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Quando as coisas não andam bem no relacionamento entre chefes e funcionários, quase
sempre é em função de uma comunicação mal estruturada, vazia e inconsistente.
Com a prática dos princípios básicos, de forma consistente e satisfatória. Isso significa
manter uma rotina constante de conversas individuais de alta qualidade com cada uma das
pessoas que você gerencia, ou seja, bate-papos bem estruturados e bastante significativos:
frequentes, claramente focados no desempenho, direcionados para o indivíduo em questão
e de mão dupla.
Gerencia no piloto automático -> Falsa sensação de segurança -> Pequenos problemas têm
oportunidade de se instalar e crescer -> Inevitavelmente, os problemas vêm à tona -> O
gerente (e os funcionários) entra (m) no modo bombeiro -> As coisas voltam ao normal ->
Gerência no piloto automático.
As pesquisas conduzida pela Rainmaker Thinking revelou que pouquíssimos gerentes (uma
média de 1 em cada 10) estão acertando em cheio, isso é o que chamamos de
subgerenciamento.
Praticar os princípios básicos do gerenciamento exige disciplina e rigor. Não é fácil manter
conversas individuais bem estruturadas, altamente significativas e frequentes com cada
uma das pessoas que você gerencia. Esse no entanto, é um princípio básico. Se não estiver
fazendo isso, como pode dizer sinceramente que está gerenciando quem quer que seja?
Qual aspecto do relacionamento com seu gestor você aperfeiçoaria para ajudá-lo a fazer
melhor o seu trabalho?
Gerenciar pessoas sempre foi dificil. Hoje em dia é mais complexo do que nunca, e a
tendência é piorar. Porque? Vamos começar falando sobre globalização e tecnologia. O
ritmo das mudanças está se acelerando para todo mundo, o tempo todo. No mercado de
trabalho informatizado, altamente interconectado e competitivo da atualidade, a
complexidade, o ritmo acelerado e o fluxo constante são a norma.
O que os funcionários querem saber é: "O que você quer que eu faça hoje, amanhã, esta
semana, este mês, este ano?"
E o que vai me oferecer em troca hoje, amanhã, esta semana, este mês, este ano?
Atualmente, os gerentes estão sempre em risco de perder bons funcionários. As pessoas
vêm e vão, algumas trocam de departamento dentro da própria empresa, esses fatores
pesam contra a continuidade das relações de trabalho.
No geral avaliações formais tendem a cair em algum ponto entre dois extremos. De um
lado, elas são altamente subjetivas, sem o benefício de um feedback frequente, dia após
dia, durante todo o processo. Esse tipo de avaliação tende a ser idiossincrática e pontual,
refletindo o que um gerente teve a chance de observar, quer tenha sido um feito notável ou
um problema grave.
Os desafios inevitáveis que todo chefe precisa enfrentar com surpreendente regularidade:
1. Descontinuidade de pessoal
2. Mudanças constantes que parecem vir de todos os lados
3. Interdependência
4. Limitação de Recursos
5. Funcionários são humanos
=> Mantendo uma comunicação de alta qualidade, com conversas individuais frequentes,
bem estruturadas e ricas em conteúdo com seus subordinados diretos, sobre o trabalho que
precisavam fazer. Tudo se torna mais fácil quando gerentes esclarecem suas expectativas e
oferecem um feedback sincero para cada individuo a cada etapa do processo. Eles usam as
reuniões de equipe apenas para o que elas servem de verdade e as aproveitam ao máximo.
=> Quando os gerentes estabelecem com frequência uma conversa individual de alta
qualidade com seus subordinados diretos, é quase certo que haverá um avanço no
desempenho e na motivação deles; mais retenção de profissionais de ótimo desempenho e
uma melhora significativa nos resultados comerciais. E o melhor é o seguinte: eles passam
cada vez menos tempo apagando incêndios. Antecipa-se aos problemas a ponto de
evitá-los. Quebram o círculo vicioso.
=> Desenvolver e manter conversas individuais regulares com cada pessoa que eles
gerenciam para:
=> Conversas individuais são o momento para responder às perguntas dos seus
funcionários à medida que elas forem surgindo. Obtenha informações deles durante o
processo, aprenda com o que seus subordinados estão aprendendo na linha de frente.
Trace estratégias com eles. Ofereça conselhos, apoio, motivação e inspiração.
A lista de pessoas
Mesmo que pratique as conversas individuais com seus subordinados com o máximo de
regularidade possível, você logo notará que é preciso adaptar sua abordagem a cada um.
