Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
SUMÁRIO:
1
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
2
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
DA COMPETÊNCIA
Vejamos:
Processo Penal. Índios. Competência da Justiça Federal.
4
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
Competência - Crime - Índios - Processo e Julgamento.
5
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
DIREITOS HUMANOS, SAN JOSÉ, COSTA RICA, EM 22
DE NOVEMBRO DE 1969).
6
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em
plena igualdade, às seguintes garantias mínimas:
8
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
11. Em todos os locais onde os presos devam viver ou
JULGADOS PRESUMEM-SE
INOCENTES E COMO TAL DEVEM
SER TRATADOS. 3.Sem prejuízo das normas legais
sobre a proteção da liberdade individual ou que prescrevem os
trâmites a serem observados em relação a presos não
88. 1.O preso não julgado será autorizado a usar a sua própria
roupa de vestir, se estiver limpa e for adequada. 2.Se usar
roupa da prisão, esta será diferente da fornecida aos presos
condenados.
Princípio 24
Princípio 33
12
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
tratamento, nomeadamente no caso de tortura ou de outros
tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes, perante as
autoridades responsáveis pela administração do local de
detenção e autoridades superiores e, se necessário, perante
autoridades competentes de controlo ou de recurso.
Princípio 36
Princípio 37
13
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
autoridade, tem o direito de fazer uma declaração sobre a
forma como foi tratada enquanto em detenção.
Princípio 38
Princípio 39
14
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
deixar os detentos nas mãos da polícia
(onde, de qualquer modo, a condição de superlotação parece
ser substancialmente mais grave do que até mesmo em
algumas das unidades prisionais mais superlotadas).
7. A ORDEM JUDICIAL DE
PRISÃO PROVISÓRIA NUNCA
DEVERIA SER EXECUTADA EM
UMA DELEGACIA DE POLÍCIA.
CONDENADOS, QUANTO
EVIDENTEMENTE O É A
RESPEITO DA NECESSIDADE
DE REPRIMIR A
CRIMINALIDADE. Em particular, o
Princípio I
Tratamento humano
Princípio III
Liberdade pessoal
A PRIVAÇÃO PREVENTIVA DA
LIBERDADE, COMO MEDIDA
18
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
19
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
COMPETENTE FUNDAMENTE E
ATESTE A EXISTÊNCIA, NO
CASO CONCRETO, DOS
REFERIDOS REQUISITOS.
experiências cotidianas, bem como diversas lições podem ser retiradas daí,
20
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
como a utilização de meios sancionadores próprios para
Indigenista, que:
ARTIGO 8º:
ARTIGO 9º:
internacionalmente reconhecidos,
ARTIGO 10:
23
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
las, e fazer respeitar todos os seus bens. (CTI, 2008, p.
23).
sua natureza solene, que não possuem caráter vinculante. Isto verifica-se
importância permanente.
Artigo 4º.
Artigo 5º.
Artigo 7º.
Artigo 9º.
Artigo 34º.
Artigo 35º
26
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
Os povos indígenas têm o direito de
comunidades.
do silvícola.
31
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
decido. Com razão o Parquet Federal, pois conforme
afirma o parecer, "segundo se extrai do andamento
processual da Apelação Criminal n. 0003374-
56.2010.8.12.0004, seu julgamento ocorreu em
30/1/2012, sendo parcialmente provido para absolver o
paciente de duas das condutas imputadas, reduzir a
pena-base e aplicar o crime continuado a todos os crimes
do art. 217-A", sendo que "o paciente não impugnou o
acórdão, que transitou em julgado em 21/3/2012". Nesse
contexto, a notícia de que a segregação do paciente
decorre de condenação já transitada em julgado, o
alegado constrangimento ilegal aventado na impetração
encontra-se superado. Assim, nos termos dos arts. 21,
inciso IX, do RISTF e 38 da Lei nº 8.038/90, julgo
prejudicado o presente habeas corpus. Publique-se.
Brasília, 14 de junho de 2012.Ministro Dias Toffoli Relator
Documento assinado digitalmente 312 Código de Processo
Penal 295 X Código de Processo Penal VII 295 CPP
Estatuto do Índio 6.0015656 parágrafo único Estatuto do
Índio 6.001295 VIIV CPP388.038
(111164 MS , Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Data de
Julgamento: 14/06/2012, Data de Publicação: DJe-119
DIVULG 18/06/2012 PUBLIC 19/06/2012)
POSSIBILIDADE DE
CUMPRIMENTO DA CUSTÓDIA
CAUTELAR EM ÓRGÃO FEDERAL
DE ASSISTÊNCIA AO ÍNDIO, EX
VI DO DISPOSTO NO ART. 56,
PARÁGRAFO ÚNICO,DA LEI
6.001/1973.1. A base empírica embasadora da
denúncia não evidencia, de plano, a existência declarada
de disputa sobre direitos ou terras indígenas como fonte
motriz do crime ora apurado, razão pela qual não se
pode, nesse momento, a competência da justiça
estadual.2. A fuga do réu do distrito da culpa, é causa
suficiente, por si só, para justificar a decretação da prisão
preventiva como forma de garantia do cumprimento da lei
penal.3. A tese de nulidade da citação editalícia do réu
não merece sequer ser conhecida, pois a presente
alegação não foi suscitada pela defesa, na impetração
originária. Assim, resta, na hipótese, impossibilitado o
exame da referida tese pelo Superior Tribunal de Justiça,
sob pena de se incorrer em vedada supressão de
33
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
silvícolas o benefício de
cumprimento de penas
privativas de liberdade em
órgão de assistência ao índio,
tem-se como plenamente
plausível a concessão de tal
benefício ao paciente para que
cumpra a prisão provisória no
referido estabelecimento. 5.
35
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
36
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
imediatamente ao órgão especial de assistência (FUNAI) mais próximo de
sua tribo indígena.
37
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
O Estatuto do Índio define o índio como sendo “todo
indivíduo de origem e ascendência pré-colombiana que se identifica e é
identificado como pertencente a um grupo étnico cujas características
culturais o distinguem da sociedade nacional.”
DA SÍNTESE JURÍDICA
1
VILLARES, Luiz Fernando. Direito e Povos Indígenas. Curitiba, ed. Juruá, 2009, p. 17.
39
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
A jurisprudência pátria é categórica no entendimento de
que a custódia provisória só se faz necessária, quando estiverem presentes
as hipóteses autorizadoras da prisão preventiva. Senão vejamos:
TACRSP: “A nova sistemática legal (Lei nº 6.417/77) não
se satisfaz mais, para a subsistência da prisão em
flagrante, com um auto revestido de todas as
formalidades legais, exigindo, além disso, que se
demonstre de forma satisfatória, a necessidade
dessa prisão em face dos requisitos objetivos e
subjetivos autorizadores da prisão preventiva.” (RT
510/365).
CONCLUSÃO
44
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
Alvará de soltura, após a oitiva do ilustre representante do Ministério
Público.
Nestes Termos
Pede Deferimento.
Paragominas/PA, 25 de março de 2013.
5
Art. 4º, § 6º LC80\94. A capacidade postulatória do Defensor Público decorre exclusivamente de sua nomeação e posse no cargo público. (Incluído pela Lei
Complementar nº 132, de 2009). Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello “Para que o defensor público disponha de capacidade postulatória não é
necessário que, havendo estado inscrito na OAB, por ocasião do concurso para o cargo ou da posse nele, permaneça inscrito no álbum profissional, pois sua
capacidade postulatória decorre exclusivamente de sua nomeação e posse no correspondente cargo público”.
45