),
COR, porém não se faz diferenciação de cores na escrita dos
matemático sul-africano
que, por volta de 1850, anagramas. Dessa forma, são iguais os anagramas: COC e COC,
realizou uma das primeiras CCO e CCO, e OCC e OCC. Conclui-se, então, que os anagramas
tentativas de se resolver o da palavra COC são: COC, CCO e OCC e a quantidade é igual a 3.
COLEÇÃO PARTICULAR

problema das quatro cores.


No que se refere à quantidade de anagramas, é possível
fazer a comparação entre a quantidade 6 (3!) e a quantidade 3.
Em uma análise superficial, pode-se dizer que 3 é a metade
de 6, porém esse raciocínio serve somente para esse caso,
não sendo uma regra geral.
BIBLIOTECA NACIONAL DO REINO UNIDO

O que de fato está ocorrendo é a divisão de 3! por 2!, sen-


do que o número 2! indica a quantidade de permutações, en-
tre si, das duas letras iguais a C. Aqui a divisão por 2! significa,
no que se refere à teoria de contagem, o desprezo da ordem
das duas letras iguais a C, uma vez que, de fato, trocá-las de
Em 1890, foi provado por lugar não altera o anagrama.
Heawood que cinco cores
são sempre suficientes para Para ilustrar de forma mais clara o valor que deve ser usa-
colorir qualquer mapa. do como divisor, considere mais duas situações.

“Quais e quantos são os números de quatro algarismos


formados somente pelas permutações dos algarismos do nú-
mero natural 1234?”
Percy John Heawood
(1861-1955) matemático britânico Analisando de forma organizada, temos:

1. Números começados pelo algarismo 1: 1234, 1243,


A. Introdução 1324, 1342, 1423 e 1432.
Para entender o princípio do desprezo da ordem, conside- 2. Números começados pelo algarismo 2: 2134, 2143,
re a seguinte situação. 2314, 2341, 2413 e 2431.
3. Números começados pelo algarismo 3: 3124, 3142,
“Quais e quantos são os anagramas da palavra COR?” 3214, 3241, 3412 e 3421.
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4. Números começados pelo algarismo 4: 4123, 4132,


Organizando as possibilidades: 4213, 4231, 4312 e 4321.
Os números naturais obtidos das permutações dos alga- Observe os números obtidos em que o algarismo 2 está
rismos do número 1234 são: na casa das dezenas: 1121, 1121, 1121, 1121, 1121 e
1121. Houve novamente a repetição de 3! números e, mais
1234, 1243, 1324, 1342, 1423, 1432, 2134, 2143, uma vez, o 3! é a quantidade de permutações dos três alga-
2314, 2341, 2413, 2431, 3124, 3142, 3214, 3241, 3412, rismos iguais a 1.
3421, 4123, 4132, 4213, 4231, 4312 e 4321. A quantidade,
24, que é o mesmo que 4!. Finalmente, atente para os números em que o algarismo
2 está na casa das unidades: 1112, 1112, 1112, 1112, 1112
Considere: e 1112. Repete-se o raciocínio de que há 3! números repeti-
dos, em que 3! é a quantidade de permutações dos três alga-
“Quais e quantos são os números de quatro algarismos rismos iguais a 1.
formados somente pelas permutações dos algarismos do nú-
mero natural 1112?” O que se vê nesse estudo é o fato de existirem realmen-
te apenas 4 números possíveis: 2111, 1211, 1121 e 1112.
Para resolver esse caso, em primeiro lugar, será conside- Essa quantidade, quatro, é resultado da divisão de 4! por 3!,
rado que os três algarismos iguais a 1 serão distintos, e, para sendo que 4! é a quantidade de permutações dos quatro
formalizar isso, o primeiro algarismo 1 será azul; o segundo, algarismos como se todos fossem distintos. O divisor, que
vermelho; e o terceiro, amarelo. é 3!, é a quantidade de permutações entre os algarismos
iguais a 1. Utilizou-se aqui o princípio do desprezo da or-
Analisando de forma organizada, temos: dem, que consistiu primeiramente na contagem como se
entre os elementos não existissem repetições e, em segui-
1. Números começados pelo algarismo 1, azul: 1112, da, o desprezo da ordem, que foi a divisão do resultado an-
1112, 1121,1121, 1211 e 1211. terior pela quantidade de permutações dos elementos em
2. Números começados pelo algarismo 1, vermelho: que suas ordens eram desprezíveis.
1112, 1112, 1121, 1121, 1211 e 1211.
3. Números começados pelo algarismo 1, amarelo:
1112, 1112, 1121, 1121, 1211 e 1211.
4. Números começados pelo algarismo 2: 2111, 2111,
B. Enunciado do princípio do
2111, 2111, 21111 e 2111. desprezo da ordem (PDO)

Fazendo as distinções, pelas cores, dos algarismos Se entre os n elementos envolvidos em uma contagem
iguais a 1, haveria 24 números, valor este equivalente a 4!. houver um deles repetido k vezes ou a ordem de escolha de
A quantidade real, porém, não é essa. Acompanhe o próximo k elementos, dentre os n elementos, for desprezível, ocor-
raciocínio. rerá o que se denomina princípio do desprezo da ordem
(PDO), que consiste em fazer a contagem como se não hou-
Repare nos números obtidos em que o algarismo 2 está vesse repetições ou ordem desprezível, para, em seguida,
na casa da unidade de milhar: 2111, 2111, 2111, 2111, 2111 aplicar o desprezo da ordem, que significa dividir o resulta-
e 2111. Ao desconsiderar as cores distintas, tem-se que to- do até então encontrado por k!, valor este que representa a
dos eles são iguais. Diz-se, nesse caso, que há 6 números re- quantidade de permutações dos elementos que possuem
petidos, sendo que 6 é o resultado de 3!, o qual, por sua vez, é ordem desprezível.
a quantidade de permutações obtida entre, somente, os três Caso exista um segundo elemento que aparece repetido
algarismos iguais a 1. p vezes ou a ordem de escolha dos p elementos for des-
prezível, divide-se por p! o número encontrado na conta-
Note os números obtidos em que o algarismo 2 está na gem após a aplicação do primeiro desprezo de ordem, o
casa das centenas: 1211, 1211, 1211, 1211, 1211 e 1211. que é equivalente a dividir por (k! · p!) a primeira con-
Desprezando-se as cores distintas, tem-se que todos são tagem, aquela que não considerou o desprezo da ordem
idênticos. Há, dessa forma, 3! números iguais e 3! é a quan- dos elementos.
tidade de permutações entre os três algarismos iguais a 1.

APRENDER SEMPRE 1
01.
Quantos são os anagramas da palavra BATATA?

Resolução
São 6 letras, das quais 3 são A e 2 são T. Então, sendo x a quantidade de anagramas procurada, temos:
6! 6 ⋅ 5 ⋅4
⋅ 4 ⋅3!
x= = = 60
3! ⋅ 2! 3! ⋅ 2 ⋅ 1
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Portanto, são 60 anagramas.

6543
3! 2! 3! 2
02. Vunesp
O setor de emergência de um hospital conta, para os plantões noturnos, com 3 pediatras, 4 clínicos gerais e 5 enfermei-
ros. As equipes de plantão deverão ser constituídas por 1 pediatra, 1 clínico geral e 2 enfermeiros.
Determine:
a. quantos pares distintos de enfermeiros podem ser formados;
b. quantas equipes de plantão distintas podem ser formadas.
Resolução
a. São 5 enfermeiros. Para escolher o par de enfermeiros, selecionam-se dois enfermeiros e, em seguida, aplica-se o
desprezo da ordem, pois não importa a ordem de escolha.
5⋅ 4
= 10
2!
Há 10 pares possíveis de enfermeiros que podem ser formados.
b. Formar uma equipe constituída de 1 pediatra,1 clínico geral e 2 enfermeiros:
3 · 4 · 10 = 120
Há 120 maneiras de se escolher a equipe de plantão.

C. Combinações simples Note que, em todas as classificações sombreadas de azul,


Há um tipo de agrupamento que utiliza em sua contagem as equipes selecionadas para o campeonato mundial são as
o princípio do desprezo da ordem e que recebe o nome espe- mesmas, isto é, as equipes A, B e C; nas classificações sombrea-
cial de combinação simples. Os dois problemas a seguir são das em amarelo, encontram-se as equipes A, B e D; nas classifi-
exemplos desse tipo de contagem. cações sombreadas em verde, estão as equipes A, C e D; e, nas
classificações sombreadas em cinza, estão as equipesB, C e D.
01. Quatro equipes do voleibol do país, denominadas A, Embora existam 24 classificações possíveis para os três
B, C e D, participarão de um torneio jogando entre si. As três primeiros colocados, há apenas quatro situações reais de in-
primeiras colocadas representarão o país em um campeona- teresse: {A, B, C }, {A, B, D}, {A, C, D} e {B, C,D }. Isso ocorre
to internacional. Quais e quantas possibilidades existem para por que não é importante a ordem em que aparecem as três
classificar essas equipes? primeiras equipes. Aqui se tem um exemplo de combinação
simples. Diz-se que houve combinações simples de quatro
Na tabela, estão apresentados todos os possíveis resul- equipes escolhidas três a três.
tados das posições entre as equipes. Repare que, se o interesse tivesse sido somente a quan-
tidade de possibilidades, o problema teria se resolvido com
Colocação das equipes a aplicação do princípio do desprezo da ordem, da seguinte
1a colocada A A A A A A A A A A A A maneira: conta-se a quantidade de maneiras de escolher três
2 colocada
a
B B C C D D A A C C D D equipes entre as quatro candidatas, que, em outras palavras,
3 colocada
a
C D B D B C C D A D A C seria a contagem de arranjos simples de 4 equipes tomadas
3 a 3, e, em seguida, aplica-se o desprezo da ordem das três
4a colocada D C D B C B D C D A C A
primeiras colocadas dividindo por 3!, isto é, permutação de 3.
1a colocada C C C C C C D D D D D D O resultado até então encontrado em números é:
2 colocada
a
A A B B D D A A B B C C 4 ⋅ 3⋅ 2
=4
3a colocada B D A D A B B C A C A B 3!
4a colocada D B D A B A C B C A B A Esse resultado confirma as quatro possibilidades encon-
tradas anteriormente.
Considerando as cores utilizadas na tabela anterior, ob-
serve a nova tabela que agrupa,um ao lado do outro, os resul- O problema anterior poderia ser adaptado ao seguinte.
tados com cores iguais.
02. Quantos e quais são os subconjuntos de três ele-
Colocação das equipes mentos do conjunto {a, b, c, d}?
1a colocada A A B B C C A A B B C C
2 colocada
a
B C A C A B B D A D A B Organizando todas as listas, têm-se:
3a colocada C B C A B A D B D A B A
{a, b, c}, {a, c, b}, {a, b, d}, {a, d, b}, {a, c, d}, {a, d, c},
4 colocada
a
D D D D D D C C C C C C {b, a, c}, {b, c, a}, {b, a, d}, {b, d, a}, {b, c, d}, {b, d, c},
1a colocada A A C C D D B B C C D D
{c, a, b}, {c, b, a}, {c, a, d}, {c, d, a}, {c, b, d}, {c, d, b},
{d, a, b},{d, b, a}, {d, a, c}, {d, c, a}, {d, b, c}, {d, c, b}.
2 colocada
a
C D A D A C C D B D B C
⋅ 3a colocada D C D A C A D C D B C B Assim, como conjuntos com os mesmos elementos, não
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4a colocada B B B B B B A A A A A A importando a ordem destes, são iguais, repare que:


