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As fontes do Direito Internacional apresentam-se, em suma, subdivididas em duas

espécies, quais sejam: (1) as fontes materiais, que são os fatos ou acontecimentos
históricos e mundiais socialmente relevantes, tais fatos demonstram a necessidade de
criação de determinadas normas jurídicas internacionais (daí sua materialidade),
podendo ser representadas por valores sociais e/ou morais , configurando verdadeiras
bases teóricas; e (2) as fontes formais, cuja função é externalizar as normas jurídicas e
os valores que representam as fontes materiais sob a égide do positivismo, isto é, elas
representam os procedimentos de elaboração da norma jurídica em sua representação
externa, como, por exemplo, as normas contidas no art. 38 do Estatuto da Corte
Internacional de Justiça, assim como a própria formalização do Estatuto da CIJ.

Vale ressaltar que, acerca do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, o artigo 38


preve que as fontes formais estatutárias são, em regra, as convenções (leia-se tratado,
empregado como sinonimo); os costumes e princípios gerais do direito (matéria
prima/fóssil do direito), os precedentes internacionais, além das mais relevantes
doutrinas jurídicas nacionais. Todas com o fito de auxiliar a determinação das regras do
direito nos casos concretos, uma vez que há certa diversidade de valores e princípios em
cada nação, cada qual com seu núcleo de aplicação normativa, mas que compartilham
de mesma referência legal em suas relações internacionais, por força do referido
Estatuto. Ao analisar o artigo sob o aspecto da seletividade das normas, o autor alude
para a reflexão sobre a hierarquia das fontes formais, relatando a subjetividade deste
ponto.

Não há uninimidade em definir a hierarquia das fontes normativas de direito


internacional, em que pese a relação de soberania que detêm os Estados, na qual os
tratados mantém estreita relação, devendo ser aplicados, segundo relata o autor, com
base nos princípios gerais de cada sistema autônomo, sendo, inegável, em todo o caso, a
importância dos tratados para a resolução das controvérsias e relações internacionais,
haja visto seu caráter democrático.

Outras fontes do direito internacional são citadas, como os atos unilaterias dos Estados,
a equidade jurídica, a analogia de casos e o soft law, conceito que será melhor analisado
posteriormente. Seguindo por um aspecto geral, a doutrina caracteriza as fontes formais
gnericamente, classificando-as como principais, acessórias ou auxiliares, podem
distinguir-se em convencionais e não convencionais, quanto à recepção mútua entre os
Estados soberanos, como os tratados, à titulo exemplificativo. As convenções
internacionais, normas positivadas e juridicamente exigíveis internacionalmente, como
visto acima, são criadas sob dois pontos principais, notadamente o caráter
material/objetivo e o caráter psicológico e subjetivo, resumindo-se pela prática reiterada
de determinados atos reconhecidos e generalizados no plano internacional. Cabe
salientar, neste ponto, que os costumes não se confundem com os tradados, posto que
estes são aceitações tácitas entre os Estados e que aplicam-se somente em relações bi ou
multilaterais entre os sujeitos do Dir. Internacional , enquanto os aqueles configuram
aceitações expressas, mais bem definidas e positivadas no âmbito internacional.
Resumidamente, os costumes apresentam-se de maneira mais flexível, mais suscetíveis
a cair em desuso ou substituição pelo fator do tempo, e os tratados, mais estáveis e
estruturados, dotados de procedimentalização complexa e, por isso, menos flexíveis ou
passíveis de alterações se comparados com os costumes.
Em seguida, o autor discorre acerca da jurisprudência internacional, conceituada como
um conjunto de decisões judiciais internacionais das variadas cortes internacionais,
como a Corte Internacional de Justiça, a Corte Interamericana de Direitos Humanos, o
Tribunal Penal Internacional, entre outras, as quais estabelecem obrigações entre as
partes em litígio, podendo, inclusive criar jurisprudência interna nos Estados
vinculados, como é o caso de decisões observadas nos tribunais superiores, como no
STF, STJ, TST, etc. A doutrina, por sua vez, é interpretada conforme o conjunto de
estudos e obras jurídicas que objetivam analisar a matéria em suas peculiaridades, afim
de "fixar os limites de sua aplicação e a maneira mais eficaz de fazê-lo", conforme as
palavras do doutrinador Yepes Pereira.

No tocante aos principios gerais do Direito , pode-se definir como aqueles principais
dispositivos principiológicos percebidos na maioria dos sistemas jurídicos dos Estados
democráticos, tais como a boa-fé, a o devido processo legal, a obrigação de reparar,
entre outros presentes e internalizados em quaisquer nações civilizadas. Estes princípios
não se confundem com os princípios gerais do Direito Internacional, caracterizados por
sua generalidade e abstratividade, como a soberania nacional, a não intervenção, a
igualdade jurídica entre os estados, a cooperação internacional, entre outros.

Há, ainda, os fenômenos da analogia e da equidade, aqui representados como normas de


ponderação nas relações jurídicas internacionais, aplicáveis na solução de conflitos
semelhantes e/ou de maneira mais equânime possível, configurando elemento de
integração da justiça nas relações jurídicas internacionais. O autor, discorre, em seguida,
sobre os atos unilaterais dos Estados, como os protestos, renúncias, denúncias ,
notificações, rupturas de ações diplomáticas, entre outros tendentes a revelar interesse
individual de um ente soberano.

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