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Projeto: Oficinas de orientação profissional –O futuro é agora!!

Projeto:
Oficinas de orientação profissional – O futuro é agora!

1. Justificativa: A Orientação Profissional - OP surge como uma das mais importantes respostas
para a grande necessidade sentida e vivenciada por adolescentes, jovens e até mesmo idosos
com relação à escolha de uma profissão, dando suporte nessa escolha tão complexa. Este
processo decisório envolve inúmeros fatores a serem considerados, como por exemplo, as
tendências pessoais, a influência familiar, o desenvolvimento físico, a remuneração e a garantia
de sustento de si mesmo e de sua futura família, além da capacidade ou não de atendimento aos
requisitos impostos pela constante transformação dos processos industriais e comerciais.

Gage (2008) nos afirma que a escolha da profissão é uma das decisões mais sérias da vida de
uma pessoa, pois ela determina, de certo modo, o destino do indivíduo, bem como seu estilo de
vida, a educação e até o tipo de pessoas com quem irá conviver no trabalho e na sociedade. Um
erro de escolha equivale a um erro de vida.

Soares (2002) relata que ao escolher sua profissão, o individuo não é totalmente livre, sofrendo
muitas influências do ambiente familiar, social, dos amigos, da escola, da mídia, como também
não é totalmente submisso diante da escolha. Por isso ao realizar uma escolha profissional, é
importante o autoconhecimento, a clareza acerca de suas preferências pessoais e profissionais,
perceber e trabalhar as influências familiares e sociais, além de buscar obter mais conhecimento
acerca das profissões e do mundo do trabalho.

A escolha da profissão é um momento decisivo e angustiante na vida de adolescentes e jovens,


uma vez que não detém conhecimento suficiente que embasará seu processo decisório, e esta
decisão tomada impactará, de forma significativa, seu futuro, em todos os aspectos de sua vida.
Diante disso, vemos a importância da orientação vocacional para apresentar um caminho nesse
momento tão importante.

A orientação profissional é definida como uma intervenção, pela qual o orientador minimiza
fatores que possam dificultar a decisão profissional, auxiliando o indivíduo em seu processo de
escolha, de modo que este realize opções ocupacionais adequadas.

Soares (1997), diz que o pressuposto teórico básico é que o homem é capaz de fazer escolhas
mesmo em condições limitadas, uma vez que o mesmo é sujeito de sua própria vida. Portanto, o
jovem, apesar de pouca idade e maturidade ainda em desenvolvimento, a partir de uma correta
orientação pode ser capacitado para fazer suas escolhas, de maneira mais tranquila e segura.

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Segundo Vigotski (2009) em sua teoria sobre o desenvolvimento do pensamento conceitual, o


homem só atingiria o pensamento mais desenvolvido no período da adolescência, desde que seu
meio social lhe proporcione problemas a serem resolvidos, apresente exigências e objetivos que
necessitem do pensamento teórico.

Neste sentido, a escola tem um papel muito importante nesse processo e os profissionais da
educação, no exercício de suas funções, podem auxiliar aos estudantes nesse processo, através
da promoção da informação profissional, bem como na realização de dinâmicas e atividades
voltadas a escolha da profissão. Além disso, as escolas podem realizar feiras de profissões com
a participação dos profissionais das diversas áreas e das faculdades e universidades do entorno
do espaço escolar.

Diante disso, elaboramos um projeto que tem como objetivo apresentar um plano de orientação
profissional, que podem ser conduzidos por pedagogos e psicólogos nos espaços escolares.

O projeto abrange inúmeras ferramentas e técnicas que facilitarão o autoconhecimento do(a)


participante do programa, através da realização de dinâmicas e entrevistas, bem como identificar
a influência da família na escolha profissional, características de sua personalidade, seus
interesses e os valores, aliados à reflexões sobre o mercado de trabalho, as profissões e suas
especificidades e o preconceito profissional.

Será oportunizado aos estudantes inúmeras técnicas e dinâmicas, material farto e informações
sobre as transformações no mundo do trabalho, seu impacto na constituição da subjetividade
dos indivíduos, as exigências colocadas para os profissionais das diversas áreas de atuação e a
necessidade de um conhecimento articulado da realidade e do mundo do trabalho, que
propiciarão maior suporte no momento da escolha profissional.

E por fim, como resultado deste processo, o participante é orientado na elaboração de um plano
detalhado sobre os passos a serem seguidos por ele para atingir seus objetivos de carreira.

Nesta perspectiva, a orientação para uma profissão tem como pressuposto que a escolha só tem
validade quando disponibiliza elementos de reflexão sobre o sujeito, de forma que possa criar
suas crenças sobre si e sobre o mundo do trabalho em busca de uma decisão autônoma e
consciente. Este é o nosso grande desafio!

2. Público-Alvo: Estudantes da 2ª e 3ª séries do segundo grau em turmas de, no máximo, 30


pessoas.

3. Objetivos:
a. Objetivo Geral:

Apoiar aos estudantes a refletir suas futuras escolhas profissionais, partindo de (a)
autoconhecimento, (b) identificação e manejo dos fatores que o influenciam em seu processo
decisório e (c) ampliação da consciência de suas habilidades e características pessoais,
comparando-as com os requisitos exigidos com profissões mais aderentes ao seu perfil, bem
como da definição de estratégias facilitadoras ou mitigadoras dos riscos ou obstáculos para o
atingimento de seus objetivos profissionais.

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b. Objetivos específicos:

 Proporcionar oportunidade de autoconhecimento de seus próprios desejos e aspirações


para o desenvolvimento de sua identidade profissional, compatibilizando-a com metas e
objetivos coerentes.

 Criar espaços de reflexão sobre a influência familiar sobre o processo de escolha do


estudante, que muitas vezes é colocado como depositário de fantasias inconscientes da
família, cabendo-lhe a responsabilidade de realizar aquilo que a família não realizou ou dar
continuidade a tarefas já desenvolvidas por eles.

 Discutir fatores influenciadores na decisão profissional, com informações concretas e


atualizadas, tais como mercado de trabalho, importância social, remuneração, tipo de
trabalho (braçal/intelectual) e as habilidades necessárias para o seu desempenho, visando
minimizar mitos e elucidar o conhecimento de profissões, carreiras, cursos de nível técnico e
superior, vestibulares, mercado de trabalho, financiamentos educacionais, instituições
públicas e privadas etc..

 Criar um PDI - Plano de Desenvolvimento individual para a concretização de seus desejos e


anseios profissionais.

4. Metodologia: Num primeiro encontro, compartilhar o cronograma e eixos-temáticos das oficinas


do processo de orientação profissional, afixando-o em uma parede da sala.
 Autoconhecimento: quem sou eu, quais minhas tendências vocacionais, minhas competências,
competências a serem desenvolvidas;
 Dimensões e fatores que interferem na escolha profissional: minha família e meu grupo social,
preconceitos profissionais, oportunidades de trabalho, remuneração, status social;
 Informações sobre as diferentes profissões e os caminhos de formação profissional;
 Alternativas para seguir estudando depois do Ensino Médio;
 Planejando meu futuro: Plano de ação e Plano de desenvolvimento individual.
 Informar sobre o período para inscrições às oficinas, que deverão ter a aprovação dos pais ou
responsáveis dos estudantes.

Nos demais encontros, várias técnicas e dinâmicas serão disponibilizadas para favorecer os
processos reflexivo e decisório dos estudantes, tais como:
 Pesquisas, leituras e sínteses de artigos ou dados de pesquisas acerca da escolha
profissional;
 Debates sobre as principais ideias e dúvidas a respeito das profissões;
 Questões para observação do mercado de trabalho com um olhar mais crítico;
 Trabalhos e dinâmicas individuais e de grupo para autoconhecimento, reflexão sobre fatores
que impactam no processo decisório dos estudantes;
 Exibição de filmes, debates ou palestras feitas por profissionais;
 Análise de informações sobre o mercado de trabalho e as profissões do futuro;
 Reflexão sobre os contextos sociais e a influência dos momentos econômicos no mercado de
trabalho;
 Apresentação das diversidades profissionais, condições de trabalho e carreiras escolhidas
pelos próprios alunos. Já como sujeitos que decidem, fazem escolhas e direcionam suas
carreiras;
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 Plano de desenvolvimento individual – PDI para aumentar as suas chances de alcançar seus
objetivos profissionais;
 Orientações sobre o início de carreira e a busca de vagas: suas opções e expectativas.
 Realização de Grupos com no mínimo 20 e no máximo 30 participantes, cujos encontros
possuem duração de 04(quatro) hora, com periodicidade semanal, totalizando 40h.

