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PERSPEGTIVAS.
?o questiio social entendennos a dispúa pela riquaa social na sociedde capitalista pelas classes
sociais.
católico) em relação à Assistência Social.3 Ainda assim, a Assistência Social
era considerada um avanço em relação às práiicas fiiantrópicas prevalecentes
até então.
Em 1942 o governo brasileiro çria a LBA com a finalidade de prestar às
familias dos expedicionários brasileiros. Terminada a Guerra a LBA se volta
para â Assistência à maternidade e à infãncia e já nessê momento se inicia a
politica de convênios com as entidades socials. Tratava-se de um "modelo de
regufação pela benemerência" {Sposati, 1994; 8} e que está na raiz da relação
sirnbiótica que a emergente Assistência $ocial brasileira vai estabelecer com a
Filantropia e com a benemerência {cf. Mestriner,200í }4. Caracterizada por
ações paternatistas e de prestação de auxilios emergeneiais e paliativos à
miséria vai interferir junto aos segmentos mais pobres da sociedade,
mobilizando a sociedade civil, o trabalho feminino e a profissionalização dos
assistentes sociais. Essa modalidade de intervenção está na raiz da relação
simbiótica que a emergente Assistência Social brasileira vai estabelecercom a
Filantropia e com a benemerência {cf. Mestriner,200í}u.O caráter dessa
relaçâo nunca foi claro e a históriça inexistência de fronteiras entre o público
e o privado na constituição da sociedade bnasileira vai compor a tessitura
básica dessa relaçâo que çontinuamente repõe tradições clientelistas e
assistencialistas seculares.
portanto, o que se observa é que, historicamente a Assistência Social
brasileira e juntamente com ela, o Serviço Social profissional, se estruturam
vinculados:
í l ao conjunto de iniciativas benemerentes e filantrópicas da sociedade civil e
2l aa avanço da profissionalização no tratamento da questão social e ao
crescimento da centralidade do Estado na tarefa de assegurar o bern estar da
de uma nova
Assistência Social. Com esse sistema tem inicio a construção
concepção para a Assistência social brasileira, que é regulamentada em í993,
como política social púbtica, e inicia seu transito para um Gampo novo:
o
t .
Em São Paulo es{es servirps es{ão agrupados êÍn seguÍaÍças wiais a serern garart*las: Segurança de Âcolhida: opera
corÍì a pro\risão de necessidadas humanas qüê começam com os direüos a coÍner, vest'r, dormk e abr[ar-se, píópdos à üda
humana êrn soclêdadê. lntegram esta segnlÍançâ 6 sërviçoÉ al€ aHt|o, fnord}â píoìrlsóÍ-la, albeÍguês operando com a
provisão dê ná;êssidadês básbas; Segurança de Corwívio: sêwiçaç voüa& ao dêsênvolviÍne{rto da sociabilidade como
crectes, casas dê convivênci4 o€Íiros dê servÇos, proieacs socirêducdivo$ Fa*a sbnças e adobscentes e outros;
Seguranp de Êencficias/Rendinrer*w: inctri f6gffin€s e pc|*e d,e rans#eÍêôciâ de renda. bolsas e au<ílios vincuhdos
a fabalho soctal d€ ÍÌdü€sa sácb e*,rc#n. &Ìcfti aiÍxlr, Fograrr$ de dendinento emergencial, ÍestauÍarúes populares
erúre orüos-; Suança de Trave**eÍ&*on*úa: fudd ser'*ps wlad6 à prwisão de apoios e denções paÍa quê o
cidadão seja alcarçável pe*ae pomim sodais pc rn€b 4É srla iÍs€ngão íÉ ÍEde só€ieas8**cncíd, lrípnFa íìthoriâ da
condição de üda e pÍovisão de mebs p6ra â can*t@ de at*ornr*t de soürevir€rria- lrcfui ryniro a proie*o* de geraçáo de
rênda, foÍmação de cooperdivx ek.
