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TEORIAS DEMOGRÁFICAS

Os anos que antecedem o século XVII apresentavam uma alta taxa de natalidade e alta taxa de
mortalidade o que, em termos de crescimento populacional é definida como de crescimento lento.
A partir, porém do século XVII, devido à melhoria das condições médico-sanitárias e dos avanços
científicos (que resultaram na queda da mortalidade), houve um vigoroso aumento no crescimento populacional,
que foi caracterizado como explosão demográfica. Este período é também definido na história da demografia
humana como de crescimento rápido. Com base nesse perfil demográfico, estudiosos formularam várias teorias
sobre população. Entre essas teorias destacam-se: transição demográfica, malthusiana, neomalthusiana e a
reformista.

Transição demográfica
A transição demográfica é uma teoria surgida quando da Quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929,
num dos períodos mais significantes economicamente do século passado. Segundo os defensores desta teoria,
amplamente aceita, o crescimento populacional humano tende a se equilibrar, com a diminuição das taxas de
mortalidade (TM) e de natalidade (TN). Ou seja, a população mundial tende a se estabilizar na medida em que
diminuem as taxas de natalidade e de mortalidade.
Transição demográfica significa a passagem de um período, primitivo ou pré-industrial, em que tanto as
taxas de natalidade (TN) e de mortalidade (TN) são altas, mas com baixo crescimento vegetativo (CV), para outro
onde há a ocorrência de baixas taxas de natalidade (TN) e de mortalidade (TN) e crescimento vegetativo (CV)
inferior a 1%. A transição demográfica ocorre em duas fases bem caracterizadas. Na primeira delas há uma alta
TN, mas há uma TM decrescente e, portanto alto CV. Na segunda fase é a TN que começa a cair.

Malthusiana
A teoria malthusiana, também denominada de teoria malthusiana ou simplesmente de
“malthusianismo”, foi elaborada por Thomas Robert Malthus (1766 – 1834), economista inglês que escreveu sobre
as condições econômicas e sociais da Inglaterra entre os séculos XVIII e XIX realçando aspectos demográficos e
econômicos.
Thomas Malthus, a partir da análise da relação entre a produção de meios de subsistência e a evolução
demográfica nos Estados Unidos e na Europa, concluiu que o crescimento populacional era maior do que a
capacidade da terra de produzir aqueles meios. Ele considerava a área agricultável um fator fixo (apenas áreas de
planícies seriam aptas à agricultura). A população cresceria além dos limites da capacidade de produção o que,
consequentemente, geraria fome e miséria. Malthus assegurava que a situação de miséria seria provocada pelo
crescimento da população.
Malthus apontou então como solução para o problema, a restrição ao casamento de pessoas muito
jovens, a limitação do número de filhos entre a população mais pobre e, ainda, a elevação dos preços das
mercadorias e redução dos salários, pressionando com isso os mais pobres a terem menos filhos.
O passar do tempo fez com que a teoria defendida por Malthus perdesse crédito, pois ao propor suas
ideias, ele desconsiderou as possibilidades de avanço da tecnologia com a consequente melhoria da produção
agrícola. O avanço tecnológico possibilitou uma maior produção dos meios de subsistência neutralizando com
isso, a “catástrofe” malthusiana. Outros fatores que fizeram cair em descrédito esta teoria foram: a mudança nos
padrões morais (prática do aborto, por exemplo), a emancipação da mulher – que passou a trabalhar fora de casa
e ter voz ativa nas decisões políticas da sociedade ocidental influenciando em grande parte no controle da
natalidade, os números de Malthus que não se confirmaram – este previa que a população humana passaria de 100
bilhões de pessoas já no século passado.

Neomathusiana
No período que se seguiu à Segunda Guerra Mundial, houve um incremento do crescimento
populacional principalmente entre os países subdesenvolvidos.
Tendo em vista que houve diminuição da TM, mas com manutenção de uma alta TN o resultado foi
um alto CV – que atingiu seu apogeu na década de 60. Este alto CV resultante foi chamado de explosão
demográfica.
Alguns estudiosos, chamados de neomathusianos (porque defendiam ideias semelhantes às de
Malthus), propuseram então políticas denominadas de “planejamento familiar”, pois para eles, uma população
numerosa é um problema: obsta o desenvolvimento, esgota os recursos naturais e gera pobreza.
Tais políticas são defendidas por entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo
Fundo Monetário Internacional (FMI) que condiciona a aprovação de empréstimos aos países subdesenvolvidos
ao controle da natalidade. Tal controle de natalidade é realizado mediante distribuição de anticoncepcionais,
esterilização ou através do uso dos meios de comunicação para divulgar informações sobre controle populacional.

Reformista (Marxista)
Os estudiosos de Marx envolvidos nos estudos de população afirmam que é o capitalismo o
responsável pela superpopulação porque precisa desta para sobreviver. A produção capitalista, conforme os
reformistas, se assenta na extração ou utilização ilimitada dos recursos naturais e na exploração da força de
trabalho humana. Defendiam que a miséria era a causa do crescimento populacional e não o contrário, como
defendem os neomathusianos. Uma reforma socioeconômica que permitisse a melhoria das condições de vida da
população era apontada pelos reformistas como a solução para o problema da superpopulação.
Os reformistas argumentam que as reformas sociais e econômicas liberam uma força produtiva,
produz um aumento na produção de alimentos e, principalmente, uma melhoria no padrão de vida o que traz
consequentemente, maior escolaridade, melhor divisão de renda e melhores condições médico-sanitárias.
Quanto melhor for o padrão de vida, menor será o contingente familiar. Isso ocorre porque uma melhoria no
padrão de vida tem como resultado o planejamento familiar.

Autoria: René H. V.Lopes

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