5. Etapas do Projeto:
NÚMERO DE CARGA CARGA
ETAPA
ENCONTROS HORÁRIA HORÁRIA TOTAL
1. AUTOCONHECIMENTO 3 4 12
2. FAMÍLIA e MEIO SOCIAL 1 4 4
3. MUNDO DO TRABALHO 3 4 12
4. PLANO DE CARREIRA 3 4 12
TOTAL 10 40

6. Investimento: Disponibilização de salas de aulas, impressão de materiais e apostilas,


retroprojetor, microcomputador, materiais de apoio (canetas pilotos, flip chart, papéis pardo, papel
sulfite, ..)

7. Proponente: Vilma Maria dos Santos: Professora, Psicóloga Clínica e Organizacional, experiência
nos processos de Recursos Humanos e de Gestão Empresarial, adquirida em Escolas da Rede
Estadual e Municipal da região do ABC, na Petrobras e Prefeituras de Mauá e Diadema, nas áreas e
funções de Executiva, Gestora e Consultora Organizacional em Planejamento Estratégico, Gestão de
Ambiência Organizacional, Gestão do Conhecimento, Plano de Cargos e Carreiras, Gerenciamento de
Desempenho, Recrutamento e Seleção, Desenvolvimento Gerencial, Gestão por Competência, Sistema
de Gestão Integrada - SGI e Sistema Único de Saúde – SUS

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ETAPA ATIVIDADE E CARGA HORÁRIAL


APRESENTAÇÃO 50min
ATV 1 - APRESENTAÇÃO DO PROJETO E COMBINADOS
DO PROJETO
ATV 2 - QUESTIONÁRIO-ENTREVISTA COM O PARTICIPANTE
AUTOCONHECIMENTO ATV 3 – MEU JEITO DE SER E VER A VIDA
ATV 4 - GRÁFICO DA VIDA PESSOAL
ATV 5 – ENSAIO MENTAL MINHA PROFISSÃO
ATV 6 – AUTOBIOGRAFIA
ATV 7 - FRASES PARA COMPLETAR
ATV 8 - COISAS QUE GOSTO DE FAZER
ATV 9 - APRESENTAÇÃO (CORES)
ATV10 - IDENTIFICANDO MEUS VALORES PESSOAIS:
QUESTIONÁRIO DE VALORES
ATV11 - QUESTIONÁRIO DE VALORES PROFISSIONAIS
FAMÍLIA E MEIO SOCIAL

ATV12 - AS PARTES E O TODO


ATV13 - SER HOMEM, SER MULHER. O QUE É?
ATV14 - MULHERES DE ONTEM E HOJE
ATV15 - COMO FAZER?
ATV16 – O QUE LEVAR -
ATV17 - INFORMAÇÃO SOBRE A FAMÍLIA DO PARTICIPANTE
ATV18 - ÁRVORE GENEALÓGICA VOCACIONAL
ATV19- LEITURA DOS TEXTOS: AFINAL, QUEM PODE DECIDIR
SOBRE SUA PROFISSÃO VOCÊ OU SEUS PAIS? AS EXPECTATIVAS,
ATV20- NADA DE MAIS: LEITURA O LOUCO – KAHLIL GIBRAN e
FABRICA – RENATO RUSSO
ATV21 –INTERESSES – QUESTIONÁRIO
ATV22 - DESCOBRINDO AS ÁREAS DE INTERESSE PROFISSIONAL
MUNDO DO TRABALHO

ATV23 - EU GOSTARIA DE TRABALHAR EM...


ATV24 - ROTEIRO DE ENTREVISTA PARA INFORMAÇÃO COM UM
PROFISSIONAL:
ATV25 - CARTÕES DE PROFISSÕES - DINÂMICA DA TROCA
ATV26 ATIVIDADE: PROCURANDO EMPREGO
ATV27 - TÉCNICA DA CADEIRA VAZIA
ATV28 - INVESTIGAÇÃO DAS ÁREAS DE INTERESSE.
ATV290 - CARTÕES DE PROFISSÕES e O BARALHO DAS
PROFISSÕES
ATV30 - PROCURANDO EMPREGO
ATV31 - PLANEJANDO MEU FUTURO
CARR
PLAN
O DE

EIRA

ATV 32 – PLANO DE CARREIRA

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ATV33 - TÉCNICA DA CARTA DE DESPEDIDA

TOTAL

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ATV 1 - APRESENTAÇÃO DO PROJETO E COMBINADOS

Tempo: 50 minutos (1 aula)

Público-alvo: 100% dos estudantes da 2ª e 3ª série do 2º grau.

Objetivo: Promover um bate-papo com os estudantes sobre o trabalho que será desenvolvido, e
também pactuar compromissos para que as oficinas sejam realizadas de forma descontraída e
respeitosa.

Materiais: Giz, lousa, pincel atômico e folha de cartolina.

Desenvolvimentos:

1. Inicie a atividade promovendo um bate-papo com os jovens sobre seus sonhos e suas
expectativas de futuro profissional:
 Quando concluírem a escola de Ensino Médio, o que pretendem realizar?
 Quem quer continuar estudando, pretende estudar onde?
 Fazendo qual(is) curso(s)?
 Quem quer ingressar no mercado de trabalho (ou já trabalha), pretende procurar (ou já
realiza) que tipo de trabalho?
 Com quem costumam ou em que espaços costumam falar sobre esse assunto?
 Conhecem materiais de referência (sites, vídeos, programas de televisão, revistas) sobre as
oportunidades de estudo e trabalho, as diferentes profissões e carreiras existentes no país,
ou se possuem o hábito de consultá-los.
2. Apresentar a proposta de oficinas a ser realizada, enfatizando o seu objetivo: Apoiar aos
estudantes a refletir suas futuras escolhas profissionais, tendo como ponto de partida o seu
autoconhecimento, ampliando a possibilidade de uma maior consciência entre suas habilidades e
características pessoais, comparando-as com os requisitos exigidos com profissões compatíveis
com este conjunto, bem como da definição de estratégias facilitadoras ou mitigadoras dos riscos
ou obstáculos para o atingimento de seus objetivos profissionais.

Observe como os estudantes reagem à proposta e se eles possuem alguma experiência anterior
de discussão: já participaram de alguma iniciativa semelhante? Gostam da temática proposta?

3. A partir dessa sondagem inicial, faça um levantamento com os participantes sobre as regras de
convivência necessárias para que as oficinas ocorram num ambiente de tolerância e respeito
mútuo.
O que é preciso para que todos se sintam à vontade para expor suas ideias e consigam aprender
com os demais? Registre as opiniões dos jovens numa cartolina e, se for o caso, complemente as
propostas dos participantes com as sugestões listadas no quadro de compromissos apresentado a
seguir:
Compromissos para um diálogo:
 Falar com sinceridade sobre suas dúvidas, opiniões e pontos de vista.
 Ouvir as opiniões dos outros, mesmo quando não concorda com elas.
 Expressar suas discordâncias sem brigas ou ofensas.
 Tratar todos os participantes do grupo com respeito, interesse e confiança.
Informe aos estudantes que todos eles serão zeladores desses compromissos, que poderão
ser recuperados sempre que houver situações de desrespeito, intolerância ou

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constrangimento ou quando algum pacto previamente acordado for quebrado (por exemplo,
conversas paralelas sobre assuntos que não dizem respeito à temática da oficina). Por isso,
pode ser importante que todos registrem os compromissos em seu caderno, de modo que
cada um possa lançar mão deles quando julgar necessário.
4. Compartilhar o cronograma e eixos-temáticos das oficinas do processo de orientação
profissional, afixando-o em uma parede da sala.
 Autoconhecimento: quem sou eu, quais minhas tendências vocacionais, minhas
competências, competências a serem desenvolvidas;
 Dimensões e fatores que interferem na escolha profissional: minha família e meu grupo
social, preconceitos profissionais, oportunidades de trabalho, remuneração, status social;
 Informações sobre as diferentes profissões e os caminhos de formação profissional;
 Alternativas para seguir estudando depois do Ensino Médio;
 Planejando meu futuro: Plano de ação e Plano de desenvolvimento individual.
5. Informar sobre o período para inscrições às oficinas, que deverão ter a aprovação dos pais ou
responsáveis dos estudantes.

