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ESCOLA DE ENGENHARIA
BELO HORIZONTE
2018
GABRIEL COUTO FONSECA
BELO HORIZONTE
2018
AGRADECIMENTOS
Obrigado a todas as pessoas não mencionadas neste texto, mas que de alguma
forma, tiveram grande importância ao longo da minha trajetória.
RESUMO
This work consists in the development of two softwares responsible for supporting
structural analysis with the Femap software. The codes, developed in Visual Basic
Studio software with the Vb.net programming language, use functions contained in the
Femap library to perform operations within the interface of this software. Both tools
have interfaces also developed in Visual Basic Studio that facilitates iteration with the
user. The two tools were tested and had satisfactory results compared to the current
solutions to the problem. The codes reduce the time for modeling as well as probability
of user error. Both software were implemented in the non-conformance analysis
process of Embraer's executive aviation production support team.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 12
2 OBJETIVO E METODOLOGIA.....................ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
2.1 Objetivo ....................................................................... Error! Bookmark not defined.
2.2 Metodologia ................................................................................................................. 14
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................ 16
3.1 Modelagem estrutural para cálculo com elementos finitos ......................................... 16
3.2 API para o Femap com programação em VB.net ........................................................ 20
3.3 Nomenclatura utilizando Femap.................................................................................. 21
4 CÓDIGO MAPLOADS.VB ............................................................................................ 27
4.1 Contexto ...................................................................................................................... 27
4.2 Solução atual ............................................................................................................... 29
4.3 Proposta de melhoria ................................................................................................... 29
4.4 O algoritmo .................................................................................................................. 30
4.4.1 Inputs MapLoads.vb ...................................................................................... 31
4.4.2 Tratamento dos inputs para o Femap ........................................................ 33
4.4.3 Interface com o FEMAP ............................................................................... 35
4.4.4 Mensagens de erros e avisos ...................................................................... 36
4.4.5 Análise de desempenho ............................................................................... 37
4.4.6 Código final ..................................................................................................... 43
4.5 Estudo de Caso: Reproduzir uma análise de flambagem com uso do MapLoads.vb .. 45
4.5.1 Análise estática do modelo global .............................................................. 45
4.5.2 Condição de contorno do modelo local para análise de flambagem .... 47
4.5.3 Mapeamento dos SPCD a partir dos vetores de deslocamento ............ 48
4.5.4 Mapeamento dos SPCD e momentos de restrição para análise de
flambagem. ............................................................................................................... 49
4.5.5 Conclusão do estudo de caso ..................................................................... 53
5 ENVELOPEGROUPS .................................................................................................... 54
5.1 Contexto ...................................................................................................................... 54
5.2 Solução atual ............................................................................................................... 55
5.3 Proposta de melhoria ................................................................................................... 56
5.4 O algoritmo EnvelopeGroups.vb ................................................................................. 57
5.4.1 A interface ......................................................................................................... 57
5.4.2 O código ............................................................................................................ 62
5.4.3 Mensagens de erros ........................................................................................... 65
5.5 Estudo de Caso: Comparar envelopes de Tensão de Von Mises de uma pá de hélice
após remoção de material .................................................................................................. 66
5.5.1 Introdução do estudo de caso ............................................................................ 66
5.5.2 Definindo entradas do EnvelopeGroups.vb....................................................... 68
5.5.3 Saídas do EnvelopeGroups.vb ........................................................................... 70
5.5.4 Análise dos resultados ....................................................................................... 72
5.5.5 Conclusão do estudo de caso ............................................................................. 72
6 CONCLUSÃO GERAL .................................................................................................. 73
7 TRABALHOS FUTUROS .............................................................................................. 74
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 75
12
1 INTRODUÇÃO
1
Nota emitida pela linha de produção afim de reportar uma não conformidade
contendo todos os detalhes da estrutura não conforme e do defeito
13
Todos esses objetos podem ser manipulados no Femap por ordem do API.
14
1.1 Metodologia
2
Objetos contendo o resultado do cálculo do Solver em cada elemento onde o
resultado foi requerido. Cada vetor possui um ID único estabelecido pelo Nastran
também utilizados pelo API.
