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Divisão social:
Eupátridas eram os cidadãos ricos que possuíam as melhores terras.
Georgóis: eram os pequenos proprietários.
Thetas: eram os homens livres pobres que não possuíam terras.
Demiurgos: era os homens livres responsáveis pelo comércio.
Metecos: eram os estrangeiros e escravos.
Democracia:
A partir do século VI a. C, ocorreram algumas transformações políticas em favor do povo, lideradas por
Clístenes. Essas transformações culminaram num sentimento de igualdade entre os cidadãos, dando origem
ao que conhecemos como Democracia, ou seja, o governo constituído em prol do povo.
Nesse regime democrático o poder de governar pertencia ao povo, isto é, ao conjunto dos cidadãos (filhos de
pais mães atenienses-10% da população) havendo, assim, igualdade de direitos entre eles;
As mulheres, os jovens de até 18 anos, os metecos e os escravos eram proibidos e participar da vida pública;
Os cargos públicos eram pagos, de forma que todos os cidadãos, mesmo os mais pobres, pudessem ser
eleitos ou sorteados para exercerem os mandatos anuais;
A democracia ateniense era uma democracia direta, isto é, todos os cidadãos participavam na Eclésia e todos
podiam ser eleitos ou sorteados para as outras instituições;
Havia a prática do ostracismo (exílio), afastando os que pusessem pôr em perigo o regime democrático.
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ESPARTA
Divisão social:
Espartanos ou esparciatas: Formavam a elite espartana e possuíam as melhores terras.
Periecos: Faziam parte das atividades pastoris e comerciais.
Hilotas: era formada pelos escravos que em sua totalidade eram inimigos derrotados nas guerras.
Transformavam-se em propriedades do Estado.
Instituições políticas
Diarquia: liderança composta por dois reis: um com função militar e outro com função religiosa.
Gerúsia: era o Conselho dos Anciãos. Era coordenada pelos gerontes. Suas funções eram legislativas além de
deliberarem sobre as questões jurídicas.
Apela: Era a Assembleia que elegia os gerontes. Também discutiam sobre as leis.
Éforato: Composto por cinco éforos. Juntamente com os reis, administravam a cidade, além de fiscalizar os
gerontes. Suas funções eram executivas.
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ROMA
ROMA ANTIGA
A origem mitológica de Roma é Os primeiros habitantes de Roma foram os latinos e sabinos, povos de
explicada através da lenda de Rômulo origem indo europeia. Entraram em contato com os etruscos e gregos,
e Remo. Filhos do deus Ares com a povos que já viviam na Península Itálica. Desse encontro de povos,
mortal Reia Silva, os gêmeos foram
formou-se a cultura romana. Sua economia era basicamente
atirados no rio Tibre. Salvos por uma
loba, foram encontrados por um casal agropastoril. As questões políticas eram decididas pelos patriarcas das
de pastores. Ao retornarem à cidade famílias nobres e possuidoras de terras.
natal, Rômulo escolheu um recinto
sagrado para fundar a cidade de Divisão social:
Roma. Remo enciumado, atravessou a Patrícios: eram os descendentes das primeiras famílias de
demarcação e foi morto por seu irmão. Roma. Eram os proprietários de terras e escravos e os únicos que
Regimes de governo: a História de Roma pode ser dividida em Monarquia, República e Império.
Monarquia (753 - 509 a. C)
Rei: governava e administrava os assuntos ligados a cidade e a religião.
Senado: composto por patrícios, deliberavam sobre as questões relativas a cidade e auxiliavam o rei.
República (509 - 27 a. C)
Senado: Composto por patrícios. Decidiam sobre as condições de guerra e paz, além de nomearem os
magistrados. Os magistrados podiam ser:
Cônsules: Detinham o poder executivo.
Pretores: Faziam parte do poder judiciário.
Censores: Faziam o recenciamento da população.
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FEUDALISMO
FEUDALISMO Na Europa, durante a Idade Média (século V ao XV) o feudo era um terreno
Conceito: sistema político,
econômico e social que vigorou ou propriedade (bem material) que o senhor feudal (nobre) concedia a outro
na Idade Média. O feudalismo nobre (vassalo). Em retribuição, o vassalo deveria prestar serviços ao senhor
tem início com as invasões feudal, pagar impostos e oferecer lealdade e segurança. Como neste período
germânicas (bárbaras), no a propriedade da terra era sinônimo de poder econômico, político e social,
século V, sobre o Império eram comuns as guerras e batalhas pela disputa de feudos.
