Sie sind auf Seite 1von 36

FACULDADE DE SÃO VICENTE - UNIBR

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA FORMAÇÃO


A DISTÂNCIA DE DOCENTES NO BRASIL

JOVINO PEREIRA DE BRITO JUNIOR

MONTES CLAROS - MG

2018
FACULDADE DE SÃO VICENTE - UNIBR

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR

Jovino Pereira de Brito Junior

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à Faculdade de São Vicente –
Unibr, como requisito básico para obtenção
do título de pós-graduado em Docência do
Ensino Superior.

Área de Concentração: DOCÊNCIA

Orientador: Prof. Sandro Takeshi


Munakata da Silva.

Montes Claros - MG

2018
JOVINO PEREIRA DE BRITO JUNIOR

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA FORMAÇÃO A


DISTÂNCIA DE DOCENTES NO BRASIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Faculdade de São Vicente – Unibr, como
requisito básico para obtenção do título de pós-
graduado em Docência do Ensino Superior.

Orientador: Prof. Sandro Takeshi Munakata


da Silva.

Área de concentração: DOCÊNCIA

Data de defesa: de de

Resultado: ____________________________.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr.

Julgamento: __________________________Assinatura:___________________________

Prof. Dr.

Julgamento: __________________________Assinatura:___________________________

Prof. Dr.

Julgamento: __________________________Assinatura:___________________________
A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA FORMAÇÃO A
DISTÂNCIA DE DOCENTES NO BRASIL
RESUMO

O presente trabalho possui o objetivo de explica sobre a importância da tecnologia


da educação para a formação de docentes à distância no Brasil, uma vez que as
tecnologias vêm ganhando um espaço extremamente abrangente na educação
brasileira, fazendo suporte às ferramentas tradicionais de ensino, como exemplo do
livro didático. O trabalho, feito através de pesquisa bibliográfica, visa também,
colocar as vantagens e desvantagens de tais tecnologias, a importância do saber
docente relacionado às tantas tecnologias que crescem todos os dias e com tanta
rapidez, com a explicação de autores que se propuseram a pesquisar e trazer
resultados relevantes sobre o tema.
Palavras-chave: Formação docente. Tecnologias educacionais. Educação à
distância.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................01

1. A FORMAÇÃO DOCENTE.............................................................................03

1.1 FORMAÇÃO DOCENTE E TICS: DESAFIOS E SOLUÇÕES......................06

2. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA...................................17

3. TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS: VANTAGENS E DESVANTAGENS......26

CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................27

REFERÊNCIAS...............................................................................................28
1

INTRODUÇÃO

Com avanços no processo de aprendizagem, utilizando as tecnologias,


tornou-se um desafio cada vez mais latente para a formação a distancia dos
Docentes no Brasil, tudo isso por conta da inovação, pesquisa busca pelo melhor
entendimento e enriquecimento do Docente para que o mesmo possa aproveitar
desenvolver estratégias de qualidade e principalmente, desertar interesse em
aprender através do espaço virtual, juntamente do espaço formula.

As velozes transformações tecnológicas da atualidade impõem novos ritmos


e dimensões à tarefa de ensinar e aprender. É preciso que se esteja em
permanente estado de aprendizagem e de adaptação ao novo. Não existe
mais a possibilidade de considerar-se alguém totalmente formado,
independentemente do grau de escolarização alcançado.
(Kenski 1998, p. 60)

No entanto é importante ressaltar que as estratégias e ferramentas inseridas


nesse processo sejam inseridas aos poucos no ambiente de aprendizagem, pois um
dos maiores desafios é na maioria das vezes o contato supérfluo da informática em
relação a aprendizado, pois como a tecnologia tem respostas para “quase tudo”, a
pesquisa de como utilizar essa tecnologia torna-se descartável até mesmo na
formação dos docentes, ainda mesmo por conta do conhecimento informal.

Segundo Juan Ignacio Pozo (2004), as tecnologias estão possibilitando novas


formas de distribuir socialmente o conhecimento, que estamos apenas começando a
vislumbrar, mas que seguramente tornam necessárias novas formas de
alfabetização (literária, gráfica, informática, científica, etc.)

Dentro das interpretações, o objetivo desse estudo e recuperar hipótese


teórica utilizando os recursos tecnológicos na formação de docentes a distancia no
Brasil, destacando praticas e estratégias possíveis de serem realizadas, mudanças
que foram ocorrendo de maneira gradativa, significativa e promissora na
aprendizagem.

A colaboração das tecnologias de informação, consideravelmente provoca


discussão por proporcionar aprendizagem, que apresentam duvidam, hipóteses, que
2

renovam tendo dialogo seu principal intermediário, entre a aprendizagem e


conhecimento, provocando uma abertura, no uso de técnicas pedagógicas e o uso
da tecnologia.

A tecnologia da informação na formação a distancia de docentes, de forma


especifica, pode ser desenvolvida de jeitos pedagógicos diferenciados, no entanto
não é como o curso presencial, pois são praticas diferenciadas, onde as estratégias
são necessárias no momento da aprendizagem.

Segundo José Carlos Antônio (2011) a tecnologia se reinventa


constantemente, as “inovações” são muito mais rápidas do que nossa capacidade
de compreender e dominar todas elas.

O trabalho está dividido em três capítulos e um subcapítulo, sendo eles


escritos através de pesquisa bibliográfica por pesquisadores da área. O publico alvo
deste trabalho são os docentes interessados em formação EAD, seus principais
questionamentos sobre esta modalidade que está em crescimento frequente no
Brasil nos últimos anos, e não somente, mas o uso das TICS para os que utilizam
este método. A pesquisa conta desde a formação do docente, quais as críticas e
pontos favoráveis, no que implica para a Educação à distância, conta a história da
EAD no Brasil, e traz prós e contras das Tecnologias Educacionais, uma vez que
elas têm atingido não somente o ensino superior, mas também o ensino básico.
3

1. A FORMAÇÃO DOCENTE

A formação docente é uma das principais preocupações na atualidade, uma vez


que, ela implica na qualidade, nas técnicas e na metodologia do profissional. Não
somente isso, mas existe a questão da personalidade do docente, como ele sente e
enxerga essa posição.

Nos últimos anos, o número de docentes aumentou, porém, nem todos trabalham
na área da qual possuem formação, ou, há muitos casos de docentes sem
licenciatura.

O desenvolvimento desta modalidade de ensino serviu para programar os


projetos educacionais mais diversos e para as mais complexas situações,
tais como: cursos profissionalizantes, capacitação para o trabalho ou
divulgação científica, campanhas de alfabetização e estudos formais em
todos os níveis e campos do sistema educacional (LITWIN, 2001).

