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Biologia Celular

e Tecidual
Material Teórico
Transporte e Mecanismos de Comunicação Celular

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Me. Renata de Macedo Vezzani

Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Transporte e Mecanismos
de Comunicação Celular

• Transporte de Substâncias Através da Membrana Plasmática;


• Transporte Passivo;
• Osmose;
• Transporte Ativo;
• Mecanismos de Comunicação Celular.

OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Estudar a permeabilidade da membrana e sua importância na manutenção do
Sistema Celular;
• Conhecer os diversos tipos de transporte que ocorrem através da membrana plasmática;
• Destacar os tipos de substâncias e a ocorrência do reconhecimento celular;
• Caracterizar morfofuncionalmente as junções celulares.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
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Conserve seu
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estudos sempre
organizados.
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Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
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para estudar.

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as redes sociais.

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Nunca plagie
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de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Transporte e Mecanismos de Comunicação Celular

Contextualização
Sendo a membrana plasmática a estrutura celular responsável pela delimitação
do espaço e forma da célula, bem como por sua comunicação com o meio externo,
faz-se necessário conhecer os mecanismos pelo qual esse contato ocorre.

Como visto anteriormente, a membrana plasmática, formada por uma bicamada


lipídica permeada por proteínas, e constitui um envoltório semipermeável.

Mas como se dá esta permeabilidade?

Além disso, é através da membrana que uma célula se comunica com a outra,
formando tecidos.

Você saberia dizer como essa comunicação celular ocorre?

As respostas a essas perguntas serão elucidadas ao longo desta Unidade.

Vamos lá?

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Transporte de Substâncias Através
da Membrana Plasmática
Pode-se estabelecer, claramente, uma relação entre a solubilidade em lipídios de
uma substância e sua capacidade de atravessar a membrana plasmática: aqueles
que são hidrossolúveis atravessam facilmente, desde que seu tamanho seja diminu-
to; caso contrário, as substâncias serão transportadas por meio de facilitadores, ou
então, demandar gasto de energia.

Esses tipos de transporte são denominados, respectivamente, transporte pas-


sivo e transporte ativo.

Na figura a seguir, podemos ver, de forma resumida, como ocorrem esses transportes:

Figura 1 – Tipos de transporte através da membrana


Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons

Antes de nos aprofundarmos na explicação de cada um dos tipos de transporte,


precisamos elucidar alguns conceitos básicos.

Chamamos de soluto a substância que pode ser dissolvida. Por sua vez, o sol-
vente é aquele no qual o soluto é dissolvido. O solvente universal é a água, mas
outras substâncias, como os lipídios, também realizam essa função.

É importante, também, considerar que a concentração iônica intracelular é bem


diferente da apresentada no meio extracelular. Assim, o transporte dessas subs-
tâncias diferentes através das membranas celulares desempenha papel essencial
em muitos processos biológicos, indispensáveis para a manutenção da vida e do
metabolismo celular.

Tal diferenciação entre os meios é controlada em parte pela atividade de proteí-


nas de transporte de membrana e em parte pelas características de permeabilidade
da própria bicamada lipídica.

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O2
Moléculas
CO2
hidrofóbicas
N2
pequenas
Benzeno

Moléculas polares H2O


não carregadas Glicerol
pequenas Etanol

Moléculas polares Aminoácidos


não carregadas Glicose
maiores Nucleosídeos

H+, Na+
Íons HCO3–, K+
Ca2+, Cl–
Mg2+

Bicamada lipídica sintética


Figura 2 – Permeabilidade baseada em tamanho e solubilidade
Fonte: Adaptado de ALBERTS, 2014

Transporte Passivo
Para que a célula realize o transporte passivo de substâncias através da mem-
brana, não há necessidade de gasto energético, vez que, nesse caso, o soluto pas-
sa pela membrana de acordo com o gradiente de concentração, ou seja, parte de
um local onde é encontrado em maior quantidade para outro, tentando equalizar
a concentração.

