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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST

CURSO DE BIOMEDICINA

ANDREZA MORAES BRANCO

LEUCEMIA LIFOCÍTICA AGUDA, LEUCEMIA LINFOCÍTICA


CRÔNICA, APLASIA MEDULAR E LEUCEMIA MIELÓIDE
CRÔNICA - 3

LAGES
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST

CURSO DE BIOMEDICINA

ANDREZA MORAES BRANCO

LEUCEMIA LIFOCÍTICA AGUDA, LEUCEMIA LINFOCÍTICA


CRÔNICA, APLASIA MEDULAR E LEUCEMIA MIELÓIDE
CRÔNICA - 3

Trabalho semestral apresentado à disciplina


de hematologia clínica do Centro
Universitário Unifacvest.

Professor: Márcio Goulart

LAGES
2019
LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA

A leucemia linfoide aguda é uma doença maligna de células linfocitárias e tem


como característica principal a presença de células leucêmicas, “blastos” de 10 a 20%.
Que podem infiltrar todos os órgãos. A OMS define a LLA como expansões clonais de
linfócitos B e T (linfoblastos) que possuem diferenças citogenéticas que permitem a
diferenciação.
Geralmente a LLA corresponde a 85% das leucemias em crianças e 80% em
adultos, com maior frequência no sexo masculino, sendo a mais predominante e se não
tratada pode levar a morte rapidamente. Para um diagnóstico clínico final é importante a
realização do mielograma para a diferenciação da linhagem, exames citogenéticos e de
imunofenotipagem para entender qual percursor está causando esta leucemia linfocítica,
de linfócitos B ou T.
No caso das LLA de percursores B são identificados marcadores TdT+, HLA-
DR+, CD19+, CD22+ e CD78a+, sendo que se os percursores B mais indiferenciados
(pró-B) é CD10-, intermediário é CD10+ e na pré-B os blastos são cIg+.
Já na LLA de percussores T, os linfoblastos são sempre CD3+ ou CD7+. Outros
marcadores T tem expressão variada e não possui alterações citogenéticas relevantes.
Acomete crianças acima de 6 anos e adolescentes principalmente sendo mais grave que
o de origem B.

Sintomas: Palidez, equimoses, petéquias e sangramentos espontâneos, febre, dor óssea,


linfonodomegalias, esplenomegalias, dores reumáticas em crianças e gengivite
hipertrófica.

Hemograma: apresenta pancitopenia, anemia com diminuição de eritrócitos e também


de plaquetas, leucocitose com contagem alta de blastos e neutropenia.

Caso clínico:

Paciente de 8 anos, feminino com queixa de febre, dores ósseas, hematomas


espontâneos e fadiga.
Hemograma:
Eritrócitos: 2,3 M/ul
Hemoglobina: 7,0 g/dL
Hematócrito: 21,62%
VCM: 94 fl
HCM: 28 pg
CHCM: 34,0%
RDW: 15,9
Leucócitos: 30.000/ul
Neutrófilos: 2%
Linfócitos: 8%
Monócitos: 1%
Eosinófilos: 0%
Basófilos: 0%
Blastos: 89%

PLT- 11.000/ul

LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA

É uma doença linfoproliferativa considerada rara, caracterizada por um quadro


clínico benigno, evolução lenta e grande leucocitose no sangue periférico. Corresponde
de 20 a 30 % de todas as leucemias com grande incidência em homens, idosos,
ocidentais com predominância do tipo B (80%).
A leucocitose se dá pelo aumento de linfócitos maduros, apresenta raros blastos
e formas intermediárias. Ela é geralmente diagnosticada por acaso pois somente em
casos mais severos apresenta sintomatologia como anemia grave, icterícia,
hepatomegalia e adenomegalia generalizada.
Os exames utilizados para auxiliar o diagnostico além do hemograma são as
reações citoquimicas (PAS), mielograma, biopsia da medula óssea, dosagem de
imunoglobulinas e marcadores imunológicos.
Hemograma: apresenta leucocitose, com aumento absurdo de leucócitos, raros blastos,
anemia e trombocitopenia.

Caso clínico:

Paciente masculino, de 85 anos e sem sintomatologia evidente.