As pessoas são diferentes. O que funciona com uma pode não funcionar com outra. Cada
profissional apresenta: necessidades, expectativas e desafios específico para o gerente
Sendo o novo chefe, você é a pessoa de que os funcionários mais dependem para
satisfazer suas necessidades e expectativas profissionais básicas. É a você que eles
recorrerão quando precisarem lidar com praticamente qualquer questão que surgir. Você
será o ponto de contato e, muito mais do que isso, terá um impacto determinante na
experiência de trabalho deles.
Se você vai ser o novo gerente, a primeira coisa que seus subordinados querem saber é:
que tipo de gerente você será?
Durante as conversas individuais com cada um dos funcionários faça perguntas diretas:
“O que vai fazer em seguida? Como? Quanto tempo levará para que esta etapa seja
executada? Pq?” Então, na próxima conversa individual pergunte o seguinte: “O que vc fez?
Como procedeu?”
Dedique o máximo de atenção possível a todos os funcionários desde o começo, para que
você consiga descobrir quanto cada um deles precisa ser gerenciado. Você deverá adaptar
de forma contínua sua abordagem de gerenciamento em relação a cada indivíduo.
Mostre aos seus subordinados diretos que eles podem ser de grande ajuda em seu
processo de adaptação: demonstrar continuamente altos níveis de produtividade e
qualidade é uma atitude positiva é o segredo para ganhar mais responsabilidades e
necessitar de menos conversas individuais. Dominar as próprias funções é a chave para ter
autonomia: seu funcionário deve saber que você tem grandes expectativas em relação a
ele, e que se ele às atender, você poderá lhe dar cada vez mais liberdade. Se o funcionário
apresentar alguma queda de desempenho, seja mais firme por algum tempo.
Quando você ganha uma promoção, é fácil cometer o erro de achar que sabe tudo e
conhece todo mundo. Afinal, todos já fazem parte do seu círculo de relacionamentos e você
provavelmente tem opiniões concretas sobre quem é quem.
Mas lembre-se de que eles também têm opiniões a seu respeito. Aqueles que um dia antes
eram seus colegas agora são seus subordinados diretos. Isso pode incluir pessoas mais
experientes do que você; que acham que deveriam ter sido promovidas no seu lugar; com
as quais você não se dá tão bem; com quem você tinha um ótimo relacionamento; que eram
suas amigas somente no trabalho; ou que também são suas amigas fora do trabalho.
Você é fundamental para que seus subordinados diretos obtenham os recursos de que
precisam para ter sucesso, conseguir aprovações, contornar obstáculos e facilitar suas
interações com colegas de outros departamentos.
A mudança deve ser conduzida com integridade, transparência, zelo e rigor, de forma
estruturada e criteriosa.
Você não pode deixar que eles o façam se sentir mal por ser chefe.
Quando é promovida e se torna o chefe dos seus colegas, você tem duas opções: ou se
comporta de maneira que seus novos subordinados se perguntem porque eles não foram
promovidos no seu lugar ou faz um trabalho tão bom que ninguém jamais se fará essa
pergunta.
Quando você é o novo gerente que vem assumir a liderança de uma equipe formada,
encontra um cenário com sua própria história. Você é um novo personagem: o forasteiro.
Seus subordinados diretos, por outro lado, já são da casa. O mais provável é que tenham
passado por muitas experiências juntos. A pergunta que todos se fazem agora é simples:
quem é você para assumir a liderança da nossa equipe? Nessa equipe formada, você irá
substituir um chefe que provavelmente saiu do cargo há pouco tempo, por ter sido
promovido ou rebaixado, ou abandonou de vez a empresa, de forma voluntária ou não. Seja
como for, você assumirá o lugar de alguém não tenha dúvida de que alguns de seus novos
funcionários acharão que o antigo gerente é insubstituível. Outros vão pensar que as coisas
só têm a melhorar para eles sob uma nova liderança e haverá aqueles que talvez tenham
tentado conseguir o cargo e, portanto, ressentem=se por alguém de fora ter sido contratado
no lugar deles.
Como forasteiro, você terá que descobrir quem é quem na equipe. Cada funcionário tem o
próprio nível de habilidade e competência. Eles possuem diferentes origens,
personalidades, estilos, maneiras de se comunicar, hábitos profissionais e motivações.
O desafio é o seguinte: sua equipe tem um grande volume de trabalho para fazer ao longo
do dia com qualidade e rapidez, bem como uma missão para cumprir até o final do projeto.
O problema não é só que os membros da equipe nunca tenham trabalhado juntos. Para
além da equipe, há também vários clientes e fornecedores com os quais vocês precisarão
lidar, todos igualmente desconhecidos. Talvez você tenha alguns procedimentos
operacionais padrão para se orientar, mas de modo geral sua equipe ainda não estabeleceu
nenhum tipo de hábito ou norma de interação.