Durante a difusão simples, um dos tipos de transporte passivo, as moléculas do


soluto atravessam de uma região de alta concentração para uma região de baixa
concentração, livremente, pelos poros existentes entre as moléculas lipídicas que
formam a membrana. Assim, se a maior concentração for externa, o soluto entra
na célula e vice-versa, num processo resultante da agitação térmica das moléculas.

Figura 3 – Difusão simples


Fonte: Adaptado de Getty Images

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Algumas moléculas, porém, devido ao seu tamanho ou por não serem solúveis em
lipídio, não atravessam os poros da membrana, mas conseguem entrar com o auxílio
de proteínas carreadoras existentes nessa estrutura celular, chamadas permeases.

Ao se ligar nos sítios de recepção existentes nessas proteínas que mudam sua
conformação, a molécula de soluto é transportada para o meio interno ou externo,
conforme o gradiente.

Esse transporte, denominado difusão facilitada, também não demanda gasto


de energia e ocorre a favor de um gradiente de concentração, porém de forma mais
rápida do que a difusão simples.

Espaço extracelular
Receptor

Proteína carreadora
Glicose
Citoplasma

Figura 4 – Difusão facilitada


Fonte: Adaptado de Getty Images

Osmose
Considerada, também, um tipo de transporte passivo, a osmose difere dos de-
mais pois, ao invés do soluto, o que atravessa a célula é o solvente – a água.

A célula é bastante permeável à água e, o que promove tal movimento é a con-


centração de soluto, ou seja, a água tende a ir do local onde há menos soluto para
onde o mesmo é encontrado em maior quantidade e acaba por dissolvê-lo.

Membrana semipermeável

Osmose

Molécula de sal

Molécula de água

Figura 5 – Osmose
Fonte: Adaptado de Getty Images

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Explor
Visualize o processo osmótico no vídeo. Disponível em: https://youtu.be/cFnRFcAA6yQ

Esse transporte, geralmente, é mediado por proteínas integrais da membrana de-


nominadas aquaporinas, responsáveis por conduzir seletivamente as moléculas de
água para dentro e fora da célula, prevenindo a passagem de íons e outros solutos.

Considerando a concentração de soluto em diferentes meios, podemos dizer que


ele é hipertônico quando há maior concentração de soluto; hipertônico quando a
concentração é menor e isotônica quando há equilíbrio entre a quantidade de sol-
vente e soluto em ambos os meios.

Meio isotônico

Aquaporina

Água Membrana
Soluto
Citoplasma

Meio hipertônico Meio hipotônico

Figura 6 – Diferentes meios de concentração/tonicidade


Fonte: Adaptado de Getty Images

Com a mudança de concentração de água, as células acabam por alterar sua


forma devido ao grau de hidratação.

Um exemplo clássico dessa alteração pode ser visualizado nas hemácias.­


O volume diminui quando colocadas em meios hipertônicos, mostrando-se visi-
velmente desidratada.

Por sua vez, em meio hipotônico, ela tende a aumentar seu volume e pode até se
romper. Ela só permanece a mesma quando se encontra em meio isotônico, como
podemos observar na figura a seguir:

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Figura 7 – Células animais em diferentes meios de concentração
Fonte: Adaptado de Getty Images

Essa alteração celular devido ao meio também é encontrada nas células vegetais,
porém de forma diferenciada devido à presença de uma parede celular formada de
celulose que as reveste.

H 2O H 2O H2O

Isotônico Hipotônico Hipertônico


Figura 8 – Célula vegetal em diferentes meios de concentração
Fonte: Adaptado de Getty Images

Transporte Ativo
Quando o transporte através da membrana se dá contra o gradiente de con-
centração do soluto, faz-se necessário certo gasto energético para movimentar as
moléculas. Temos, assim, o que chamamos de transporte ativo.

Em células animais, transporte ativo pode ocorrer de duas formas, a saber: por
transportadores acoplados que ligam o transporte desfavorável de um soluto atra-
vés da membrana ao transporte favorável de outro e as bombas movidas por ATP,
que acoplam o transporte desfavorável à hidrólise de ATP.