Romano do Ocidente (Europa).
As características gerais do Estrutura Política do Feudalismo:
feudalismo são: poder Relações de vassalagem e
descentralizado (nas mãos dos
suserania:
senhores feudais), economia
baseada na agricultura e Suserano era quem dava um
utilização do trabalho dos lote de terra ao vassalo, sendo que
servos. este último deveria prestar fidelidade
e ajuda ao seu suserano.
Vassalo oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em
troca de proteção e um lugar no sistema de produção. A vassalagem
se estendia por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
Todos os poderes, jurídico, econômico e político concentravam-se
nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos). O
poder político era descentralizado, pois cada feudo tinha suas leis e
impostos.
Divisão social:
A sociedade feudal era estática (com pouca mobilidade social) e
hierarquizada. A condição de um indivíduo era determinada pelo nascimento, ou seja, quem nasce servo será
sempre servo. O senhor (Suserano) era o proprietário dos meios de produção, enquanto os servos
representavam a grande massa de camponeses que produziam a riqueza social.
Nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava
impostos dos camponeses. Eram estes que envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e poder. Os
cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e
espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval. A residência dos nobres eram
castelos fortificados, projetados para serem residências e, ao mesmo tempo, sistema de proteção.
O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da
sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo.
A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos
deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corveia (trabalho de 3 a 4 dias nas
terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e
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forno do senhor feudal). Havia também outros dois tipos de trabalhadores: os vilões (viviam nas vilas e
aldeias e não estavam presos a terra. Trabalhavam para os Senhores Feudais com liberdade, em troca de
proteção e recebiam um tratamento menos duro que os servos) e os ministeriais (funcionários dos Senhores
Feudais encarregados de cobrar impostos.
Religião:
A Igreja Católica dominava o cenário religioso. Possuía grande poder econômico, pois detinha grande
quantidade de terras e até mesmo de servos trabalhando.
Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de
comportamento na Idade Média.
Os vitrais das igrejas traziam cenas bíblicas, pois era uma forma didática e visual de transmitir o
evangelho para uma população quase toda formada por analfabetos.
Economia feudal:
Baseava-se principalmente na agricultura de subsistência (autossuficiência), onde o trabalho regulado pelas
obrigações servis, fixados pela tradição e pelo costume.
As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal.
O feudo era a base econômica, pois quem tinha a terra possuía mais poder.
O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho
agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.
Cruzadas:
No século XI, durante a expansão árabe, os muçulmanos conquistaram a cidade sagrada de Jerusalém.
O papa Urbano II convocou a Primeira Cruzada (1096), com o objetivo de expulsar os "infiéis" (árabes) da
Terra Santa. Essas batalhas, entre católicos e muçulmanos, duraram cerca de dois séculos, deixando
milhares de mortos e um grande rastro de destruição.
Ao mesmo tempo em que eram guerras marcadas por diferenças religiosas, também possuíam um forte
caráter econômico. Muitos cavaleiros cruzados, ao retornarem para a Europa, saqueavam cidades árabes e
vendiam produtos nas estradas, nas chamadas feiras e rotas de comércio.
As principais consequências das Cruzadas foram a reabertura do mar Mediterrâneo e o desenvolvimento do
intercâmbio comercial entre o Ocidente e o Oriente, o fortalecimento do poder real em virtude do
empobrecimento dos senhores feudais e o renascimento urbano.
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RENASCIMENTO RENASCIMENTO
O período denominado por Renascimento
foi marcado por transformações em A partir do século XI, a Europa Ocidental foi palco de uma série de
muitas áreas da vida humana, que mudanças: crescimento da população, avanço técnico, aumento da
assinalam o final da Idade Média e boa produtividade agrícola e do comércio entre o Ocidente e o Oriente e
parte da Idade Moderna. Chamou-se ascensão da burguesia. Todas essas mudanças inspiraram uma nova
"Renascimento" em virtude da visão de mundo, da arte e do conhecimento, impulsionando, assim,
redescoberta e revalorização das um movimento de grande renovação cultural, único na história do
referências culturais da antiguidade Ocidente.
clássica, que nortearam as mudanças
deste período em direção a um ideal
humanista e naturalista.
Principais características:
Humanismo: movimento que visava renovar o padrão de
ensino e o currículo das universidades medievais. Baseia-se em diversos conceitos associados:
neoplatonismo, antropocentrismo, hedonismo, racionalismo, otimismo e individualismo.
