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Capítulo 3 - Continuação. Seguindo os slides do professor Niédson.

Continuando de onde paramos, o professor fala sucintamente sobre pontos,


direções e planos cristalográficos. Ele mostra a direção compacta como uma linha em que
se têm vários átomos ligados um ao outro ao longo dessa linha. Os átomos estão
diretamente conectados. Se houver um espaço entre eles, não é uma direção compacta.
Um plano compacto é formado, então, por três direções compactas que se cruzam. Imagine
um triângulo em que cada aresta do triângulo é uma direção compacta. Os vértices desse
triângulo são exatamente os pontos onde as direções compacta se tocam. O triângulo
representa, portanto, um plano compacto. Além disso, não podem haver espaços vazios
dentro dos planos compactos.
Na estrutura cúbica simples, CS, temos três direções compactas e nenhum plano
compacto. Na estrutura cúbica de faces centradas, CFC, temos seis direções compactas e
quatro planos compactos. Na estrutura cúbica de corpo centrado, CCC, temos 4 direções
compactas e nenhum plano compacto. Na estrutura hexagonal compacta, HC, temos três
direções compactas, no plano da base, e um plano compacto, que é o plano da base.
Os fatores de empacotamento para essas estruturas estão listados a seguir:
CS = 0,52 ou 52 por cento.
CCC = 0,68 ou 68 por cento.
CFC = 0,74 ou 74 por cento.
HC = 0,74 ou 74 por cento. Isso mesmo, o fator de empacotamento é igual para CFC
e HC.
A seguir, são listadas as estruturas cristalinas de alguns materiais:
CCC: Cromo, Molibdênio, Ferro-alfa.
CFC: Alumínio, Cobre, Ouro, Prata, Platina, Chumbo, Ferro-gama.
HC: Zinco, Titânio, Cobalto, Cádmio, Magnésio.

Materiais monocristalinos: constituídos por um único cristal, sem interrupções. (Na


aula, o professor falou sobre esses monocristais. Eles precisam de um processo de
resfriamento muito longo para poder ficar na forma de monocristais. Quanto mais lento for o
resfriamento, mais provável que se torne um monocristal. Se o resfriamento for rápido, são
formados policristais).
Materiais Policristalinos: formados por um grande número de pequenos cristais
(grãos). É o caso dos metais, sob condições normais de solidificação.
Aqui ele coloca duas fotos. A da esquerda é um material monocristalino, em que
você percebe que tem uma superfície bem polida e transparente. A da direita na verdade
não é uma foto, são duas imagens mostrando a formação dos policristais. de um lado vários
átomos se cristalizando em direções distintas (onde você tem vários núcleos de
cristalização) e do outro lado, uma imagem das linhas de contorno de grão que são
formadas nas fronteiras, isto é, nos pontos de encontro de um grão com outro. Quando você
tem vários núcleos e ao redor deles os átomos vão se solidificando, eles seguem aquela
direção de solidificação, mas aí cada núcleo vai ter uma direção diferente. Então os grãos
vão aumentando e aumentando até que se encontram, formando os contornos de grão.
Aqui, vou copiar o que tem no slide:
Cristalização dos Metais
Durante a solidificação de um metal puro, sua temperatura
permanece constante até que todo o material mude de fase;
À medida que a solidificação prossegue, os átomos perdem
energia, formando pequenos cristais, que surgem em
diferentes pontos do material;
Os cristais crescem em direção oposta à da condução de
calor, formando uma Agulha. Com a liberação de calor na
ponta dessa agulha, seu crescimento é retardado, formando-se
Agulhas Secundárias a partir da primeira (primária) e
depois Terciárias e assim por diante. Essa estrutura é
chamada Dendrita (do grego dendron, “árvore”);
As dendritas continuam a crescer, até se encontrarem. Seus
ramos se alargam e o cristal resultante é denominado Grão.
Na região de encontro, forma-se um Contorno Irregular: o
Contorno de Grão.

Polimorfismo
Metais e não-metais podem apresentar mais de uma
estrutura cristalina
A mudança na estrutura é função da temperatura e da
pressão. Consequentemente, há mudanças de propriedades.
Exemplos:
Carbono.
Grafite: estável nas condições ambientes
Diamante: formado sob pressões extremamente elevadas
Ferro.
A 912 graus celsius: CCC (Ferro alfa) transforma-se em CFC (Ferro gama)
A 1394 graus celsius: CFC (Ferro gama) transforma-se em CCC (Ferro delta)

Solidificação das Dendritas.

Nesse slide, temos uma imagem e uma foto. A imagem representa os primeiros estágios do
crescimento das dendritas metálicas, mostrando os ramos primário, secundário e terciário.
Essa imagem é uma representação em 3D das dendritas. Imagine as dendritas como caules
que vão se solidificando e se ramificando. Em três dimensões, temos uma dendrita
principal, que é a primária, ao longo de um eixo (digamos, eixo x). As dendritas secundárias
se formam a partir da primária, ao longo dos outros eixos (y ou z). As dendritas terciárias
surgem a partir das secundárias também em eixos diferentes destas.