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UNIDADE Transporte e Mecanismos de Comunicação Celular

A primeira forma, conhecida como cotransporte, é impulsionada pela energia


potencial de gradientes iônicos que, ao atravessar a membrana a favor de um gra-
diente, favorece o transporte de uma outra molécula, contra o gradiente de concen-
tração desta última, mediados por uma proteína transportadora que carrega ambas
as substâncias na mesma direção. Esse processo é conhecido como simporte.

Em alguns casos, o transporte pode ocorrer de forma semelhante, mas as mo-


léculas são transportadas em direções diferentes, o que caracteriza um tipo de
contratransporte conhecido como antiporte.

Na+ Aminoácido
Membrana Plasmática

Simporte
Proteína integral
da membrana
Citoplasma

Ca++
Na+
Membrana Plasmática

Antiporte
Proteína integral
da membrana
Citoplasma
Ca++ Na+

Figura 9 – Tipos de cotransporte e contratransporte


Fonte: Adaptado de Getty Images

Em alguns casos, o transporte de substâncias contra o gradiente de concentra-


ção do soluto ocorre a partir da energia advinda da hidrólise de ATP em ADP.

Um exemplo disso é a conhecida bomba de


sódio e potássio, na qual a proteína acopla o
transporte de sódio (Na+) para fora e o trans-
porte de potássio (K+) para dentro.

Operando de modo ininterrupto, esse processo


expele o Na+ que entra através de outros transpor-
tadores e canais iônicos, mantendo a concentra-
ção de Na+ no citosol cerca de 10-30 vezes mais
baixa do que no líquido extracelular e a concentra-
ção de K+ cerca de 10-30 vezes mais alta.

Dessa forma, esse transporte ativo é impor-


tante para desencadear o potencial de ação
que transmite os impulsos elétricos neuronais, Figura 10 – Bomba de sódio e potássio
por exemplo. Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons

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Explor
Saiba mais sobre a Bomba de Sódio e Potássio, disponível em: https://youtu.be/MSgZTc5m58U

Vale ressaltar que os transportadores ativos primários, ou bombas, utilizam o ATP para direcionar os so-
lutos contra o seu gradiente eletroquímico e que os transportadores ativos secundários movimentam os
solutos aproveitando a energia inerente nos gradientes eletroquímicos para outros íons. O contratrans-
portadores movimentam dois solutos através da membrana em direções opostas e os cotransportadores
movem dois ou mais solutos na mesma direção.

Existe, ainda, um tipo de transporte ativo conhecido como transporte em bloco,


no qual grande quantidade de substâncias passa através da membrana, por meio da
formação de vesículas.

Quando esse transporte é feito para o interior da célula, damos o nome de en-
docitose, que é dividida em fagocitose, na qual a célula engloba partículas sólidas
de grandes dimensões, e pinocitose, na qual a célula engloba partículas líquidas
com dimensões menores.

A fagocitose é o processo em que a célula engloba partículas sólidas a partir


da emissão de pseudópodos. A partícula encosta na membrana plasmática, onde
é identificada e permanece presa ao glicocálix até que o citoesqueleto se modifi-
que e emita prolongamentos que envolvem a partícula e a encaminham para os
fagossomos, no interior da célula.

Por sua vez, na pinocitose, o que entra na célula são pequenas moléculas aquo-
sas, por meio de pequenas vesículas, mas não há a formação de pseudópodos para
tal, e sim uma invaginação da membrana. Após englobado, o conteúdo forma um
pinossomo, que poderá ser digerido, como ocorre no fagossomo:

Figura 11 – Endocitose
Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons

Quando o transporte visa à eliminação da substância, o processo é denomina-


do exocitose ou clasmocitose. Nesse caso, vesículas contendo a substância que
deve ser eliminada movem-se em direção à membrana plasmática, fundindo-se e
liberando o conteúdo para o meio extracelular.

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UNIDADE Transporte e Mecanismos de Comunicação Celular

Em alguns casos, o material a ser eliminado passa a constituir parte da membra-


na, sendo considerada, assim, exocitose constitutiva.