15
Identificar
Interface
oportunidade Esboço do API Código Testar API
gráfica
de melhoria
encontra-se fechado, input errado. Em tais casos, o API é responsável por gerar
mensagens de erros e avisos para que o usuário faça a devida correção
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
MEF. Com esses objetos, é possível definir a geometria de uma estrutura que,
juntamente com a condição de contorno, definem o problema físico. As condições
de contorno definem a influência externa na estrutura, podendo ser: forças,
momentos, deslocamentos, temperaturas aplicadas à estrutura e restrições de
movimento em parte da estrutura. Cada elemento estrutural deve conter o material e
propriedade que definem a rigidez da estrutura. As propriedades contêm informações
espaciais dos elementos estruturais como: espessura, dimensões da seção de uma
barra, rigidez, entre outras informações, e fazem referencia a um material definito. Ao
MEF deve ser informado as propriedades necessárias do material afim de realizar o
calculo desejado (por exemplo, caso não haja variação de temperatura, o coeficiente
de dilatação térmica é dispensado).
A modelagem de um problema estrutural com elementos finitos pode ser
resumida em três etapas:
i. Pré-processamento
ii. Cálculo
iii. Pós-Processamento
Pré-processamento
O pré-processamento é a etapa de criação do modelo afim de representar um
problema físico. Nesta etapa é gerado a malha (elementos e nós) do modelo como
mostrado na Figura 2. Também é definido as condições de contorno, propriedades e
materiais da estrutura que compõe cada parte do modelo. Após definido todas as
informações da estrutura necessárias para o cálculo, é definido o tipo de análise a ser
feito, podendo ser uma análise estática, dinâmica, modal, de flambagem, não linear,
de otimização, entre outros tipos aceitos pelo Solver. Define-se também parâmetros a
serem considerados durante o cálculo, bem como o que se deseja como resultado
(tensão elementar, deslocamentos de nós, deformação, etc.). Finalmente é exportado
o cartão do modelo, sendo este um arquivo texto contendo todas as informações do
modelo e da análise. É mostrado na Figura 3 um cartão de um MEF simples a ser
enviado para o Solver. Cada linha contida no cartão deve serguir o padrão do Natran
que pode ser encontrado em (SIEMENS, 2014) NX NASTRAN USER’S GUIDES.
18
Cálculo
O cálculo das EDP em cada nó e elemento é realizado pelo Solver. Atualmente
o Nastran é o solver mais utilizado em análise de elementos finitos. Este software
desenvolvido pela NASA tem como função receber o cartão enviado pelo pré-
processador e realizar o cálculo dos deslocamentos dos nós utilizando o método de
elementos finitos. Em função dos deslocamentos dos nós calculados, o solver
consegue calcular as demais saídas solicitadas no cartão e exportar os resultados
para o pós-processador.
Pós-processamento
O pós-processamento é a etapa onde os resultados podem ser coletados e
mostrados ao usuário em uma forma que facilite a leitura dos valores.
Nesta etapa deve ser verificado se o resultado condiz com o que era esperado,
podendo indicar algum erro durante a fase de pré-processamento. Também é feito
nesta etapa a análise dos critérios de falha afim de julgar se a estrutura suporta ou
não o carregamento aplicado. É mostrado na Figura 4 a deformada de uma chapa
19
Até aqui foi mencionado elementos básicos para a modelagem com elementos
finitos, porém a modelagem estrutural pode ser tão complexa quanto necessário afim
de atender ao nível de detalhamento desejado. Existem vários outros tipos de
elementos, como: Cbeam (elementos de vigas), Cbar (elementos de barra), Rod
(elementos de tubos), Gap (espassadores), CINTC (elementos distribuidores de
carga), entre outros, que auxiliam na simulação aproximada do evento físico real.
Grande parte da dificuldade da modelagem reside na aplicação correta da condição
de contorno afim de simular as condições físicas ao qual a estrutura está sujeita. A
simulação sempre será uma aproximação da realidade.
20
Figura 5 - Translações e rotações em cada eixo totalizando os 6 DOF que definem o movimento de um nó no
espaço
Fonte: próprio autor, 2018
22
Figura 6 - Exemplo da condição de contorno de uma barra submetida à uma força de compressão
Fonte: próprio autor, 2018
23
v. Vetores de saída
Vetores de saída são vetores cujo cada valor corresponde ao resultado do
cálculo do solver para um determinado elemento ou nó do MEF. Antes de enviar o
cartão do MEF ao solver, o usuário deve definir no cartão qual ou quais serão os
vetores de saída que solver deverá calcular (Figura 3). Cada vetor de saída é
identificado por um ID fixo determinado pelo Nastran, o qual também é utilizado pelo
código de API. A Tabela 1 lista alguns dos possíveis vetores de saída obtidos após o
cálculo do Solver.