Cuidado para não cair naquele velho erro de gerenciamento: ter a ilusão de que a pessoa
que você entrevistou será idêntica à que aparecerá para trabalhar.
Não importa quão boa seja, ela vai precisar ser gerenciada de perto por mais tempo do que
você imagina. Esteja preparado para passar um bom período trabalhando lado a lado com
ela. Você não pode esperar que ela peça ajuda. Talvez ela própria não perceba quanto
precisa do seu apoio e da sua orientação para se integrar. E, mesmo que perceba, não vai
admitir.
Sobre o que você irá falar em suas conversas individuais durante o processo de integração:
● O quadro geral da empresa: sua visão, missão, seus valores e sua cultura
● onde sua equipe se encaixa na empresa: o trabalho da equipe
● padrões de desempenho gerais, expectativas no ambiente de trabalho
● sistemas, práticas e procedimentos corporativos
Quantos de seus funcionários cumprem o horário de expediente, fazem bom uso do tempo,
possuem um sistema eficaz para se manter organizados, tomam boas decisões e de forma
geral dão conta do recado? Pouquíssimos funcionários dominam o autogerenciamento
dessa forma.
Geralmente, quando gerentes dialogam com seus subordinados diretos sobre questões de
autogerenciamento, a conversa é a respeito de falhas. Se você não sabe como fazer esse
tipo de abordagem, a conversa pode ser um tanto embaraçosa. Isso acontece pq
partilhamos do princípio de que adultos deveriam ser capazes de se autogerenciar sem que
precisemos cobrá-los.
Orientar cada colaborador a respeito desses padrões nas conversas individuais regulares,
conforme a necessidade.
Ensiná-los a se planejarem e trabalharem para otimizar esse tempo, garantindo que não
desperdicem tempo de outras pessoas. Organizar-se significa usar sistema eficazes para
não perder de vista diretrizes, especificações, expectativas, cronogramas e ações concretas
durante cada etapa do processo. Quando passam a dominar a utilização de sistemas para
se manterem organizados, os funcionários geralmente se tornam mais criteriosos quanto à
maneira de realizar o próprio trabalho.
Durante as conversas individuais regulares, com o tempo você determinará, para cada
funcionário:
1. O grau de exigência dos objetivos
2. A extensão dos prazos
3. A quantidade de orientação necessária para cada objetivo
4. Quais as metas intermediárias de curto ao longo prazo do processo e qual deve ser
o prazo para elas. (esses são alvos em constante movimento. é por isso que essa é
uma discussão sem fim e apenas mais um elemento das suas conversas individuais
regulares)
Cada ação concreta pode ser desmembrada em componentes menores, e cada um desses
componentes menores é, por si só, uma ação concreta.
A parte mais delicada dessa equação é mostrar aos funcionários quais informações devem
ser retidas e como retê-las de modo que seja fácil de administrá-las. Isso exige prática
constante, com orientação e o direcionamento de um bom coach.
É óbvio que qualquer pessoa com habilidades especiais ou cujo trabalho seja
especialmente desafiador precisa praticar seu ofício com regularidade, inteligência e
determinação.
Embora executem as mesmas tarefas dia após dia, precisam e apoio para se manter
focados em um aprimoramento contínuo pois, podem assimilar maus hábitos através da
repetição sem indicadores de desempenho claros ou um feedback regular e construtivo, só
pq estão fazendo as mesmas coisas dia após dia, não significa que estão executando da
maneira correta.
No que diz respeito a tarefas repetitivas, a maior parte dos funcionários passa a adotar uma
atitude complacente por já ter executado essas atividades uma porção de vezes, como não
vêem a tarefa como um desafio eles lhe dedicam pouco esforço e menos atenção aos
detalhes e podem apresentar deficiências que precisam ser apontadas por um gerentes,
precisam ter alguém que acompanhe o seu desempenho.
Como exigir que seus funcionários prestem contas quando não há recompensas nem
consequências?
Sua função é acompanhar de perto o desempenho dos seus colaboradores para ajudá-los a
enxergar os próprios alvos com mais clareza e ter mais chance de atingi-los.
Você é quem deve orientar, os indicadores são úteis apenas se você utilizá-los durante
cada etapa do processo para desenvolver um feedback construtivo para seus subordinados.
Você precisa mostrar a eles como fazer seu trabalho mais depressa.
O carente
Os carentes querem que todos estejam envolvidos em seus problemas, por mais comuns
ou pessoas que eles sejam na mesma proporção que os porcos espinhos não querem
atenção, os carentes querem ser notados, observados, ouvidos e chamados para
conversos. Ensine-os a se comunicar de forma altamente produtiva (breve, direta e eficaz).