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MATERIAL DE APOIO ÀS OFICINAS


I – AUTOCONHECIMENTO: Descobrir o que se gosta de fazer é uma tarefa nem sempre tão fácil,
algumas pessoas despertam mais cedo para o interesse que terão ao longo da vida, outros precisar
ser despertados, e para isso existem testes e dinâmicas que ajudam na hora dessa importante
escolha.

ATV 2 - QUESTIONÁRIO-ENTREVISTA COM O PARTICIPANTE:


Nome:
Idade: Sexo: Religião:
Nacionalidade: Naturalidade (local onde nasceu):

Onde você mora:

Onde mora: Você mora com a família?


Tem irmãos? Quantos?

Qual é o seu grau de escolaridade? Em que série estuda?

Você trabalha ou já trabalhou? Em quê?


Quais seus interesses e habilidades pessoais?

Tem alguma experiência marcante?

Como é sua rotina?

Como ocupa seu tempo livre?

Qual seu objetivo no estudo?

Qual a profissão de seus pais, tios e avós?

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ATV 3 – MEU JEITO DE SER E VER A VIDA


Nome:
MEU JEITO DE SER E VER A VIDA
1. Se eu fosse um programa de televisão, eu seria
2. Se eu fosse um animal, eu seria
3. Se eu fosse um livro, eu seria
4. Se eu fosse uma música, eu seria
5. Se eu fosse uma comida, eu seria
6. Fico uma muito bravo(a) quando
7. Fico tranquilo(a) quando
8. Quando estou feliz gosto de
9. Quando estou triste gosto de
10. As pessoas pensam que eu sou
11. Fico inseguro ou com medo quando
12. O meu grande sonho é
13. O futuro é
14. Eu me destaco em
15. Eu jamais faria
16. O fato mais marcante da minha vida foi
17. Minha família espera que eu
18. Sinto muito prazer em
19. Quando penso no futuro, eu me vejo...
20. Quando estou num grupo novo, eu me sinto...
21. Quando entro numa sala cheia de pessoas estranhas, eu...
22. Quando estou preocupado(a), numa situação nova, geralmente eu...
23. As normas sociais me fazem sentir...
24. Sinto-me mais feliz quando...
25. Neste momento estou sentindo que...
26. O que mais me inibe em reuniões ou encontros é...
27. Eu me sinto integrado num grupo quando...
28. Quando alguém atrapalha a realização de um plano meu,eu...
29. No dia do meu aniversário, eu...
30. Fico muito alegre quando...
31. Tenho uma vergonha enorme de...
32. O que mais me entristece é...
33. Minha maior esperança é, um dia...
34. Às vezes eu me sinto como se...
35. Sinto-me mais próximo de alguém quando...

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36. Para mim, receber ordens de outra pessoa causa-me...


37. A emoção que mais sinto dificuldade de controlar é...
38. Quando os outros, num grupo, permanecem em silêncio, eu...
39. Quando alguém fica muito magoado comigo, eu...
40. Não ser compreendido por outras pessoas me causa...
41. Quando, num grupo, alguém fala o tempo todo, eu...
42. Tenho muito medo de...
43. Meu ponto forte é...
44. O que mais me irrita é...
45. Adoro...
46. Detesto...
47. Meu ponto fraco mesmo é...
48. Produzo muito mais quando...
49. Agora, estou querendo muito...
50. Quando penso na morte, eu...
51. Fora do ambiente de trabalho, eu...
52. Quando sou repreendido injustamente, eu....
53. Quando tenho uma grande dificuldade, eu...
54. Num grupo estranho, sinto medo de...
55. Tenho vontade de retirar-me de um grupo quando...
56. Aqueles que realmente me conhecem, sabem que
57. Acredito...
58. Quando as pessoas ainda não me conhecem, acham que...
59. Quando estou sozinho diante de um espelho, me acho...
60. Quando criança, eu pensava que o mundo era...
61. Senti que já não era mais uma criança, quando...
62. Ao receber uma tarefa de muita responsabilidade, eu...
63. Uma pessoa para ser minha amiga, tem que...
64. Quando estou começando a gostar de alguém, eu...
65. Se não me falha a memória, a última vez que eu chorei foi...
66. Percebo quando gostam de mim, quando...
67. A coisa mais importante do mundo, para mim, é...
68. Fico muito frustrado, quando...
Descreva-se em apenas uma frase

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ATV – 4 - GRÁFICO DA VIDA PESSOAL


Objetivo: Retomar aspectos importantes do passado de cada um, tendo em vista a importância de se
resgatar o passado e tentar projeta-lo no futuro para poder decidir o momento presente.

Desenvolvimento: Representar por meio de gráfico, feito a partir da criatividade de cada um, as
idades mais importantes, as brincadeiras, as profissões que conheceram em cada fase de suas vidas,
desde o nascimento, a infância, a adolescência, o momento atual, e como se imaginam daqui a dez
anos profissionalmente.

ATV 5 – ENSAIANDO MENTALMENTE MINHA PROFISSÃO

Objetivo: Usar a criatividade para possibilitar o surgimento da ideia da profissão desejada. Idealizada
a um médio prazo.
Desenvolvimento:
 O grupo sentar em círculo no chão.
 Todos fecham os olhos e se veem, como estão e quem são, pensam na pessoa que são hoje. O
orientador da dinâmica deve lembrar a data completa em que estão.
 Ainda de olhos fechado, todos devem pensar como se imaginam em dez anos. O orientador deve
ir narrando devagar para todos irem acompanhando o raciocínio juntos. Como eles estão em dez
anos, onde moram, onde trabalham, são casados ou solteiros, qual a classe social.(Pode-se
incluir mais perguntas, à vontade do orientador).
 Agora o orientador diz que todos foram para o futuro, exatamente para dez anos na frente, onde
eles haviam imaginado suas vidas a pouco. Todos abrem os olhos. O orientador deve informar a
data, exatamente dez anos na frente.
 Neste momento, cada membro do Grupo irá contar para o restando dos participantes como está
sua vida, o que conquistou nesses dez anos decorridos, profissionalmente e pessoalmente, se
está feliz ou triste com sua vida.
 Depois que todos tiverem falados de si e suas vidas, devem fechar os olhos novamente e o
orientador dirá para se recordarem de como eram há dez anos. Por fim o orientador diz
novamente a data completa do dia atual real e diz que voltaram no tempo.
 Todos abrem os olhos e, em silêncio, se percebem no tempo e espaço que se encontram, como
são hoje e o que tem na vida.
 Agora as seguintes questões serão discutidas em grupo:
- É difícil imaginar o futuro? Por quê?
- O que mais lhe chamou a atenção no seu futuro e presente e nos demais membros do
grupo?
- O que você precisa fazer para alcançar o que idealizou?
 O orientador finaliza lembrando a todos que as ações do presente são movidas pelos objetivos do
futuro, e que é no agora que se inicia seu futuro.

 O que é trabalho para você? Com quais profissões você se identifica? Por quê? Quando criança,
você desejava alguma profissão? Qual? Ela continua a mesma? Se houve mudanças, por quê?
Escreva um texto de dez a quinze linhas sobre como você se imagina daqui a dez anos?

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ATV 6 - AUTOBIOGRAFIA

Objetivo: Aprofundar o conhecimento mútuo de si mesmo, fortalecendo o processo de integração da


dimensão temporal passado-presente. Essa técnica possibilita uma retomada da historia de vida para
os reorientados e, portanto, uma boa elaboração pessoal da questão pessoal versus profissional dos
conflitos relacionados a vivência profissional.

Desenvolvimento: O coordenador fala durante alguns minutos sobre a importância para o


conhecimento de si mesmo da integração de todas as etapas da vida pessoal, isto é, do passado,
presente e futuro.
 1º momento, individual: pede-se a cada membro que redija a sua autobiografia a partir da
proposição “por que estou aqui, agora”, destacando aspectos significativos do seu
desenvolvimento vocacional desde a infância, tais como:
 O que você sabe, por ter ouvido falar, sobre o seu nascimento?
 O que você sabe, por ter ouvido falar, sobre os seus três primeiros anos de vida?
 Quais são suas primeiras lembranças sobre você?
 Houve algum fato muito marcante na sua vida?
 Descreva, de modo geral, o que você lembra de sua infância, dos 03 aos 06 anos.
 Como foi sua vida dos 06 aos 10 anos?
 E dos 10 anos até hoje? Quais foram os fatos mais importantes para você?
 Como você descreveria a sua vida hoje, em termos de maturidade, adaptação, felicidade,
preocupações, problemas e escolaridade?
 2º momento, em pares: cada um apresenta a sua redação ao colega e faz alguns comentários.
 3º momento, em grupo: relato da experiência vivida, enfatizando-se a percepção de cada um
sobre o colega, ressaltando pontos comuns e diferentes.