Racionalismo: definição do raciocínio como uma operação mental, discursiva e lógica que usa uma ou
mais proposições para extrair conclusões - se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável.
Antropocentrismo: é uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do
entendimento dos humanos, isto é, o universo deve ser avaliado de acordo com a sua relação com o Homem,
sendo que as demais espécies, bem como tudo mais, existem para servi-los.
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Hedonismo: é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida
humana
Nova concepção do tempo: Na Idade Média predominava a concepção cristã de tempo, onde o Tempo
pertencia a Deus. Os renascentistas rompem com essa concepção. Para eles, o tempo pertence ao homem e este
pode usá-lo em benefício próprio para se aperfeiçoar conhecer, experimentar e, inclusive, para enriquecer.
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REFORMA PROTESTANTE
Antecedentes da Reforma:
REFORMA Idade Média, a Igreja era a instituição mais rica e poderosa do
Ocidente Medieval. Intermediava conflitos entre grandes senhoras,
PROTESTANTE celebrava acordos entre países, interferia na escolha de reis, entre
outras funções.
No século XVI, ocorreu em alguns
países da Europa um movimento
Na formação das Monarquias nacionais europeias, o poder do
religioso de contestação ao poderio, papa, tornou-se uma ameaça ao poder dos reis em suas respectivas
estrutura e dogmas da Igreja nações. Os reis entendiam que o fato de o papa cobrar vários impostos
Católica. Esse movimento ficou em toda a Europa e carrear o dinheiro para Roma empobrecia seus
conhecido como Reforma Protestante respectivos reinos.
e surgiu das necessidades A burguesia em ascensão também estava insatisfeita com a
econômicas e políticas da burguesia, doutrina oficial da Igreja Católica, que se opunha ao empréstimo de
grupo em ascensão, e das novas dinheiro a juros.
concepções trazidas pelo O clero lucrava com o comércio de artigos religiosos e com a
Renascimento.
venda de indulgencias, além de não respeitar o celibato.
A Alemanha de Lutero:
Região predominantemente feudal, com um clero rico e poderoso,
além de um poder descentralizado e com vários condados e
ducados.
Lutero começou a defender a sua ideia de que somente a fé pode
nos salvar, opondo-se a outros religiosos que defendiam a salvação
pelas boas obras.
Reagindo a venda de indulgências, Lutero afixou, na porta da
igreja de Wittenberg, 95 teses contendo suas principais críticas à
Igreja. Uma vez traduzidas para o alemão, as teses tiveram ampla
aceitação popular.
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Colonização Espanhola:
O processo de conquista foi extremamente violento, contribuindo para a dizimação das populações nativas.
O uso da violência deveu-se à ânsia da descoberta dos metais preciosos e da vontade de escravizar os nativos
da América.
Após a conquista dos territórios, a Espanha iniciou a organização de seu imenso Império Colonial na
América, através da imposição de estruturas políticas, econômicas e administrativas que atendessem o seu
interesse mercantilista, qual seja, a acumulação de capitais.
Conquistadores: Hernán Cortez conquista o Império Asteca e Maia (México) em 1519 e em 1531 Francisco
Pizarro conquista o Império Inca (Peru).
A base da exploração colonial espanhola firmou-se na mineração. É importante destacar a Mita (trabalho
forçado sub-remunerado nas regiões de minas) e a Encomienda (trabalho compulsório de tribos inteiras
entregue a um proprietário.), como formas importantes de exploração estabelecidas pelos espanhóis:
Colonização Portuguesa:
O processo de colonização portuguesa se pautou, a princípio, no povoamento, exploração e dominação do
território.
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Até 1530, porém, Portugal não tinha grandes interesses nas terras americanas. O interesse só vai surgir com a
ameaça de piratas franceses, holandeses e italianos.
Os portugueses encontram povos nativos muito menos complexos que os encontrados pelos espanhóis,
facilitando a dominação.
Em 1503, Portugal inicia a exploração do Pau-Brasil (produto de excelso valor para os europeus, em
decorrência da pigmentação vermelha).
Por volta de 1530 se dá início a produção de cana-de-açúcar e algodão, por intermédio da escravidão
indígena.
No século XVII, com a descoberta das minas de ouro, o interesse de Portugal pela “colônia do pau brasil”
aumenta incalculavelmente.