Assista ao vídeo sobre endocitose e exocitose e amplie seus conhecimentos sobre o tema.
Explor

Disponível em: https://youtu.be/cS1Tu4ceibE

Mecanismos de Comunicação Celular


Outra função da membrana plasmática, citada anteriormente, é permitir a co-
municação entre as células e delas com o meio extracelular. Principalmente em
tecidos caracterizados pela proximidade celular, como os epitélios, a comunicação
celular depende das junções que as células formam umas com as outras, para que
se mantenha não só o metabolismo celular, como também a integridade e o fun-
cionamento do tecido, proporcionando, também, a vedação do espaço intercelular.

As junções celulares são classificadas de acordo com sua função.

As junções ocludentes ou oclusivas, encontradas na região apical da célula,


são responsáveis pela vedação do tecido, para que moléculas não passem entre
as células. Essas junções formam um complexo de feixes de proteínas conhecidas
como claudinas e ocludinas, que promovem a adesão célula-célula.

Localizadas abaixo das junções oclusivas, também na região apical da célula,


as junções aderentes, também chamadas de zônulas de adesão, realizam a anco-
ragem entre as células vizinhas, mas não proporcionam a mesma vedação que a
junção anterior por permitir um maior espaço intercelular.

Sua estrutura se resume na presença de uma placa formada de diversos tipos de


proteína, ligada aos filamentos de actina presentes no citoesqueleto. Dessa placa,
surgem filamentos de caderinas e nectina que se unem a filamentos equivalentes da
célula ao lado.

Ainda relacionada à função de adesão, finalizando o complexo juncional, na por-


ção medial da célula, temos os desmossomos. Formados pela placa desmossômica
que se liga aos filamentos de queratina do citoesqueleto, essa estrutura conta com
filamentos de caderina que se conectam com a mesma estrutura da célula vizinha,
através de uma ligação homolífica, ou seja, de substâncias iguais.

Devido à sua forte capacidade adesiva, os desmossomos proporcionam rigidez,


resistência e estabilidade ao tecido.

Para facilitar a visualização do funcionamento de um desmossomo, assista ao vídeo disponí-


Explor

vel em: https://youtu.be/j6BKegn27E8

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As junções comunicantes ou junções gap localizam-se na região medial da
célula e formam um canal de comunicação citoplasmática, ou seja, ao invés de uma
função de adesão, confere uma função de comunicação celular.

Essa junção é formada por canais comunicantes chamados de conexons, for-


mados por seis proteínas transmembranosas conhecidas como conexinas, que se
ligam à mesma estrutura da célula lateralmente adjacente.

Figura 12 – Junções celulares: 1. Junção comunicante; 2. Junção aderente; 3. Junção oclusiva; 4. Desmossomos
Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons

Com função semelhante aos desmossomos, porém encontrados na região basal


da célula, os hemidesmossomos permitem a ligação da célula à lâmina basal. Essa
estrutura confere integridade e resistência mecânica aos tecidos por ligar fortemen-
te a célula à lâmina.

Sua configuração assemelha-se à de “meio” complexo de desmossomos, ou


seja, ao aparelho de apenas uma das células. É formado por uma placa cito-
plasmática interna e uma placa membranar externa, de onde saem filamentos
de caderina que se prendem a moléculas de origem diferente, formando uma
junção heterofílica.

Além da comunicação celular direta entre as células, a sinalização celular pode


acontecer entre células mais distantes, por meio de moléculas sinalizadoras (di-
versas proteínas, pequenos peptídeos, aminoácidos, nucleotídeos, esteroides, re-
tinóis, derivados de ácidos graxos e gases) liberadas pela célula transmissora e
receptores presentes na superfície da membrana e no meio intracelular da célula
receptora, chamada, também, de célula-alvo.

A transmissão extracelular pode acontecer de quatro formas distintas. Na pri-


meira delas, as moléculas sinalizadoras permanecem na membrana da célula que
as produziu e, dessa forma, depende do contato com outra célula para ocorrer.

Um segundo tipo de transmissão, a parácrina ocorre apenas entre células pró-


ximas da célula sinalizadora, que podem ou não ser do mesmo tipo. A sinalização
costuma ser restrita, como rápida captação pelas células vizinhas.