ATV 7 - TÉCNICA DAS FRASES PARA COMPLETAR


Objetivos: Auxiliar no diagnóstico da situação do orientando sobre sua possibilidade de escolha.
Desenvolvimento: Apresentar a dinâmica aos participantes, da seguinte maneira:
“Esse material o ajudará a conhecer-se melhor, a pensar mais em você mesmo e nas coisas que faz
parte do seu mundo. Por isso é importante que você seja sincero e espontâneo ao realizá-lo.
Complete as frases no espaço em branco. Se necessário use o verso da folha.”
1. Eu sempre gostei de ..........................................................
2. Me sinto bem quando...........................................................
3. Se estudasse............................................................
4. Às vezes acho melhor............................................................
5. Mês pais gostariam que eu.............................................................
6. No futuro me imagino fazendo.............................................................
7. No curso secundário sempre..............................................................
8. Quando criança queria...........................................................
9. Quando penso em vestibular...........................................................
10. Meus professores pensam que eu.... .....................................................
11. No mundo em que vivemos, vale mais a pena ......................................................... do que
............................................................
12. Se não estudasse..............................................................

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13. Prefiro..............................................do que.................................................


14. Comecei a pensar no futuro...................................................................
15. Não consigo me ver fazendo....................................................................
16. Quando penso na universidade................................................................
17. Minha família..................................................................
18. Escolhe sempre me fez..................................................................
19. Uma pessoa que admiro muito é.............................................. por................
....................................................................................................................................
20. Minha capacidade...........................................................
21. Meus colegas pensam que eu.................................................................
22. Estou certo de que........................................................................
23. Se eu fosse............................................................. poderia........................................................
24. Sempre quis.......................................mas nunca poderei fazer................................
25. Quanto ao mercado de trabalho.................................................................................
26. O mais importante na vida..........................................................................................
27. Tenho mais habilidades para........................................do que para ........................
........................................................................................
28. Quando crianças, meus pais queriam.....................................................................
29. Acho que poderei ser feliz se..................................................................
30. Eu..........................................................................................................

Comentários: Essa técnica é de grande valia no momento inicial do grupo. Geralmente eles gostam
de responder às questões, pois elas estão diretamente relacionadas com suas ansiedades no
momento da escolha. Pode ser trabalhada de diversas maneiras: pedindo que discutam em duplas,
que escolham as mais difíceis ou as mais fáceis de responder para discutirem, ou ainda distribuir as
frases aleatoriamente e cada um adivinhar quem respondeu.

ATV 8 - COISAS QUE GOSTO DE FAZER

Primeiro Momento: EXERCÍCIO AUTOCONHECIMENTO


Objetivo: Auxiliar na autodescoberta, para ajudá-lo a identificar suas características pessoais e a
perceber como você é como pessoa.

Desenvolvimento: Leia, atentamente, cada uma das afirmações abaixo e distribua as alternativas no
quadro da página seguinte. Pense nas coisas que você gosta e não gosta de fazer, selecione as que
mais combinam com seu jeito de ser e de fazer as coisas e as que menos combinam. Ao final,
discutiremos que relação isso tem com a sua escolha profissional, OK? Então, mãos à obra!

GF – GOSTO E FAÇO; GNF = GOSTO, MAS NÃO FAÇO; NGF = NÃO GOSTO, MAS FAÇO; NGNF = NÃO GOSTO E NÃO
FAÇO

ACONSELHAR E ORIENTAR PESSOAS


AJUDAR
ANALISAR
APOIAR OS OUTROS
ASSUMIR RESPONSABILIDADES PELOS OUTROS
ATENDER ÀS NECESSIDADES DOS OUTROS

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AUXILIAR PESSOAS
COLECIONAR
COLOCAR “A MÃO NA MASSA”
COMPETIR
CONSOLAR AS PESSOAS
CONVERSAR
CORRER RISCOS
CRITICAR PESSOAS
CUIDAR DA APARÊNCIA
DEMONSTRAR CARINHO, AFETO
ECONOMIZAR
ENCONTRAR SOLUÇÕES NOVAS
ESTABELECER OBJETIVOS
ESTAR BEM INFORMADO
ESTAR EM COMPANHIA DE OUTRAS PESSOAS
ESTAR NO CONTROLE (LIDERAR)
EXPERIMENTAR
FALAR EM PÚBLICO
FAZER AS COISAS DO SEU JEITO
FAZER COISAS DETALHADAMENTE, COM MÉTODO
FAZER CONTATOS
FAZER E/OU RECEBER SURPRESAS
FAZER PARTE DE UM GRUPO
INVENTAR COISAS
LER
MANTER AS COISAS EM ORDEM
MANTER O BOM HUMOR
MANTER PROXIMIDADE CORPORAL COM AS PESSOAS
MEDIAR SITUAÇÕES PARA RESOLVER PROBLEMAS
MOSTRAR AS COISAS QUE TEM OU FAZ
MUDAR A ROTINA
OUVIR
PARTICIPAR DE OU ORGANIZAR FESTAS
PRATICAR ATIVIDADES FÍSICAS
PREOCUPAR-SE COM OS OUTROS
PRODUZIR EFEITOS IMPRESSIONANTES
REPRESENTAR, DRAMATIZAR
RESOLVER PROBLEMAS
SE APROFUNDAR NAQUILO QUE FAZ
SEGUIR ROTINAS

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SER ACEITO
SER BRINCALHÃO
SER COMPREENSIVO
SER DESPREOCUPADO
SER DETERMINADO
SER FISICAMENTE ÁGIL
SER GENEROSO
SER NOTADO
SER PRÁTICO E REALISTA
SER RECEPTIVO ÀS PESSOAS
SER SENSÍVEL
SUPERAR OBSTÁCULOS
TER BOM GOSTO
TER DISCIPLINA
TER ESTABILIDADE NA VIDA
TER INTERESSE POR SEGUIR TRADIÇÕES
TER OUSADIA
TOMAR DECISÕES RÁPIDAS
TOMAR INICIATIVAS
TRABALHAR COM COISAS CONCRETAS
TRABALHAR DE ACORDO COM PLANOS
TRABALHAR SOZINHO
TROCAR IDÉIAS, DISCUTIR ALGUM ASSUNTO
USAR A IMAGINAÇÃO
USAR A INTUIÇÃO
USAR A LÓGICA
USAR EQUIPAMENTOS, NOVAS TECNOLOGIAS
VALORIZAR A JUSTIÇA

TOTAL
GF NG GNF NGNF
GOSTO E FAÇO NÃO GOSTO E FAÇO GOSTO E NÃO FAÇO NÃO GOSTO E NÃO FAÇO

Comentários: Geralmente o jovem gosta de realizar essa atividade, pois é um momento em que
pode parar para pensar em si mesmo por meio das coisas que realiza no seu dia-a-dia. É importante
que o coordenador do grupo realize a tarefa em si próprio antes de aplicá-la no jovem e possa discuti-
las com algum colega de trabalho.
Outro aspecto importante a ser analisado é em qual dos quadrantes se concentra o maior número de
atividades: se for no quadrante “não gosto e faço”, é bom pensar melhor no assunto: por que fazemos
tantas coisas de que não gostamos? Como podemos mudar essa situação? Ou, se for no quadrante

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“gosto e não faço”, ver o que está acontecendo e avaliar o que o está impedindo de realizar coisa de
que gosta.

Segundo Momento: Pedir aos alunos que escrevam uma redação relatando coisas que gosta de
fazer.

ATV 9 - TÉCNICA DE APRESENTAÇÃO (CORES)

Tempo: 50 minutos (1 aula)

Objetivos: Tomar os momentos do grupo conhecidos a partir de características comuns e diferentes


entre eles.