A foto é de uma dendrita de zinco, em 2D, e se parece muito com uma folha de árvore.

O slide seguinte continua falando sobre o processo de cristalização, especificamente sobre


o contorno de grão. É mostrada uma imagem em que dois cubos se encontram, sendo cada
cubo uma rede cristalina com diversas células unitárias. Cada cubo tem uma orientação
diferente, ou seja, eles têm direções ou inclinações diferentes. No ponto de encontro desses
cubos, é formado o contorno de grão.
A fronteira entre dois grãos adjacentes é o Contorno de Grão. Cada região delimitada
corresponde a um Grão, o qual é formado por um grande número de células unitárias.
No mesmo slide temos uma foto dos contornos de grão do aço ABNT 1006.

No slide seguinte é falado sobre o processo de nucleação. Os núcleos são células no meio
do líquido fundido que se solidificam e dão início ao processo de solidificação ao redor de si.
Cada núcleo desse tem uma direção de solidificação e as células ao seu redor seguem a
sua mesma direção. Como existem vários núcleos, são formados vários grãos e,
posteriormente, quando os grãos se encontram, formam-se os contornos de grão, que os
delimitam. É mostrada uma figura em que se tem um cadinho onde é despejado um material
fundido. Devido à baixa temperatura do cadinho em comparação com a temperatura do
líquido, o material começa a se solidificar a partir da superfície de contato entre o cadinho e
o líquido e vai solidificando de fora pra dentro. A zona de contato entre o líquido e as
paredes internas do cadinho é chamada de zona coquilhada, onde temos muitos grãos
pequenos. Na zona central temos menos grãos e eles são um pouco maiores. Entre a zona
coquilhada e a zona central, temos a zona colunar, com grãos em forma de colunas, finos e
alongados na direção do centro.

No slide seguinte é mostrada uma figura que representa um ZOOM na região do contorno
de grão e com o seguinte texto: No contorno de grão os átomos estão desordenados. É
uma região Quimicamente Reativa.

No próximo slide temos:

Contorno de grão.
A espessura do contorno de grão é de apenas alguns diâmetros atômicos;
Mudanças de fase e segregação de átomos de impureza ocorrem preferencialmente ao
longo do contorno de grão;
Apesar do arranjo desordenado e irregular dos átomos ao longo do contorno, a força de
coesão entre os grãos é grande;
O Tamanho dos Grãos dos metais policristalinos é importante e afeta muitas de suas
propriedades, especialmente as mecânicas;

Mais um slide continuando o anterior:

Em geral, quanto menor o tamanho do grão, melhores as propriedades mecânicas do


material;
A redução do tamanho de grão de um material é uma técnica em que se melhora a
resistência mecânica e a tenacidade do material, (resistência ao choque).

Ao final desse slide, tem a seguinte frase destacada:


Estruturas muito grosseiras (grãos grandes) são indesejáveis.

No próximo slide são mostradas duas figuras representando o mesmo material, porém com
tamanhos de grãos diferentes.
À esquerda, temos TG ASTM 1. 15,5 grãos por milímetro quadrado. Diâmetro médio dos
grãos de aproximadamente 0,287 milímetros. Nessa imagem temos pouquíssimos grãos,
porém são grãos muito grandes.

À direita, temos TG ASTM 8. 1980 grãos por milímetro quadrado. Diâmetro médio dos grãos
de aproximadamente 0,0127 milímetros. Para a mesma área da figura anterior, temos agora
muitos e muitos grãos, porém muitas vezes menores que os grãos anteriores.

Observação. O professor falou que em materiais com maior número de grãos, é mais difícil
dele ser quebrado, porque a quebra é feita exatamente seguindo o contorno do grão. Com
mais grãos, a falha deverá percorrer um caminho mais difícil.

Próximo slide.

Estruturas vítreas. Formadas por arranjos atômicos aleatórios e sem simetria ou ordenação
de longo alcance. Podem ser encontradas em gases, líquidos e em certos sólidos.
Exemplos: Óxidos, Silicatos e Boratos.

É mostrada uma figura que tem uma amostra de dióxido de silício em forma cristalina, isto é,
ordenada e outra amostra do mesmo material sem uma forma definida, desordenado.

Estruturas vítreas. Durante o resfriamento a variação de volume é contínua, já que não


ocorre a ordenação dos átomos.

Estruturas vítreas. Energia de Ligação.


Vítrea - Alta energia. Cristalina - Baixa energia.

Tabela. Características. Cristalina versus Amorfa.

Característica. Metais. Vidros.


Estrutura. Cristalina. Amorfa.
Ligação. Metálica. Covalente.
Trabalhabilidade. Boa. Baixa.
Dureza. Baixa/Alta. Muito alta.
Resistência. Baixa/Alta. Baixa.
Característica Óptica. Opaca. Transparente.
Condutividade. Muito boa. Baixa.
Resistência à Corrosão. Baixa. Muito boa.
Magnetismo. Diverso. Não apresenta.

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