Sie sind auf Seite 1von 12

RESUMO DO MÉTODO DE USO DO SISTEMA DE LÍQUIDOS

PENETRANTES

COMO O MÉTODO FUNCIONA

O processo de inspeção por penetrantes visíveis ou fluorescentes é um método


não destrutivo, para localizar falhas como trincas, poros, dobras etc... que
estão abertas para a superfície. Eles trabalham bem em qualquer material
não poroso como metal, cerâmica vitrificada, plástico ou vidro. Penetrantes
visíveis, ao contrário dos fluorescentes, não necessitam de luz ultravioleta ou
salas escuras.

O processo consiste na aplicação do penetrante (visível ou fluorescente) em


uma área limpa, aonde ele penetra em qualquer falha através da ação de
capilaridade do produto (a área em questão pode estar até de cabeça para
baixo). O excesso de penetrante que não penetrou nas falhas é então removido
da superfície. Finalmente, um revelador branco é pulverizado na superfície,
puxando para fora o penetrante das falhas. A superfície pode então ser
inspecionada sob luz branca (natural ou artificial) quando usamos o penetrante
visível ou luz ultravioleta em ambiente escuro quando utilizamos o penetrante
fluorescente. Todos os materiais devem ser usados como recebidos, sem
misturas ou diluições.

Passo 1 - Preparação da superfície de ensaio:

A pré-limpeza apropriada é vital para o sucesso do processo de inspeção. Pré-


limpeza imprópria é a causa principal do fracasso em descobrir falhas
microscópicas. Lembre-se de que o penetrante deve entrar na falha para que o
sistema funcione. Materiais estranhos incrustados podem selar os vazios
impedindo a entrada do penetrante; restos de contaminações na superfície
podem ser uma armadilha para o penetrante, resultando em falsas indicações e
possivelmente esconderão a indicação real do defeito. As áreas a serem
inspecionadas devem estar livres de filmes de óleo, graxa, ferrugem, tinta,
incrustações, escórias, fluxo de solda e materiais estranhos. O processo de
limpeza deve ser eficiente para não somente remover a contaminação
superficial, mas também a sujeira que tenha entrado no vazio dos defeitos.
Ferrugem, tinta e depósitos carbônicos, se não removidos, absorverão o
penetrante e darão falsas leituras. Jateamento da superfície com qualquer tipo
de material abrasivo deve ser evitado, desde que exista perigo em que os
defeitos sejam "martelados" e fechados. Também evite a escova na superfície
que pode "manchar" o metal sobre os defeitos. Use vapor desengraxante ou
solvente volátil livre de resíduos como os limpadores / removedores MET-L-
CHEK®.
TIPOS DE LIMPADORES / REMOVEDORES DISPONÍVEIS

E 59 A – solvente alifático de base petróleo (inflamável) com os teores de cloro


e halógenos controlados;

R 501 – potente solvente clorado que evapora rápida e completamente. Não é


inflamável, mas por ser de base clorada não deve ser utilizado em aços
inoxidáveis austenisticos e em ligas de níquel e titânio;

R 502 - para uso em altas temperaturas ± 170ºC.

IMPORTANTE: não aplicar líquido penetrante antes que a peça esteja totalmente
sêca e todo o solvente evaporado das superfícies. Solicite nossa "FICHA DE
DADOS DE SEGURANÇA INDUSTRIAL E MEIO AMBIENTE" para o correto
manuseio destes produtos.