1. {a, b, c} = {a, c, b} = {b, a, c} = {b, c, a} = {c, a, b} = {c, b, a} Essa definição pode ser reformulada da seguinte forma:
2. {a, b, d} = {a, d, b} = {b, a, d} = {b, d, a} = {d, a, b} ={d, b, a}
3. {a, c, d} = {a, d, c} = {c, a, d} = {c, d, a} = {d, a, c} = {d, c, a}
4. {b, c, d} = {b, d, c} = {c, b, d} = {c, d, b} = {d, b, c} = {d, c, b} Dado um conjunto A com n elementos, chama-se com-
binação simples dos n elementos de A tomados k a k a um
Dessa forma, de um total de 24 ordenações possíveis e após subconjunto de A com k elementos.
reorganizá-los em quatro grupos, com cada um tendo 3! subcon-
juntos iguais, conclui-se que há somente quatro possibilidades
distintas, que são: {a, b, c}, {a, b, d}, {a, c, d} e {b, c, d}. Este é outro Para indicar a quantidade de combinações simples de n
exemplo de combinação simples, uma vez que não é significati- elementos tomados k a k, é frequente o uso da simbologia
va a ordem com que os elementos aparecem nos subconjuntos. Cn, k, porém esta não é obrigatória. Nessa primeira etapa do
estudo das combinações simples, as contagens serão efe-
C.1. Definição de combinação simples tuadas utilizando-se somente o princípio fundamental da
contagem e o princípio do desprezo da ordem. Dessa forma,
Dados n elementos distintos, chama-se combinação segue que:
simples dos n elementos tomados k a k um agrupamento
de k elementos distintos selecionados entre os n elemen-
contagem dos k elementos sem considerar
tos disponíveis, em que a ordem de seleção é irrelevante. desprezo de ordem
Dois agrupamentos de k elementos serão combina- Cn,k = o
n de permutações dos elementos escolhidos com
ções simples distintas, se um deles apresentar pelo me-
ordem irrelevante
nos um elemento que o outro não tem.

APRENDER SEMPRE 2
01. 02. Vunesp
O número de maneiras com que se pode escolher uma Um professor vai montar uma prova com quatro ques-
comissão de três elementos em um conjunto de dez pes- tões, sendo duas de álgebra e duas de geometria. Ele já se-
soas é: lecionou seis de álgebra e quatro de geometria para fazer a
a. 120 escolha. Quantas provas diferentes ele poderá montar?
b. 210 a. 24 d. 180
c. 102 b. 60 e. 720
d. 220 c. 90
e. 110
Resolução
Resolução O professor precisa escolher 2 dentre as 6 questões de
Como a escolha dos três elementos não requer ordem álgebra e 2 dentre as 4 questões de geometria. Assim, o total
na seleção, aplica-se o cálculo de combinações simples. de provas diferentes é dado por C6,2 · C4,2.
10 ⋅ 9 ⋅ 8 6⋅ 5 4 ⋅ 3
C10,3 = = 120 C6 , 2 ⋅ C 4 , 2 = ⋅ = 15 ⋅ 6 = 9
90
3! 2! 2!
Alternativa correta: A Alternativa correta: C

D. Permutação com elementos repetidos das duas letras repetidas iguais a N. Novamente, observe que
Há outro tipo de agrupamento que também utiliza o prin- a permutação somente dessas letras não altera o anagrama.
cípio do desprezo da ordem em sua contagem e que recebe o O resultado final será o número de anagramas pretendido. Em
nome especial de permutação com elementos repetidos. Dois números, segue que:
dos problemas apresentados na introdução do item 2 deste ca-
pítulo (palavra COC e numeral 1112) são exemplos de permuta-
ção com elementos repetidos. O problema a seguir é mais um
(63!!) = 6! = 750 = 60
exemplo que ilustra a contagem desse tipo de agrupamento. 2! 3!⋅ 2! 6 ⋅ 2

Quantos anagramas tem a palavra BANANA? Há assim 60 anagramas da palavra BANANA.

Para calcular a quantidade de anagramas, efetua-se a Esses agrupamentos, anagramas da palavra BANANA,
permutação das seis letras da palavra dada como se ela não são exemplos de permutações com elementos repetidos.
tivesse letras repetidas, e, em seguida, despreza-se a ordem
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6 ,2
das três letras iguais A. Repare que a permutação dessas le-
,
Considere o próximo problema que utiliza permutação
tras não altera o anagrama. Em seguida, despreza-se a ordem com elementos repetidos.
⋅ ⋅ ⋅ ⋅
⋅ = = ⋅ =
! !
De quantas formas 4 pessoas podem se sentar em um tidade de repetições de um elemento particular, ressal-
banco de 7 lugares? tando-se que a simbologia não é obrigatória. No estudo de
permutação com elementos repetidos, as contagens se-
Para resolver esse problema, suponha que, além das 4 rão efetuadas utilizando-se novamente o princípio funda-
pessoas reais e distintas entre si, haja três “pessoas invisí- mental da contagem e o princípio do desprezo da ordem.
veis”, que são iguais entre si, que representarão os lugares Assim, segue que:
vazios. Perceba que, ao efetuar a contagem das quatro pes-
soas reais e das três “invisíveis”, ocupando os 7 lugares, o
no de permutações dos elementos
problema estará resolvido. Nessa contagem, efetua-se a per-
disponíveis como se não houvesse repetições
mutação de 7, que seria a permutação das quatro pessoas Pnk =
reais e das três “invisíveis”, como se não houvesse repeti- no depermutações dos elementos
ções, e, em seguida, aplica-se o desprezo da ordem das três quesãoiguais entresi
“invisíveis”. Indicando as quatro pessoas reais por A, B, C,D e
as três “invisíveis” por I, I, ocorrerão as permutações de AB- no de permutações dos elementos
CDIII, que em números são representadas por: disponíveis como se não houvesse repetições
Pnk =
k!
7! 5 040
= = 840
3! 6 Se houver outros elementos repetidos, aplica-se o racio-
Há, portanto, 840 maneiras de 4 pessoas se sentarem cínio anterior tantas vezes quantas forem necessárias.
em um banco de 7 lugares.
no de permutações dos elementos
Para indicar a quantidade de permutações com ele- dispon íveis como se não houvesse repetições
mentos repetidos, pode-se usar o símbolo P kn , em que n é P kn1 , k2 , k3 ,... =
k1! ⋅ k 2! ⋅ k 3!⋅ ...
a quantidade total de elementos disponíveis e k, a quan-

APRENDER SEMPRE 3
01. Unicamp-SP 02.
As avenidas de uma cidade estão dispostas na direção Quantos são os anagramas da palavra POROROCA?
norte-sul e as ruas, na direção leste-oeste. Um trabalha-
dor que reside numa das esquinas dessa cidade trabalha Resolução
numa firma localizada noutra esquina, duas quadras ao A palavra POROROCA possui 8 letras, sendo a letra O re-
sul e três quadras a leste. Quantos caminhos o trabalhador petida três vezes e a letra R, 2 vezes.
pode seguir para ir de casa à fabrica, percorrendo sempre Trata-se de permutação com elementos repetidos.
a menor distância?
Número de anagramas:
Resolução
Se L representa cada quadra para leste e S representa 8! 40 320
P83,2 = = = 3360
cada quadra para sul, o menor caminho percorrido por esse 3!⋅ 2! 6 ⋅2
trabalhador será uma permutação de LLLSS. Assim, o total
de caminhos é dado por P 35,2 = 5! = 10 . O número de anagramas é igual a 3 360.
3!2!

E. Fórmulas de contagem Exemplo


Alguns agrupamentos especiais, vistos nos módulos As permutações que podem ser feitas com A, B e C são:
65, 66, 68 e 69, foram, respectivamente, permutação sim-
ples, arranjo simples, combinação simples e permutação ABC, ACB, BAC, BCA, CAB e CBA
com elementos repetidos. Em todas as situações, o foco
foi resolver problemas de contagem utilizando o princípio Nesse exemplo, o número de permutações calculado
fundamental da contagem e/ou o princípio do desprezo de usando o princípio fundamental da contagem é:
ordem. Esses agrupamentos podem ainda ser calculados
com fórmulas definidas. 3 · 2 · 1 = 3!

Para compreender cada fórmula, segue uma breve revi- Se a permutação envolvesse n letras, o cálculo seria:
são da definição dos conceitos de cada agrupamento.
n · (n – 1) · (n – 2) ·...· 3 · 2 · 1 = n!