I Paa Sf,osài (1997:f0, grilos dâ ad*rr) *Fúopor rnír#noe saciab ê eslabdeÇsÌ o
@raÍ de cobertura de riscos e de
garartiras qrÉ irm socêdadê çrer gorarÉfr psrâ todc G sêüs ctdadãç. Trata-s de definir o patamar de dignidade
abaixo do qual nenlnm cidadão dweria esta'
que dela está excluÍdo"{Telles'
sua condição de çidadania, mas peta prova de
200Í:95)
2.Aherançadosú|timosl0anos,olegadoquetemosqueenfrentaréeste:o
legado da subordinação do soclal ao
econômico' o social constrangido pelo
ffianoanode1999,oombasenaentãoPolíticaNaciona|.Apartirda
PctÍtica far-s+á imprescindível sua rerrisão, para que atenda às
J".tã n*"
puorct" ãe
"pr"*ção instituídas.
preüsões
- de situações de risco por meio do desenvolvimento de
prevenção
potencialidades e aquisições, e o fortaiecimento de vinculos familiares e
comunitários. A população alvo: sãs familias e indivíduos que vivem em
situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação {ausência
de renda, precário ou nulo ãce$so aos serviços públicos, dentre outros) ê, ou
fragilização de vinculos afetivos-relacionais ê de pertencimento soçial
{discriminações etárias, étnicasu de gênero ou Boí deficiênclas, dentre outras}.
Os serviços de proteção social básica serão executados de forma direta nos
CRAS Centros de Referència da A. S. ou de forma indireta nas entidades e
organizaçÕes de A. S. da área de abrangência dos CRAS.
2 - AçÕes de Proteção EsPecial:
- atenção assistencial destinada a individuos que se encontram em situação
de alta vulnerabilidade pessoal e social. $âo vulnerabilidades decorrentes do
abandono, privação, perda de vinculos, exploração, violência, etc.
Essas açÕee destinam-se ao enfrentamento de situaçÕes de risço em famílias
e individuos cujos direitos tenham sido violados e, ou, em situações nas
quais já tenha ocorrido o rompirnento dos laços famillares e comunitários.
Podem ser:
- de média complexidade: familias e indivíduos coffi seus direitos violados,
nnas cujos vínculos familiares e comunitários não foram rompidos.
- de alta cornplexidade: famÍlias e individuos com seus direitos violados, que
se encontram sem referênria, e, ou, em situação de ameâça, necessitando ser
retirados de seu núcleç familiar e, olt, comunitário.
$ão os assistentes sociais que estão implementando o SUAS, apoiados pela
NOB 2005, enfrentando inúmeros desafios entre os quais destacamos a
gonsolidação e a democratização dos Conselhos e dos mecanismos de
participação e controle social;
a organização e apoio à representação dos usuários; a participação nos
debates sobre o $UAS, a NOB, os CRAS e o$ CREA$; a elaboração de
diagnósticos de vuinerabilidade dos municipios; o monitoramento e a
avaliação da politica; CI estabeleçimento de indicadorcs e padrões de
qualidade e de custeio dos serviços; contribuindo para a construção de uma
cultura democrática, do direito e da cidadania.
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quando fazemos (ainda?) a
Estas questões nos interpelam "diretamente
a figura do
aposta emuÍna cidadania ampliada,o' e quando buscamoS rcverter
perversa de
pobre como não cidadão. Tarefa difiçil, que esbarra na herança
cada vez mais
uma pobreza persistente e naturalizada, em uma sociedade
pobreza, "não instaura o
desigual, que mesmo Gom o aumento visivel da
debate público sobre a iustiça e a igualdade,
pondo em foco as iniqüidades
Bibliografia
-PNAS,2004.
para uma Politica
-sposati, Aldaiza. Assistênçia social Pública: Desafios
no 3, São Paulo, 1995'
Pública de seguridade social. In Cadernos ABONG
cidadania ou Filantropia - um dilema para o GNAS. São Paulo,
oo 1, í994'
Núcleo de seguridade e Assistência $oclal da PUCI$P,
- Telles, Vera da Silva. Pobreza e Cidadania. São Paulo, Editora 34 ' 200í'
No fio da Navalha: entre carências e direitos, Notas a
t!
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