Passo 2 - Aplicação do penetrante

O penetrante (visível ou fluorescente) é aplicado em uma área limpa e sêca por


pincel, imersão ou pulverização dependendo do formato, tamanho e quantidade
de peças a serem inspecionadas. Se o processo de imersão fôr escolhido
como o método mais eficiente, cuidados devem ser tomados; as peças devem
ser colocadas em um rack que evite a formação de bôlhas de ar e assegure
uma cobertura completa com penetrante. Não é necessário que as peças
fiquem submersas no tanque durante o tempo recomendado de penetração; é
necessário somente que as superfícies sejam bem molhadas com o
penetrante. A perda de produto pode ser minimizada permitindo que o
penetrante escorra de volta para o tanque durante o tempo de penetração.
Cuidados devem ser tomados para não contaminarem o penetrante com água,
através da imersão de peças úmidas no tanque de penetrante. A água
estragará o penetrante se isto acontecer. Se o penetrante fôr aplicado por
pincelamento, um pincel de cerdas suaves e limpas deve ser separado para
aplicação exclusiva do penetrante. Se a pulverização fôr o método de aplicação
escolhido, uma pistola de pintura pode ser usada em uma cabine com
equipamento adequado de exaustão. Quando utilizar aerosóis de penetrante, o
bico deve ser colocado bem próximo da superficie para diminuir as chances de
manchamento nas áreas adjacentes do serviço. Superfícies muitos quentes ao
toque volatilizarão alguns componentes leves do penetrante e reduzirá a sua
eficiência (utilize o penetrante específico). Evite a aplicação de penetrantes em
superfícies muito quentes ao toque ou com temperaturas acima de 52  C,
sempre que possível. Penetrantes removíveis a solvente e os bio-degradáveis
podem ser usados em superfícies com temperatura até 65ºC. Para
temperaturas superficiais entre 65ºC e 177ºC é recomendado o penetrante
visível – alta temperatura. Após a limpeza, a secagem da superfície é
essencial, pois a condensação que se forma na superfície fria em um dia
úmido, interfirirá com a penetração do produto. Cuidados devem ser tomados
para eliminar a condensação nas peças.

TIPOS DE PENETRANTES DISPONÍVEIS

- PARA INSPEÇÃO COM LUZ BRANCA NATURAL OU ARTIFICIAL


(VISÍVEIS)

VP 30 – lavável a água

VP 31 A – removível a solvente
VPB 300 – lavável a água, bio-degradável

VP 302 – removível a solvente, alta temperatura

- PARA INSPEÇÃO COM LUZ ULTRAVIOLETA (FLUORESCENTES)

FP 91 – lavável a água

FP 92 B(M) – lavável a água

FP 95 A(M) – removível a solvente

FP 98 A – lavável a água, bio-degradável

Solicite nossa "FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA INDUSTRIAL E MEIO


AMBIENTE" para o correto manuseio destes produtos.

TEMPO DE PENETRAÇÃO: enquanto a média de tempo de penetração é


geralmente 10 minutos (ASTM E-1417 para temperaturas compreendidas entre
15 e 32 C), ele pode ser determinado para um trabalho em particular e
dependerá da natureza do objeto ensaiado, o processo de fabricação e a
temperatura ambiente na hora da inspeção. Baixas temperaturas retardam a
ação do penetrante, então se a temperatura do penetrante, da peça e das
redondezas for menor que 15 C, o tempo de penetração deve ser
proporcionalmente aumentado. Temperaturas próximas ao congelamento
resultam numa perda drástica da performance e devem ser evitadas exceto
para condições emergênciais. Metais exóticos, como aço inoxidável e ligas de
alta temperatura devem ter um tempo maior de penetração. Um mínimo de 15
minutos é sugerido. Um aumento do tempo de penetração é permitido quando
se suspeita da limpeza insuficiente dos contaminantes dos possíveis vazios ou
se peças foram jateadas com areia etc...
Passo 3 - Remoção do excesso de penetrante da superfície

O penetrante remanescente na superfície deve ser removido tão


cuidadosamente quanto possível sem perturbar o penetrante que descobriu o
caminho para dentro da falha. Remoção ou limpeza excessiva resultam numa
diluição ou remoção do penetrante das falhas e isto deve ser evitado. O
método de remoção do penetrante é determinado pela técnica de inspeção
selecionada :

A) Penetrantes laváveis a água;

B) Penetrantes pós-emusificáveis;

C) Penetrantes removíveis a solvente.