24
Tabela 1 - Identificador e título de alguns vetores de saída do solver Nastran
ID Título ID Título
1 Total Translation 52 T1 Constraint Force
2 T1 Translation 53 T2 Constraint Force
3 T2 Translation 54 T3 Constraint Force
4 T3 Translation 55 Total Constraint Moment
5 Total Rotation 56 R1 Constraint Moment
6 R1 Rotation 57 R2 Constraint Moment
7 R2 Rotation 58 R3 Constraint Moment
8 R3 Rotation 60010 Solid X Normal Stress
41 Total Applied Force 60011 Solid Y Normal Stress
42 T1 Applied Force 60012 Solid Z Normal Stress
43 T2 Applied Force 60013 Solid XY Shear Stress
44 T3 Applied Force 60014 Solid YZ Shear Stress
45 Total Applied Moment 60015 Solid ZX Shear Stress
46 R1 Applied Moment 60016 Solid Max Prin Stress
47 R2 Applied Moment 60017 Solid Min Prin Stress
48 R3 Applied Moment 60018 Solid Int Prin Stress
51 Total Constraint Force 60028 Solid Max Shear Stress
vii. Contorno
Contorno é uma ferramenta visual do pós-processador que consiste em atribuir
cores aos elementos em função do valor do vetor de saída selecionado contido no
Output Set ativo. A Figura 9 mostra um contorno para o vetor tensão de Von Mises.
viii. Envelopes
Envelopes são vetores que agrupam o valor máximo de um ou mais vetores de
saída em cada elemento considerando dois ou mais casos de carga. Logo, o envelope
permite uma análise mais eficaz do carregamento da estrutura que possui vários
casos de carga. As Figura 10 e Figura 11 mostram um MEF de asa com contorno do
vetor Tensão de VonMises do caso de carga 1 e caso de carga 2 respectivamente. É
feito um envelope dos valores máximos de tensão de VonMises e o resultado
mostrado na Figura 12. Observa-se na Figura 12 que o valor em cada elemento é o
maior entre os valores do mesmo elemento na Figura 10 e Figura 11.
26
Figura 10 - Exemplo de contorno de valores do vetor Tensão de VonMises para caso de carga “Case1”
Fonte: próprio autor, 2018
Figura 11 - Exemplo de contorno de valores do vetor Tensão de VonMises para caso de carga “Case2”
Fonte: próprio autor, 2018
Figura 12 - Envelope do vetor “Tensão de VonMises” dos casos de carga “Case1” e “Case2”
Fonte: próprio autor, 2018
27
3 CÓDIGO MAPLOADS.VB
3.1 Contexto
Para realizar análises mais detalhadas não cobertas pelo modelo global, o
modelo local deve ser isolado (exportado para um novo modelo) utilizando como
condição de contorno os resultados de análises do modelo global. O processo de
obtenção de carregamento e casos de carga a partir de resultados de análises é
chamado de mapeamento. Desta forma, cada componente da grande montagem do
modelo global pode ser analisado separadamente e isoladamente após mapear as
condições de contorno do modelo local.
28
3
A quantidade real de casos de carga é superior à quantidade de casos considerados pela equipe
de estruturas. Uma redução é feita retirando casos que são sempre menos críticos (do ponto de
vista de estrutura) que outro.
29
Neste caso, a opção Load From Output do Femap torna-se inviável e o uso de um
processo automatizado é indispensável.
que pode ser executado de forma independente ao VBS. Ele também nos permite criar
uma interface amigável ao usuário, logo seu uso não depende de nenhum
conhecimento prévio na linguagem de programação utilizada. Ao adicionar o
programa criado à biblioteca do Femap, o mesmo será carregado assim que o Femap
for iniciado, não sendo necessário carregá-lo a cada análise. Tais pontos positivos da
programação através do VBS motivou o desenvolvimento de um programa que
resolva o problema de mapeamento da condição de contorno e que o faça de forma
mais prática e mais eficiente que a solução atual. As duas opções de condição de
contorno (cargas e SPCD) são comumente utilizadas, dependendo do tipo de análise
a ser feita com o modelo local, logo é importante que o código permita mapear ambas
condições de carregamento a ser decidido pelo usuário.