A formação de professores exige que sejam feitas buscas do processo de


educação, de forma crítica e descompromissada; a formação continuada, neste
caso, que muitas vezes reflete a prática docente, valoriza os saberes docentes. As
reflexões sobre identidade docente, as críticas, visando a escola e além dela,
também fazem parte desse processo. Relacionado a saberes docentes e construção
de identidade profissional geral, Pimenta explica que:

Quando os alunos chegam ao curso de formação inicial, já tem saberes


sobre o que é ser professor. Os saberes de sua experiência de alunos que
foram de diferentes professores em toda sua vida escolar. Experiência que
lhes possibilita dizer quais foram os bons professores, quais eram bons em
conteúdo, mas não em didática, isto é, não sabiam ensinar. Quais
professores foram significativos em suas vidas, isto é, contribuíram para sua
formação humana. Também sabem sobre o ser professor por meio da
experiência socialmente acumulada, as mudanças históricas da profissão, o
exercício profissional em diferentes escolas, a não valorização social e
financeira dos professores, as dificuldades de estar diante de turmas de
crianças e jovens turbulentos, em escolas precárias; sabem um pouco sobre
as representações e os estereótipos que a sociedade tem dos professores,
através dos meios de comunicação
(Pimenta, 1999, p. 20)

De fato, professores muitas vezes são “espelhos” daqueles que já foram seus
mestres anteriores. A questão da desvalorização da classe, por exemplo, também é
4

uma questão que os alunos de licenciatura já têm em mente, por ser algo que a
sociedade sempre faz questão de deixar em pauta.

Segundo Ponte (2000) essa apropriação faz parte de um processo que além
de ser longo, envolve duas facetas, as quais não se podem confundir: a tecnológica
e a pedagógica. São diversos os olhares dos docentes acerca disso, já que alguns
ainda desacreditam da junção tecnologia e educação. Outros utilizam, mas sem
objetivos propriamente preparados ou discutidos. Na verdade, são poucos os que
realmente acreditam e exploram esse universo.

Portanto, Tardif (2002) caracteriza os saberes profissionais dos professores


como temporais, ou seja, adquiridos com o tempo, através de suas experiências
boas ou ruins. Nesse sentido, a história de vida escolar produz uma bagagem de
conhecimentos, adquirida ao longo de aproximadamente dezesseis anos de imersão
em seu espaço de trabalho, a sala de aula, antes de começar a trabalhar
formalmente como docentes.

Para o autor TARDIF (2002, p. 261) “Os alunos passam pelos cursos de
formação de professores sem modificar suas crenças anteriores sobre o ensino”. E,
quando começam a trabalhar como professores, são principalmente essas crenças
que eles reativam para solucionar seus problemas Tardiff, ainda ressalta que:

[...] se admitirmos que o movimento de profissionalização é, em grande


parte, uma tentativa de renovar os fundamentos epistemológicos do ofício
de professor, então devemos examinar seriamente a natureza desses
fundamentos e extrair daí elementos que nos permitam entrar num processo
reflexivo e crítico sobre nossas próprias práticas como formadores e como
pesquisadores.
(Tardif, 1999, p. 4)

A questão da formação continuada é enfatizada neste caso, pois o autor


questiona que, deve-se saber o porquê de todos esses pensamentos enraizados
sobre a docência, sobre a sala de aula, os alunos, e daí fazer um processo reflexivo
para tentar mudar esse quadro.

O professor também é considerado um formador de opiniões, tem o


compromisso afetivo de formal a moral de seus alunos, assim, a imagem do
professor “é antes de tudo, alguém que sabe alguma coisa e cuja função consiste
em transmitir esse saber aos outros” (Tardif, 2002, p. 31). A visão de Tardif, é aquela
5

visão básica, a de transmissão de saberes, nos quais esses saberes por vezes são
questionados.

Assim, é comum que nos cursos de formação de professores, "[...] percebe-se


por parte dos alunos a valorização do domínio de conteúdo nas áreas específicas
em detrimento das disciplinas pedagógicas." (MASETTO, 2004, p. 134). Ainda, é
comum vermos uma desvalorização das disciplinas pedagógicas, que muitas vezes
são incitadas pelos professores das disciplinas específicas.

No ponto de vista de Araújo (2005), futuros professores saem de seus cursos


saem de seus respectivos cursos com certa carência teórica e prática de
conhecimentos tecnológicos, por mais que tenham sido criados numa geração
digital.

No caso, a dificuldade é principalmente porque se deve desenvolver uma


postura diante dessas tecnologias, mas não somente, com relação a como lidar com
os alunos em sala de aula, como lidar com os altos e baixos, que não são sentidas
com tanto afinco na hora de um estágio supervisionado.
6

1.1 FORMAÇÃO DOCENTE E TICS: DESAFIOS E SOLUÇÕES

A nova geração de docentes já está mais habituada ao uso das tecnologias


conforme já citado, porém, ainda existem alguns desafios a serem superados, por
diversos motivos.

Nos próprios cursos de ensino superior ,por exemplo, o uso de tecnologia


adequada ao processo de aprendizagem e variada para motivar o aluno não é tão
comum, o que faz com que os novos professores do ensino fundamental e médio, ao
ministrarem suas aulas, praticamente copiem o modo de fazê-lo e o próprio
comportamento de alguns de seus professores de faculdade, dando aula expositiva
e, às vezes, sugerindo algum trabalho em grupo com pouca ou nenhuma orientação.

O autor menciona também a recente abertura no ensino superior para a


formação e desenvolvimento das competências pedagógicas dos professores
universitários. Ao buscar a formação pedagógica de que necessitam, professores de
diversas áreas, mestrandos e doutorandos de diversos programas de pós-graduação

"[...] ao mesmo tempo em que buscam novas metodologias de aula,


procuram também a discussão de seus papéis como professores e da
maneira como se relacionam com seus alunos em aula, como motivá-los
etc." (MASETTO, 2004, p. 138).

A questão da motivação dos alunos, além da parte pedagógica é algo


importante, uma vez que, principalmente no ensino superior, é comum vermos
professores que passam aulas somente via slide, o que deixa os alunos
desmotivados.

Para Ramal (2002, p. 191-203) o profissional que vai trabalhar com as novas
tecnologias na educação é caracterizado como “arquiteto cognitivo” e desdobra o
conceito em quatro aspectos que vão sendo agregados um ao outro.

Neste quesito, a formação continuada é de extrema valia, mas ela deve ter o
objetivo de proporcionar ao docente, uma segurança no uso de tais inovações
tecnológicas.
7

O tema da formação continuada é prevista pela LDB – Lei de Diretrizes e


Bases:

Art. 61. Parágrafo único. A formação dos profissionais de educação, de modo a


atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos
das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos
(Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009):

I – a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos


fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho; (Incluído pela
Lei nº 12.014, de 2009)

II – a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e


capacitação em serviço; (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)

III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de


ensino e em outras atividades. (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)

Mesmo acreditando que a palavra forma “formação” seja a mais adequada


diante de debates sobre os conhecimentos docente na formação de professores.

Segundo Kenski o termo que o mesmo adotou como „treinamento” em uma de


suas obras, pode ser salientado que o autor Ramal em uma de suas pesquisas, com
profissionais de diversas áreas, sendo alguns da docentes o outros não, o que inclui
pedagogos, técnicos de informática e todos que utilizam a tecnologia, os mesmos
atum em redes públicas na construção de softwares especializados na área utilizam
a informática, mesmo não sendo especialistas na área, para melhor atender os
docente e proporcionar aos mesmo uma estratégia , mais fácil e didática possível.