Materiais: papéis coloridos,

Desenvolvimento: Distribuir no chão papéis coloridos e solicitar que cada um se levante e escolha
um papel. Depois cada participante deve procurar os companheiros que têm a mesma cor e formar
um grupo. Cada grupo deverá criar uma forma de apresentar-se, de maneira que todos estejam
contemplados. Ao se apresentarem, devem estar falando de todos ao mesmo tempo. Ao final, cada

Comentários: Surgem maneiras bem diferentes e criativas de se apresentarem, por meio de poesia,
jogral, ou mesmo dramatizando uma situação. O mais importante é o processo de conhecimento e a
descoberta das semelhanças entre lês. Surge o sentimento de grupo, por não se sentirem mais
sozinhos em sua dificuldade de escolher.

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II - FAMÍLIA E MEIO SOCIAL

ATV 10 - IDENTIFICANDO MEUS VALORES PESSOAIS:


Tempo: 50 minutos (1 aula)
Objetivo: Promover uma discussão sobre como a cultura e os nossos valores se refletem nas
percepções que possuímos sobre as profissões e as escolhas profissionais.
Materiais: Canetas, folhas de sulfite e cópias do Questionário de valores.
Desenvolvimento:: Prepare previamente uma cópia para cada estudante do Material de Apoio n. 1 e
2 – Questionário de valores e Questionário de valores profissionais, que apresentam afirmações
(posicionamentos) associadas ao debate sobre escolha profissional. No dia do encontro, distribua as
fichas para os estudantes e peça que, individualmente (sem consultar o amigo do lado) respondam
Aos questionário.
Depois de alguns minutos, solicite que os jovens formem pequenos grupos, de no máximo cinco ou
seis pessoas e discutam o resultado do Questionário 2. Nesses grupos eles deverão comparar suas
respostas, discutir suas opiniões e tentar construir um consenso para cada uma das ideias presentes
no questionário de valores.
Após essa discussão nos subgrupos, abra uma roda de conversa com toda a turma, fazendo um
debate sobre os valores expressos no questionário. Identifique com os jovens quais foram as
questões que causaram mais polêmica e por quais motivos houve a discordância. Se preferir, anote
na lousa os pontos de vista contrários expressos pelos jovens, de modo que eles possam visualizar
os pontos de maior controvérsia. Também vale discutir com os jovens suas hipóteses sobre os pontos
de vista: por que, embora façam parte de uma mesma turma, apresentam pontos de vista tão
diferentes ou tão parecidos?
Comentários: O consenso é resultado de um acordo entre todos os participantes, e não entre a
maioria. Não há problema se o grupo não chegar a um consenso sobre uma ou outra questão. Caso
isso aconteça, o grupo deverá registrar, numa folha de sulfite, os pontos de divergência que
impediram o consenso.
Comentários: No fechamento desta discussão é importante enfatizar que não é intuito da atividade
encontrar respostas corretas ou incorretas, pois elas estão relacionadas às nossas crenças e valores,
o que varia muito, conforme as aprendizagens na família, na igreja, na escola, nos espaços de
trabalho, na relação com os nossos amigos,dos meios de comunicação etc. Ou seja, os valores e
posições sobre as coisas não são um dado natural, mas resultam do aprendizado da cultura de um
determinado grupo ou sociedade. No mesmo sentido, vale problematizar com os jovens que as
opiniões também não são estáticas.
Cada indivíduo pode viver experiências capazes de alterar seus pontos de vista e modos de ver o
mundo. Por exemplo, muitas pessoas quando crianças gostam de certas disciplinas escolares e na
adolescência, por causa de alguma experiência, mudam suas preferências. Ou seja, gostar ou não
gostar de matemática pode estar relacionado a uma experiência particular, a um professor legal, a um
conteúdo específico, a minha história nesta disciplina. Além disso, a sociedade também muda
bastante ao longo do tempo.
Há muito pouco tempo as mulheres sequer eram admitidas em cursos de nível superior e hoje elas
são a maioria dos universitários brasileiros. O mais importante nesta atividade é que os estudantes se
deem conta do quanto o ambiente cultural influencia as opiniões e pontos de vista, inclusive no que
diz respeito ao mundo do trabalho e às escolhas profissionais.

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QUESTIONÁRIO DE VALORES.
Desenvolvimento: Identificar quais dos valores/crenças/comportamentos a seguir mais
representam quem você é, como age e em que acredita? (não quem você gostaria de ser).
Por favor, escolha 10. Talvez haja mais do que 10, porém você deve escolher apenas os 10
mais importantes.
1. Acho a vida difícil 36. Quero ser o melhor
2. Às vezes manipulo situações em meu 37. Quero ser querido no grupo
favor
3. Às vezes tenho medo de expressar 38. Respeito à diversidade
minhas ideias
4. Atuo como facilitador nos processos 39. Saúde e segurança são
de mudança importantes
5. Busco o consenso 40. Sinto insegurança quanto ao futuro
6. Busco qualidade de vida 41. Sistematizo processos e práticas
7. Busco sempre a verdade 42. Sou aberto e transparente
8. Compartilho dos valores de meu 43. Sou acessível
grupo
9. Confio nas pessoas 44. Sou ambicioso
10. Cuido ativamente do meio ambiente 45. Sou cauteloso
11. Cultivo as minhas amizades 46. Sou competente
12. Cumpro metas 47. Sou comprometido
13. De uma forma geral não confio nas 48. Sou confiável
pessoas
14. Estabeleço alianças estratégicas 49. Sou controlador
15. Estabilidade no trabalho é importante 50. Sou criativo
16. Faço trabalho voluntário 51. Sou empreendedor
17. Gosto de aprender 52. Sou entusiasmado
18. Gosto de arriscar 53. Sou espiritualizado
19. Gosto de contribuir com os outros 54. Sou generoso
20. Gosto de quebrar paradigmas 55. Sou inovador
21. Gosto de ser respeitado 56. Sou íntegro
22. Gosto de trabalhar em equipe 57. Sou justo
23. Guio-me por regras 58. Sou leal com os amigos
24. Luto pela paz mundial 59. Sou obediente
25. Luto pelos direitos humanos 60. Sou parceiro
26. Me adapto bem às mudanças 61. Sou perseverante
27. Me importo com o que os colegas 62. Sou positivo
pensam de mim
28. Preocupo-me com a minha carreira 63. Sou responsável
29. Preocupo-me com a minha imagem 64. Sou solidário
30. Preocupo-me com a satisfação do 65. Tenho capacidade de perdoar

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cliente
31. Preocupo-me com as gerações 66. Tenho dificuldade em delegar
futuras
32. Preocupo-me com custos 67. Tenho equilíbrio físico, emocional,
mental e espiritual
33. Preocupo-me com o meio ambiente 68. Tenho foco na produtividade
34. Preocupo-me com os resultados 69. Tenho iniciativa
financeiros da Cia
35. Procuro resolver conflitos 70. Tenho visão de futuro

ATV 11 - QUESTIONÁRIO DE VALORES PROFISSIONAIS


1) O mercado de trabalho é o elemento fundamental a ser levado em conta na escolha
profissional.
[ ] Concordo [ ] Discordo
2) Algumas profissões são mais adequadas para homens e outras mais adequadas para
mulheres.
[ ] Concordo [ ] Discordo
3) Qualquer pessoa é livre para escolher a profissão que deseja.
[ ] Concordo [ ] Discordo
4) O fato de um aluno gostar mais de Física, Química e Matemática indica que ele deve escolher
uma profissão da área de Exatas. Da mesma forma, gostar mais de Biologia ou História,
Geografia e Português indica que deve escolher, respectivamente, uma profissão da área de
Biológicas ou Humanas.
[ ] Concordo [ ] Discordo
5) Todos têm igual oportunidade de passar no vestibular, depende apenas do esforço de cada
um.
[ ] Concordo [ ] Discordo
6) Todas as profissões têm a mesma importância.
[ ] Concordo [ ] Discordo
7) O ser humano nasce com certas tendências que apontam para determinadas profissões.
[ ] Concordo [ ] Discordo
8) A escolha profissional é uma das mais, senão a mais importante escolha que o ser humano
realiza em toda a sua vida.
[ ] Concordo [ ] Discordo

ATV 12 - AS PARTES E O TODO


Tempo: 50 minutos (1 aula)
Objetivo: Avançar na discussão sobre crenças e valores que influenciam nossas escolhas e posições
sobre o mundo do trabalho.
Materiais: Folhas de sulfite, canetas, giz e lousa.
Desenvolvimento: Distribua folhas de sulfite aos estudantes e certifique-se de que todos possuem
uma caneta para participar da atividade. Depois escreva na lousa o roteiro a ser respondido por eles,
conforme a indicação do quadro
Na lousa: Roteiro “quem você considera”...
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 Uma pessoa de bem com a vida.


 Uma pessoa de sucesso.
 Uma pessoa admirável.
 Uma pessoa bonita.
 Uma pessoa bem-sucedida profissionalmente.
 Uma pessoa realizada.
 Uma pessoa batalhadora.
 Uma pessoa feliz.
Na folha de sulfite os estudantes precisam apenas escrever o número da questão e a resposta, com o
nome da pessoa que consideram ser um bom exemplo para cada situação e a justificativa da sua
resposta, ou seja, o que faz dessa pessoa uma referência de beleza, felicidade, sucesso, prestígio,
admiração etc.
Conforme os estudantes forem terminando de realizar este exercício mais individual, você pode
incentivá-los a formar grupos de quatro ou cinco pessoas, para que comparem suas respostas,
observando se há semelhanças nas indicações e se utilizaram os mesmos critérios e justificativas
para a eleição das pessoas.
Após alguns minutos, solicite que dois subgrupos apresentem a síntese de suas discussões, se
possível, dando exemplo de diferenças e semelhanças nas respostas de seus participantes.
No debate, explore os sentidos que os jovens deram para os diferentes termos utilizados: todos eles
utilizam os mesmos parâmetros para eleger uma pessoa bem-sucedida, bela, batalhadora ou feliz?
Os sentidos que atribuímos ao sucesso, à felicidade, ao prestígio etc. interferem nas nossas escolhas
profissionais? Como? Por quê?
Comentários: Incentivando os jovens a explicitar quem são as pessoas importantes para suas vidas e
principalmente as motivações que fazem com que elas sejam referências positivas, pretende-se com
essa atividade dar prosseguimento à discussão sobre como a cultura e os valores influenciam as
nossas preferências e percursos em diferentes âmbitos da vida, inclusive no que diz respeito ao
mundo do trabalho e às escolhas profissionais.
A atividade visa mostrar que não utilizamos os mesmos parâmetros e “réguas” para eleger e avaliar
prestígio, felicidade, êxito, beleza etc. Por exemplo, podemos considerar que um executivo é bem-
sucedido porque foi capaz de acumular um número significativo de bens materiais ou, pelo contrário,
tomá-lo como um mau exemplo se suas práticas comerciais forem nocivas ao meio ambiente e à vida
em sociedade. Assim, é possível problematizar uma dimensão importantíssima que está em jogo no
processo de escolha profissional: as expectativas de cada um sobre o mundo do trabalho e os
valores nelas embutidos. A dinâmica também permite abrir uma reflexão com os jovens sobre a
influência da mídia, das vivências pessoais e da família na conformação destas expectativas e
valores.

ATV 13 - SER HOMEM, SER MULHER. O QUE É?


Tempo: 50 minutos (1 aula)
Objetivo: Mapear significados que jovens associam a ser homem e ser mulher e as hipóteses que
possuem sobre possíveis diferenças nas trajetórias e escolhas profissionais.
Materiais: Lousa e giz de diferentes cores.

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Desenvolvimento: Divida a lousa em quatro partes e pergunte aos estudantes o que vem
imediatamente à cabeça deles, “sem pensar muito”, quando escutam a palavra “homem”. Enquanto
os jovens falam, registre na primeira coluna as principais ideias deles, sem fazer juízos ou avaliações,
de modo a organizar uma lista. Prossiga na atividade, perguntando aos jovens o que de pronto vem à
mente deles a partir da palavra “mulher”, anotando também em tópicos na segunda coluna.
Realize o mesmo Desenvolvimento com as expressões “profissão de homem” e “profissão de
mulher”, uma de cada vez, registrando os apontamentos dos estudantes na terceira e quarta colunas.
Quando o quadro for concluído, vale a pena fazer uma leitura em voz alta dele, de modo a destacar
os principais elementos de definição trazidos pela turma. Após esta leitura, promova um bate-papo
com os estudantes, explorando as ideias e características associadas por eles a homens e mulheres,
bem como as profissões que associam a homens e mulheres.
Explore com os estudantes suas hipóteses sobre os motivos que os fazem pensar que certas
profissões são mais indicadas para homens e outras mais adequadas para mulheres.
Comentários: Essa atividade tem como propósito fazer um levantamento, uma primeira sondagem
sobre algumas ideias comuns em nossa sociedade sobre as diferenças entre homens e mulheres.
Por essa razão, é importante criar um ambiente no qual os estudantes sintam-se à vontade para
apresentar seus pontos de vista, mesmo que estes sejam polêmicos e contraditórios.

ATV 14 - MULHERES DE ONTEM E HOJE


Prepare-se para esta atividade: O Texto de Apoio n. 2 – Profissão de homem, profissão de mulher foi
elaborado especialmente para tratar sobre os estereótipos de gênero e sobre suas consequências
para a inserção de homens e mulheres no mercado de trabalho. O texto também apresenta algumas
informações sobre a história das mulheres no mundo do trabalho. Para dar prosseguimento e
aprofundar essa discussão com os jovens, você pode exibir aos estudantes o filme Billy Elliot,
produzido em 2000. A sinopse do filme encontra-se na seção Dicas e Referências.
Tempo: 2h30 (3 aulas)
Objetivo: Debater a conquista de direitos pelas mulheres e seus reflexos no cotidiano e no mundo do
trabalho, relativizando a ideia de que existem profissões de homens e profissões de mulheres, ideia
ainda bastante comum na nossa sociedade.
Materiais: Dezesseis folhas de papel pardo (60 cm x 60cm), oito canetas piloto, quatro rolos de fita
crepe, quatro caixas de giz de cera, lousa e giz.
Desenvolvimento: Peça que os estudantes dividam-se em quatro grupos e que cada subgrupo se
posicione em um canto da sala de aula. Assim que se organizarem, cada grupo deve receber um kit
de materiais, contendo: quatro folhas de papel pardo, duas canetas piloto, uma caixa de giz de cera e
um rolo de fita crepe.
A partir daí, será necessário dar uma série de orientações para que os grupos preparem as bases do
trabalho que será realizado. Portanto, repasse as seguintes orientações para o trabalho nos
subgrupos
 Com a fita crepe e as folhas de papel pardo construa um grande retângulo, que funcionará como
painel para a produção de um desenho.
 Eleja um voluntário que deve deitar-se em cima do painel, enquanto outros dois desenham o
contorno de seu corpo, utilizando as canetas piloto.
 Trace uma linha vertical cortando ao meio o perfil de corpo desenhado;

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 No topo do desenho, do lado esquerdo, escreva “mulher, brasileira, 16 anos, de 1910 início do
século XX)” e do outro lado “mulher, brasileira, 16 anos, de hoje (século XXI)”.
Depois que os perfis de mulheres forem concluídos, a proposta consiste em explorar diferentes
dimensões da vida dessas jovens do sexo feminino. Para isso, você deve escrever na lousa ou
orientar verbalmente as seguintes questões:
1. Na altura da cabeça desenhe um balão de ideias, do lado direito e do lado esquerdo, e responda:
quais eram os sonhos da jovem que viveu no início do século XX? Quais são os sonhos de uma
jovem hoje?
2. Na altura do peito desenhe um coração, do lado direito e do lado esquerdo, e responda: quais
eram os direitos da jovem que viveu no início do século XX? Quais são os direitos das jovens
hoje?
3. Na altura da mão desenhe uma bolsa, do lado direito e do lado esquerdo, e escreva dentro de
cada uma: quais eram os afazeres/trabalhos de uma jovem mulher no início do século XX? Quais
são os afazeres e trabalhos realizados por uma jovem hoje?
4. Na altura do sexo puxe uma seta, do lado direito e do lado esquerdo, e responda: qual era a
relação com o sexo e com a sexualidade de uma jovem mulher no início do século XX? Como
uma jovem vive hoje sua sexualidade?
Texto:
Pode ser bacana deixar que durante 10 ou 15 minutos os estudantes possam colorir seus trabalhos,
visto que a partir das ilustrações podem emergir representações interessantes sobre as mulheres do
passado e do presente a serem problematizadas na discussão. Quando os grupos concluírem os
desenhos, forme uma roda de conversa e inicie um bate-papo sobre a atividade. A conversa pode ser
iniciada com a apresentação dos desenhos de cada grupo.
Algumas perguntas podem orientar o diálogo com os jovens. São elas: a vida de uma mulher jovem
hoje é diferente de outra vivida no início do século XX? O que mudou na vida das mulheres? O que
aconteceu para que as jovens mulheres vivam hoje de forma diferente daquelas do passado? Há
coisas que permanecem na experiência de mulheres de hoje e do passado? Se sim, o que
permanece e por quê? E no que diz respeito ao trabalho, o que permanece e o que mudou?
Comentários: Essa dinâmica busca evidenciar como a posição profissional das mulheres hoje resulta
de uma luta e da conquista de direitos por parte delas.
Uma questão a se explorar com os participantes diz respeito à representação de mulheres que eles
fizeram. Qual a classe social delas? Elas eram brancas ou negras? Residiam em grandes centros
urbanos ou em contextos rurais? Isso porque no início do século XX, ou seja, num período muito
próximo do nosso passado escravocrata, a vida de mulheres negras e de mulheres brancas
provavelmente era muito diferente. No mesmo sentido, ser mulher pobre no Brasil sempre significou
conciliar o trabalho doméstico com o trabalho produtivo, em atividades que muitas vezes exigiram (e
ainda exigem) grande vigor físico: carregar latas de água na cabeça, lavar roupas na beira do rio ou
no tanque, ser operária de fábricas, lidar com a colheita no campo etc.