Por praticidade, o código desenvolvido nesta parte do trabalho será
referenciado por seu nome: MapLoads.vb.
3.4 O algoritmo
4
Caso o valor atribuído ao First Load Case seja menor ou igual ao primeiro ID de Load Case
já existente no Femap, uma combinação ou sobreposição de Load Set irá ocorrer no
mapeamento, a ser definido pelo usuário em uma caixa de diálogo emitida pelo Femap durante
o Mapeamento.
32
i. Seleção dos nós do modelo onde o carregamento será mapeado (Figura 15)
ii. Seleção dos Output sets de onde o carregamento será extraído (Figura 16)
5
Os inputs de desempenho do código serão apresentados no item 3.4.5.
33
Figura 16 - Seleção dos Load Set na interface do Femap por ordem do MapLoads.vb
Fonte: próprio autor, 2018
Para impedir que o programa retorne resultados errados, vazios ou que não
execute a tarefa desejada, é necessário inserir no MapLoads.vb caixas de mensagens
de erro que serão mostrados ao usuário. Além de erros fatais, existem casos em que
o MapLoads.vb executa a tarefa porém o resultado não é o que o usuário deseja
devido a erros de inputs. Para este último caso é necessário inserir mensagens de
aviso. As caixas de mensagem dão ao usuário a opção de realizar a correção, finalizar
o programa ou continuar o procedimento (apenas para mensagens de aviso). As
mensagens de erros e avisos são listadas na Tabela 5.
Tabela 5 - Mensagem de erros e avisos
Fonte: próprio autor, 2018
Nota: coluna Mensagem contém capturas de tela do Femap e Visual Basic Studio
ID Motivo Mensagem
Nenhum nó foi
Erro 01
selecionado
Output set
selecionado não
Erro 03
contém o vetor de
output desejado
ID de carregamento
Aviso 01 que deseja-se criar já
existe.
Figura 22 - Loop responsável por gerar o vetor contendo as cargas à serem aplicadas
Fonte: próprio autor, 2018
Nesse trecho, os vetores Value1, Value2, ... , Value 6 são os vetores coletados
do output. Tais vetores são inseridos em 2 novos vetores maiores Vals1 e Vals2,
sendo que cada um contém valores de carga em 3 DOF. O vetor Vals1 coleta os dados
de Value1, Value2 e Value3 sendo esses os valores de carregamento relacionado aos
DOF 1, 2 e 3, respectivamente. O vetor Vals2 coleta os dados de Value4, Value5 e
Value6 sendo esses os valores de carregamento relacionado aos DOF 4, 5 e 6,
respectivamente.
Este trecho é então submetido à avaliação devido a quantidade de operações
executadas, calculada utilizando a Eq. i
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çõ𝑒𝑠 = 𝑄𝑡𝑒. 𝑂𝑢𝑡𝑝𝑢𝑡 𝑠𝑒𝑡 ′ 𝑠 ∗ (𝑄𝑡𝑒. 𝑛ó𝑠 ∗ 𝑄𝑡𝑒. 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çõ𝑒𝑠 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑙𝑜𝑜𝑝)
Eq. i
Logo:
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çõ𝑒𝑠 = 248 ∗ (3253 ∗ 12) = 9 680 928 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎çõ𝑒𝑠
40
Figura 24 - Tempo gasto no procedimento da Figura 23 (0s devido a simplicidade do procedimento do exemplo).
Fonte: próprio autor, 2018
Nota: Captura de tela do Software Visual Basic Studio
35
Não/Não, 31
30
Tempo gasto (s)
25
20
15
10
Sim/Sim, 6.7
5
Sim/Não, 0.8
0
Figura 25 - Resultado de análise de desempenho. Legendas respondem as seguintes perguntas: Foi utilizado
cálculo em paralelo neste procedimento? / A atualização automática de tela para cada carregamento criado foi
habilitada?
Fonte: próprio autor, 2018
Figura 26 - Atividade dos quatros núcleos do processador durante a execução com cálculo em paralelo
Fonte: próprio autor, 2018
(a) (b)
Figura 30 - Nervura do modelo global para análise em modelo local destacada em amarelo
Fonte: próprio autor, 2018
Uma vez calculado o modelo global, a nervura deve ser isolada do restante da
semi asa em um modelo separado (Figura 31). Os resultados da análise do modelo
global são então importados ao modelo local da nervura.