Essa maneira de formar o docente distancia o perfil desse profissional e


aumenta a duvida quanto a formação pedagógica, pois provoca a necessidade de
uma atualização permanente para que sejam conhecidas novas técnicas, utilizando
software, programas cada vez mais modernos , para que seja provocada uma
autonomia e iniciativa , onde o desafio maior se torna o tempo e espaço para que
possam ser testados .com a atualização, todo o aprendizado se torna mais seguro e
de fácil acesso, para o docente e o usuário, porque a partir do momento que o
docente se atualiza, realiza os desafios criado pelo mesmo, faz testes para que essa
formas de aprendizagens permita que o aluno tenha , mais interesse, autonomia de
8

pesquisar jeitos mais simples de aprender, através de pesquisas sobre os


conhecimentos buscados no universo de saberes.

Por esse motivo todas as teorias pedagógicas, são melhoradas, dando uma
nova conexão com a educação, pois o aluno pode tem mais acesso a informações e
aproximação com o uso das tecnologias no processo de aprendizagem.

Quanto ao manuseio, criatividade, planejamento antecipado da seleção do


que se quer desenvolver no processo de aprendizagem, tudo isso e muito mais deve
ser prioridade nos objetivos de aprendizagem do docente.

Relacionar temas pertinentes, verificar quais são os mecanismos disponíveis dentro


do que é solicitado, figuras ilustrações, tendo a tecnologia como ferramenta de
pesquisa que irá auxiliar para que essa meta seja alcançada.

As características que podem ser atreladas ao docente varia desde ter uma
atitude que leve a incomodar de forma que haja uma reflexão, tendo claro que,
mesmo na formação docente a preocupação em alguns casos não tem a
preocupação e formar o docente para situações que podem ser apresentadas no
cotidiano do aluno, o que torna mais importante investigar, e repensar a pratica
docente o objetivo não alcance o resultado desejado.

O docente com um olhar mais entusiasmado, disposto a inovações


tecnológicas dentro da parte pedagógica, abre espaço para melhorar a todo instante,
pois com o uso das mesmas, aprende com os alunos, e descobre como os alunos
reproduzem esse conhecimento, encontrando novas formas de atingir a
aprendizagem, pois essa abertura em ouvir e observar como cada um atinge o
conhecimento permite ao docente a abertura o tempo todo, tanto da tecnologia
quanto, como esses alunos estão recebendo essa mediação no processo de
aprendizagem.

No entanto, deve-se ter o cuidado para que uso das tecnologias não substitua
outras atividades, estacionando a outras partes do conhecimento por conta do
exagero e perda de limites de uso, mas seja um complemento, um recurso para que
o conhecimento fique mais fácil.

Ramal (2002) destaca que saberes profissionais, curriculares, disciplinares e


experiências, mobilizam várias fontes para essas pesquisas, porque mais que
9

aprendizagem técnica, despertam nos docentes, interesse aprendizagem e


planejamento e acesso.

De acordo com que as TIC vão evoluindo, aumentam-se os desafios em


especial se não houver uma reciclagem, atualizações o que se apresentava como
simples, se torna um problema , aumentando a dificuldade no ensino e
aprendizagem, porque as ferramentas, utilizadas são melhoradas para que no
funcionamento dos cursos facilitem a compreensão dos docentes e alunos.

Segundo Kenski (2003), a tecnologia de informações é essencial para a nova


forma de pensar e produzir conhecimento.

O que se pode analisar que as estratégias e recursos no caso da formação do


Docente, tem o objetivo de somar positivamente, no conhecimento, aprendizagem,
porem que esse conhecimento e aprendizagem precisam ter a parte teórica e prática
para ocorrer em sua totalidade, tornando-se significativo e satisfatório.

O uso dos TIC na formação dos docentes a distancia, permite que o mesmo
seja desafiado a construir estratégias didáticas com métodos onde a tecnologia seja
um mediador, para esse encontro, aprendizagem, conhecimentos e soluções em
caso de desafios dos dias atuais.

Segundo os autores Moore e Kearsley (2007), apropriar-se dos recursos


tecnológicos de que dispomos pode permitir a construção de uma prática educativa
diferenciada e de qualidade. No entanto, isso apenas será possível após
modificações na formação inicial docente e em sua ação pedagógica, avaliando as
formas tradicionais de ensino e adaptando-as às demandas sociais, culturais,
políticas e econômicas da sociedade atual.

Valente (1999), afirma que a preparação docente para a utilização das novas
tecnologias sugere muito mais do que fornecer conhecimento sobre computadores.

Implica, também, num processo de ensino que crie condições para a


apropriação de conceitos, habilidades e atitudes, que ganham sentido na medida em
que os conteúdos abordados possuam relação com os objetivos pedagógicos e com
o contexto social, cultural e profissional de seus alunos. Em outras palavras, devem-
se criar condições para que o professor saiba contextualizar o aprendizado e a
experiência vivida durante a sua formação em sua realidade de sala de aula,
10

compatibilizando as necessidades de seus alunos e os objetivos pedagógicos que


busca atingir.

Segundo Neiva Barbosa Ferreira (2009), a implantação de programas para


universalização das TICs no Brasil tem sido importante, mas não basta, somente,
montar salas com computadores modernos e com acesso a internet sem professores
capacitados para esta utilização.

Sabendo que existem muitas dificuldades, para que o professor se adeque as


novas tecnologias, a sua formação tem necessidade se incluir no currículo
disciplinas onde os docentes possam investir em realmente aprender, superar os
desafios que tem como pontos o preconceito com o uso das tecnologias, docentes
despreparados e com muito preconceito, tendo a tecnologia de informação como
concorrente, no processo de aprendizagem, falta de recursos para investir nesse
método como ferramenta e estratégia de ensino aprendizagem.

É muito importante que o docente se sinta também coautor responsável em


desenvolver a aprendizagens com atividades utilizando a tecnologia de forma clara e
objetiva, onde o aluno possa se apropriar desse conhecimento e entender como o
mesmo poderá ter bons resultados.

Estímulos aos a pesquisas, dando dicas com para que o aprendizado possa
ter sentido, aproveitar essa descoberta nesse momento para que o docente inclua
na sua formação essa estratégia na construção de conhecimento, utilizando o
computador, provocando a dúvida (como desafio a ser solucionado), levantar
hipóteses, de como esse docente pode

Produzir conhecimento, questionando, ele enquanto docente e deixando claro


que o aluno pode ter a mesma duvida, ou fazer outros questionamentos com varias
hipóteses viáveis, inviáveis, possíveis, permitindo que através de fóruns, debate
analise com pesquisas individuais, permita a busca de solução, qual foram os
resultados encontrados, o que precisou ser utilizado para isso, o contato com as
informações “pré-resolvidas”, foram possíveis naquele momento? Houve em algum
momento que as dicas encontradas não deram resultados, qual foi o plano que pode
ser feito, pesquisado novamente? O trabalho interdisciplinar com auxilio dos TIC foi
possível, para que um projeto fosse criado?
11

O comprometimento, responsabilidades, como desafio na formação de


docentes deve ser sempre levado em consideração, porque a formação desse
profissional docente sendo a distancia, precisa ser solido na questão de ser
questionador, reflexivo, com uma postura onde o que se argumenta como forma de
aprendizado faça realmente sentido, sem utopia ou ideias de que em algum
momento essa aprendizagem aconteça.