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ILUMINISMO ILUMINISMO
Foi um movimento cultural em
toda a Europa e, especialmente, Precursores:
na França, encabeçado pelos René Descartes (1596-1650) – Discurso do Método (1637) –
intelectuais da época. Também dúvida metódica – “Penso, logo existo”;
conhecido como Século das John Locke (1632-1704) – Ensaio sobre o Entendimento
Luzes, o século XVIII, foi o ápice Humano – tábula rasa;
das transformações iniciadas no Isaac Newton (1642-1727) – o universo está em contínuo
século XIV pelo Renascimento. movimento – leis físicas invariáveis.
Principais Críticas:
Resquícios feudais e a permanência da servidão;
Regime Absolutista e o Mercantilismo: direito à propriedade limitado;
Influência da Igreja Católica na sociedade: intervenção na educação e cultura;
Desigualdade de direitos e deveres entre indivíduos.
Iluministas de destaque:
Barão de Montesquieu (1689-1755) – O Espírito das Leis (1748), estudo das diversas formas de governo
– necessidade do Estado dividir-se em: Executivo, Legislativo e Judiciário;
Voltaire (1694-1778) – Cartas Inglesas e Cândido – crítica ao absolutismo de direito divino, aos
privilégios da nobreza e da Igreja; defesa da participação da burguesia esclarecida no governo – déspotas
esclarecidos;
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) – Discurso sobre a Origem da Desigualdade entre os Homens e
Contrato Social – críticas à sociedade burguesa, defesa das camadas populares e sociedade baseada em
justiça igualdade e soberania do povo – “vontade geral”.
Mais...
Escola Fisiocrata – Quesnay e Gournay – combate: práticas mercantilistas; defesa: individualismo
econômico e concorrência – “governo da natureza” – abolição dos monopólios, corporações e taxas
aduaneiras.
Consequências:
Mudanças nas questões jurídicas; garantia legal dos direitos e deveres dos cidadãos;
Aparecimentos do despotismo esclarecido em vários países da Europa;
Criação das bases ideológicas da revolução francesa e dos movimentos de independência das colônias
americanas;
Influenciou o desenvolvimento cultural, educacional e científico, posteriormente ocorridos na Europa;
Limitação do poder político da igreja através da superação do direito divino.
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A REVOLUÇÃO FRANCESA E O IMPÉRIO
REVOLUÇÃO NAPOLEÔNICO
FRANCESA Divisão social:
A partir do século XVIII os
burgueses consolidavam cada vez
Primeiro Estado – Clero e Nobreza
mais seu poder
econômico Segundo Estado – Nobreza
(Revolução Industrial) e valores Detinham os privilégios, controlavam terras, exército e
intelectuais (Iluminismo). principais cargos administrativos; tinham direito à isenção fiscal que
O
descontentamento fez com que esta lhes permitia viver de rendas de dízimos, pensões e exploração dos
camada reclamasse seus direitos direitos servis.
dando o golpe final no Antigo Terceiro Estado – Maior parte da população. Estavam sujeitos
Regime, já em crise, marcando assimàs taxações: pagando imposto ao rei ou prestando obrigações servis; a
o início da era Contemporânea. maior parte vivia no campo e era composta de servos e homens livres;
a menor parte era urbana, composta da alta, média e
baixa burguesia, e trabalhadores.
A Assembleia Nacional:
O rei Luís XVI tenta passar ao Primeiro e Segundo Estado a responsabilidade de resolver a crise econômica
convocando, em maio de 1789 no palácio de Versalhes, a Assembleia dos Estados Gerais (composta dos
representantes das três ordens) para que discutissem o aumento dos tributos. A votação era feita por ordem
social e não por cabeça, assim nobreza e clero para manter seus privilégios votavam de forma unânime
contra o povo que era representado pela burguesia:
Com a injustiça a burguesia exige número de representantes igual ao dos dois outros estados e votação por
cabeça. Com o pedido negado, o terceiro Estado separa-se dos outros proclamando-se legítimo representante
da nação, sob a denominação de Assembleia Nacional atribuindo-se o poder de regular os impostos e
fiscalizar o rei; estabelecendo-se assim o primeiro ato revolucionário;
O rei alegando necessidade de reformas no salão de reuniões expulsa os representantes do povo que juntos
com as camadas populares propõe-se a elaborar uma Constituição para o país;
Os Estados Gerais proclamam a Assembleia Nacional Constituinte, Luís XVI finge aceitar tornar-se um
monarca constitucional e abolir o privilégio fiscal enquanto trama com tropas mercenárias estrangeiras e as
tropas que lhes são fieis a ir contra revolução;
Em Paris armas são distribuídas à população, no lugar do exército organiza-se a Guarda Nacional (milícia
burguesa chefiada pelo Marquês de La Fayette);
Revoltado e com medo das tropas o povo assalta no dia 14 de julho de 1789 a prisão da Bastilha e os
camponeses incendiam e saqueiam os castelos dos nobres marcando o início da Revolução gerando o Grande
Medo que forçou nobres e grandes proprietários a emigrarem na tentativa de voltar e restaurar o Antigo
Regime.