47
A condição de contorno aplicado aos nós para estudo de flambagem deve ser
tal que permita rotação porém não a translação dos nós da borda da nervura. Para tal
deve-se restringir apenas os DOF 1, 2 e 3 (translações). Uma sugestão intuitiva seria
aplicar o carregamento apenas como forças e momentos aos nós de interface, porém
como deve ser criado restrições de translação afim de reproduzir a condição de apoio
simples, quaisquer forças aplicadas em tais DOF não serão transmitidas aos
elementos, sendo resistida apenas pelos SPC. Tal fato justifica o uso dos
deslocamentos forçados nos DOF de translações ao invés de forças nodais. Desta
forma, o nó será deslocado de acordo com o valor do SPCD e posteriormente
restringido nos DOF 1, 2 e 3, não sofrendo nenhum deslocamento posterior devido às
cargas internas. Logo, a condição de contorno a ser reproduzida deve ser: Restrições
nos DOF 1, 2 e 3. SPCD nos DOF 1, 2 e 3. Momentos aplicados nos DOF 4,5 e 6.
A Figura 32 ilustra o procedimento a ser seguido para reproduzir a condição de
contorno necessária utilizando o MapLoads.vb.
Maploads.vb
MapLoads.vb
Mapear SPCD nos MapLoads.vb
Lançar cálculo do Mapear
nós de contorno
modelo local com momentos Mapear SPCD nos
com SPC em
SPCD mapeados aplicados a partir nós de contorno
todos DOF a
e nós de de momentos para T1, T2 e T3
partir dos vetores
contorno fixados resistidos pelos aplicando SPC em
de deslocamento
SPC do cálculo DOF 1, 2 e 3
total do modelo
anterior
global
Figura 32 - Procedimento para obter condição de contorno de flambagem com uso do MapLoads.vb
Fonte: próprio autor, 2018
48
Figura 39 - Condição de contorno para análise de flambagem aplicado aos nós de interface
Fonte: próprio autor, 2018
52
Figura 40 - Contorno de deslocamento total da análise de flambagem. Casos de carga que apresentou o menor
autovalor (10.66)
Fonte: próprio autor, 2018
Tabela 9 - Comparação entre uso do MapLoads e solução atual no estudo de caso de flambagem
Fonte: próprio autor, 2018
4 ENVELOPEGROUPS
4.1 Contexto
Tais erros geram não conformidades nas estruturas que se distanciam das
estruturas apresentadas pelo relatório estrutural (RE). Porém, descartar uma estrutura
de alto custo causa grande impacto na competitividade do fabricante no mercado.
Como solução ao problema, cabe a equipe de apoio à produção reanalisar tais
estruturas para validar sua capacidade de suportar os carregamentos de projeto e
evitar o descarte.
A reanálise das não conformidades consiste em reproduzir o RE da estrutura
que foi validado pelo órgão regulamentador.
Ao receber uma nota de não conformidade, a equipe de apoio à produção busca
reproduzir o erro de fabricação no MEF para mensurar seu impacto nas análises dos
critérios de ruptura. O MEF é modificado e o calculo é refeito pelo Solver. Após o
cálculo, é verificado os vetores de saída como: tensão de Von Mises para resistência
de metal, tensão mínima de compressão para análises de estabilidade e de fadiga em
compósitos e Failure Index para resistência do compósito. Essa análise bem como
uma comparação com os resultados da estrutura intacta permite à equipe de apoio a
produção decidir se a estrutura será descartada, retrabalhada ou até mesmo mantida
sem retrabalho.
55
4.4.1 A interface
1. Compare Envelopes
2. Envelope Vectors
3. Seleção das opções dos vetores: Failure Index, Von Mises, Strain Level ou
Other Vectors IDs.
58
1. Compare Envelopes
Nesta caixa, são definidos os nomes que serão atribuídos aos envelopes de
cada grupo de Output Set (Output set do modelo original e Output sets do modelo não
conforme). Por padrão, os nomes do grupo 1 e 2 são “Original” e “Modified”
respectivamente, fazendo alusão ao fato do primeiro modelo ser, normalmente, o
modelo original validado da estrutura e o segundo modelo ser o modelo alterado após
a não conformidade. Nesta caixa de input também é informado que a combinação feita
automaticamente pelo programa será:
2. Envelope Vectors
Caso seja de interesse analisar outro vetor, a ChekBox “Other” deve ser
selecionada.