A busca pela transformação, ação interventiva e questionadora para que o


resultado seja satisfatório aos docentes em formação e aos que serão atendidos
pelos mesmos, precisa ser equilibrada, permitindo essa autonomia para que
funcione como via de mão dupla no processo de formação, para nesse contexto
possibilite o docente o desenvolvimento de um a formação integral (cognitiva, social,
cultural, entre outras possibilidades que forem surgindo e se destacando), não como
um desafio eterno, longo cansativo, mas melhorado, positivo e que provoque no
docente expectativa de estar sempre melhorando, construindo conhecimento,
desenvolvendo habilidades que agregam na própria formação.

[...] condições para que ele construa conhecimento sobre as técnicas


computacionais, entenda por que e como integrar o computador na sua
prática pedagógica e seja capaz de superar barreiras de ordem
administrativa e pedagógica.
(Valente e Almeida 1997, p. 08)

O profissional da educação a partir dessas concepções, comprometido com


os processos educativos, por meio de atualizações constantes, se constitui, a partir
do movimento requisitado pelo trabalho educacional, num protagonista consciente
do fazer pedagógico, que faz uso de diferentes recursos e metodologias no
fortalecimento dos processos de ensino e aprendizagem.

Para tanto, a necessidade de uma reflexão sobre a formação continuada de


professores está centrada em quem é esse profissional, qual a base teórica
metodológica norteia sua ação pedagógica, que objetivos deseja alcançar, como
planeja, como utiliza os recursos tecnológicos que tem à disposição com vistas a
melhorar os processos de ensino e de aprendizagem dos alunos.

Considerando essas questões, a formação continuada do professor deve ter


como perspectiva alcançar um ambiente inovador e de qualidade, com a inserção
das tecnologias digitais nos processos educativos.
12

Segundo Libâneo (2001, p.10) é preciso uma formação “que o auxilie a


ajustar sua didática às novas realidades da sociedade, do conhecimento, do aluno,
dos diversos universos culturais”. É importante enunciar que a formação continuada
e/ou capacitação em serviço está prevista como um dos fundamentos na formação
de professores na Lei de Diretrizes e Bases (BRASIL/MEC/LDB, 1996).

Destacamos, neste âmbito.

Na formação de professores, é exigido dos professores que saibam


incorporar e utilizar as novas tecnologias no processo de aprendizagem,
exigindo-se uma nova configuração do processo didático e metodológico
tradicionalmente usado em nossas escolas nas quais a função do aluno é a
de mero receptor de informações e uma inserção crítica dos envolvidos,
formação adequada e propostas de projetos inovadores. Mercado (1999, p.
20).

O que nos dê frente a conhecimentos educacionais novos, o que permite um


repensar que alguns conhecimentos antigos, ficaram para trás, que nada pode ser
considerado como concluído, tendo o professor como aquele que sabe tudo, o
inquestionável, nos dias atuais é preciso dar espaço a todas as formas de ensino
aprendizagem , utilizando estratégias tecnológicas para facilitar esse conhecimento
encurtando talvez dúvidas e desafios encontrados na formação do docente.

Na formação a distância de docentes, o sentido e beneficiar um pensamento


reflexivo, entre teoria e pratica, com tecnologias de informação como estratégias e
métodos, plausíveis de serem utilizados para o avanço na aprendizagem

Diante desse contexto de transformação e de novas exigências em relação


ao aprender, as mudanças prementes não dizem respeito à adoção de
métodos diversificados, mas sim à atitude diante do conhecimento e da
aprendizagem, bem como a uma nova concepção de homem, de mundo e
de sociedade. Isso significa que o professor terá papeis diferentes a
desempenhar, o que torna necessários novos modos de formação que
possam prepará-lo para o uso pedagógico do computador, assim como para
refletir sobre a sua prática e durante a sua prática [...]

(ALMEIDA, 2000, p.11).

Segundo o autor Girox (1997) o qual propõe que os professores deveriam


estar ativamente envolvidos na produção de materiais curriculares adequados aos
contextos culturais e sociais em que ensinam. Segundo o autor, é preciso repensar e
reestruturar a natureza da atividade docente e encarar os professores como
intelectuais transformadores.
13

Considerando as tecnologias que se apresentam em transformações, a cada


instante, como um leque de chances para integração, atuante no processo de
comunicação, pelo encontro de informações, no que diz a aprendizagem, motivação
no conhecimento, analisar como pode ser feito é um dos desafios nessa formação.

O docente tendo um ponto de vista mais aberto ao novo poderá utilizar essas
tecnologias de forma argumentada, firme com resultados positivos, na construção
dos conhecimentos, pois fara um encontro feliz entre o educar com as tecnologias,
deixando claro que a tecnologia será uma ferramenta a mais para que se tenha esse
processo efetivado de fato.

Esse vínculo entre o docente em formação utilizando a tecnologia,


proporcionara ao mesmo, autonomia, criatividade, novas formas de aprendizagem e
conhecimento, pois o computador é uma maneira do mesmo esforçar-se para que
seu conhecimento seja firme e claro para que no momento certo o mesmo possa
expor o que aprendeu, dando uma base tranquila no publico o qual exercerá a
profissão.

O que têm se apresentado no sistema educacional de ensino, são diversas


informações muitas vezes desencontradas, mas as mesmas precisam ser
pesquisadas e analisadas para que o conhecimento aconteça de forma correta e
coerente para que os profissionais docentes que se encontram no processo de
aprendizagem possam se sentir seguros e capazes de exercer a profissão com
segurança.

De acordo com a esta lógica de pensamento, Kenski (1998, p. 61), nos


esclarece que favoráveis ou não, é chegado o momento em que nós, profissionais
da educação, que temos o conhecimento e a informação como nossas matérias-
primas, enfrentarmos os desafios oriundos das novas tecnologias. Esses
enfrentamentos não significam a adesão incondicional ou a oposição radical ao
ambiente eletrônico, mas, ao contrário, significam criticamente conhecê-los para
saber de suas vantagens e desvantagens, de seus riscos e possibilidades, para
transformá-los em ferramentas e parceiros em alguns momentos e dispensá-los em
outros instantes.

O que destaca com veemência que no quesito formação docente a distancia,


as tecnologias estarão presentes a todo instante como se fosse uma verdadeira sala
14

de aula, que proporciona ao mesmo a comodidade de tempo para aprender e sua


dedicação para isso.

Não se trata aqui de utilizar qualquer custo as tecnologias, mas sim de


acompanhar consciente e deliberadamente uma mudança de civilização que
está questionando profundamente as formas institucionais, as mentalidades
e a cultura dos sistemas educativos tradicionais e, notadamente, os papeis
de professor e aluno.

