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AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA – 2º ANOS – 1º BIMESTRE

PROVA 1
1. (ENEM 2013)
TEXTO I
Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas
opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados
não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha
vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim
de estabelecer um saber firme e inabalável.
DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973
(adaptado).
TEXTO II
É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo
o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma
forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram
anteriormente varridas por essa mesma dúvida.
SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).
A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que, para viabilizar a reconstrução radical do
conhecimento, deve-se:

a) Retomar o método da tradição para edificar a ciência com legitimidade.


b) Questionar de forma ampla e profunda as antigas ideias e concepções.
c) Investigar os conteúdos da consciência dos homens menos esclarecidos.
d) Buscar uma via para eliminar da memória saberes antigos e ultrapassados.
e) Encontrar ideias e pensamentos evidentes que dispensam ser questionados.

2. Considere as afirmativas sobre o conceito de ética:

I. Ética é uma palavra de origem grega


II. A palavra ética deriva de duas palavras, “éthos” que significa caráter e “êthos” que significa
costumes
III. Ética é uma palavra de origem latina “mores” que significa costumes
IV. Ética é a atitude de colocar-se em dúvida, de questionar a moral e os valores

Assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas sobre o conceito de ética:

a) I, II, III
b) I, II, IV
c) II, IV
d) II, III
e) III, IV

3. Considere as afirmativas sobre o conceito de moral:

I. Moral é uma palavra de origem latina “mores” que significa costumes


II. Moral é a atitude de colocar-se em dúvida, de questionar a ética e os valores
III. Para ser uma pessoa moral é preciso conhecer as regras morais de cada lugar onde vamos e
obedecê-las.
IV. A moral varia de um lugar para o outro, pois os costumes são diferentes

Assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas sobre o conceito de moral:

a) I, II, III
b) I, II, IV
c) I, III, IV
d) II, IV
e) II, III

4. Considere as afirmativas sobre o conceito de valores:

I. Os valores mudam conforme a época e os critérios das pessoas


II. Os valores são entidades virtuais, ou seja, não existem na realidade, só existem na medida
que alguém avalia e valoriza
III. As nossas ações mostram quais são os nossos valores
IV. Os valores são coisas que não mudam conforme as pessoas e os lugares, todas as pessoas do
mundo possuem os mesmos valores

Assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas sobre o conceito de valores:

a) I, II, III
b) I, II, IV
c) I, III, IV
d) II, III, IV
e) II, IV

5. A parte da filosofia que se dedica a pensar as ações humanas e os seus fundamentos e o esforço
investigativo a respeito dos princípios, das razões, dos fundamentos de toda e qualquer moral chama-
se:
a) Imoral e moral, pois na origem da palavra significam usos e costumes, comportamentos,
ações e reflexão.
b) Ética, pois e neste campo do conhecimento que ocorre a reflexão sobre os comportamentos
e se realiza o juízo de valor.
c) Moral, pois as ações humanas que formam a moralidade da sociedade são decorrentes de
interesses exclusivamente coletivos.
d) Moral, pois todo processo de investigação que nasce do espírito crítico desenvolvido pela
filosofia é transformado em normas de comportamento que são interiorizados pela
sociedade.
e) Ética, que está diretamente relacionada a crenças, ações humanas e caráter crítico e
adaptativo; e às normas e comportamentos que se estabelecem em decorrência das
mudanças sociais, políticas e culturais.

6. (ENEM 2010) A ética exige um governo que amplie a igualdade entre os cidadãos. Essa é a base da
pátria. Sem ela, muitos indivíduos não se sentem "em casa", experimentam-se como estrangeiros em
seu próprio lugar de nascimento.
SILVA, R. R. Ética, defesa nacional, cooperação dos povos. OLIVEIRA, E. R. (Org.) Segurança &
Defesa Nacional: da competição à cooperação regional. São Paulo: Fundação Memorial da América
Latina, 2007 (adaptado).
Os pressupostos éticos são essenciais para a estruturação política e integração de indivíduos em uma
sociedade. De acordo com o texto, a ética corresponde a:

a) Valores e costumes partilhados pela maioria da sociedade


b) Preceitos normativos impostos pela coação das leis jurídicas
c) Normas determinadas pelo governo, diferentes das leis estrangeiras
d) Transferência dos valores praticados em casa para a esfera social
e) Proibição da interferência de estrangeiros em nossa pátria

7. (ENEM 2010) A ética precisa ser compreendida como um empreendimento coletivo a ser
constantemente retomado e rediscutido, porque é produto da relação interpessoal e social. A ética
supõe ainda que cada grupo social se organize sentindo-se responsável por todos e que crie condições
para o exercício de um pensar e agir autônomos. A relação entre ética e política é também uma
questão de educação e luta pela soberania dos povos. É necessária uma ética renovada, que se
construa a partir da natureza dos valores sociais para organizar também uma nova prática política.
CORDI et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2007 (adaptado).
O Século XX teve de repensar a ética para enfrentar novos problemas oriundos de diferentes crises
sociais, conflitos ideológicos e contradições da realidade.
Sob esse enfoque e a partir do texto, a ética pode ser compreendida como:

a) Instrumento de garantia da cidadania, porque através dela os cidadãos passam a pensar e


agir de acordo com valores coletivos.
b) Mecanismo de criação de direitos humanos, porque é da natureza do homem ser ético e
virtuoso.
c) Meio para resolver os conflitos sociais no cenário da globalização, pois a partir do
entendimento do que é efetivamente a ética, a política internacional se realiza.
d) Parâmetro para assegurar o exercício político primando pelos interesses e ação privada dos
cidadãos.
e) Aceitação de valores universais implícitos numa sociedade que busca dimensionar sua
vinculação a outras sociedades.

8. (ENEM 2010) Na ética contemporânea, o sujeito não é mais um sujeito substancial, soberano e
absolutamente livre, nem um sujeito empírico puramente natural. Ele é simultaneamente os dois, na
medida em que é um sujeito histórico-social. Assim, a ética adquire um dimensionamento político,
uma vez que a ação do sujeito não pode mais ser vista e avaliada fora da relação social coletiva.
Desse modo, a ética se entrelaça, necessariamente, com a política, entendida esta como a área de
avaliação dos valores que atravessam as relações sociais e que interliga os indivíduos entre si.
SEVERINO, A. J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992 (adaptado).
O texto, ao evocar a dimensão histórica do processo de formação da ética na sociedade
contemporânea, ressalta:
a) Os conteúdos éticos decorrentes das ideologias político-partidárias.
b) O valor da ação humana derivada de preceitos metafísicos.
c) A sistematização de valores desassociados da cultura.
d) O sentido coletivo e político das ações humanas individuais.
e) O julgamento da ação ética pelos políticos eleitos democraticamente.

9. (ENEM 2011) O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive
sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as
pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga
(corrompidanação fictícia de Lima Barreto).
FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo. 4 out. 2009 (adaptado).
O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma
ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são:

a) Decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.


b) Parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.
c) Amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.
d) Criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter.
e) Cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente a observar as normas jurídicas.

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