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Prof. Dr.

Abrahão Quadros
ENCEFALOPATIAS

MIELOPATIAS

DMD

DOENÇAS DA UM
DOENÇAS NEUROMUSCULARES
TOPOGRAFIA
NEURONOPATIAS
MOTORAS

RADICULOPATIAS

NEUROPATIAS

JNM

MIOPATIAS DMD
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA

MIOPATIA – Desordem muscular em que a


patologia está confinada no próprio músculo.

Qualquer distúrbio que cause alterações


patológicas, bioquímicas ou eletrofisiológicas nas
fibras musculares ou no tecido intersticial dos
músculos esqueléticos.
Desde que não haja evidência de que esses
distúrbios serem secundários a processos
orgânicos ou funcionais do SNC ou do SNP.
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA

DISTROFIA MUSCULAR – Tem sido tradicionalmente


definida como um grupo de miopatia cuja desordem é
geneticamente bem determinada e definida com
degeneração progressiva do músculo esquelético - leva à
morte prematura e ao desaparecimento das fibras
musculares.

CLASSIFICAÇÃO – As distrofias são divididas em vários


tipos com base:
Distribuição Clínica da fraqueza muscular;
Severidade da fraqueza;
Padrão de herança.
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA

Doença Herança Anormalidade


Distrofia Muscular de Duchenne LXR Distrofina
Distrofia Muscular de Becker LXR Distrofina
Distrofia Cintura Membros AR/AD Adalina
Distrofia Muscular Congênita AR
Distrofia muscular Distal AR/AD Α2 laminina; Merosina
Distrofia Muscular Emery-Dreifuss LXR Emerina
Distrofia Facioescapuloumeral AD
Distrofia Escapuloumeral AD
ASPECTOS HISTÓRICOS DA DMD

Primeira descrição da distrofia muscular –


Guillaine Benjamin Amand Duchenne em
1861 com o nome de “Paraplegia Hipertrófica
da Infância de causa cerebral”

1868 – Melhor compreensão da doença –


Estudo de 13 casos – Nome alternativo de
“Paralisia Muscular Pseudo-hipertrófica”
ASPECTOS HISTÓRICOS DA DMD

Duchenne – Foi o primeiro a usar fotografia e ilustração dos casos


estudados.
ASPECTOS HISTÓRICOS DA DMD

1879 – William Gowers


descreve características de 21
casos da “Paralisia Muscular
Pseudo-hipertrófica” .

– Gowers também observou e


ilustrou em seu artigo a
maneira anormal como os
garotos se levantavam do
chão escalando-se em suas
pernas.
EPIDEMIOLOGIA E GENÉTICA
INCIDÊNCIA
1 CASO PARA CADA 3.500 meninos nascidos vivos.

HERANÇA
Autossômica Recessiva ligada
ao cromossomo X .
Locus – Braço curto Xp21
Gene Distrofina-producente
Gene alelo – Proteína de
membrana denominada
DISTROFINA.
FISIOLOGIA

No músculo humano fetal, a distrofina é detectada com


9 semanas de gestação.
No músculo do organismo humano maduro, a
distrofina é encontrada nos seguintes locais:
Superfície da membrana plasmática das fibras
musculares esqueléticas;
Superfície da membrana plasmática e túbulos
transversos das fibras musculares cardíacas
Membranas dos músculos lisos, nestes, juntamente
com a caveolina.
FISIOLOGIA

Imunorreação – imunofluorescência
FISIOPATOLOGIA
DELEÇÃO DE DISTROFINA

Proteína da membrana externa da fibra muscular.

Imunofluorecência para
distrofina em paciente com
DMD com ausência de
fluorescência nas membranas
externas das fibras.
FISIOPATOLOGIA
DEFICIÊNCIA DE DISTROFINA

Proteína da membrana externa da fibra muscular.

Imunofluorecencia para
distrofina em paciente com
DMD com algumas fibras
isoladas com fluorescência
positiva.

Proteína severamente
truncada (não funcionante)
FISIOPATOLOGIA
FISIOPATOLOGIA

DISTROFINA

- Constitui 0,002% do total


das proteínas musculares;

- Papel de Suporte
(característica de proteína
estrutural);

- Ligação, funcionamento e
estabilização das
proteínas contráteis à
membrana celular;
FISIOPATOLOGIA

DISTROFINA

- Função principal:
 Estabilizar o sarcolema Complexo
Tríade
 Proteger a fibra muscular
do dano causado pela
contração
 Homeostase da fibra
 Transdução de força – liga
a força de contração
produzida no domínio
intracelular para o
extracelular
- Regula a entrada de íons
de Ca
FISIOPATOLOGIA

Ausência de DISTROFINA
FISIOPATOLOGIA
DISTROFINA

Alteração na Distrofina:
 Lesão muscular local
 intracelular de Ca.
 Protease –
Dissolução das membranas
internas;
Necrose das miofibrilas;
 Substituição por tecido
fibrótico e adiposo.
CASO CLÍNICO

4 meses – possível distrofia muscular


CPK – 1.500 u/L
CASO CLÍNICO

4 1/2 meses – Biópsia


Degeneração e Necrose da fibra muscular
Regeneração da fibra muscular
CASO CLÍNICO

1 1/2 meses
Atividade motora normal

CK – 28.890 u/l
CASO CLÍNICO

Degeneração e Regeneração
CASO CLÍNICO

1 ano

Início da Pseudo-hipertrofia
CASO CLÍNICO

5 anos

Proeminente pseudo-hipertrofia
Variação de
tamanho de fibras.

Proliferação de
tecido conectivo
endomisial.

Fagositose (necrose).