(Lévy 1999, p.08)

No aprendizado a distancia uma formação capacitada faz toda a diferença,


mesmo porque o mesmo esta sempre antenado as rápidas transformações, sejam
elas, politicas, sociais, econômica e para o docente que essa em formação é
importante que ele saiba e consiga entender isso, para em uma oportunidade
também possa realizar essa estratégia , porque é uma forma de ele perceber o
quanto o docente em formação esta conseguindo receber e reproduzir esse
aprendizado.

Esse cenário permite com que visibilizemos um conjunto de estratégias


políticas que, desde a emergência de uma escola criativa, produza sujeitos
economicamente úteis. Isso desencadearia, por um lado, a formação de
sujeitos inovadores e empreendedores, por outro lado, promoveria uma
intensa gestão performativa da docência (SILVA, 2012, p. 30).

Dessa torna-se as politicas publicas essenciais na formação do docente a


distancia pois as tecnologias estarão em constante contato, comparações com as
práticas pedagógicas, em cada disciplina disponibilizada, isso incomoda assusta
muitas vezes, porem auxilia e facilita muito no aprendizado em diferentes âmbitos.

Quanto a resistência do professor as novas tecnologias considerado em dias


atuais como um dos fatores agravantes no processo de formação da distancia de
docentes, pois alegam inúmeros motivos, desde a resistência ao uso da tecnologia á
informação, julgando como uma forma superficial de aprendizado, em que o contato
humano é deixado de lado, infelizmente esse tipo de comentário, postura e cultura
resistente atrapalha o andamento da aprendizagem em alguns casos, pois o que se
o murmúrio tem dividido opiniões.

Vale lembrar que dentre as resistências, existe também a má formação e


informação em relação a manuseio, do computador, organização de tempo,
15

planejamento na realização das atividades propostas, sendo tudo um motivo para


que a formação a distancia seja possível.

O despreparo dos docentes na maioria dos cursos superiores, em muitos


casos, organização, intimidade com o computador. Antes, a formação a distancia era
bem individualizado, provocando uma insegurança real no docente que estava em
formação, chegando a ser considerada uma aula rasa sem fundamentos apenas
uma forma de burlar métodos tradicionais e pedagógicos, o que com o passar do
tempo, veio mostrando não ser dessa forma.

Incluir na formação do docente um ensino total ou parcialmente tendo como


ferramenta o uso das tecnologias realmente assustou, impactou, trouxe
questionamentos quanto ao que se de fato era aprendido, como foi realizado essa
aprendizagem, tudo isso, foi causas de resistência e ate mais de preconceito com
quem faia essa opção como formação profissional.

Ainda que os quesitos carga horaria, métodos e estratégias fossem


abordadas da maneira correta, ainda assim a resistência era firme, pois incluir
tecnologia exigia uma maturidade, conhecimento do objetivo almejado, sendo ele a
docência ainda que a distancia.

No ensino a distância o profissional, tornar-se capaz de aprender e utilizar


novas ferramentas no processo de ensino aprendizagem e não só isso incorporar a
sua metodologia inovadora na pratica pedagógica, visando a melhoria com
resultados possíveis de ser observados e analisados.

João Pedro da Ponte (2000), o uso crítico de uma técnica exige o


conhecimento do seu modo de operação (comandos, funções, etc.) e das suas
limitações. Sendo um desafio as tecnologias na formação a distancia, a
oportunidade de restaurar e reconstruir uma aprendizagem e pratica pedagógica, o
acesso não terá nenhum sentido se não for colocado em pratica abandonando
velhos chavões de sociedades industrial, voltada para livros didáticos e até mesmo
ensino apostilado.

A formação do professor deve prover condições para que ele construa


conhecimento sobre as técnicas computacionais, entenda por que e como
integrar o computador na sua prática pedagógica e seja capaz de superar
barreiras de ordem administrativa e pedagógica. A transição de um sistema
fragmentado de ensino para uma abordagem integradora de conteúdo e
voltada para a resolução de problemas específicos do interesse de cada
16

aluno. Finalmente, deve-se criar condições para que o professor saiba


recontextualizar o aprendizado e a experiência vividos durante a sua
formação para a sua realidade de sala de aula, compatibilizando as
necessidades de seus alunos e os objetivos pedagógicos que se dispõe a
atingir
(Valente, 1998, p. 05)

Fica claro um ponto importante com relação à formação docente, que são as
condições para que o docente seja formado, com os materiais adequados, e não
somente, mas apresentar a ele, como manusear todos os materiais que podem ser
utilizados a seu favor no momento do ensino-aprendizagem, seja ele dentro ou fora
de sala de aula.
17

2. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

De acordo com registro a formação a distância teve início em 1904, com a


datilografia, sendo algo bem básico utilizado em jornais e revistas, caminhando, um
pouco mais para o radio, por volta de 1920, que era a tecnologia mais avançada da
época que tinham o aprendizado de inglês e francês, em material impresso.

No início da década de 1950, aproveitando a chegada da televisão ao


Brasil, o Instituto Universal Brasileiro lançou o curso „Aprenda Rádio e
Televisão‟, divulgando-o de maneira massiva num dos veículos de
comunicação de maior expressão na época: a revista O Cruzeiro, que na
época tinha uma tiragem semanal de 60.000 exemplares.
(Ary, 2007, p.1),

Nos anos 1960 e 1970, essas iniciativas começaram a sua ampliação apesar
de tímidas, com o objetivo de montagem de projetos com alfabetização, letramento e
inclusão social, atingindo com mais forças, ganhando espaço nos ensinos
fundamental completo como era considerado na época.

A implantação do ensino atrelado à tecnologia já existe há certo tempo, com


alguns interesses políticos, conforme explica o autor abaixo:

As iniciativas em torno da escolarização e profissionalização da população


brasileira coincidia com a defesa da criação do Ministério da Ciência e
Tecnologia. Para certos políticos da época, o Brasil carecia de tecnologia
própria e por isso precisava investir na formação de pesquisadores. Como o
país possuía uma grande carência de profissional nos mais diversos
campos e o índice de escolarização eram considerados muito baixos,
pensadores como Niskier, políticos, empresários e outros intelectuais
passaram a defender que os meios de comunicação fossem utilizados na
formação de profissionais, entre eles os professores. Assim, o rádio, a
televisão, o vídeo, o telefone e o fax, além de estarem incorporados ao
cotidiano das pessoas, visando a uma escolarização mais rápida e menos
dispendiosa.
(KLEIN, 2008, p. 20).

Porém, foi em Brasília, no final dos anos 70 que se arriscou o primeiro ensino
superior a distancia no Brasil efetivamente, como alguns conhecimentos na época
tinham como recursos vídeos com aulas gravadas ,esse recurso permaneceu nos
anos 80 e nos anos 90 algumas instituições que possuíam mais recursos,
integraram o uso da internet como ferramenta de aprendizagem , com isso muitas
18

universidades, aproveitaram para formalizar essa opção de estudo como ferramenta


de aprendizagem, conseguindo também seu reconhecimento pelo (MEC) e
Secretaria da Educação a Distancia (SEED) dentro da legislação de ensino, com
autorização na emissão de diploma emitidos nos cursos oferecidos em graduação.

Em 1996 é criada a Secretaria de Educação a Distância (SEED), pelo


Ministério da Educação, dentro de uma política que privilegia a democratização e a
qualidade da educação brasileira. É neste ano também que a Educação a Distância
surge oficialmente no Brasil, sendo as bases legais para essa modalidade de
educação, estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n°
9.394, de 20 de dezembro de 1996, embora somente regulamentada em 20 de
dezembro de 2005 pelo Decreto n° 5.622 (BRASIL, 2005) que revogou os Decretos
n° 2.494 de 10/02/98, e n° 2.561 de 27/04/98, com normatização definida na Portaria
Ministerial n° 4.361 de 2004 (PORTAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO , 2010).

A EAD se realiza no momento em que há garantia de um processo de


utilização da comunicação bilateral essencialmente educativa,
ultrapassando o simples acesso do aluno distante a materiais instrucionais,
mas quando o atendimento pedagógico supera as distâncias e promove a
essencial relação entre professor e aluno, mediante meios e estratégias
institucionais plenas e seguras (SARAIVA, 1996)

Com o avanços conquistados com a tecnologia, houve uma agilização no


processo educacional, por ser um conteúdo com objetivos específicos que foi a
transmissão das aprendizagem de forma responsável, assumindo vídeos, sons,
câmeras fotografias, aplicativos, scanners, drives impressoras e todo esse conjunto
de equipamento agregou de forma incomparável a formação de profissionais, em
diversas áreas de estudo com graduação, pôs graduação, espacializações,
mestrados, doutorados chegando ao pós-doutorado os dias atuais.

Deste ponto de vista, de mixagem de linguagens novas e velhas, veiculadas


em novos meios de comunicação, o eixo da discussão sobre educação a
distância se desloca, passando a ser a mediatização técnica da mensagem
educacional e não mais a distância física entre o sujeito aprendente e o
sistema ensinante.

(Carmo, 1998; Trindade, 1992)

Com isso nova abordagem veio surgindo, de maneira crescente, forte, pois as
ferramentas utilizadas, como interação na formação a distancia de docentes , entre
19

outros profissionais, essa expansão da internet permitiu uma comunicação e


interação no processo de ensino aprendizagem, resinificando o ensino fora do
espaço formal, ou seja sala de aula, que em alguns momentos também utilizam essa
ferramenta como método de ensino, facilitando o entendimento na aprendizagem.

O conceito de Educação a Distância no Brasil é definido oficialmente no


Decreto nº 5.622 de 19 de dezembro de 2005:

Art. 1o
Para os fins deste Decreto, caracteriza- se a Educação a Distância como
modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos
processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e
tecnologias de informação e comunicação.
(BRASIL, 2005)

No ano de 2006, nos deparamos com o Decreto n° 5.773, de 09 de maio de


2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e
avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e
sequenciais no sistema federal de ensino, incluindo os da modalidade a distância

Segundo Neiva Barbosa Ferreira (2009), a implantação de programas para


universalização das TICs no Brasil tem sido importante, mas não basta, somente,
montar salas com computadores modernos e com acesso a internet sem professores
capacitados para esta utilização.

Do ponto de vista sociológico, [...] a questão pode ser assim resumida:


políticas públicas tecnocráticas geram propostas educacionais centradas
nos processos de ensino (estrutura organizacional, planejamento,
concepção, produção e distribuição de materiais etc.), que correspondem
mais a interesses políticos e econômicos do que a demandas e
necessidades, e não nos processos de aprendizagem (características e
necessidades dos estudantes, modos e condições de estudo, níveis de
motivação etc.), o que, em educação a distância, é fatal. Ou seja, os
modelos de educação a distância vigentes no país, especialmente os de
formação de professores e particularmente a TV Escola, referem-se muito
mais aos “sistemas ensinantes” do que aos“sistemas aprendentes
(Carmo, 1998; Belloni, 1999).

A crítica colocada pelo autor, refere-se a um ponto que não deve ser ignorado
em relação à educação tecnológica, que são as questões políticas, e principalmente,
econômicas, uma vez que, hoje a EAD adquire destaque pela praticidade,
flexibilidade, mas em primeiro lugar, pela questão econômica. Hoje, encontramos
20

também, instituições que trabalham exclusivamente com ferramentas tecnológicas,


não apenas no ensino superior, mas na educação básica. Encontramos sistemas de
ensino que são totalmente digitais, descartando o uso do material tradicional, o livro
didático.

Já em 2009, entra em vigor a Portaria nº 10, de 02 julho de 2009, que fixa


critérios para a dispensa de avaliação in loco e deu outras providências para a
Educação a Distância no Ensino Superior no Brasil (BRASIL, 2009).

Quanto a Educação em si, pode-se observar as transições dos modelos


antigos, pois nas últimos tempos cerca de aproximadamente três anos, aumentaram
as duvidas, questionamentos, sobre as estratégias e modo de ensino a distância, o
que se leva a crer que com essas praticas com o uso de tecnologias, foram
valorizadas em diversos setores, sendo eles empresas, setores públicos, individuais
desencadeando uma sociedade onde se é muito necessária estar em conexão.
(BERNARDO, 2009).

Nesse conceito de Dohmem em 1967, que enfatiza a forma de estudo na


Educação a Distância:

Educação a Distância é uma forma sistematicamente organizada de auto


estudo onde o aluno instrui-se a partir do material de estudo que Ihe é
apresentado, o acompanhamento e a supervisão do sucesso do estudante
são levados a cabo por um grupo de professores. Isto é possível através da
aplicação de meios de comunicação, capazes de vencer longas distâncias.

Em 2011, a Secretaria de Educação a Distância é extinta. O Ministério da


Educação, por meio da Secretaria de Educação a Distância (SEED), agia como um
agente de inovação tecnológica nos processos de ensino e aprendizagem,
fomentando a incorporação das tecnologias de informação e comunicação, e das
técnicas de Educação a Distância aos métodos didático-pedagógicos. Além disso,
promovia a pesquisa e o desenvolvimento, voltados para a introdução de novos
conceitos e práticas nas escolas públicas brasileiras (PORTAL MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO, 2010). Devido à extinção recente desta secretaria, seus programas e
ações estarão vinculados a novas administrações (PORTAL MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO, 2011)
21

Segundo o conceito de Moore em 1973, que ressalta que as ações do


professor e a comunicação deste com os alunos devem ser facilitadas. Ensino a
distância pode ser definido como a família de métodos instrucionais onde as ações
dos professores são executadas à parte das ações dos alunos, incluindo aquelas
situações continuadas que podem ser feitas na presença dos estudantes. Porém, a
comunicação entre o professor e o aluno deve ser facilitada por meios impressos,
eletrônicos, mecânicos ou outro.
22

3. TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS: VANTAGENS E


DESVANTAGENS

As tecnologias educacionais no processo de aprendizagem na formação de


docentes a distancia tem em suas vantagens e desvantagens diversos fatores que
devem ser considerados essenciais para sua evolução ou decadência.

Pois para aproximar o processo de formação ela é necessária, tem cunho de


extrema importância, pois chega a locais jamais mencionados ou até mesmo
conhecido nos dias atuais, o que facilita a formação de diversos profissionais na
área da educação, apresentando várias estratégias e metodologias que vão além
dos livros didáticos e vídeos não atualizados com frequência, pois sai do ensino
convencional e proporciona outros caminhos para atingir a aprendizagem de forma
prazerosa.

De acordo com Araújo (2005, p.23-24):

O valor da tecnologia na educação é derivado inteiramente da sua


aplicação. Saber direcionar o uso da Internet na sala de aula deve ser uma
atividade de responsabilidade, pois exige que o professor preze, dentro da
perspectiva progressista, a construção do conhecimento, de modo a
contemplar o desenvolvimento de habilidade cognitivas que instigam o
aluno a refletir e compreender, conforme acessam, armazenam, manipulam
e analisam as informações que sondam na Internet.

A autora destaca aqui, um ponto importantíssimo, que é saber utilizar a


internet em sala, por ser um meio de comunicação muito forte, e assim, exige
responsabilidade.

Na desvantagem o desafio é equilibrar esse conhecimento apesar da


precariedade encontrada nos ambientes em que ela precisa acontecer, a
comunicação virtual, a relação com os atendidos e com quem está aprendendo,
dando suporte e bagagem ao docente em formação.

Por outro lado, é preciso reconhecer que a tecnologia, em muitos


momentos, foi responsável pelo surgimento de novas formas de acesso ao
conhecimento.
(Niskier 1993, p. 40)
23

Por conta desse motivo entram em desvantagens por questionamentos que


incomodam na formação de docentes do ensino a distância que giram entorno de a
falta de recurso em diversos locais, pela falta de poder aquisitivo para que essa
estratégia tenha sucesso e atinja objetivo desejado.

Segundo Graziela Giusti Pachane (2003), é necessário que os professores


estejam preparados para agir nesse novo contexto que se apresenta, possibilitando
a desmistificação das novas tecnologias e do computador em sala de aula.

A introdução das tecnologias de informação na formação do docente a


distância pode ser uma melhoria do ensino aprendizagem, mas geram resultados
positivos e negativos, de acordo como são desenvolvidas no processo de
aprendizagem, pois podem ser utilizadas como objeto de atrito.

Segundo o autor Ponte (2000, p. 6-7) problematiza a integração das TICs na


escola e defende que, para além dos questionamentos sobre a relação entre essas
tecnologias que são:

I. os objetivos da escola,
II. as formas de aprendizagem,
III. os novos modos de trabalho na escola, é preciso ir mais longe e questionar a
escola com outro tipo de pergunta:
IV. de que modo as TIC alteram (ou podem alterar) a natureza dos objetivos
educacionais visados pela escola?
V. de que modo alteram as relações entre os alunos e o saber?
VI. de que modo alteram as relações entre alunos e professores?
VII. de que modo alteram o modo como os professores vivem sua profissão?
VIII. a emergência da sociedade de informação requer ou não uma nova
pedagogia?

Nesta visão, ressaltam-se pontos importantes, pois o uso das TICs também
requer um objetivo, o docente não deve apenas levar essa aula como um
passatempo. Quanto à alteração da natureza dos objetivos educacionais, cabe a
escola e aos professores adequar as TIC ao objetivo educacional, deve-se abrir um
espaço nas aulas, uma vez que é um material auxiliar no processo de ensino. Todos
esses questionamentos colocados pelo autor Ponte, devem ser refletidos anterior ao
momento do planejamento de aula, ou no momento de formação dos professores.
24

Uma das soluções para esse impasse está na possibilidade de educadores


também participarem das equipes produtoras dessas novas tecnologias
educativas. Para isso é preciso que os cursos de formação de professores
se preocupem em lhes garantir essas novas competências. Que ao lado do
saber científico e do saber pedagógico, sejam oferecidas ao professor as
condições para ser agente, produtor, operador e crítico dessas novas
educações mediadas pelas tecnologias eletrônicas de comunicação e
informação

(KENSKI, 2003, p. 49-50).

Para cada questionamento e desvantagens encontra-se caminhos, autores


competentes que conseguem explicitar os diversos pontos onde a ligação entre o
ensino a distancia e são tão importantes na teoria como na prática para a formação
acadêmica firme e bem estruturada, mesmo assim alguns problemas precisam ser
vencidos, para alcançar o resultado almejado na formação do docente a distancia.

De acordo autor Maggio (1997, p. 17), é necessário que se faça uma nova
conceitualização do campo da Tecnologia Educacional, pois não há uma
regularidade nas discussões acerca do campo. A autora acrescenta que ainda falta
“[...] uma discussão substantiva a respeito do objeto, das condições de produção de
conhecimento nesta linha disciplinar e, particularmente, seu status epistemológico”.

Investir na capacitação da formação de docentes a distancia requer cuidados,


aprimoramento, informações de conteúdos pedagógicos pertinentes, que motive o
docente a desenvolver um ensino da melhor qualidade possível.

Segundo Litto (2009, p.117), grande parte desses dispositivos educacionais


de aprendizagem pode ser sintetizada em três grandes grupos: os dispositivos
estruturados em forma de curso, os dispositivos organizados no formato de um
acervo digital, e aqueles que permitem o indivíduo vivenciar experiências virtuais.

Alguns programas de ensino considerado de baixa qualidade rondam como


desvantagens na formação a distância de docente, por falta de pesquisa sem
embasamento, citações de autores pesquisas de metodologias e estratégias em
recursos didáticos pedagógicos convencionais, por serem os materiais construídos
por profissionais que não são da área. Pois, de acordo com Vieira (2001):
25

[...] a implantação da informática como auxiliar do processo de construção


do conhecimento implica mudanças na escola que vão além da formação do
professor. É necessário que todos os segmentos da escola – alunos,
professores, administradores e comunidades de pais – estejam preparados
e suportem as mudanças educacionais necessárias para a formação de um
novo profissional. Nesse sentido, a informática é um dos elementos que
deverão fazer parte da mudança, porém essa mudança é mais profunda do
que simplesmente montar laboratórios de computadores na escola e formar
professores para utilização dos mesmos.
(VIEIRA, 2011, p. 4).

Quando as Tecnologias da Informação, são utilizados como mediador, no


estimulo a aprendizagem, a cultura e as regras e tradições que são consideradas
como um elo para a aprendizagem, nota-se uma oportunidade nesse processo, trato
do mesmo e o desenvolvimento de vocação, incentivo e rendimento.
26

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir do exposto ao decorrer do trabalho, concluímos que, a tecnologia da


informação na formação a distância de docentes no Brasil, depende, primeiramente,
do processo de formação geral dos docentes no Brasil, que tem suas vantagens e
desvantagens quando se diz respeito á tecnologias educacionais. Isso ocorre, em
primeiro lugar, porque o professor que vai dar a formação a esse docente em
potencial, precisa ter um conhecimento de tais tecnologias, o que pode ajudar e
pode dificultar. Na educação superior, nestes casos, encontramos vários tipos de
formadores, àqueles que dominam as ferramentas digitais e conseguem mostrar a
seus alunos como utilizar em sala de aula, os que dominam, mas não passam esse
conhecimento, e aqueles que não dominam e ignoram essas práticas.