60
3. Caixa de Input das opções dos vetores de saida: Failure Index, Von Mises,
Strain Level ou Other Vectors IDs.
4.4.2 O código
Inicialmente o código faz leitura das caixa Envelope Vectors para identificar os
vetores de saída que foram escolhidas pelo usuário. Essa leitura é feita através da
estrutura if que verifica se as caixas CheckBox de cada vetor foi selecionada, lançando
o código principal CompareEnvelope caso seja verdadeiro. Caso nenhum vetor for
selecionado, a função CompareEnvelope retornará valor de err3 = 1 causando
reinicialização do código e emissão de mensagem de aviso.
Figura 46 - Script responsável em verificar quais vetores foram selecionados e lançar o script:
CompareEnvelope
Fonte: próprio autor, 2018
Sendo:
1. EnvelopeTitle: Texto que foi inserido nas caixas de opção dos vetores de saida
(Tabela 12)
2. MaxOrMin: Vetor contendo as opções de envelopar valores máximos, mínimos
ou máximos absolutos escolhidos pelo usuário.
3. VectorType: Valor inteiro de 1 a 4 utilizado para identificar qual vetor foi
selecionado.
63
Figura 48 - Script responsável por inserir os IDs de acordo com o Femap dos vetores selecionados ao objeto
Vectors
Fonte: próprio autor, 2018
Figura 49 - Script responsável por abrir caixas de seleção do Femap e receber os valores selecionados para a
opção Other Vectors. Fonte: próprio autor, 2018
Gerar envelope
utilizando os
Identificar Renomear
inputs
próximo ID Criar um Envelope
anteriormente
disponível de OutputSet utilizando as
definidos no
OutputSet no vazio no Femap opções do
Output Vazio
Femap usuário
criado
anteriormente
Figura 51 - Script responsável por criar os envelopes no Femap como novos OutputSets
Fonte: próprio autor, 2018
Figura 52 - Script responsável por criar a comparação entre envelopes dentro do Femap como novo OutputSet
Fonte: próprio autor, 2018
Após a análise dos dois MEF (intacto e modificado), 6 Output Set são gerados:
três para os três Load Set do modelo intacto e outras três para o modelo modificado.
Uma análise separada de cada um dos seis Output Set é uma solução
ineficiente devido à quantidade de informações em diferentes Outputs. Logo, o
programa EnvelopeGroups.vb é utilizado para gerar os envelopes dos vetors de saída
de interesse do modelo original, do modelo modificado e uma comparação entre os
dois envelopes.
68
Figura 56 - Selecionar Ouput Sets para o grupo 1 e Output Vectors para envelope
Fonte: próprio autor, 2018
Cada OuputSet criado (Figura 58) pode ser visualizado pelo contorno do vetor
de saída, como mostrado na Figura 59 a Figura 61.
Figura 59 - Contorno de cores do Envelope de Tensão de Von Mises resultante das análises do modelo original
Fonte: próprio autor, 2018
71
Figura 60 - Contorno de cores do Envelope de Tensão de Von Mises resultante das análises do modelo modificado
Fonte: próprio autor, 2018
Figura 61 - Comparação entre o Envelope do modelo modificado e original. Acusa regiões onde houve
acréscimo de tensão (vermelho) alívio de tensão (rosa) e variação desprezível (azul). Fonte: próprio autor, 2018
72
5 CONCLUSÃO GERAL
6 TRABALHOS FUTUROS
MapLoads.vb:
1. Acrescentar opções de mapeamento como: pressão distribuída e
resultante de esforços
2. Criar relatório ao término da execução contendo informações sobre o
carregamento mapeado
EnvelopeGroups.vb
1. Permitir que o usuário acrescente caixas de acesso rápido para vetores
de saída
2. Permitir a criação de dois ou mais envelopes quando a CheckBox
“Outros” for selecionada
3. Emitir um relatório padrão sobre a análise de não conformidade
MapLoads.vb e EnvelopeGoups.vb
1. Criar guia para o usuário
2. Inserir API na interface do Femap
75
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS