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XIII Seminário de Iniciação Científica e 9a Semana de Pesquisa e Pós-Graduação da UESC

Ciências Humanas

GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL: UMA FERRAMENTA PARA O


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Fagunes Nascimento de Jesus1; Silvia Luiza Almeida Correia2; Solange Rodrigues Santos
Correa3.
1Discente
do curso de Administração do DCAC/UESC, Bolsista do programa PROIIC, E-mail:
FagunesJC@hotmail.com; 2Professor DCAC/UESC, E-mail: slacorreia@uesc.br;3Professor DCAC/UESC, E-mail:
Solangesantoscorrea@yahoo.com.br.

INTRODUÇÃO
As mudanças paradigmáticas no modo de conceber e implementar ações que considerem os seus
impactos sobre o meio ambiente exige cada vez mais que o desenvolvimento sustentável seja
garantido pela ação conjunta entre atores políticos, econômicos e sociais (JABBOUR e SANTOS,
2006).
Modernamente, as atenções incidem com maior intensidade sobre as ações do segmento
empresarial, em virtude de sua maior contribuição para as degradações ao meio ambiente. Com
isso, as empresas precisam adotar uma nova postura visando atender as cobranças da sociedade,
cada vez mais conscientizada, bem como as medidas governamentais (MOURA, 2002, p. XXI),
integrando, assim, a dimensão ambiental em suas atividades. Entretanto, a introdução dessa
variável no âmbito dos negócios não ocorre de forma homogênea, variando entre as unidades
produtivas (DONAIRE, 1994 apud JABBOUR e SANTOS, 2006), o que pode ser associado ao grau
de conscientização ambiental dos gerentes e administradores no que tange a questão ambiental
(CORAZZA, 2003), e que, portanto, caracteriza os níveis de maturidade da gestão ambiental
implementada na empresa.
O mercado, por sua vez, tende a exigir que a mitigação das atuais problemáticas ambientais por
parte das organizações, reflita as preocupações e comprometimento delas com a natureza e não
apenas o cumprimento do que exige as leis ambientais. Assim, as empresas deparam-se diante de
um desafio cuja proporção depende principalmente do grau de consciência ambiental da alta
administração com relação aos retornos que derivam de um bom desempenho ambiental.
Por conseguinte, este trabalho se compromete a ressaltar o tipo de gestão ambiental empresarial
que se antecipa e se desenvolve nesse contexto de mudanças e exigências, bem como identificar os
sustentáculos que estabelecem e dão permanência a essa gestão. Frisa-se, porém, que a gestão
ambiental empresarial aqui considerada não deve ser entendida como uma gestão infalível e
suficiente para resolver definitivamente os problemas ambientais, e sim como um meio mais eficaz
pelo qual as empresas podem interagir melhor com o meio ambiente e tornar possível o
desenvolvimento sustentável.
Assim, enquadrar-se aos requisitos do padrão internacional ISO 14001 torna-se uma tendência
indispensável para que as empresas possam otimizar os seus desempenhos relacionados ao bem-
estar do meio ambiente (BARBIERI, 2006).

MATERIAL E MÉTODOS
Para a realização deste trabalho utilizar-se-á as contribuições disponíveis na bibliografia em gestão
ambiental, a saber: livros, pesquisas e trabalhos científicos divulgados em endereços eletrônicos.
Além disso, serão realizadas entrevistas em alguns segmentos do pólo industrial de Ilhéus.
O método de pesquisa será orientado pela confrontação entre as fases evolutivas da gestão
ambiental empresarial propostas na literatura, buscando-se estabelecer as características
específicas do perfil de gestão ambiental aqui pretendido, sem desconsiderar, contudo, os
respectivos contextos em que cada uma se desenvolve.

RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se com a realização desta pesquisa conhecer os procedimentos comuns de empresas que
se propõem unilateralmente a mudar seus comportamentos e sua cultura organizacional dentro de
uma concepção proativa (os quais podem ser encontrados na literatura especializa em gestão
ambiental empresarial), independentemente das determinações das legislações ambientais. Admite-
se aqui como pressuposto para essa mudança, baseado na transição da percepção ambiental
reativa à percepção ambiental proativa abordada por Jabbour e Santos (2006), uma alteração nas
formas de pensar e agir das empresas com relação às questões ambientais, o que, por sua vez,
seria um resultado da influência de diferentes instrumentos reguladores – governo, sociedade e o
mercado. Assim, querer-se-á identificar também como essas forças influenciam no comportamento
ambiental das empresas em direção ao desenvolvimento sustentável.

CONCLUSÕES
As empresas que investem, voluntariamente, mais do que as leis ambientais exigem, tendem a
apresentar uma visão mais aguçada da importância de se cuidar do meio ambiente, (BARBIERI,
2006). Vêem isso como oportunidade de negócios, vantagem competitiva (DONAIRE, 1994),
investimentos, diferentemente daquela visão limitada que considera as ações pró-ambientais como
nada mais que despesas (JABBOUR e SANTOS, 2006). Nessa perspectiva, tais empresas,
procurando atender as necessidades do mercado e as exigências sociais, criam mecanismos e
tomam iniciativas no âmbito organizacional que as tornam capazes de responder as necessidades
ambientais presentes e futuras, o que certamente aumentará as chances de sobrevivência dessas
empresas nessa nova e crescente conjuntura.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São
Paulo: Saraiva, 2006.
DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.
JABBOUR, Charbel José Chiappetta; SANTOS, Fernando César Almada. Evolução da gestão
ambiental na empresa: uma taxionomia integrada à gestão da produção e de recursos humanos.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/gp/v13n3/06.pdf>. Acesso em: 15 de junho de 2007.
MOURA, Luiz Antônio Abdalla de. Qualidade e gestão ambiental. 3ª ed. São Paulo: Juarez de
Oliveira, 2002.
CORAZZA, Rosana Icassatti. Gestão ambiental e mudança na estrutura organizacional. Disponível
em: <http://www.rae.com.br/artigos/1392.pdf>. Acesso em: 06 de julho de 2007.
SANCHES, Carmen Silva. Gestão ambiental pro-ativa. Disponível em:
<http://www.rae.br/artigos/363.pdf>. Acesso em: 06 de julho de 2007. Acesso em: 06 de julho de
2007.

PALAVRAS-CHAVE: Perfil de gestão ambiental empresarial, influências do mercado, consciência


ambiental

AGÊNCIAS FINANCIADORAS: PROIIC/UESC

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