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A Revolução Em Fases:
1ª fase – Assembleia Nacional Constituinte (1789-1791):
São abolidos os direitos feudais; é aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;
nacionalização dos bens do clero; é aprovada a constituição civil do clero; é votada a primeira Constituição
francesa.
O 18 de Brumário:
Golpe de Estado comandado por Napoleão Bonaparte dez anos após o início da
Revolução em 18 de Brumário – mês das brumas - do ano IV no calendário
revolucionário (09 de novembro de 1799 no calendário gregoriano).
Napoleão põe fim ao Diretório e inicia a ditadura na França e suas principais
realizações são: a criação do Banco da França, redução da inflação, investimento
em obras públicas e elaboração do Código Civil (ou Código Napoleônico). Seguem
as fases:
Consulado (1799-1804):
Napoleão torna-se primeiro-cônsul e institui uma série de medidas na França como Napoleão Bonaparte
a censura da imprensa, estreitamento das relações com a Igreja Católica.
Império (1804-1815):
Napoleão torna-se imperador da França como Napoleão I.
Ofereceu títulos de nobreza a membros de sua família, consolidou a conquista de grande parte da Europa,
levantou monumentos de exaltação como o Arco do Triunfo, em Paris; a
Inglaterra, opôs-se ao domínio napoleônico e a França a invadiu em 1805 na chamada Batalha de Trafalgar,
mas Napoleão foi derrotado e decretou o Bloqueio Continental que declarava que todos os países europeus
deveriam fechar seus portos para os produtos industriais da Inglaterra com o objetivo de enfraquecer e
subjugar a economia inglesa, em processo de crescimento devido a Revolução Industrial.
Portugal desobedeceu ao bloqueio e Napoleão acionou suas tropas para invadir o reino português que,
temendo a perda de seu poder, foge com aproximadamente 15 mil componentes da família real para o
Brasil.
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A Rússia também desobedeceu ao bloqueio e foi invadida na Campanha da Rússia. As tropas napoleônicas
foram surpreendidas pelo inverno russo e pela estratégia da terra arrasada o que deixou as tropas sem água e
mantimentos, o que fez com que Napoleão sofresse uma grande derrota e muitas baixas em seu exército. Esta
derrota, aliada a outros conflitos levou Bonaparte a abdicar do trono, em 1814, através do Tratado de
Fontainebleau, e ser exilado na Ilha de Elba.
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2ª fase da revolução:
Século XIX – EUA e Europa;
Caracterizado pelas novas tecnologias e o uso do petróleo;
Criação do motor de explosão e criação dos primeiros automóveis por volta
de 1890 (Henry Ford e karl Benz);
Taylorismo: Frederick w. Taylor propôs que se controlasse o movimento dos funcionários, evitando gestos
desnecessários, impondo um ritmo de trabalho e uma meta para ser cumprida por dia;
Fordismo: Henry Ford aplicou o Fordismo na sua fábrica de automóveis, e inovou introduzindo esteiras
rolantes que conduziam a chassi e demais peças do automóvel pela fábrica, enquanto os operários perfilados
nas laterais e executando uma única tarefa, iam montando o veículo.
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UNIFICAÇÃO ITALIANA
UNIFICAÇÃO
Itália dividida em diversos reinos e ducados;
ITALIANA Movimentos Nacionalistas;
Processo de unificação Tropas piemontesas e os camisas
da Península Itálica, que vermelhas (Giuseppe Garilbaldi);
estava dividida em 1929 – Tratado de Latrão.
ducados e reinos, sob a
liderança de um único
país, Piemonte-Sardenha.
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UNIFICAÇÃO ALEMÃ
UNIFICAÇÃO
Confederação Germânica;
ALEMÃ Áustria e Prússia se destacavam;
Processo de unificação Otton von Bismark (Primeiro ministro da
da Alemanha, sob a Prússia) idealizou o projeto de unificação;
figura de Otton Von Para Bismark a unificação deveria ser
Bismarck, chanceler da realizada, mesmo se para isso devessem usar a
Prússia. força;
1870- Guerra Franco-Prussiana;
1871- II Reich da Alemanha unificada.