E.1. Permutação simples Assim, representando a quantidade de permutações por


A organização de determinado grupo de elementos em Pn, a fórmula de cálculo é dada por:
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certa ordem é uma permutação simples dos elementos.


,

Pn = n!
!⋅ ! ⋅

! !
3!
E.2. Arranjo simples A 3, 2 = = 3!
Um arranjo simples de n elementos tomados k a k é uma 1! (4 − 2)!
sequência de k elementos escolhida entre os n elementos
disponíveis. A 4 ,2 = 4!
(4 − 2)!
Exemplo 1
Os arranjos de 2 elementos que podem ser feitos com A, 5!
A 5,2 = = 5!
B e C são: 3! (5 − 2)!

AB, BA, AC, CA, BC e CB 5!


A 5,3 = = 5!
2! (5 − 3)!
Para indicar a quantidade de arranjos simples de n ele-
mentos tomados k a k, utiliza-se o símbolo An,k. 6!
A 6,3 = = 6!
3! (6 − 3)!
Do exemplo anterior segue que: A3,2 = 3 · 2 = 6.

Exemplo 2
n!
O número de arranjos de 2 elementos que podem ser fei- Em geral, tem-se: A n,k =
tos com A, B, C e D é dado por: (n − k )!

A4,2 = 4 · 2 = 12
E.3. Combinação simples
Exemplo 3 Dados n elementos distintos, chama-se combinação
O número de arranjos de 2 elementos que podem ser fei- simples dos n elementos tomados k a k um agrupamento de
tos com A, B, C, D e E é dado por: k elementos distintos selecionados entre os n elementos dis-
poníveis, em que a ordem de seleção é irrelevante.
A5,2 = 5 · 4 = 20
No item 2.C.1, foi visto que:
Exemplo 4
contagem dos k elementos
O número de arranjos de três elementos que podem ser
sem considerar desprezo de ordem
feitos com A, B, C, D e E é dado por: Cn , k = o
n de permutações dos elementos
A5,3 = 5 · 4 · 3 = 60 escolhidos com ordem irrelevante

Exemplo 5 Note que o numerador refere-se a uma contagem de k


O número de arranjos de três elementos que podem ser elementos dentre n disponíveis, sem considerar o desprezo
feitos com A, B, C, D, E e F é dado por: da ordem. Isso significa que o numerador pode ser substituí-
do por An,k e o denominador é a permutação de k elementos,
A6,3 = 6 · 5 · 4 = 120 isto é, k!. Observe o exemplo.

Repare na reorganização da escrita nos cálculos de cada Exemplo


exemplo. O número de subconjuntos de 3 elementos que existe em
um conjunto com dez elementos é dado por:
3 ⋅ 2 ⋅ 1! 3!
A 3, 2 = 3 ⋅ 2 = =
1! 1!
10 ⋅ 9 ⋅ 8 A10,3
C10,3 = =
4 ⋅ 3 ⋅ 2! 4! 3! 3!
A 4 ,2 = 4 ⋅ 3 = =
2! 2!
A n,k
Assim, de forma geral, pode-se escrever que: Cn,k = .
5 ⋅ 4 ⋅ 3! 5! k!
A 5,2 = 5 ⋅ 4 = =
3! 3! Substituindo An,k pela fórmula encontrada no item E.2,
segue que:
5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2! 5!
A 5,3 = 5 ⋅ 4 ⋅ 3 = =
2! 2!  n! 
6 ⋅ 5 ⋅ 4 ⋅ 3! 6! A n,k  (n − k )! 
A 6 ,3 = 6 ⋅ 5 ⋅ 4 = = Cn , k = = = n! ⋅ 1
3! 3! k! k! (n − k )! k!
Cn , k = n!
Observe mais uma mudança na escrita dos cálculos. (n − k )!⋅ k!
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E.4. Permutação com elementos repetidos Repare que o numerador é igual a Pn = n!.
No caso de permutação com elementos repetidos visto
no item 2.D, a contagem envolve, de forma geral: Fazendo as substituições, vem que:

no de permutações dos elementos n!


P kn1 , k2 , k3 ,... =
dispon íveis como se não houvesse repetições k1! ⋅ k 2! ⋅ k 3!⋅...
Pnk1 , k2 , k3 ,... =
k1! ⋅ k 2! ⋅ k 3!

APRENDER SEMPRE 4

01. 8! 40 320
c. C8,5 = = = 56
Calcule: (8 − 5)!⋅5! 6 ⋅ 120
a. P5
5! 120
b. A8,5 d. P 35,2 = = = 10
3!⋅ 2! 6 ⋅ 2
c. C8,5
d. P 35,2
02.
Resolução Prove que: Cn,p · Pp = An,p
a. P5 = 5! = 120
Resolução
8! 40 320 40320
b. A 8,5 = = = = 6 720
(8 − 5)! 3! 6 Cn,p ⋅ Pp =
n!
⋅ p!
p! =
n!
= A c.q.d.
p!(n − p)! (n − p)! n,p

Propagação dos boatos numa cidade Conhecida a notícia, cada um destes três
É surpreendente como se difunde um boa- habitantes se apressou a comunicá-la a mais
to entre a população de uma cidade. Às vezes, três, no que demoraram igualmente um quarto
ainda não decorreram duas horas desde que se de hora, isto é, meia hora depois de chegar, a
deu um acontecimento visto por algumas pes- notícia era conhecida na cidade por 13 pessoas,
soas e a notícia sobre ele já percorreu toda a pois 4 + (3 · 3) = 13.
cidade. Todos conhecem as pessoas envolvidas,
todos já têm conhecimento do fato. Esta rapi- Cada um dos novos conhecedores da notí-
dez parece surpreendente, fantástica. cia comunicou-a em quinze minutos a outras
três pessoas. Assim, às 8 horas e 45 minutos
No entanto, se fizermos os cálculos, vere- da manhã, 40 pessoas sabiam da notícia, pois
mos que não há nisso nada de fantástico. Tudo 13 + (3 · 9) = 40.
se explica devido a certas propriedades dos nú-
meros e não se deve a qualquer peculiaridade Se a notícia continuar a difundir-se des-
do próprio boato. se modo pela cidade, isto é, se cada um que
a ouvir comunicá-la a mais três cidadãos que
Examinemos, por exemplo, o seguinte caso ainda não a tinham ouvido, nos quinze minutos
que, mesmo não sendo uma aplicação da análi- seguintes, a cidade inteirar-se-á da notícia de
se combinatória, seguramente mostrará a van- acordo com o seguinte horário:
tagem de utilizar a contagem indireta.
• às 9 horas sabem da notícia 40 + (3 · 27)
01. Considere uma cidade de 50 000 habi- = 121 pessoas;
tantes e uma pessoa residente na capital da na-
ção trazendo uma notícia de interesse geral. Na • às 9h15 sabem da notícia 121 + (3 · 81)
casa onde se hospedou, o viajante comunicou a = 364 pessoas;
,
notícia apenas a três habitantes da cidade. Ad-
,
,

mitamos que isso tenha acontecido num quarto • às 9h30 sabem da notícia 364 + (3 · 243)
,
n,p p de hora, por exemplo, às oito e quinze da ma-
n,p = 1 093 pessoas.
nhã, e sabiam da notícia na cidade apenas qua-
tro pessoas, o recém-chegado e três habitantes.
EMI-16-120

− !⋅ !

!⋅ ! ⋅

− ⋅ = ⋅ != . . .
p! n − p ! n−p !

( )

( )
( ) ( )
Passada uma hora e meia depois de a notícia 1 + 3 + 9 + 27 + 81 + 243 + 729
aparecer na cidade, conhecem-na, como vimos,
aproximadamente 1 100 pessoas no total. é igual a 729 mais metade de 728, isto é,
729 + 364 = 1 093.
Pode parecer pouco para uma população
de 50 000 habitantes, e que a notícia demorará 03. No caso concreto a que nos referimos,
muito a ser conhecida por todos os habitantes. cada habitante da cidade que conhecia a notícia
comunicava-a apenas a três pessoas. Se os ha-
Contudo, observemos como a notícia se di- bitantes da cidade tivessem sido mais loquazes
fundirá: e tivessem comunicado a notícia que ouviram
não a três pessoas, mas sim, por exemplo, a cin-
• às 9h45 sabem da notícia co ou dez, é evidente que ela teria sido difun-
1 093 + (3 · 729) = 3 280 pessoas; dida ainda com mais rapidez. Se, por exemplo,
a notícia fosse transmitida a cinco pessoas de
• às 10 horas conhecem a notícia cada vez, a informação da cidade apresentaria
3 280 + (3 · 2 187) = 9 841 pessoas; o seguinte quadro:

• Um quarto de hora depois, mais de meta- às 8 horas ... = 1 pessoa


de da população já sabe da notícia: às 8h15 ... 1 + 5 = 6 pessoas
9 841 + (3 · 6 561) = 29 524 às 8h30 ... 6 + (5 · 5) = 31 pessoas
às 8h45 ... 31 + (25 · 5) = 156 pessoas
Isso indica que, antes das dez e meia da ma- às 9h00 ... 156 + (125 · 5) = 781 pessoas
nhã, todos os habitantes da cidade conhecerão às 9h15 ... 781 + (625 · 5) = 3 906 pessoas
a notícia que às 8 da manhã só era conhecida às 9h30 ... 3 906 + (3 125 · 5) = 19 531 pessoas
por uma pessoa.
Antes das 9h45 da manhã, a notícia era co-
02. Examinemos como se fez o cálculo ante- nhecida pelos 50 000 habitantes da cidade.
rior. Limitamo-nos, para isso, a somar uma série A notícia se difundiria ainda mais rapida-
de números. mente se cada um dos que a escutaram a trans-
mitisse a dez pessoas. Obteríamos, então, a
1 + 3 + (3 · 3) + (3 · 3 · 3) +... (3 · 3 · 3 · 3) +... curiosa série de número:

Será possível determinar esta soma tão rapi- às 8 horas = 1 pessoas


damente quanto fizemos para a soma da série às 8h15 ... 1 + 10 = 11 pessoas
1 + 2 + 4 + 9 +...? É possível, se levarmos em às 8h30 ... 11 + 100 = 111 pessoas
conta a seguinte propriedade das parcelas: às 8h45 ... 111 + 1 000 = 1 111 pessoas
às 9 horas ... 1 111 + 10 000 = 11 111 pessoas
1=1
3=1·2+1 O número seguinte desta série será, eviden-
9 = (1 + 3) · 2 + 1 temente, 111 111. Isso indica que toda a cidade
27 = (1 + 3 + 9) · 2 + 1 saberá a notícia pouco depois das nove da ma-
81 = (1 + 3 + 9 + 27) · 2 + 1 nhã. O boato se propagará em pouco mais de
uma hora.
Ou seja, cada número desta série é igual ao Adaptando aos nossos dias:
dobro da soma de todos os anteriores, adiciona- Se você recebe um e-mail com uma piada
do de uma unidade. (ou pior, um vírus) e o repassa para 10 pessoas
de sua lista, que o repassarão cada um para 10
Daqui se deduz que, para determinar a soma outros, que...
de todos os termos da série, desde 1 até qual- E ainda há aqueles que reclamam que a IN-
quer termo, basta adicionar a esta a metade do TERNET anda lenta!
número que o antecede. Por exemplo, a soma PARALMAR, Y.I. A ciência ao alcance de todos – Matemática
dos números: recreativa. Moscou; Editora MIR, 1939.
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2. Organizador gráfico
A. Análise combinatória-Parte II

Análise combinatória

Princípio do desprezo
ordem (PDO)

Combinação Permutação com


Simples elementos
repetidos
Fórmulas
de contagem

Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
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Módulo 67
Princípio do desprezo da ordem (PDO)

Exercícios de Aplicação
01. Fuvest-SP 03. Vunesp
A figura representa parte do mapa de uma cidade onde Nove times de futebol vão ser divididos em 3 chaves, to-
estão assinaladas as casas de João (A), de Maria (B), a escola das com o mesmo número de times, para a disputa da primei-
(C) e um possível caminho que João percorre para, passando ra fase de um torneio. Cada uma das chaves já tem um cabeça
pela casa de Maria, chegar à escola. Qual o número total de de chave definido. Nessas condições, o número de maneiras
caminhos distintos que João poderá percorrer, caminhando possíveis e diferentes de se completarem as chaves é:
somente para o norte ou para o leste, para ir de sua casa à a. 21
escola, passando pela casa de Maria? b. 30
c. 60
C d. 90
e. 120
N
L B

02. UFPE
São dados 8 pontos, A, B, C, D, E ,F, G e H, sobre uma cir-
cunferência, como apresentado na figura. De quantas manei-
ras podem-se formar triângulos com vértices nesses pontos?

F
E

H
D
A C
B

Exercícios Extras
04. FGV-SP 05.
O total de números naturais de 7 algarismos tal que o pro- De 5 analistas de TI e 7 diagramadores, deve-se formar
duto dos seus algarismos seja 14 é: uma comissão com 2 analistas de TI e 3 diagramadores. De
a. 14 quantas maneiras podemos formar a comissão se:
b. 28 a. qualquer analista de TI e qualquer diagramador podem
c. 35 ser utilizados?
d. 42 b. determinado diagramador deve fazer parte da co-
e. 49 missão?
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Exercícios Propostos

Da teoria, leia os tópicos 1A e B. 12.


Exercícios de tarefa reforço aprofundamento A câmara municipal de um determinado município tem
exatamente 20 vereadores, sendo que 12 deles apoiam o
prefeito e os outros são contra. O número de maneiras dife-
06. PUC-GO rentes de se formar uma comissão contendo exatamente 4
Assinale a alternativa que corresponde corretamente ao vereadores situacionistas e 3 oposicionistas é:
número de permutações distintas usando-se o nome HELIO- a. 27 720
DORO. b. 13 860
a. 120 960 c. 551
b. 9 d. 495
c. 362 880 e. 56
d. 60 480
13. UFTM-MG
07. A prova da primeira fase de um vestibular terá oito ques-
No jogo denominado Mega-Sena, são escolhidos 6 núme- tões objetivas de Matemática, com cinco alternativas. Preten-
ros inteiros entre 1 e 60. Quantos resultados distintos podem de-se que apenas duas dessas questões tenham a resposta
ocorrer na Mega-Sena? correta indicada na alternativa E. O número de formas de se
escolherem essas duas questões é:
08. a. 28
Considere uma circunferência onde são marcados oito b. 36
pontos distintos. Quantas retas podem ser determinadas pas- c. 48
sando por dois desses pontos? d. 56
e. 68
09. Fuvest-SP
Em uma classe de 9 alunos, todos se dão bem, com exce- 14.
ção de Andreia, que vive brigando com Manoel e Alberto. Marcam-se quatro pontos distintos sobre uma reta “r” e
Nessa classe, será constituída uma comissão de cinco cinco pontos distintos sobre outra reta paralela a “r”.
alunos, com a exigência de que cada membro se relacione a. Calcule o número de triângulos que apresentam vérti-
bem com todos os outros. ces nesses pontos.
Quantas comissões poderão ser formadas? b. Calcule o número de quadriláteros convexos que apre-
a. 71 sentam vértices nesses pontos.
b. 75
c. 80 15. ITA-SP
d. 83 Dentre 4 moças e 5 rapazes, deve-se formar uma comis-
e. 87 são de 5 pessoas com, pelo menos, 1 moça e 1 rapaz. De
quantas formas distintas tal comissão poderá ser formada?
10.
Em uma reunião social, havia n pessoas; cada uma sau- 16. IME-RJ
dou as outras com um aperto de mão. Sabendo que houve ao É dado um tabuleiro quadrado de 4 · 4. Deseja-se atin-
todo 66 apertos de mão, podemos afirmar que: gir o quadrado inferior direito a partir do quadrado superior
a. n é um número primo. esquerdo. Os movimentos permitidos são os representados
b. n é um número ímpar. pelas setas.
c. n é um divisor de 100. De quantas maneiras isso é possível?
d. n é um divisor de 125.
e. n é um múltiplo de 6.

11. Unifor-CE
Em um evento, um fotógrafo escolheu N pessoas e foto-
grafou, uma única vez, cada um dos possíveis grupos forma-
dos por 3 dessas pessoas. Se ele tirou um total de 35 fotos,
o número N é:
a. 7
b. 10
c. 15
d. 22
e. 30
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Módulo 68
Combinação simples

Exercícios de Aplicação
01. 03. Enem
Em um grupo de 7 pessoas, quantas comissões de 3 pes- Considere que um professor de arqueologia tenha obtido
soas é possível formar? recursos para visitar 5 museus, sendo 3 deles no Brasil e 2
fora do país. Ele decidiu restringir sua escolha aos museus
nacionais e internacionais relacionados na tabela.

Museus nacionais Museus internacionais


Masp – São Paulo Louvre – Paris
MAM – São Paulo Prado – Madri
Ipiranga – São Paulo British Museum – Londres
Imperial – Petrópolis Metropolitan – Nova York

De acordo com os recursos obtidos, de quantas maneiras


diferentes esse professor pode escolher os 5 museus para
visitar?
a. 6
b. 8
c. 20
02. d. 24
Um conjunto A tem n elementos. Determine o valor de n sa- e. 36
bendo que o conjunto A tem 28 subconjuntos de 2 elementos.

Exercícios Extras
04. ITA-SP 05. UFPE
Considere 12 pontos distintos dispostos no plano, 5 dos As pedras de um dominó usual são compostas de dois
quais estão numa mesma reta. Qualquer outra reta do plano quadrados, com 7 possíveis marcas (de zero ponto até 6
contém, no máximo, 2 desses pontos. Quantos triângulos po- pontos). Quantas pedras terá um dominó se cada quadra-
demos formar com os vértices nesses pontos? do puder ter até 9 pontos? Veja no desenho um exemplo de
a. 210 uma nova pedra do dominó.
b. 315
c. 410
d. 415
e. 521
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Exercícios Propostos

Da teoria, leia os tópicos 1C e C.1. Um funcionário da companhia responsável pela manu-


Exercícios de tarefa reforço aprofundamento tenção dos telefones de emergência viajará do posto P2 até
o posto P4. Nesse trajeto, ele irá escolher dois telefones para
fazer manutenção preventiva. Na volta, indo de P4 até P2, ele
06. escolherá outros dois telefones para fazer manutenção pre-
Quantas comissões de 2 pessoas é possível formar em ventiva. O número de maneiras distintas que esse funcionário
um grupo de 14 pessoas? tem para escolher como fará essa inspeção é igual a:
a. 35 d. 420
07. b. 105 e. 840
Uma prova tem 100 questões e cada questão tem cinco al- c. 210
ternativas das quais há apenas uma alternativa correta. Quantas
combinações de respostas corretas são possíveis determinar? 13. UFTM-MG
A figura mostra um dodecaedro regular, poliedro convexo
08. com 20 vértices e 12 faces, todas pentagonais.
Em uma circunferência, estão marcados 10 pontos dis-
tintos, A, B, C, D, E, F, G, P, Q e R. Quantas retas distintas são
possíveis determinar utilizando-se dois pontos dos 10 mar-
cados na circunferência?