Bem como a se concentrar nos próximos passos concretos a serem dados. Por fim,
mostre-o como encerrar cada conversa, com listas de tarefas claras para todas as partes
envolvidas.
O objetivo é ajudar o funcionário carente a usar palavras, modos de falar, entonação e
gestos diferentes para se tornar mais produtivo e eficaz em suas interações.
O contestador
Se a questão for complexa, peça ao contestador que prepare um resumo por escrito do
argumento dele e o entregue a você antes da conversa: isso também é um ótimo
treinamento, excelente maneira de ajudar o contestador aprender e praticar a arte de
apresentar uma proposta convincente, e também compreender melhor o trabalho.
O reclamão e o acusador
Identificar problemas é fácil mas resolvê-los é difícil, as conversas individuais são uma via
natural que qualquer pessoa pode usar para levantar questões problemáticas regularmente
e para trabalhar com você no sentido de encontrar uma solução ou criar estratégias para
lidar com os infortúnios.
Ensine os reclamões e os acusadores a se tornarem solucionadores de problemas, é
sempre bom ter mais funcionários desse tipo na equipe.
O nervosinho
Dar a devida atenção aos dados oferecidos por eles. Não finja que nada aconteceu.
Concentre-se na questão. Peça que ele prepare um resumo por escrito da questão e
comprometa-se a discuti-la em sua próxima conversa individual com ele.
· Descreva o comportamento problemático
· Explique o impacto dessa atitude no trabalho
· Diga qual é o tipo de comportamento que você preferiria ver
· Então monitore, avalie e documente, acompanhe de perto.
Desafio de gerenciamento nº 15: Quando há conflitos entre membros de sua equipe
Uma dinâmica social negativa no trabalho gera estresse, diminui o nível de cooperação e
tem um impacto significativo na produtividade, na qualidade, na motivação dos funcionários
e na rotatividade de pessoal.
As figuras menos benquistas em qualquer ambiente de trabalho são as que abordamos
anteriormente, se conseguir ajuda-los a substituir seus comportamentos negativos por bons
hábitos de comunicação irá eliminar as fontes mais comuns de conflitos interpessoais.
Quando não se impõe regularmente procedimentos operacionais padrão, você dá abertura
para divergências de estilo e de conduta. Quando não aplica um bom gerenciamento de
desempenho, acaba gerando mais disputa por atenção, recursos, reconhecimento e a
culpar uns aos outros pelos problemas ocorridos e ressentimento se não houver uma
prestação de contas. A primeira tarefa é preencher o vácuo da liderança e fazer com que
todos se concentrem mais trabalhar para que não lhes sobre tanta energia para aplicar em
conflitos.
Desafio de gerenciamento nº 16: Quando funcionário tem problemas em casa
Normalmente os gerentes se envolvem profundamente nos problemas pessoas de seus
funcionários, isso é quase sempre um erro a ser evitado. Toma muito tempo e quase nunca
funciona, às vezes causa consequências negativas que são difíceis de superar.
A pergunta que deve fazer a sí mesmo é: “Quanto eu preciso saber sobre o que está
acontecendo na vida pessoal do meu funcionário?” o suficiente para ser educado. Você só
precisa saber como o problema em questão afetará o trabalho dele.
Não cabe a você ser o terapeuta do funcionário, não está habilitado a isso e não seria
apropriado, tampouco deve ser um conselheiro pessoal. Você só precisa tentar ajudar seus
subordinados a gerenciar ou resolver os problemas no trabalho, não os que acontecem em
casa.
Se o funcionário não for capaz de impedir que seus problemas pessoas afetem o próprio
trabalho e não conseguir sequer cumprir os padrões exigidos, então ele provavelmente terá
que se afastar por algum tempo, tirar uma licença ou até mesmo ser demitido.
Pode e deve ser muito gentil, mas não pode manter esse funcionário se ele não estiver em
condições de realizar o trabalho.
Reconheça que parece estar acontecendo algo errado fora do trabalho e pergunte se ele
quer dividir com você a natureza do problema. Não tente ajuda-lo a gerenciar ou resolver os
problemas que acontecem em casa. Deixe bem claro que o que acontece no trabalho deve
estar 100% ligado ao trabalho. Avalie o seguinte: o problema representa uma ameaça para
algum membro da equipe? O funcionário precisa de folga ou deve se afastar por algum
tempo? A empresa oferece algum programa de assistência ao funcionário que possa ajudar
essa pessoa? Volte a focar a discussão no trabalho e aborde assuntos relativos a padrões
de desempenho e expectativas concretas.