Regeneração

1 ANO E 11 MESES
Primeiros sinais de dificuldade motora
Irmãos
10 meses
05 meses
02 anos
2 anos
Necrose

Proliferação
endomisial e
perimisial

Fibras
separadas por
tecido adiposo
focal
3 ANOS
Segmentação
fusão

4 ANOS
9 ANOS
9 ANOS
9 ANOS
9 ANOS
CARACTERÍSTICA CLÍNICA

 Fraqueza muscular simétrica de


predomínio proximal;
 Cintura pélvica - fraqueza
muscular + intensa
 Cintura escapular - fraqueza
muscular - intensa
 Pseudo-hipertrofia de panturilhsa
e deltoides;
 Sensibilidade normal;
 Marcha anserina;
 CK elevada (10X nl);
 ECG alterado (cardiomiopatia);
 Alteração do tecido muscular
 Alteração cognitiva (30% retardo
mental)
CARACTERÍSTICA CLÍNICA
Cardiomiopatia

 Subclínica ~ 6 anso
 Clínica após 10 anos
 Eletrocardiograma
- Taquicardia sinusal
- Arritmia ventricular
 Ecocardiograma
- Dilatação VE
- Redução da ejeção de sangue
- Movimentação diminuída das
paredes cardíacas
- Insuficiência da válvula mitral
 Óbito.
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

 Início dos sintomas – dificuldade de se


manter em ortostatismo;

 Dificuldade para deambular:


26% - antes dos 2 anos;
74% - antes dos 4 anos.

 Perda da marcha (± 12 anos);

 Insuficiência respiratória (± 18 anos);

 Falência respiratória;

 Complicação cardíaca (cardiomiopatia).


SINAL DE GOWERS
SINAL DE GOWERS
SINAL DE GOWERS

1 1/2 meses
Atividade motora normal

CK – 28.890 u/l
SINAL DE GOWERS

1 1/2 meses
Atividade motora normal

CK – 28.890 u/l
SINAL DE GOWERS

1 1/2 meses
Atividade motora normal

CK – 28.890 u/l
SINAL DE GOWERS

1 1/2 meses
Atividade motora normal

CK – 28.890 u/l
SINAL DE GOWERS

1 1/2 meses
Atividade motora normal

CK – 28.890 u/l
SINAL DE GOWERS

1 1/2 meses
Atividade motora normal

CK – 28.890 u/l
SINAL DE GOWERS
SINAL DE GOWERS
SINAL DE GOWERS
 3 – 4 anos: Início dos sinais
 6 anos: Dificuldade para andar

 7 anos: Dificuldade para correr

 8 anos: Aumento das dificuldade do dia a dia


Dificuldade para levantar da cadeira
Dificuldade para levantar do chão

 9 anos: Dificuldade para manter o ortostatismo


MMSS menos comprometido

Marcha de curtas distâncias  10 – 12 anos:


Cadeira de rodas
MMSS comprometidos
Escoliose instalada  13 anos:

Dificuldade musculatura distal de MMSS  14 - 18 anos:


Dificuldade para tossir
Disfunção respiratória
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

F
O
R
Ç 100%
A

M
U
S
C
U
L
A
R
0%
0 1 2 3 4 5 6 10 - 12 14 - 18 .....

IDADE - ANOS

Fraqueza MMII
Fraqueza musculatura respiratória
FASES DA DOENÇA

Progressão – classificação por fases


Fases Evolução
Estágio 1: Marcha possível, lordose suave.
Consegue subir e descer degraus e meios-fios com grande esforço.
Estágio 2: Marcha possível, lordose moderada.
I
Consegue subir e descer degraus e meios-fios com grande esforço,
Até 10 anos
Não pode correr,
Levanta-se do chão com manobra de Gowers,
Levanta da cadeira sozinho.
Estágio 3: Marcha ainda possível, lordose grave,
Não consegue subir e descer degraus e meios-fios,
Não levanta-se do chão,
II
Levanta da cadeira sozinho.
Entre
Estágio 4: Marcha com auxílio (pessoal ou órteses joelho-tornozelo-pé),
10 – 12 anos
Não pode levanta da cadeira sozinho,
Cadeira de rodas
Auxílio nas AVD’s (higiene)
FASES DA DOENÇA

Progressão – classificação por fases


Fases Evolução
Estágio 5: Capaz de transferir peso para MMII com auxilio de órteses e apoio,
Realiza transferência para cadeira de rodas,
Independênca nas AVP’s – Dependência nas AVD’s (higiene),
III Uso de cadeira e ou poltrona,
De 12 a Mantem atividades de MMSS.
16/18 anos Estágio 6: Limitado nas AVD’s,
Necessita suporte para tronco em cadeira de rodas,
Independência na locomoção apenas em cadeira de rodas motorizada,
Mantem atividades de MMSS.
FASES DA DOENÇA
Progressão – classificação por fases
Fases Evolução
Estágio 7: Não pode manter-se em sedestação na posição correta,
Utiliza os 2 membros superiores para troca postural quando deitado,
Utiliza órteses funcionais para AVP’s e AVD’s (alimentação)
Independência na locomoção apenas em cadeira de rodas motorizada
Estágio 8: Mesmo que o estágio 7
Mantem atividades de MMSS – o que realizada com uma mão é realizado com
IV as duas mãos,
Acima de Utiliza órteses funcionais adaptadas para AVP’s simples – mesa na altura do
16/18 anos ombro,
Instabilidade da cintura escapular,
Locomoção apenas em cadeira de rodas motorizada,
Estágio 9: Restrito ao leito
Necessita suporte ventilatório (VNI) durante a noite,
VNI intermitente durante o dia.
Estágio 10: Restrito ao leito
Necessita Suporte ventilatório 24 horas,
Necessita de cuidados 24 horas.
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS

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