Hemograma:
Eritrócitos: 3,8 M/ul
Hemoglobina: 9,0 g/dL
Hematócrito: 32,3%
VCM: 85 fl
HCM: 26 pg
CHCM: 33,5%
RDW: 14,3
Leucócitos: 35.000/ul
Neutrófilos: 15%
Linfócitos: 84%
Monócitos: 2%
Eosinófilos: 0%
Basófilos: 0%
Blastos: 1%
PLT- l10.000/ul
APLASIA MEDULAR

Aplasia medular ou anemia aplasíca é uma doença que causa a diminuição da


produção de todas as linhagens celulares, ou seja, pancitopenia. Porém a insuficiência
medular pode ser causada por diversos fatores como medicamentos, radiação, tumor e
infiltração de tecido adiposo. Em 60% a 70% é idiopática, acometendo jovens adultos e
idosos sem preferencia de sexo.
Os exames de medula, mielograma, irão auxiliar no diferencial do diagnóstico e
é indispensável a biópsia e o exame citogenético. No exame medular nota-se a
hipocelulariade e também a presença de tecido adiposo. O exame de ferro sérico e de
transferrina podem auxiliar, pois estão elevados por causa da diminuição de eritrócitos
circulantes. A eritropoietina estará elevada também.
Os sintomas típicos desta anemia são fadiga, hemorragias, febre, palidez,
purpuras, petéquias e urina escura.
O hemograma mostra pancitopenia, reticulocitopenia, com IRF alta e
neutropenia.

Caso clínico
Paciente feminino de 30 anos, apresentou fadiga, palidez e urina escura.
Hemograma:
Eritrócitos: 1,95 M/ul
Hemoglobina: 6,6 g/dL
Hematócrito: 20%
VCM: 104 fl
HCM: 32 pg
CHCM: 14,5%
RDW: 14,3
Leucócitos: 1600/ul
Neutrófilos: 15%
Linfócitos: 82%
Monócitos: 2%
Eosinófilos: 1%
Basófilos: 0%
PLT- 22.000/ul
Reticulócitos: 1,6%
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA-3

A leucemia mieloide aguda tipo 3 ou leucemia promielocítica aguda é caracterizada pela


presença de pró-mielocitos anormais, núcleo excêntrico e abundante granulação no
citoplasma. Caracteriza-se também por apresentar muitos bastões de Auer, formando
feiches.
Nos estudos com marcadores de superfície mostram antígenos mielomonocíticos
(CD3, CD15 e CD33) e ausência de CD14, MY4, LeuM3 e Mo2 e HLA-DR. A maioria
dos casos é associado a translocação que gera fusão dos genes PML e RAR alfa.
Os sintomas são relacionados à anemia, trombocitopenia, organomegalia e
distúrbios de coagulação. A primeira manisfestação clica é a leucopenia e 15% a 20%
dos pacientes é acometido por infiltração no SNC. A análise citogenética tem sido
utilizada para confirmar o diagnóstico morfológico da LPA e a técnica de FISH para
determinar a origem clonal, monitorar o tratamento e pesquisar anomalias genéticas.

Caso clínico
Paciente 35 anos apresenta fadiga, sangramentos espontâneos e palidez.
Hemograma:
Eritrócitos: 2,5 M/ul
Hemoglobina: 7 g/dL
Hematócrito: %
VCM: 89 fl
HCM: 30 pg
CHCM: 33,5%
RDW: 14,3
Leucócitos: 2500/ul
Neutrófilos: 15%
Linfócitos: 20%
Monócitos: 2%
Eosinófilos: 1%
Basófilos: 0%
Pró-mielócitos: 62%
PLT- 33.000/ul
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GONÇALVES, R.P.; et al. Avaliação do perfil hematológico de pacientes com


leucemia linfocítica crônica (LLC-B) em um hemocentro estadual. Revista brasileira
de hematologia e hemoterapia. p. 228-234. 2009.

FAILACE, R.; FERNADES, F. Hemograma: manual de interpretação. 6ª ed. Editora


Artmed, Porto Alegre, 2015.

LORENZI, T. F. Manual de hematologia propedêutica e clínica. 4 ed. Editora


Guarnabara Koogan. Rio de Janeiro, 2011.

YAMAMOTO, M.; FIGUEREDO, V. L. P. Epidemiologia da leucemia linfocítica


crônica e leucemia linfocítica crônica familiar. Revista brasileira de hematologia e
hemoterapia. 27(4):229-232. São Paulo, 2005.

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