Por sua vez, na transmissão conhecida como endócrina, o alcance é maior, pois
as moléculas percorrem maiores distâncias através do fluxo sanguíneo.

Já na transmissão sináptica, que ocorre entre os neurônios, a velocidade é


alta e há grande precisão, vez que as moléculas, que no caso são neurotrans-
missores, são liberadas em um pequeno espaço entre a célula transmissora e a
célula receptora.

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UNIDADE Transporte e Mecanismos de Comunicação Celular

As células-alvo possuem diferentes receptores para a captação dos sinais molecu-


lares localizados em diferentes áreas da célula e com formas de recepção diversas.

Os receptores ionotrópicos ou receptores associados a canais, funcionam


ao abrir e fechar canais iônicos após a ligação de uma molécula-sinal em uma de
suas subunidades.

Tais canais são responsáveis pela transmissão sináptica rápida das vias hierárqui-
cas do Sistema Nervoso Central, por exemplo.

Temos, ainda, os receptores metabotrópicos ou associados à proteína G,


que atuam indiretamente na regulação de enzimas e canais iônicos. A partir da
detecção seletiva da molécula por um receptor presente na superfície celular que
desencadeia a ação da proteína de ligação a GTP (proteína G), mediando, assim,
a interação entre o receptor e a proteína alvo, por meio de segundos mensageiros
que atuam nas cascatas de sinalização intracelulares.

Por sua vez, os receptores associados a enzimas atuam associados a elas ou


agindo como tal.

Os receptores são intracelulares (citosólicos ou nucleares) e irão regular a expres-


são gênica quando ativados pelos ligantes.

Receptor associado a canal iônico


íons
Membrana plasmática
Molécula sinalizadora

Receptor associado à proteína G


Molécula sinalizadora

Enzima Enzima ativada


Proteína G Proteína G ativada

Receptor associado a enzimas


Molécula sinalizadora
Molécula sinalizadora
em forma de dímero

OU

Domínio catalítico inativo Domínio catalítico ativo Enzima ativada

Figura 13 – Receptores
Fonte: Adaptado de fsc.usp.br/portal-ifsc

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Há, ainda, receptores intracelulares nos quais moléculas hidrofóbicas ou peque-
nas o bastante para atravessar a membrana plasmática conseguem chegar ao inte-
rior da célula regular diretamente a atividade da proteína alvo.

Aprofunde seus conhecimentos sobre os mecanismos de comunicação celular acessando


Explor

o site: http://bit.ly/2Giqbhk

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UNIDADE Transporte e Mecanismos de Comunicação Celular

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

 Livros
A célula
CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. M. A célula. 3.ed. São Paulo: Manole: 2013.
Farmacologia básica e clínica
KATZUNG, B. G.; TREVOR, A. J. Farmacologia básica e clínica. 13.ed. Porto
Alegre: AMGH, 2017.

 Vídeos
O que são microvilosidades ?
https://youtu.be/Z09DMANwsK8
Junções celulares – Resumo
https://youtu.be/m4aw4S2huBA
Transporte Ativo e Passivo
https://youtu.be/p5DJanknzWw
Biologia Transporte ativo
https://youtu.be/b1pMakqU6Nk
Biologia TRANSPORTE passivo
https://youtu.be/vVYgpqpBXEw

 Leitura
Fisiologia da Célula eda Membrana
http://bit.ly/2jEI2ac
Epitélios e introdução a microscopia
http://bit.ly/2jF7zjG
Membrana Plasmática e Biomembranas
http://bit.ly/2jFnA9g
Membrana Plasmática e Tipos de transporte
http://bit.ly/2jHd2GD
Membrana Plasmática e Transportes
http://bit.ly/2jFXTW2

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Referências
ALBERTS et al. Fundamentos da Biologia Celular. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

DE ROBERTIS, E. M. F. Biologia celular e molecular. 16.ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2017.

JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 9.ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

KATZUNG, B. G.; TREVOR, A. J. Farmacologia básica e clínica. 13.ed. Porto


Alegre: AMGH, 2017.

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