09. PUC-RS
Um candidato procurou a coordenação do curso de Mate-
mática para saber do uso desta disciplina nas diversas áreas
de conhecimento. Foi-lhe dito que vários problemas são re-
solvidos com conhecimentos de Matemática do Ensino Mé-
dio, tal como o apresentado a seguir.
Uma companhia de teatro lírico é formada por cinco so- Seja C o conjunto de todos os triângulos, que podem ser
pranos e seis tenores. Para uma das cenas de uma ópera, o formados ligando 3 quaisquer dos 20 vértices de um dode-
diretor precisa de cinco cantores, sendo três sopranos e dois caedro regular. O número de triângulos de C que não estão
tenores. Então, o número de possibilidades para a escolha contidos em nenhuma das faces desse dodecaedro é igual a:
dos participantes desta cena é: a. 1 140 d. 960
a. 150 d. 7 200 b. 1 080 e. 840
b. 462 e. 55 440 c. 1 020
c. 1 800
14. UEG-GO
10. Há muitas maneiras de escolher, entre vinte inteiros con-
Em uma reta r, são marcados 6 pontos distintos, ao pas- secutivos, três números, de modo que a soma deles seja um
so que, em outra reta s // r, marcam-se 5 pontos também dis- número ímpar.
tintos. Quantos triângulos podem ser formados com vértices Assinale a alternativa com o número de escolhas possí-
nesses pontos? veis.
a. 120
11. b. 1 140
Uma prova tem 8 questões das quais o aluno deve esco- c. 570
lher 4 para resolver. De quantas formas distintas esse aluno d. 1 620
pode escolher as 4 questões? e. 450

12. Insper-SP 15. Vunesp


Uma rodovia que liga duas cidades, X e Y, possui telefo- Em todos os 25 finais de semana do primeiro semestre
nes de emergência localizados de 4 em 4 quilômetros. Indo de certo ano, Maira irá convidar duas de suas amigas para ir à
de X até Y por essa rodovia, Júlio passou por quatro postos de sua casa de praia, sendo que nunca o mesmo par de amigas
gasolina, nesta ordem: P1, P2, P3 e P4. Júlio observou ainda que se repetirá durante esse período. Respeitadas essas condi-
os quatro postos estavam localizados a 2 km de distância de ções, determine o menor número possível de amigas que ela
um telefone de emergência. Sabe-se que: poderá convidar.
• para ir de P1 até P4, passa-se por 15 telefones de emer- Dado: 201 ≈ 14,2
gência;
• para ir de P1 até P3, passa-se por 11 telefones de emer- 16. Unicamp-SP
gência; De quantas maneiras podem ser escolhidos 3 números
• para ir de P2 até P4, passa-se por 7 telefones de emer- naturais distintos, de 1 a 30, de modo que sua soma seja par?
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gência. Justifique sua resposta.


Módulo 69
Permutação com elementos repetidos

Exercícios de Aplicação
01. 03. Unesp
Uma moeda é lançada 10 vezes e cada resultado é ano- A figura mostra a planta de um bairro de uma cidade.
tado formando uma sequência de 10 posições. Em quantas Uma pessoa quer caminhar do ponto A ao ponto B por um
sequências aparecem 5 caras e 5 coroas? dos percursos mais curtos. Assim, ela caminhará sempre nos
sentidos “de baixo para cima” ou “da esquerda para a direita”.
O número de percursos diferentes que essa pessoa poderá
fazer de A até B é:

a. 95 040
b. 40 635
c. 924
d. 792
e. 35
02.
O número de anagramas da palavra RALANDO é igual a:
a. 360
b. 720
c. 2 520
d. 5 040
e. 40 320
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Exercícios Extras
04. a. De quantos modos diferentes elas podem alojar-se
O número de soluções inteiras da equação x + y + z = 4 no hotel?
é igual a: b. As ruas da cidade interceptam-se em ângulos retos,
a. 4 como mostra a figura. Certo dia, elas decidem almoçar
b. 10 no único restaurante da cidade. Quantos caminhos
c. 15 diferentes elas podem escolher para ir do hotel ao
d. 30 restaurante? Elas caminham somente para o norte ou
e. 45 para o leste. A figura indica um possível caminho.

05. FGV-SP Restaurante


Oito garotas chegam de férias a uma pequena cidade do
litoral norte. Dirigem-se a um hotel onde somente estão dis- N
poníveis dois quartos triplos e um quarto duplo. Hotel

Exercícios Propostos
07.
Da teoria, leia o tópico 1D.
Em uma urna, existem 6 bolas brancas e 4 bolas pretas. Ti-
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento ram-se, uma a uma e sem reposição, as bolas das urnas e ano-
tam-se as cores obtidas, formando uma sequência de 10 cores.
Quantas sequências de cores distintas são possíveis observar?
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06.
Quantos anagramas tem a palavra ANAGRAMA?
08. UFU-MG Considere as seguintes informações:
Um projeto piloto desenvolvido em um curso de En- • cada módulo pode acender apenas uma lâmpada
genharia Mecânica prevê a construção do robô “Eddie”, por vez;
cujos movimentos estão limitados apenas a andar para • qualquer mensagem é configurada pelo acendimento
frente (F) e para a direita (D). Suponha que Eddie esteja simultâneo de três lâmpadas azuis, duas cinza e uma
na posição A e deseja-se que ele se desloque até chegar à branca, permanecendo dois módulos com as três lâm-
posição B, valendo-se dos movimentos que lhe são permi- padas apagadas;
tidos. Admita que cada movimento feito por Eddie o leve a • duas mensagens são diferentes quando, pelo menos,
uma posição consecutiva, conforme ilustra um esquema uma das posições dessas cores acesas é diferente.
a seguir, em que foram realizados 10 movimentos (as po- Calcule o número de mensagens distintas que esse sis-
sições possíveis estão marcadas por pontos e o percurso tema pode emitir.
executado de A até B é representado pela sequência orde-
nada de movimentos: D F D D F F D F F D). 12. FGV-SP
Uma senha de Internet é constituída de seis letras e qua-
B tro algarismos em que a ordem é levada em consideração. Eis
uma senha possível: (a, a, b, 7, 7, b, a, 7, a, 7).
Quantas senhas diferentes podem ser formadas com
as quatro letras “a”, duas letras “b” e os quatro algaris-
mos iguais a 7?
a. 10!
b. 2 520
c. 3 150
d. 6 300
e. 10!
4!6!
C
13. Mackenzie-SP
O número de maneiras diferentes de colocar em uma li-
nha de um tabuleiro de xadrez (8 posições) as peças brancas
(2 torres, 2 cavalos, 2 bispos, a rainha e o rei) é:
a. 8!
b. 504
A c. 5 040
d. 8
Com base nas informações, o número de maneiras pos- e. 4
síveis de Eddie se deslocar de A até B, sem passar pelo ponto
C, é igual a: 14. ITA-SP
a. 192 c. 15 Quantos anagramas com 4 letras distintas podemos for-
b. 60 d. 252 mar com as 10 primeiras letras do alfabeto e que contenham
2 das letras a, b, c?
09. a. 1 692
O número de anagramas da palavra ABACATE que come- b. 1 572
çam por A é: c. 1 520
a. 120 d. 2 520 d. 1 512
b. 360 e. 5 040 e. 1 392
c. 720
15. UnB-DF
10. Julgue a seguinte assertiva: o anagrama corresponde à per-
Quantos anagramas tem a palavra CLAREAR? mutação do conjunto de letras de uma palavra para se formar
outra, que pode ter ou não significado na linguagem comum. Se
11. UERJ (adaptado) a é a quantidade de anagramas que se pode formar com a pala-
Um sistema luminoso, constituído de oito módulos idên- vra COLESTEROL e se b é a quantidade de anagramas da mesma
ticos, foi montado para emitir mensagens em código. Cada β
módulo possui três lâmpadas de cores diferentes − azul, palavra que começam por consoante, então = 0,6.
α
branca e cinza. Observe a figura:
16. FGV-SP
Com relação à palavra SUCESSO:
a. quantos são seus anagramas?
b. quantos começam por S e terminam por O?
EMI-16-120

c. quantos têm as letras UC juntas, nessa ordem?


d. quantos têm as letras UC juntas?
Módulo 70
Fórmulas de contagem

Exercícios de Aplicação
01. 03. UEL-PR
Calcule: Um grupo de 6 alunos decide escrever todos os anagra-
a. P8 mas da palavra PERGUNTA. Essa tarefa será feita em vários
b. A10,2 turnos de trabalho. Em cada turno, 3 alunos escrevem e os
c. C10,2 outros descansam. Para serem justos, decidiram escrever o
d. P 48,2 mesmo número de anagramas em cada turno.
Qual deve ser o número mínimo de anagramas, escrito
por turno, de modo que não se repitam grupos de trabalho?
a. 23
b. 720
c. 2 016
d. 5 040
e. 35 000

02.
Um grupo de 8 amigos vai ao cinema e, ao entrar na sala
de exibição do filme, encontra uma fileira com 5 poltronas
consecutivas desocupadas. Como gostariam de ficar juntos e
não havendo nenhuma outra fileira com maior número de pol-
tronas consecutivas vazias, resolveram sortear quais deles
ficariam juntos naquela fileira de 5 poltronas desocupadas.
De quantas maneiras distintas é possível fazer a acomodação
de 5 destes amigos nesta fileira?