Para o método (A), são utilizados os penetrantes VP 30 ou VPB 300 (visíveis)


ou FP 91, FP 92 B(M) ou FP 98 A (fluorescentes) laváveis a água. Estes
penetrantes incorporam emulsificadores que permitem enxaguar o penetrante
da maioria das superfícies com um jato d'água. Quando as superfícies são
relativamente uniformes, os penetrantes são removidos de grandes áreas e
peças com formato irregular, por meio de um mero jateamento comum, ou jato
d`água com pressão de 20 a 40 lbs. Os penetrantes laváveis a água são
facilmente removíveis da maioria das superfícies usando este método.
Entretanto, se a superfície for muito rugosa, o penetrante permitirá um fundo
colorido ou fluorescente variável, e se o fundo for suficientemente intenso, pode
mascarar as indicações formadas pelos pequenos defeitos. Se a condição da
superfície rugosa é presente, podemos ajudá-lo usando emulsificador para
diminuir a côr do fundo, mas trocamos o uso do penetrante lavável a água, pelo
penetrante removível a solvente. Veja no texto abaixo, quando utilizar os
penetrantes removíveis a solvente, as instruções de uso dos emulsificadores.
Os penetrantes laváveis a água podem também serem removidos de pequenas
áreas por limpeza manual. Primeiro a superfície é limpa com trapos limpos ou
papel toalha, seguido pela limpeza com trapos que tenham sido umidecidos
com água para remover o penetrante remanescente, seguido pela limpeza com
trapos limpos ou panos para toalha (desde que não soltem fiapos) até que a
superfície esteja sêca e livre de penetrante.

Para o método (B), são utilizados os penetrantes VP 31 A ou VP 302 (visíveis)


ou FP 95 A(M) (fluorescentes). Ele não são lavados da superfície a menos
que o emulsificador torne-os laváveis a água e então eles podem ser
enxaguados da peça com um jato d`água. Os penetrantes removíveis a
solvente podem ser removidos de grandes áreas, de um grande número de
peças pequenas, peças de formato irregular e superfícies de textura rugosa
pela aplicação de emulsificador como se fosse uma sobre-camada, seguido de
limpeza com um jato de água comum. Pulverizar ou derramar o emulsificador
na superfície ou imergir as peças no emulsificador (pincelamento não é
recomendado quando se suspeita de defeitos grandes, pois é possível a
remoção mecânica do penetrante das falhas pelas cerdas do pincel ). Deixar o
emulsificador aplicado por alguns segundos nas superfícies lisas, seguido de
limpeza com um jato de água. Os emulsificadores deverão permanecer na
superfície somente o tempo necessário para se combinar com o excesso de
penetrante e proporcionar uma boa remoção. Normalmente, 15 segundos são
suficientes. Ao trabalhar por imersão, não respingar água no tanque de
emulsificante. A peça não deve ser embebida no emulsificador, na água ou
outros solventes. Se alguns traços coloridos e igualmente dispersos
permanecerem na superfície após a lavagem, provocando uma suave
coloração de fundo em toda a camada do revelador, mesmo assim ainda será
possível detectar as indicações de descontinuidades. Esta condição é
preferível ao invés daquela em que o penetrante tenha sido removido em
demasia. Cuidados especiais deverão ser tomados na lavagem de áreas tais
como rôscas e furos.

TIPOS DE EMULSIFICADORES DISPONÍVEIS

E 50 – lipofílico para uso com penetrantes visíveis

E 57 – lipofílico para uso com penetrantes fluorescentes

E 58 D – hidrofílico para uso com penetrantes fluorescentes pós emulsificáveis

Solicite nossa "FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA INDUSTRIAL E MEIO


AMBIENTE" para o correto manuseio destes produtos.
O método (C) é o mais utilizado, visto que pode ser aplicado sem que haja a
disponibilidade de água. Este método usa os penetrantes VP 31 A-visível ou
FP 95 A(M)-fluorescente e tanto o limpador / removedor E 59 A quanto o
limpador / removedor R 501. Inicialmente o excesso de penetrante superficial é
removido com trapos limpos e secos, ou papel toalha. Em seguida esfrega-se
trapos ou papel toalha umidecidos com E 59 A ou R 501 . O uso de trapos ou
papel toalha umidecidos com removedor evita a entrada do mesmo nas
descontinuidades e a consequente remoção do penetrante, sendo portanto, o
método correto de remoção. O removedor nunca deve ser aplicado
diretamente sobre a peça porque, se o fôr, poderá remover o penetrante
de dentro das descontinuidades e ocasionar falha no processo. Cuidados
especiais na remoção do excesso: Nunca utilizar vapor desengraxante para
a remoção do excesso superficial de penetrante.

Passo 4 – Secagem da superfície

A superfície deverá ser secada antes da aplicação do revelador. O revelador


não poderá ter uma atuação apropriada se a superfície estiver molhada. As
grandes áreas e numerosas peças pequenas são normalmente secadas por
evaporação normal se houver disponibilidade de tempo e as condições forem
favoráveis. A evaporação natural poderá ser acelerada por correntes suaves de
ar quente. A utilização de fôrnos, estufas e dispositivos similares acelerará a
secagem, porém deverão ser utilizados com atenção. O calor excessivo ou a
exposição demasiada a altas temperaturas poderá secar o penetrante e, neste
caso, o ensaio será inútil. A temperatura de secagem não deverá exceder os
60 C e as peças deverão ser removidas ligeiramente antes ou imediatamente
após estarem sêcas. Embora as pequenas áreas possam ser enxugadas
conforme mencionados anteriormente, a evaporação natural é preferível uma
vez que a operação de enxugamento pode perturbar o penetrante retido nas
descontinuidades largas.
ATENÇÃO: O jato de ar pressurizado para a remoção do excesso de água da
superfície pode remover o penetrante das descontinuidades. As lâmpadas
utilizadas como dispositivos de aquecimento não são recomendadas visto que
a aplicação do calor raramente é uniforme.

Passo 5 - Aplicação do revelador

Após a remoção do excesso de penetrante e secagem da superfície, os


reveladores não aquosos Met-L-Chek® D 70 ou D 701 ou D 702 são aplicados
aspergindo- se uma fina camada sobre a superfície, a qual irá remover o
penetrante retido na descontinuidade, expandido-o até se tornar indicação
visível. Esta etapa requer uma habilidade do operador, maior do que nas
etapas anteriores. Os reveladores D 70 ou D 701 ou D 702 são úmidos e não
aquosos, constituídos de partículas brancas e absorventes, suspensas em um
solvente bastante volátil. As partículas brancas absorvem e puxam o
penetrante dos vazios, numa ação de "mata-borrão" e servem de fundo branco
contrastante para o penetrante. O solvente tem duas funções. Serve de veículo
que carrega e deposita as partículas uniformemente na superfície, e em
seguida evapora-se ràpidamente deixando uma camada fina, contrastante e
uniforme de partículas brancas. Antes de se evaporar, o solvente mistura-se
com o penetrante retido nas descontinuidades, diluindo-o suavemente, e
facilitando o manchamento do penetrante no revelador. O revelador deve ser
aplicado em uma camada fina e molhada, para uma alta sensibilidade. Uma
camada fina e uniforme evitará escorrimentos e garantirá uma delineação mais
clara da descontinuidade. Uma camada grossa de revelador pode cobrir ou
ocultar um vazio microscópio que retém uma quantidade muita pequena de
penetrante. Uma aplicação semi-molhada ou úmida é essencial não somente
para uma cobertura uniforme dos absorventes, bem como para se tirar
vantagem da ação do solvente.

Os requisitos para a máxima performance do revelador impedem o uso de


qualquer método de aplicação que não seja o de aspersão. O revelador deve
ser aplicado a uma superfície sêca, por aspersão, com uma pistola de pintura
numa cabine bem ventilada ou através de latas de aerosol. Sugere-se uma
pistola de pintura com bico vaporizador, operando com uma pressão não
superior a 103,5 kPa (15psi). Uma pressão excessiva poderá remover o
penetrante das descontinuidades e afetar o resultado final. A caneca da pistola
deverá ter um misturador para manter o revelador agitado e as partículas em
suspensão. A pistola deverá ser regulada de forma a fornecer uma camada
úmida, uniforme e fina. A camada fina e uniforme requerida nas inspeções de
alta sensibilidade, não poderá ser obtida com um aerosol em más condições. A
aplicação de revelador não aquoso através de pincel, não deverá ser usada.
Esta prática frequentemente resultará numa aplicação desigual e listrada, com
excesso em algumas áreas e faltas ou ausências em outras.
Se o revelador utilizado for o disperso em água Met-L-Chek® D 78 B, ele é
aplicado às peças enquanto as mesmas estão sendo secadas. Este revelador
que é apresentado na forma de pó, deve ser diluido em água, aspergido na
peça e então a peça é secada em um secador de ar forçado ou em áreas
localizadas com o uso de secadores manuais como, por exemplo, secadores
de cabelo. Imergir as peças no revelador resultam, quase sempre, na
contaminação do mesmo e camadas de revelador que obscurecem as
pequenas indicações.

TIPOS DE REVELADORES DISPONÍVEIS

D 70 – revelador úmido não aquoso (base alcool)

D 701 – revelador úmido não aquoso (base clorada) – não


inflamável

D 702 – revelador para uso em altas temperaturas (até 177ºC)

D 78 B – revelador aquoso

Notas especiais : Agitar bem o revelador, antes do uso, para assegurar a


suspensão das partículas absorventes. As bombonas maiores poderão ser
agitadas girando-as até que os constituintes estejam uniformementes
dispersos. O D 70 é feito com álcool. É preciso manter os recipientes de D 70
lacrados para se minimizar a perda por evaporação. Exceto nas embalagens
de aerosol, nas demais que contiverem o D 70 haverá a necessidade de se
tomar as devidas precauções contra incêndio. O solvente do D 701 apesar de
não ser inflamável, também é volátil e os recipientes deverão estar
cuidadosamente lacrados. Evite inalar os vapores desses reveladores e ler as
instruções nos rótulos. Não aplicar o revelador em superfícies que estejam
muito quentes para o toque manual. A água deverá ser mantida distante do
revelador D 70 evitando-se um retardo na velocidade de secagem, assim como
escorrimentos e uma camada não uniforme. A água também deve ser mantida
distante do D 701, visto que a combinação deverá formar um ácido e impedir
uma cobertura uniforme. O solvente contido no D 702 também é volátil e os
recipientes devem ser mantidos lacrados. Este revelador só deverá ser
utilizado com o limpador/removedor R 502 e o penetrante visível VP 302 na
faixa de temperatura de 65ºC a 177ºC. Se o penetrante contaminar o revelador,
este ficará rosado ou amarelado (dependendo do tipo de penetrante), afetando
negativamente as características do contraste, embora um revelador
ligeiramentte rosado/amarelado devido a uma diminuta quantidade de
penetrante, ainda seque em côr branca e seja completamente satisfatório.

TEMPO DE REVELAÇÃO: A maioria das descontinuidades são reveladas


quase que instantâneamente após a secagem do revelador; entretanto um
tempo adicional deverá ser dado para o aparecimento das indicações de
descontinuidades bem fechadas, bem como para que o contôrno das
descontinuidades atinjam o tamanho final. Nos ensaios de objetos críticos, o
"tempo de revelação" deverá ser aproximadamente igual ao "tempo de
penetração". O inspetor poderá ter uma melhor noção quanto às características
das descontinuidades reveladas, observando e comparando as indicações que
aparecem nos primeiros 30 segundos de revelação, com aquelas após 10
minutos.

Solicite nossa "FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA INDUSTRIAL E MEIO


AMBIENTE" para o correto manuseio destes produtos.

Passo 5 - Inspeção

Se houver descontinuidades, elas aparecerão como marcas vermelhas ou


fluorescentes sôbre uma camada branca de revelador. Algumas aparecerão
imediatamente a medida que o revelador fôr secando, outras poderão levar
mais tempo para serem reveladas. As características dessas marcas
vermelhas ou fluorescentes, tais como a velocidade com que elas são
reveladas bem como o tamanho final e o formato, são excelentes indicativos da
natureza das descontinuidades reveladas. A velocidade do sangramento é uma
indicação da largura e profundidade da descontinuidade, ao passo que a
extensão do sangramento é uma indicação do volume da descontinuidade.
Uma descontinuidade larga e rasa aparecerá quase que imediatamente,
enquanto outra estreita e profunda pode não assumir o contorno final por algum
tempo. Pontos vermelhos ou fluorescentes espalhados indicam porosidade fina
e a porosidade grosseira pode resultar numa área completamente vermelha ou
fluorescente. Pontos vermelhos ou fluorescentes com pouco espaçamento,
num padrão linear ou curvo, normalmente são indicativos de uma
descontinuidade linear tal como uma trinca. Trincas incipientes normalmente
são reveladas em não mais do que três ou quatro pontos próximos e em linha.
Linhas vermelhas ou fluorescentes normalmente indicam trincas, falta de
pressão entre a solda e o metal de base, ou descontinuidades similares. Se o
revelador mostrar uma coloração rosada ou fluorescente uniforme, muito
provavelmente será o resultado da falta de remoção do excesso de penetrante,
embora também possa ser indicação de uma porosidade fina e espalhada.
Uma inadequada remoção do excesso de penetrante também poderá resultar
numa dificuldade na interpretação. Se existirem dúvidas, ou seja, não fôr
possível definir se a indicação é causada por vazios ou má técnica, aconselha-
se repetir todo o processo de inspeção com especial ênfase nas etapas de
limpeza e no procedimento para remoção do excesso de penetrante.

LIMPEZA POSTERIOR: Os reveladores podem ser removidos das superfícies


por escovamento, ar pressurizado, lavagem com água ou água pressurizada.
Após o procedimento de inspeção por líquido penetrante, as superfícies
estarão limpas e isentas de óleo, e certos metais estarão sujeitos a corrosão.
Neste caso as etapas preventivas deverão ser iniciadas imediatamente.

TÉCNICAS DE ESTANQUEIDADE

O processo de inspeção por líquido penetrante é bem adequado e


especialmente conveniente para a detecção de vazamentos em trocadores de
calor, tanques, ou outros equipamentos nos quais seja importante encontrar
descontinuidades passantes. Essas descontinuidades podem ser detectadas
aplicando-se o penetrante em um dos lados da peça e o revelador do outro
lado. Esta técnica é adequada para se ensaiar tubos, vasos de pressão,
tanques e recipientes similares projetados para reter ou transferir fluidos e
gases. A inspeção pode ser realizada no próprio local de trabalho. A inspeção
também pode ser realizada em qualquer estágio da fabricação, tanto em
subconjuntos quanto no conjunto final; não é necessário esperar o término da
fabricação. Não é necessário pressurizar, nenhum plugue especial é requerido.
O procedimento para o ensaio de estanqueidade com os penetrantes Met-L-
Chek é o modo, tanto para o VP 30 - lavável a água, quanto para o VP 31 A -
removível a solvente. Tal como em outros métodos, a superfície deve estar
limpa e as descontinuidades passantes não poderão estar bloqueadas por
contaminantes. A completa evaporação dos agentes de limpeza, tanto a água
quanto a solvente, é essencial para o ensaio de estanqueidade, uma vez que
estes líquidos poderão bloquear a passagem do penetrante. É de vital
importância que toda a água ou solvente anteriormente aplicado, tenha se
evaporado por completo. O revelador deve ser aplicado sobre toda a superfície
oposta, por aspersão, antes ou imediatamente após a aplicação do penetrante.
A superfície deverá ser totalmente coberta com revelador. Tomar os devidos
cuidados para que o revelador não entre em contato com o penetrante ao redor
das bordas ou aberturas; a aplicação do penetrante ajuda a evitar essa
possibilidade. O tempo de penetração, neste caso, o tempo requerido para o
penetrante atravessar a espessura de uma seção através de uma
descontinuidade passante, será determinado pela espessura da parede bem
como por outros fatôres anteriormente mencionados nestas instruções. Apenas
a título de informação e referência, o tempo de penetração para uma espessura
de parede entre 1,5 e 3,0 mm deverá ser, no mínimo, o triplo do tempo utilizado
para o ensaio padrão em apenas uma superfície. Uma boa estimativa é de 20 a
30 minutos. Ao contrário da maioria dos procedimentos padronizados e
dependendo da espessura da parede, haverá a necessidade de mais de uma
aplicação do penetrante. A quantidade de penetrante terá que ser suficiente
para que ele penetre nas grandes aberturas, para que não ocorra a secagem
superficial ou interna, e para que ele possa atravessar tôda a parede.
Normalmente é necessário mais uma aplicação adicional a cada aumento de
1,5 a 3,0 mm na espessura de parede.

Das könnte Ihnen auch gefallen