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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – DCHL


DISCIPLINA: LITERATURA BRASILEIRA IV
DOCENTE: ANÍSIO ASSIS FILHO

ANÁLISE DA OBRA VIDAS SECA

Graciliano Ramos

ELIVÂNIA
ISABELA
MANOE L SENA COSTA
NÉIA L. RODRIGUES ...
Graciliano Ramos
Sobre o autor de Vidas Secas, Graciliano Ramos foi um
romancista, cronista, contista, jornalista, político militante
comunista e memorialista brasileiro do século XX, mais
conhecido por sua obra Vidas Secas (1938). Este autor
nasceu em Alagoas, Quebrângulo, no dia 27 de outubro
de 1892 e passou a vida inteira envolvido com a
literatura. Morreu em 20 de março do ano seguinte, aos
60 anos, no Rio de Janeiro.
Objetivo e Aportes teóricos
Nesta produção textual busca-se contemplar a obra “Vidas
Secas”, analisando o regionalismo sob o olhar dos teóricos
Adriana Araújo (2006), Alfredo Bosi (1997) e Ligia
Chiappini (2019).
Analise da obra

Vidas Secas é um romance documental, regionalista e que se tornou a


maior obra literária de destaque de Graciliano Ramos (1892-1953),
considerado o melhor ficcionista e o prosador mais importante da
Segunda Fase do Modernismo. Esta obra é conhecida como
regionalista e sendo qualificada como uma das mais bem-sucedidas
criações da época. O diferencial desse livro para os demais da época é
o apuro técnico do autor.
A começar do título, o livro consegue mostrar a
desumanização que a seca provoca nos personagens, cuja
expressão verbal é tão castigado quanto o solo da região. A
miséria causada pela seca, como elemento natural, soma-se à
miséria imposta pela influência social, representada pela
exploração dos ricos proprietários da região.
De forma geral, as obras de Graciliano Ramos tratam de
problemas sociais do Nordeste brasileiro, apresentando uma
visão crítica das relações humanas que as tornam de interesse
universal. É sob esse olhar de universal que Chiappini (2019,
p. 153) descreve o regionalismo ao afirmar: “Estudar o
regionalismo hoje nos leva a constatar seu caráter universal e
moderno”. Então, Vidas Secas é considerado um romance
regionalista, literatura esta destinada a provocar a
conscientização, tendo como lema criticar para denunciar
uma questão social.
Na conceituação de regionalismo, Araújo (2006, p. 113),
revela o seguinte: “é a expressão literária que valoriza a força
que se dá a peculiaridades locais, tanto em suas formas
particulares de dizer quanto na exploração descritiva de seu
lugar geográfico”.
Escrito em 1938, Vidas Secas é uma obra contemporânea, tendo
em vista o conceito de contemporâneo delineado por Bosi (1997,
p. 383) quando diz: “Somos hoje contemporâneos de uma
realidade econômica, social, política e cultural que se estruturou
depois de 1930”. A história de Vidas Secas desenrola-se no sertão
nordestino, onde uma família de retirantes, formada por um
homem que representa o patriarca da família tradicional.
Os retirantes, como o próprio nome indica, estão alijados da
possibilidade de continuar a viver no espaço que ocupavam.
São, portanto, obrigados a retirar-se para outros lugares. Nessa
narrativa, a figura do sertanejo é realçada no drama existencial
do homem e sua condição social. O diferencial desse livro para
os demais da época é o apuro técnico do autor. Este livro
consegue desde o título mostrar a desumanização que a seca
provoca nos personagens, cuja expressão verbal é tão castigado
quanto o solo da região.
O espaço geral da obra é o sertão nordestino. A construção do
espaço sertanejo na obra Vidas Secas é que dá esse cunho
regionalista. A narrativa é ambientada no sertão, região
marcada pelas chuvas escassas e irregulares. Essa falta de
chuva – somada a uma política de descaso do governo com os
investimentos sociais – transforma a paisagem em ambiente
inóspito e hostil.
A chegada do inverno, para os personagens é a época da
esperança porque chove. No capítulo “Inverno” Fabiano
alimenta esse sonho e expectativa de dias melhores, uma
existência menos árida e miserável. Esboça-se no horizonte e
dura até as chuvas cessarem e a seca retornar implacável.
Considerações Finais
Levando-se em conta o que foi observado no período
(regionalista de 30 ou neorrealista) em que a obra foi escrita
buscava-se denunciar as condições precárias e miseráveis do
nordeste brasileiro. O romance demostra as relações humanas
com o ambiente, o modo de vida sertaneja, e a situação
socioeconômica.
Referências
ARAÚJO, Adriana. O regionalismo como outro. Disponível em: file:///C:/Users/Work/Downloads/Dialnet-
ORegionalismoComoOutro-4845992.pdf Acesso em: 24 de set. de 2019.

BOSI, Alfredo. Tendências Contemporâneas. In: . História Coneisa da Literatura Brasileira. 37.ed. São Paulo;
Cultrix, 1997. página.383 a 395.

CHIAPPINI, Ligia. DO BECO AO BELO: dez teses sobre o regionalismo na literatura.

DIANA, Daniela. Resumos de Livros: Vidas Secas de Graciliano Ramos. Disponível em


<https://www.todamateria.com.br/vidas-secas-de-graciliano-ramos/> Acesso em 25 de ago. 2019

GRACILIANO RAMOS: Biografia. Disponível em https://www.ebiografia.com/graciliano_ramos/ Acesso em 12


de set. 2019

RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 45ª Ed. Disponível em file:///C:/Users/pc/Desktop/Vidas-secas-de-Graciliano-


Ramos.pdf Acesso em 25 de ago. 2019

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