Exercícios Extras
04. UEL-PR 05. UFRN
O valor de P4 + A5,3 · C6,0 é: Se o número de combinações de n + 2 elementos, 4 a 4,
a. 29 está para o número de combinações de n elementos, 2 a 2, na
b. 54 razão de 14 para 3, então n vale:
c. 84 a. 6 d. 12
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d. 144 b. 8 e. 14
e. 724 c. 10
Exercícios Propostos

Da teoria, leia os tópicos 1E, E1, E2, E3 e E4. 12. UEL-PR


Exercícios de tarefa reforço aprofundamento O jogo da Mega-Sena consiste no sorteio de 6 números
distintos entre 1 e 60. Um apostador escolhe 20 números dis-
tintos e faz todos os C20,6 jogos possíveis de serem realizados
06. com os 20 números. Se ele acertar os seis números sortea-
Calcule: dos, entre os vinte escolhidos, além da aposta sorteada com
a. P6 c. C8,4 a sena, quantas apostas premiadas com a quina (cinco nú-
b. A8,4 d. P84 ,2 meros corretos) ele conseguirá?
a. 75 apostas d. C6,5 apostas
07. Unesp b. 84 apostas e. 70 apostas
Quantos são os números naturais que podem ser decom- c. C20,5 apostas
postos em um produto de quatro fatores primos, positivos e
distintos, considerando que os quatro sejam menores que 30? 13. Unifor-CE
O número natural n que satifaz a equação 3 + An,2 = P4 + Cn,2
08. Unicamp-SP é tal que:
O grêmio estudantil do Colégio Alvorada é composto de a. n2 = 49 d. 2n = 16
6 alunos e 8 alunas. Na última reunião do grêmio, decidiu-se b. 2n < 100 e. n – 1 = 5
formar uma comissão de 3 rapazes e 5 moças para a orga- c. n + 2 = 8
nização dos jogos do colégio. De quantos modos diferentes
pode-se formar essa comissão? 14.
a. 6 720 c. 806 400 Sabendo que Ax,3 = 6 · Cx,x – 2, então x é:
b. 100 800 d. 1 120 a. 5 d. 2
b. 6 e. 1
09. PUC-RJ c. 8
Em uma sorveteria, há sorvetes nos sabores morango, cho-
colate, creme e flocos. De quantas maneiras podemos montar 15. UFES
uma casquinha, com dois sabores diferentes, nessa sorveteria? Três casais devem sentar-se em 8 poltronas de uma filei-
a. 6 maneiras d. 9 maneiras ra de um cinema. Calcule de quantas maneiras eles podem
b. 7 maneiras e. 10 maneiras sentar-se nas poltronas:
c. 8 maneiras a. de modo arbitrário, sem restrições;
b. de modo que cada casal fique junto;
10. c. de modo que todos os homens fiquem à esquerda
Calcule: ou todos os homens fiquem à direita de todas as
a. A10,3 mulheres.
b. C10,3
c. P3 16.
Durante uma reunião, ocorreu uma divergência quanto à
11. formação de uma comissão gestora, a ser escolhida entre os
Considere um grupo de 10 pessoas (A, B, C, D, E, F, G, H, I e J). presentes. Um grupo defendia uma comissão com três mem-
a. De quantas maneiras podemos escolher um grupo de bros, sendo um presidente, um vice-presidente e um secretá-
3 pessoas? rio. Outro grupo queria uma comissão com três membros sem
b. De quantas maneiras um grupo de 3 pessoas pode cargos definidos. A primeira alternativa oferece 280 possibili-
sentar-se em 3 cadeiras? dades de escolha a mais que a segunda.
c. De quantas maneiras essas pessoas podem sentar-se Determine o número de pessoas presentes à reunião, sa-
em 3 cadeiras? bendo-se que esse número é maior que 7.
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1. Números binomiais 32
2. Organizador Gráfico 38
Módulo 71 – Números binomiais 39
Módulo 72 – Triângulo de Pascal 42

• Utilizar propriedades combinatórias dos


números binomiais.
• Calcular operações com números
binomiais.
• Identificar propriedades no triângulo de
Pascal.

AR
UL
TIC
AR
OP
ÇÃ
LE
CO
Números binomiais e binômio
de Newton – Parte I 18
31

Os números que aparecem dispostos no triângulo mos-


trado na figura, conhecido como triângulo de Pascal, têm
importância e relação com o estudo dos chamados nú-
meros binomiais.
1. Números binomiais 3.  8 = 8!
=
8!
=8
 1 (8 − 1)!⋅1! 7!⋅1!
A. Introdução
4.   = 10
10 8! 10!
Um dos exercícios apresentados no capítulo anterior tem = =1
o seguinte enunciado:
 10 (10 −10)!⋅10! 0!⋅10!
 5 5! 5!
“Quantos e quais são os subconjuntos de três elementos 5.   = = = 10
 2 (5 − 2)!⋅ 2! 3!⋅2!
do conjunto {a, b, c, d}?”

6.   =
9 9! 5!
Em relação à quantidade de subconjuntos, a resposta en- = =9
 8 (9 − 8)!⋅ 8! 1!⋅ 8!
contrada foi 4 e este número é o resultado da combinação de
4 elementos tomados 3 a 3.
C. Consequências imediatas da
Considere a contagem do número de subconjuntos de definição de número binomial
três elementos do conjunto {a, b, c, d, e }.
1.   = 1, para qualquer n ∈ .
n
A quantidade para esta situação será encontrada fazen-  0
do-se C5,3, que é igual a 10.
2.  n = n, para qualquer n ∈ *.
Generalizando, pode-se propor o seguinte problema:  1

“Quantos subconjuntos de p elementos tem um conjunto 3.  n = 1, para qualquer n ∈ .


com n elementos?”  n

A resposta é a combinação de n elementos tomados p a p. 4.  n  = n, para qualquer n ∈ .


Utilizando a fórmula encontrada para as combinações, tem-se:  n− 1

Cn,p = n! D. Propriedades dos números binomiais


(n − p)!p!
Observe que a quantidade de elementos de um conjun-
to não pode ser negativa. Dessa forma, é preciso que tanto o
número n como o número p devem ser não negativos. Além Michael Stifel
disso, a quantidade p não pode ser maior que a quantidade n, (1487?-1567) foi
uma vez que o número p representa a quantidade de elemen- um matemático
tos do subconjunto. e monge alemão
que contribuiu na
COLEÇÃO PARTICULAR

B. Definição de número binomial teoria dos números


O número Cn,p também é representado pelo símbolo  n ,
binomiais com a
 p propriedade que
leva seu nome.
e, por seu uso no desenvolvimento de binômios, recebe o
nome de coeficiente binomial, ou número binomial do núme-
ro n de classe p, ou binomial de n sobre p. Sua definição é:
Nas propriedades, n, p e q são números naturais, p ≤ n
 n = n! , n ∈ , p ∈  e p ≤ n e q ≤ n.
 p
(n − p)!⋅p!
P1: se p + q = n, então   =   .
n n
 p  q
 n
No símbolo  p , n costuma ser chamado de numerador e p é Demonstração
 
 n n!
o denominador ou classe. É preciso chamar a atenção para o fato  p =
de que os nomes “numerador” e “denominador” são atribuídos
(n − p)!⋅ p!
aos elementos do símbolo  n , embora este não seja uma fração. p+q=n⇒q=n–p
 p p+q=n⇒p=n–q
 n =
=   c.q.d.
n! n! n! n
Exemplos  p = =
(n − q)!⋅ q! (p)!⋅ (n − p)! (n − p)!⋅ p! p
 5 5! 5!
1.  3 = = = 10
(5 − 3)!⋅ 3! 2!⋅3! Quando p + q = n, os números binomiais  n e  n são
 p  q
2.  6 =
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6! 6!
= =1 chamados de números binomiais complementares.
 0 (6 − 0)!⋅ 0! 6!⋅ 0!
Exemplo Observe que o número encontrado no item “a” é igual
à soma dos números encontrados nos itens “b” e “c”. Dessa
 5 =  5 forma, pode-se escrever que:
 3  2
 6 =  5 +  5
 4  3  4
  números binomiais  ou
p + q =  complementares 
   +  5 =  6
5
P2 :   =   ⇔ ou
n n
 3  4  4
 p  q

p = q Agora, podemos generalizar o problema dizendo que o

número total de bolas é n + 1 e a quantidade de bolas escolhi-
P3: relação de Stifel das é k + 1. Comparando com o exemplo anterior, temos que:
n+1=6
Considere 6 bolas nas cores branca, preta, azul, verme- n=5
lha, verde e amarela. k+1=4
a. De quantas maneiras podemos agrupar 4 dessas k=3
bolas, desprezando-se a ordem de escolha?
b. De quantas maneiras podemos agrupar 4 dessas Fazendo análise semelhante ao exemplo anterior, chega-
bolas, desprezando-se a ordem de escolha, com a -se à seguinte identidade:
bola branca pertencente aos agrupamentos?
 n  n   n + 1
c. De quantas maneiras podemos agrupar 4 dessas  k +  k + 1 =  k + 1
bolas, desprezando-se a ordem de escolha, com a
bola branca não pertencente aos agrupamentos? Essa igualdade é conhecida por relação de Stifel.

Resolução Exemplo
a. A resolução envolve combinações de 6 elementos to-
 6 +  6 =  7
mados 4 a 4, o que significa cálculo  6 .  4  5  5
 4
 6 6 ! 720 A seguir, apresenta-se a demonstração analítica da rela-
 4 = = = 15
(6 − 4 )!4! 2 ⋅ 24 ção de Stifel.

Há 15 maneiras de se agruparem 4 bolas. Demonstração

b. Para os cálculos desse item, devemos perceber que  n  n  n! n!


 p +  p + 1 = +
uma das bolas já está escolhida: a bola branca. Dessa ( )
n − p ! ⋅ p! ( n − p − 1 )!⋅ (p + 1)!
forma, o problema se resume em escolher a bola bran-
ca, uma possibilidade, e outras três bolas. A resolução  n +  n  = n! n!
 p  p + 1 +
fica restrita ao cálculo de combinações de 5 elementos (n − p) ⋅ (n − p −1)!⋅ p! (n − p −1)!⋅ (p + 1)p!
tomados 3 a 3, que é a maneira de contar as escolhas
de três das cinco bolas restantes. Segue que:  n +  n  = n!(p + 1) + n!(n − p)
 p  p + 1
1⋅ C5,3 = C5,3 =  
5 (n − p) ⋅ (n − p − 1)!⋅ (p + 1) ⋅ p!
 3
 5 = 5! 120  n +  n  = n!p + n! + n ⋅ n! − n!p
 3 = = 10  p  p + 1

( )
5 − 3 ! ⋅ !3 2⋅ 6 (n − p)!⋅ (p + 1)!
Há 10 maneiras de se agruparem 4 bolas, sendo,  n +  n  = n!(n + 1)
 p  p + 1
obrigatoriamente, a bola branca parte dos agrupamentos. (n − p)!⋅ (p + 1)!
c. Nesse item, a bola branca não fará parte dos agrupa-
 n +  n  = (n + 1)!
mentos. Assim, deve-se contar as escolhas de quatro  p  p + 1
entre cinco bolas. A resolução fica restrita ao cálculo de (n − p)! ⋅ (p + 1)!
combinações de 5 elementos tomados 4 a 4.
Como:
 5
C5,4 =   (n + 1)! (n + 1)!
 4  n + 1 =
 p + 1 =
 5 = 5! 120 n + 1 − (p + 1)!⋅ (p + 1)! (n − p)!⋅ (p + 1)!
 4 = =5

( )
5 − 4 ! ⋅ 4 ! 1 ⋅ 24

n   n + 1
Portanto:   + 
n
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Há 5 maneiras de se agruparem 4 bolas, com a bola = c.q.d.


 p  p + 1  p + 1
branca não fazendo parte dos agrupamentos.
APRENDER SEMPRE 5
01. Resolução
Calcule o valor de:
Como   = n! , temos
n
temos :
a.  12  2 2!(n − 2)!
 0
n! = 28 ⇔ n ⋅ (n − 1) = 28 ⇔
2!(n − 2) 2
b.  12
 1 ⇔ n ⋅ (n − 1) = 56 ⇔ n = 8

c.  12 03.
 11 Determine o valor de x, tal que:

d.  12  10  =  10
 x + 3  4 
 12

Resolução Resolução

a.  12 = 12! = 1  10  =  10


 0  (12 − 0)!0!  x + 3  4 

x + 3 = 4 ou x + 3 + 4 = 10
 12 12! = 12 ⋅11! = 12!
b.   = x=1 x=3
 1  (12 − 1)!1! 11!⋅1!
S = {1,3}
12 ⋅11!
c.   =
12 12! 04.
= = 12!
 11 (12 − 11)!11! 1!⋅1111!
Prove, utilizando a relação de Stifel, que:

d.   =
12 12! =1  n + 2 =  n + 2  n  +  n 
 12 (12 − 12)!12!  p + 2  p  p + 1  p + 2

02. Mackenzie-SP Resolução


 n  n + 2 n  +  n  =
Se  2 = 28, então n vale:  p  p + 1  p + 2

a. 7  n +  n  +  n  +  n  =
 p  p + 1  p + 1  p + 2
b. 8     

c. 14
n + 1  n + 1  n + 2
d. 26 =  + =
e. 56  p + 1  p + 2  p + 2
 


E. Triângulo de Pascal

Blaise Pascal (1623-1662) foi um matemático, físico, inventor, ensaísta, filósofo e teó-
logo francês. Ainda adolescente, inventou uma máquina de calcular chamada Pascaline.
GEORGIOS KOLLIDAS / DREAMSTIME

Ele contribuiu de forma fundamental para a geometria projetiva e a probabilidade, e, mais


tarde, apresentou uma matriz triangular, que hoje é denominada de triângulo de Pascal.

  , :
  2! n − 2 !
⋅ −
= ⇔ = ⇔
2! − 2
  ⇔ ⋅ n − 1 = 56 ⇔ n 8
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 

     

     
! ! ( )
( )
( )
  ! ! ( )
!!

  !⋅ !
! !

       1  2
! !

( )

  ( )    1  2
( )      p 1  2
   
( )
     
 
Há uma maneira de organizar os números binomiais  n Por exemplo, a soma do binomial  4 com  4 fornece
 p  2  3
de tal forma que todos aqueles que têm o mesmo numerador  5
o valor do binomial   .
fiquem dispostos em uma mesma linha e os que têm a mes-  3
ma classe ou denominador fiquem em uma mesma coluna. Isso é válido porque se está aplicando a relação de Stifel.
Esta disposição é conhecida como triângulo de Pascal. Ob-
serve tal disposição. F. Propriedades no triângulo de Pascal
P1: em uma mesma linha do triângulo de Pascal, dois bi-
 0 nomiais equidistantes dos extremos são iguais, pois eles são
Linha do O  
 0 binomiais complementares.
 1  1
Linhado 1    
 0  1 Exemplo
 2  2  2 5 5 5 5 5
Linhado 2       5
 0  1  2 0 1 2 3 4 5
 3  3  3  3
Linhado 3        
 0  1  2  3 1 5 10 10 5 1
 4  4  4  4  4
Linhhado 4          
 0   1   2   3   4
 5  5  5  5  5   5
Linhado 5             P2: a soma de dois binomiais consecutivos em uma mesma
 0  1  2  3  4  5
linha tem valor igual ao do binomial imediatamente abaixo ao
 n  n  n  n  n   n  n n   n
Linhado 6               ...  segundo binomial da soma, fato explicado pela relação de Stifel.
 0  1  2  3  4  5  6  n − 1  n
↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑  n +  n 
c c c c c c c c  p  p + 1
0 0 0 0 0 0 0 0 ↓
l l l l l l l l
 + 1
n
u u u u u u u u  p + 1
n n n n n n n n
a a a a a a a a
Exemplo
do do do do do do do do
0 1 2 3 4 5 6 n 0
0

Efetuando-se os cálculos dos números binomiais, se- 1 1


gue que: 0 1

1 2 2 2
1 1
0 1 2
1 2 1
1 3 2 1 3 3 3 3
0 1 2 3
1 4 3 2 1
1 5 4 3 5 1 4 4 4 4 4
1 6 5 4 15 6 1 0 1 2 3 4
. . .
. . . 5 5 5 5 5 5
. . . 0 1 2 3 4 5
 n  n  n  n  n  n  n ....  n   n  n  n Com esta propriedade, pode-se construir o triângulo de
 0  1  2  3  4  5  6  n − 1  0  0  0
Pascal somando-se dois números consecutivos de uma linha
e colocando o resultado imediatamente abaixo da segunda
Observe que, na disposição dos números binomiais no parcela da soma.
triângulo de Pascal, a partir da segunda linha, chamada de
linha 1, a soma de dois binomiais consecutivos fornece o Exemplo
valor do binomial imediatamente abaixo do segundo bino- 1
mial na soma.
1 1
 n +  n  1 2 1
 p  p + 1
↓ 1 3 3 1
 n + 1 1 4 6 4 1
 p + 1
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1 5 10 10 5 1
P3: a soma de todos os números binomiais da linha n, no Assim, a soma  n +  n +  n +  n + ... +  n forma o
triângulo de Pascal, é igual a 2n.  0  1  2  3  n
número total de subconjuntos que o conjunto A possui.
 n +  n +  n +  n +  n +  n + ... +  n   n n
 0  1  2  3  4  5  n − 1 +  n = 2
Por outro lado, para calcular o número de subconjuntos
que o conjunto A possui, procede-se da seguinte forma:
Exemplo
(escolha do 1o elemento) e (escolha do 2o elemento) e ...
0 e (escolha do n-ésimo elemento)
0 1 = 20
Para cada situação, o elemento estará ou não no subcon-
junto, tendo, dessa forma, duas possibilidades para cada si-
1 1 tuação. Segue, dessa maneira, que:
0 1 1 + 1 = 21
no de subconjuntos de A: 2 · 2 · 2 ·...· 2 = 2n . Portanto, A
tem 2n subconjuntos.
2 2 2
0 1 2 1 + 2 + 1 = 22
Conclui-se, então, que:
 n +  n +  n +  n + ... +  n = 2n c.q.d
 0  1  2  3  n
3 3 3 3
0 1 2 3 1 + 3 + 3 + 1 = 23
P4: considerando uma mesma coluna, a soma do primeiro
número binomial dessa coluna até um elemento qualquer, na
4 4 4 4 4
1 + 4 + 6 + 4 + 1 = 24 coluna, é igual ao número binomial que está na próxima linha
0 1 2 3 4
e na próxima coluna, tendo como referência o último elemen-
to da coluna usada na soma.

5 5 5 5 5 5  p  p + 1  p + 2  n  n + 1
1 + 5 + 10 + 10 + 5 + 1 = 25
0 1 2 3 4 5  p +  p  +  p  + ... +  p =  p + 1

Demonstração da propriedade Exemplo

0
 n  n  n  n  n  n  n   n 0
 0 +  1 +  2 +  3 +  4 +  5 + ... +  n − 1 +  n = 2n
1 1
0 1
Dado um conjunto A com n elementos, observe que:
2 2 2
•  n é a quantidade de subconjuntos de A com 0 0 1 2
 0
elementos; 3 3 3 3
0 1 2 3
•  n é a quantidade de subconjuntos de A com 1 4 4 4 4 4
 1 0 1 2 3 4
elemento; 5 5 5 5 5 5
0 1 2 3 4 5
•  n é a quantidade de subconjuntos de A com 2
 2 Exemplo
elementos; 1

•  n é a quantidade de subconjuntos de A com 3 1 1


 3 1 2 1
elementos;
1 3 3 1
.
. 1 4 6 4 1
. 1 5 10 10 5 1

•  n é a quantidade de subconjuntos de A com n Demonstração da propriedade


 n
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Aplicando a relação de Stifel aos elementos das colunas e


elementos. efetuando a adição membro a membro, temos:
  n + 1  n Exemplo
  n + 1 =  n 1

  n + 2 =  n + 1 +  n + 1 1 1
  n + 1  n + 1  n  1 2 1
  n + 3  n + 2  n + 2
  n + 1 =  n + 1 +  n  1 3 3 1


+   n + 4 =  n + 3 +  n + 3 1 4 6 4 1
     
  n + 1  n + 1  n  1 5 10 10 5 1
 .. .
.
.
.
 . . . 1 6 15 20 15 6 1
  n + k  n + k − 1  n + k − 1
  n + 1 =  n + 1  +  n 
 Demonstração da propriedade
  n + k + 1 =  n + k +  n + k
  n + 1   n + 1  n   n  n + 1  n + 2  n + 3  n + k
 0 +  1  +  2  +  3  + ... +  k  =
 n + k + 1  n  n + 1  n + 2  n + 3
 n + 1  =  n +  n  +  n  +  n  +  n + k + 1
=
 k 
n + k − 1  n + k
+ ...  +
 n   n  Da propriedade dos binomiais complementares, segue que:
 n  n + 1  n + 2  n + 3  n + k
P5: a soma dos elementos de uma diagonal (isto é, de  0 +  1  +  2  +  3  + ... +  k  =
uma paralela à hipotenusa) do triângulo de Pascal, começan-
 n n + 1  n + 2  n + 3 n + k
do do primeiro elemento da diagonal, é igual ao elemento que =   +  + + + ... + 
está imediatamente abaixo da última parcela.  n  n   n   n   n 

 n  n + 1  n + 2  n + 3  n + k  n + k + 1  n  n + 1  n + 2  n + 3 n + k
 0 +  1  +  2  +  3  + ... +  k  =  k  A soma   +  + + + ... +  é
 n  n   n   n   n 
a soma dos elementos de uma coluna n, a partir do seu pri-
Exemplo meiro elemento, até o elemento que está na linha k+1. Segue,
pela propriedade P4, que:
0
0
 n  n + 1  n + 2  n + 3  n + k  n + k + 1
 n +  n  +  n  +  n  + ... +  n  =  n + 1  c.q.d
1 1
0 1
Por outro lado, pela propriedade dos números binomiais
2 2 2 complementares, tem-se que:
0 1 2
 n + k + 1  n + k + 1
 n + 1  =  n + 1 
3 3 3 3
0 1 2 3
Portanto, vem que:
4 4 4 4 4
0 1 2 3 4  n  n + 1  n + 2  n + 3  n + k
 0 +  1  +  2  +  3  + ... +  k  =
5 5 5 5 5 5 n + k + 1
0 1 2 3 4 5 =  c.q.d
 k 
APRENDER SEMPRE 6
01. 02.
Calcule o valor de:
 2  3  4  5  6
Determine o valor de  2 +  2 +  2 +  2 +  2
 8  8  8  8   8  8  8  8
 1 +  2 +  3 +  4 +  5 +  6 +  7 +  8
Resolução
 2  3  4  5  6
Resolução A soma  2 +  2 +  2 +  2 +  2 é a soma dos ele-
 8  8  8  8
Como   +   +   .... +   = 28 , temos que: mentos da coluna de número 2, desde o primeiro elemento
 0  2  2  8
da coluna até o elemento  6 . Pela propriedade P4, essa
 8  8  8  8  2
 1 +  2 + .... +  8 = 28 −  0 = 511  7
EMI-12-120

soma é igual a   .
 3

         

               

         

       

 
    ....   = − 
 
 
Consultando o triângulo de Pascal, tem-se: Resolução
 2  3  4  5  6 
A soma   +   +   +   +   é a soma dos ele-
1  0  1  2  3  4
1 1 mentos de uma das diagonais paralelas à "hipotenusa" do triân-
1 2 1
gulo de Pascal, desde o primeiro elemento da diagonal até o
elemento   . Pela propriedade P5, essa soma é igual a   .
6 7
1 3 3 1  4  4
1 4 6 4 1
Consultando o triângulo de Pascal, tem-se:
1 5 10 10 5 1
1
1 6 15 20 15 6 1
1 1
1 7 21 35 35 21 7
1 2 1

 7 = 35 1 3 3 1
 3
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
 2  3  4  5  6 1 6 15 20 15 6 1
 2 +  2 +  2 +  2 +  2 = 35
1 7 21 35 35 21 7

03. 7
 4 = 35
 2  3  4  5  6   2 +  3 +  4 +  5 +  6 = 35
Determine o valor de  0 +  1 +  2 +  3 +  4  0  1  2  3  4

2. Organizador Gráfico
A. Números binomiais-triângulo de Pascal

Análise combinatória

 n n!
 p = Cn,p = (n - p)!p!

Números
binomiais de Pascal

Propriedades

         

   
EMI-16-120

 

         

Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
 

                   
Módulo 71
Números binomiais

Exercícios de Aplicação
01. 03.
Determine o valor de cada número binomial.
 x − 1
A solução da equação binomial  é um número natural:
 2 
a.  8 c.  8 a. par e primo.
 3  0 b. ímpar e primo.
c. múltiplo de 3.
b.  8 d.  8 d. par e divisível por 5.
 5  8 e. divisível por 11.

02.

Resolver a equação binomial  5 +  5 =  6 .


 3  4  x

Exercícios Extras
04. 05.
A diferença entre a maior e a menor raiz da equação bino-
Resolver a equação   = 
n n 
.
mial   + 
10 10   11
= é igual a:  2  8 − n
 x   x + 1  4 
a. 1 d. 4
b. 2 e. 5
c. 3
EMI-12-120
Exercícios Propostos

Da teoria, leia os tópicos 1 A, B, C e D. 12. Mackenzie-SP


Exercícios de tarefa reforço aprofundamento
Os números binomiais  k + 2 e  k + 2 são complemen-
 3   5 
06. tares, k ∈  e k > 3. Então, k vale:
Calcule o valor de cada número binomial dado. a. 6
b. 8
a.  12 c.  5 c. 10
 5   0 d. 15
e. 5
b.  12 d.  5
 7   5 13. UEL-PR
 n + 1
 4 
07. 7
A solução n da equação = é um número múl-
tiplo de:  n − 1 2
 2 
Resolva a equação  11  =  11  .
 X + 1  2X − 5 a. 11
b. 9
08. c. 7
d. 5
 35  33  33  34
Resolva a equação:   =   +   +   . e. 3
 x   20  21  22
14.
09. 5

∑  p .
Calcule 5
O produto das raízes da equação  8 =  8  é igual a: p= 0
 2  x + 1
a. 1 d. 5 15.
b. 2 e. 6 Resolver a equação:
c. 3
 10  =  10 
 x − 2  2x − 3
10.
a.  7 d.  10
 3  2 16. Fuvest-SP

b.  7 e.  27 Lembrando que  n = n! :


 4  0  p p!(n − p)!

c.  8 f.  15 a. calcule  6 ;


 4  1  4
 12
 
11. b. simplifique a fração  4  ;
Prove que:  12
 5 
a.   = 1
n
 0
c. determine os inteiros n e p de modo que:
 n  n   n 
b.   = n
n
 p  p + 1  p + 2
 1
= =
1 2 3
 n
c.   =1
 n
EMI-12-120
Módulo 72
Triângulo de Pascal

Exercícios de Aplicação
01. 03. FEI-SP
Escreva o triângulo de Pascal até a linha de número 8 e 10

∑  2 , obtém-se:


No cálculo do somatório n
determine a soma  3 +  4 +  5 +  6 +  7 .
 0  1  2  3  4 n=2

a. 512
b. 508
c. 462
d. 165
e. 120

02.
10

∑  p  .
Calcule 10
p =1

Exercícios Extras
04. 8 Seja P o total de números nas primeiras n linhas do triân-
 8 = é:
O valor ∑  p gulo de Pascal que não são iguais a 1 (mas que possam se
p =1 repetir) e Q o total de números 1 nas n primeiras linhas. Nes-
a. 256 d. 127 sas condições, P é igual a:
b. 255 e. 142 Q
c. 128
a. n − 3n + 2
2

05. FGV-SP 2(n − 2)


O padrão numérico apresentado chama-se triângulo
b. n − 3n + 2
2
de Pascal.
2n − 1
Linha 1 1
Linha 2 1 1 c. n − 3n + 2
2

Linha 3 1 2 1 2(2n − 1)
Linha 4 1 3 3 1
Linha 5 1 4 6 4 1 d. n − 2n + 2
2

Linha 6 1 5 10 10 5 1 4n − 2
. .
. . e. n − 2n + 2
2

. . 2n − 2
EMI-16-120
Exercícios Propostos

Da teoria, leia os tópicos 1 E e F. 11.


Exercícios de tarefa reforço aprofundamento Calcule n, sabendo que:
 n  n  n
 0 +  1 + ... +  n = 2 048 (soma dos elementos da
06.
Observe o triângulo de Pascal inserido na tabela. linha n)

0 1 2 3 4 5 6 7 Soma 12. UFAM


0 1 * * * * * * *
A soma   +   +   +   + ... +   = 32 768 apre-
n n n n n
1 1 1 * * * * * *  0  1  2  3  n
2 1 2 1 * * * * * sentada é a soma dos números binomiais da linha do "nume-
rador" n ∈  do triângulo de Pascal.
3 3 3 1 * * * * Então, n é:
4 1 4 6 1 * * * a. 15 d. 12
b. 10 e. 14
5 1 5 10 5 1 * *
c. 11
6 *
13. UFPR
7
O valor de n de modo que
 n  n  n  n
a. Complete os espaços em branco, exceto os da última  0 +  1 +  2 + ... +  n = 1 024 é:
coluna.
b. Complete os espaços em branco na última coluna re- a. 5 d. 11
ferente à soma dos elementos da respectiva linha. b. 8 e. 12
c. 10
07.
14. UEMS
Determine o valor de   +   +   +   .
3 4 5 6 10

∑  k  é igual a:


O somatório 11
 3  3  3  3
k =0

08. a. 34 572 d. 2 047


b. 34 571 e. 2 045
Determine a soma   +   +   .
3 4 5
c. 2 048
 0  1  2
15.
09. Unifor-CE Determine as somas indicadas:
Por uma das propriedades do triângulo de Pascal, a soma
 6  6  6  6
a.   +   +   + ... +  
 50 +  50 +  50 +  50  0  1  2  6
 20  21  22  23 é igual a:
 3  4  5  12
b.   +   +   + ... +  
 0  1  2  9
a.  
53
d.  51
 23  21
 3  4  5  9
c.   +   +   + ... +  
 3  3  3  3
b.  52 e.  51
 21  22
16. Unicamp-SP
c.  51 Considere este enunciado:
 22
O símbolo Cn,p é definido por n! para n ≥ p com
10. p!(n − p)!
Escreva o triângulo de Pascal até a linha de número 8 e 0! = 1. Estes números Cn,p são inteiros e aparecem como coe-
ficientes no desenvolvimento de (a + b)n.
 3  4  5  6  7
determine a soma   +   +   +   +   . a. Mostre que Cn,p – 1 + Cn,p = Cn+1, p.
 3  3  3  3  3
b. Seja S = Cn,0 + Cn,1 +...+ Cn, n. Calcule log2S.
EMI-16-120

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