No caso do ensino à distância, o professor tem a obrigação de saber utilizar a


ferramenta, e principalmente, de ensinar como ela deve ser utilizada em sala, é
claro, ensinando ao docente, o processo anterior a aula em si, que é o planejamento
da aula, com todas as reflexões sobre o assunto, ou seja, objetivo, metodologia e os
resultados esperados dentro de tal atividade.

Não somente isso, mas conclui-se também, que o docente precisa saber que,
no caso da internet que é uma ferramenta poderosa de comunicação, o bom uso é
de extrema importância neste momento, para que não seja apenas um distrativo e
uma aula perdida. Hoje, principalmente, com o perigo das fake News, que são
notícias falsas e tendenciosas que se espalham tão facilmente, é necessário uma
intervenção do docente com o uso da internet.

Ainda assim, sabemos que quanto a formação de docentes EAD essa


situação tem como objetivo a transformação para um melhor caminho pois, diante de
um futuro próximo, as estratégias educacionais sejam elas presencial ou a distância,
poderão ser unificadas, somando como uma saída para a construção de um ensino
que contemplará muitas pessoas , pois o uso dessa estratégias tem procurado seu
espaço de forma coesa, firme, de forma que consiga atingir o objetivo principal, que
é o conhecimento em todas as áreas de formação profissional.
27

Não se pretende excluir as praticas pedagógicas, dando as mesmas como


vencidas e inúteis , mas tornando essa tecnologia banalizada e escravizadora, mas
poder unir-se as estratégias , didático pedagógica , onde a tecnologia será como
mais um método a ser utilizado para a formação e articulação no processo do
ensino, essa articulação será como mais um meio de oportunizar o conhecimento,
nova forma de comunicação, fazendo com que formação de docente ,seja mais uma
ferramenta de superar desafios na superação da melhoria do conhecimento e
aprendizagem.

Avançamos, muito o preconceito ainda existe, por conta de nos tempos atuais
essa tecnologia ser utilizada de diversas formas a ponto de não ser mais uma
ferramenta de aprendizagem, mas de desaprender (no caso da linguagem formal e
informal), com isso o que poderia ser um meio de melhorar o vocabulário, cria-se
estereótipos que no processo de formação não é observado como aprendizado ou
auxilio no processo do conhecimento.
28

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Informática e formação de


professores. ProInfo. v. 2. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério
da Educação, Seed, 2000.

Antônio, J. C. As TIC’s, a escola e o futuro. 2011

ARAÚJO, R.S. Contribuições da Metodologia WebQuest no Processo de


letramento dos alunos nas séries iniciais no Ensino Fundamental. In:
MERCADO, L.P.L. (org.). Vivências com Aprendizagem na Internet. Maceió:
Edufal, 2005

ARY, E. A breve história da EAD no Brasil: do Instituto Universal Brasileiro à

Universidade Aberta do Brasil. Disponível em:


http://edsonary.blogspot.com/2007/06/grupo-3-breve-história-da-ead-no-brasil.html>
Acesso em 13 de Julho de 2018

BRASIL. Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o artigo 80 da


Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília,
DF, 20 dez. 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2005/Decreto/ D5622.htm>. Acesso em: 11 de Julho de 2018

______Decreto 5.773 de 9 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício das


funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação
superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal
de ensino. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 10 maio
2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2006/Decreto/ D5773.htm>. Acesso em: 11 de Julho de 2018

______Portaria Nº 10, de 02 de julho de 2009. Fixa critérios para dispensa de


avaliação in loco e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa
do Brasil. Brasília, DF, 03 jul. 2009. Disponível em: <http://portal.mec.gov.
br/dmdocuments/portaria10_seed. pdf>. Acesso em: 16 jul. 2010.
29

CARMO, H. Ensino superior a distância. Lisboa: Universidade Aberta, 1998

GIROUX, Henry. Os Professores com Intelectuais Transformadores. Artes


Médicas. Porto Alegre. 1997

KLEIN, Rejane - O Discurso Sobre as Novas Tecnologias e a Subjetivação


Docente: A Docência Na Rede. UFPR – Universidade Federal do Paraná – Curitiba
– PR , 2008.

KENSKI, Vani Moreira. As novas tecnologias de comunicação e informação e as


mudanças necessárias nas instituições educacionais. Revista Educação &
Linguagem, v.1, n. 1, p. 127145, 1998

____________. Educação E Tecnologias - O Novo Ritmo Da Informação. São


Paulo: Papirus, 2003.

LITWIN, E. Educação a Distância: Temas para o Debate de Uma Nova Agenda


Educativa. Porto Alegre: Artmed. 2001

MERCADO, Luiz Paulo Leopoldo. Formação continuada de professores e novas

tecnologias. Maceió: EDUFAL, 1999.

MOORE, M. & KEARSLEY, G. Educação à distância: uma visão integrada. São


Paulo: Thomson, 2007.

PONTE, J. P. Tecnologias de informação e comunicação na formação de


professores: Que desafios? In: Revista Ibero-Americana de Educación. OEI. N. 24,
septiembre/diciembre, 2000. Disponível em http://www.oei.es/revista.htm.
Acesso15/07/2018 Acesso em 8 de Julho de 2018

PIMENTA, S.G. Saberes Pedagógicos e atividades docentes. São Paulo: Cortez,


1999.

RAMOS, Sérgio. Tecnologias de Informação e Comunicação. (2008). Disponível


em:http://livre.fornece.info/media/download_gallery/recursos/conceitos_basicos/TICC
onceitos_Basicos_SR_Out_2008.pdf Acesso em 10 de Julho de 2018

TARDIF, Maurice. Conferência proferida na Faculdade de Educação da


Universidade Federal de Pelotas - RS, no dia 25 de outubro de 1999.
Universidade Laval, Quebec, Canadá.
30

_________. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes,


2002.

TRINDADE, A.R. Introdução à comunicação educacional. Lisboa: Universidade

Aberta, 1990.

SARAIVA, T. Educação a distância no Brasil: lições de história. Em Aberto, ano


16, n.70, p.17-27, abr./jun.1996.

VALENTE, J. Armando - Análise dos diferentes tipos de Softwares usados na


Educação - NIED - UNICAMP - E-mail: jvalente@turing.unicamp.br

____________Informática na educação no Brasil: análise e contextualização


histórica. Em José A. Valente (org.)1998. O computador na sociedade do
conhecimento, 1-28. Brasília: Ministério da Educação. Disponível em:
<http://www.fe.unb.br/catedraunescoead/areas/menu/publicacoes/livros-de-
interesse-na-area-de-tics-na-educacao/o-computador-na-sociedade-do-
conhecimento > Acesso em 10 de Julho de 2018

Das könnte Ihnen auch gefallen