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ATV 15 - COMO FAZER?


Tempo: 50 minutos
Desenvolvimentos: Entregar o texto seguinte para leitura dos participantes. Em seguida abrir para
comentários do grupo:
Texto:

Vamos começar pelo óbvio: a vida é feita de escolhas. A gente escolhe a roupa que vai vestir o estilo
de cabelo que vai usar. A gente escolhe a namorada ou o namorado. E a gente escolhe a profissão.
Nem sempre foi assim: durante séculos, meninos que nasciam no campo muito cedo tinham de
ajudar o pai na lavoura.

Não havia opção, ou, ao menos, não havia opção sem conflito. Mas, para uma boa parte da
população brasileira, a escolha profissional é hoje uma coisa possível. Possível não quer dizer fácil:
às vezes o processo de optar por esta ou por aquela carreira é problemático e até angustiante. Aqui
vão algumas considerações que têm o propósito de ajudar neste processo.

Na escolha intervêm basicamente dois componentes: aquilo que a pessoa gostaria de fazer, e às
vezes gostaria muito de fazer (o que é chamado de vocação), e aquilo que é conveniente fazer. Se
você anunciar em casa que quer ser poeta seu pai ficarão preocupados; eles sabem que livros de
poesia não vendem muito e que será problemático ganhar a vida desta maneira. Dirão: escolha outra
profissão, e faça poesia nas horas vagas. Funciona? Às vezes funciona. Carlos Drummond de
Andrade, grande poeta, era funcionário público. Isto não impediu que produzisse uma grande obra.

A melhor situação é aquela em que a pessoa tem uma vocação que atende a uma necessidade social
evidente: alguém que tem paixão por ensinar, por exemplo. Quando isto não acontece, temos duas
opções: fazer aquilo de que gostamos, ou aprender a gostar daquilo que fazemos. De qualquer
maneira, gostar é aí (como em qualquer outra situação) um verbo essencial. Isto é uma consideração
geral, não muito prática, mas que serve de ponto de partida para orientar a escolha.

Agora vamos à outra consideração. Quando eu fiz vestibular, isto na pré-história, as opções (ao
menos na minha cidade, Porto Alegre) eram poucas: medicina, engenharia, direito, arquitetura,
filosofia e mais algumas. Hoje é incrível a variedade de cursos que as universidades oferecem. E um
fenômeno novo também está ocorrendo: as pessoas trocam muito de curso (às vezes como quem
troca de roupa). "Não gostei" é a explicação mais frequentemente dada para isso; como gostar é
importante, parece ser razão suficiente. Mas pode nascer de um equívoco. Uma coisa é o curso,
outra coisa é a profissão à qual este curso conduzirá. Às vezes o curso é decepcionante, sobretudo
nos primeiros semestres, mas a profissão é uma excitante aventura. Portanto, um bom conselho é
não confundir as duas coisas.

Escolha profissional deve ser baseada em um conhecimento da profissão, do que ela significa no dia-
a-dia da pessoa. Finalmente, uma terceira ponderação. Se a opção é difícil, se ela lhe causa
angústia, não hesite em pedir ajuda.

Fale com pessoas mais velhas, mais experientes. E ah, sim, recorra ao auxílio psicológico se você
sentir que o problema é muito grande. Muitas vezes a opção torna-se problemática porque nós
estamos vivendo um momento problemático.

Descobrir quem somos, e o que queremos, é importante, e um tratamento pode ser fundamental para
isto. Finalmente, lembre-se: profissão é essencial na vida, mas a vida é maior que a profissão. E você
sempre pode contar com a energia da vida para atingir seus objetivos.
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Moacyr Scliar nasceu em Porto Alegre, RS, em 1937. Médico especialista em saúde pública, é
autor de mais de 40 livros, entre ensaios, crônicas, contos e romances. Alguns de seus livros foram
traduzidos e publicados nos EUA, na França, na Alemanha, em Israel, na Espanha e na Holanda.
Sua obra obteve prêmios importantes, como o Prêmio Casa de las Américas, em 1989.

ATV 16 – O QUE LEVAR


Objetivos: Este teste foi adaptado de um teste utilizado pela NASA para avaliar a capacidade de
superação de seus potenciais candidatos a astronautas em situações difíceis e inusitadas.

Material: Cópia do texto e caneta para cada participante.

Desenvolvimento: O facilitador entrega a cada participante uma folha do texto abaixo e uma caneta.
Individualmente os participantes tentarão resolver o que se pede no texto: "Você esta em um vôo de
aproximadamente de 5 horas de duração. Sai do ponto de partida as 9:00 h da manhã. No meio do
caminho o piloto anuncia que desviou da rota aproximadamente 150 Km e que está em sérias
dificuldades. Em seguida o avião cai em um deserto e todos os tripulantes morrem. Somente os cem
passageiros sobrevivem. Ao olhar-se do alto o avião se confunde com a areia do deserto. Sua missão
é salvar todos os passageiros.

No avião, todo quebrado, você encontra os seguintes utensílios:

- 3 bússolas - 100 garrafas de água - 100 óculos escuros - 100 pacotes de sal
- 30 canivetes suíços - 1 grande lona cor da areia - 50 cobertores - 1 espelho de maquiagem
- 2 mapas da região - 100 latas de comida
Descreva em poucas palavras a sua estratégia de ação para salvar a todos.

Enumere em ordem decrescente de prioridade os objetos acima relatados que serão utilizados nesta
missão de salvamento, sento o n.º 1 o mais importante e o n.º 10 o menos importante.

Resposta: Em termos aéreos, 150 Km representa apenas poucos minutos. Em pouco tempo o avião
será encontrado. Rapidamente será sentida a falta do avião. No máximo, em 5 horas, que era o
tempo previsto para o vôo, as buscas começarão. A estratégia é: - Manter todos juntos, próximos do
avião, e aguardar o socorro. - É fundamental: - Estar preparado e orientar o resgate; - Manter-se vivo;
- Manter a sobrevivência por um período maior, se for necessário.
O quadro a seguir estabelece a utilidade de cada um dos objetos para esta situação específica:
1. Óculos - Sem utilidade prática. Se fosse na neve ele protegeria a visão
2. Bússola - Idem, já que todos devem permanecer nas proximidades do avião
3. Sal - Extremamente prejudicial à saúde, sal e sol é uma mistura explosiva
4. Canivete - Sem utilidade aparente
5. Água - Útil, mas o ser humano sobrevive alguns poucos dias sem ela.
6. Cobertor - À noite no deserto o frio facilmente atinge a temperatura abaixo de zero
7. Lona - Útil para proteger do sol escaldante do dia
8. Espelho - Extremamente útil para dar sinal em caso de aproximação de socorro
9. Comida - Útil, mas disponível uma vez que o socorro deverá chegar em breve
10. Mapa - Desnecessário, uma vez que todos deverão permanecer juntos aguardando o socorro.
Assim, a ordem mais ou menos correta é:
1. Espelho
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2. Lona
3. Cobertor
4. Água
5. Comida
6. Canivete
7. Óculos
8. Bússola
9. Mapa
10. Sal
Para verificar o desempenho, calcule o seu desvio, fazendo a diferença absoluta da suas respostas
com a referência da tabela acima

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ATV 17 - INFORMAÇÃO SOBRE A FAMÍLIA DO PARTICIPANTE

Objetivo: Conhecer um pouco da história de cada aluno, buscando ajudá-lo a orientá-lo,


considerando os aspectos hereditários, suas condições físicas intelectuais e emocionais, as
influências ambientais, familiares e sociais. Esta ficha e confidencial e somente o setor de autorização
terá a mesma.

Desenvolvimento: Enviar, pelo(a) aluno(a), um questionário que deverá ser respondido pelos pais
visando conhecer melhor o educando e seus familiares. Segue abaixo o modelo do questionário:

Cada aluno é uma pessoa dotada de um rosto, personalidade, características e história de vida
própria, os quais interferem em seu desenvolvimento.

Para conhecer um pouco da história de cada aluno, buscando ajudá-lo a orientá-lo, organizamos este
questionário, considerando os aspectos hereditários, suas condições físicas intelectuais e
emocionais, as influências ambientais, familiares e sociais. Esta ficha e confidencial e somente o
setor de autorização terá a mesma.

Agradecemos antecipamente à confiança e a cooperação com o nosso trabalho junto ao seu filho.

DADOS DO PARTICIPANTE E SUA FAMÍLIA

Nome do aluno(a):

Idade: Data de Nascimento; Naturalidade:

Nome do pai:

Idade: Profissão: Nacionalidade:

Nome da mãe:

Idade: Profissão: Nacionalidade:

IRMÃOS:
Nome: Sexo: Idade: Escolaridade:

Há parentes ou outras pessoas morando com a família?


Nome: Parentesco: Sexo: Idade: Escolaridade:

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EM RELAÇÃO AO SEU(UA) FILHO(A):

1. Seu filho mora com vocês?


2. Gosta de:
[ ] Cinema ( ) Assistir TV ( ) ler livros ( )Ller revistas ( ) Teatro ( ) Ler jornais ( ) Internet [ ]
Ouvir histórias [ ] ir ao Teatro_____ ( )Prestar pequenos serviços em casa
Outros (quais?) ______________________________
3. Pratica esportes? Quais?
4. Tem muitos amigos? Quais?
5. Estuda sistematicamente: Na escola? Em casa? Que horário:
6. Qual o seu comportamento geral:
a) com os pais;
b) com os irmãos;
c) com os amigos.
7. Exerce alguma profissão? Qual?
8. Quais são suas principais virtudes ou qualidades?

9. Quais defeitos possui?

CONVIVÊNCIA FAMILIAR
1. Passa a maior parte do tempo com:
Pai_____ Irmão_____ Mãe_____ Empregados _____ Avós_____Outros_____
2. A quem recorre quando tem alguma dificuldade? __________________
3. Costuma procurar os pais para:
 Contar novidade ____pai ____mãe
 Pedir explicações ____pai ____mãe
 Contar um problema ____pai ____mãe
 Solicitar ajuda ____pai ____mãe
 Pedir sugestões ____pai ____mãe

DESENVOLVIMENTO MOTOR E DA LINGUAGEM


Apresenta alguma dificuldade de linguagem ou motora? Qual?

DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL
1. Apresenta alguma dificuldade emocional? Qual?

2. Além dos pais, há outras pessoas envolvidas na educação do seu(ua) filho(a)?

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3. Há parentes ou outras famílias ligadas à sua vida? Quem?

4. Recebe instrução religiosa? Sim _____ Qual? _______________Não _____


5. Religião dos pais: ____________________
6. Os pais convivem com a família?
7. Há harmonia entre os pais?
8. Possuem vícios?

a) O pai. Quais?

b) A mãe. Quais?

9. Desentendem–se diante dos filhos?


10. Tomam decisões de comum acordo em relação ao filho, ou se contradizem?
11. Procuram dialogar com o filho? Em que ocasiões:
12. Dá a devida atenção aos problemas do filho, quando solicitado?
13. Criticam constantemente as atitudes do filho? Dê exemplos:

14. Recompensam quando o filho merece? Dê exemplos

ATV – 18 - ÁRVORE GENEALÓGICA VOCACIONAL

Objetivos: (a) aumentar o conhecimento do(a) participantes a respeito da história de sua família, (b)
auxiliar no planejamento de sua própria história, (c) possibilitar a aproximação com os membros de
sua família e (d) possibilitar a reflexão quanto às inúmeras possibilidades profissionais e sua relação
com a família (e) Propiciar aos adolescentes e seus familiares a recuperação de sua própria história,
seus sonhos e suas dificuldades, e se colocassem no lugar dos seus ancestrais, permitindo-os fazer
suas próprias escolhas, agora com mais propriedade,

Desenvolvimento: Construir uma árvore genealógica que contemplasse avós, pais, tios, irmãos,
primos e amigos, para os alunos que desejassem. Apesar de amigos não constituírem a genealogia
original dos alunos, eles podem incluí-los devido à importância afetiva que têm e a influência que
exercem sobre as escolhas de seus pares. A árvore deve ser montada preferencialmente em forma
de fluxograma, mas os alunos são livres para escolherem seu layout.

Para cada pessoa incluída na árvore, o aluno deve fazer e registrar as seguintes perguntas:

(a) Qual profissão seguiu?


Objetivo: ajudar o adolescente a conhecer as trajetórias profissionais de seus familiares e ter
acesso a diferentes perspectivas no planejamento de sua carreira, a partir da experiência de
vida das pessoas próximas a ele.
(b) Qual profissão queria ter seguido?
Objetivo: promover a reflexão sobre os entraves encontrados pelos seus próprios familiares para
se conquistar a profissão desejada, auxiliando na elaboração de estratégias que previnam um
planejamento mal elaborado.
(c) Qual profissão admira?

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Objetivo: revelar as expectativas dos familiares pelos seus adolescentes e as contradições entre
o caminho seguido e o desejado.
(d) Qual profissão sugere que eu siga?
Objetivos: revelar ou confirmar os anseios dos familiares quanto à carreira dos estudantes; abrir
um espaço de diálogo entre os familiares e o adolescente para que este se manifeste a respeito
de seu próprio desejo; e ajudar o adolescente a perceber suas potencialidades a partir do olhar
do outro.

ATV 19- LEITURA DOS TEXTOS:

TEXTO 1 - AFINAL, QUEM PODE DECIDIR SOBRE SUA PROFISSÃO VOCÊ OU SEUS PAIS?

Elis Regina e Maria Rita, Tarcísio Meira e Tarcisinho, Fernanda Montenegro e Fernanda Torres. No
mundo artístico se vê bastante: filhos que seguem a mesma profissão dos pais. Mas acontece muito
também em todas as áreas. Médico filho de médico, dentista filho de dentista, advogado filho de
advogado.

Diante dessas ocasiões, alguns questionamentos acabam vindo à tona:

• Teria sido uma escolha própria ou praticamente uma imposição dos pais?
• Foi um caminho traçado naturalmente ou algo considerado mais fácil ou praticamente único
(no caso de empresas familiares, por exemplo?)

A preocupação sobre a escolha, o sucesso ou o fracasso profissional dos filhos ronda a cabeça de
qualquer pai. Mas a questão é saber os limites das influências exercidas.

A psicóloga Silvana Martani considera o assunto delicado, mas aconselha um primeiro passo: "Eu
acho que os pais devem pensar se o incentivo que eles dão aos filhos têm a ver com eles ou com os
filhos".

Autora do recém-lançado Manual Teen, da Editora Wak, Silvana complementa dizendo que há muita
ilusão quando o tema é esse. "Muitos pais idealizam para os filhos, carreiras que eles mesmos não
conseguiram seguir. Às vezes existe uma necessidade de cumprir o que ainda não foi cumprido. Por
outro lado, existem também aqueles pais que querem impor aos filhos a mesma carreira deles, um
prosseguimento nos negócios e acabam exigindo uma aptidão que aquele outro indivíduo não tem."

TEXTO 2: AS EXPECTATIVAS

Com 37 semanas de gestação, Vanessa Garpelli sabe bem que existem muitas expectativas sobre os
filhos...e desde a barriga! "A partir do momento que você descobre que está grávida, começa a
pensar diferente e em tudo. Outro dia ouvi no rádio sobre a possibilidade de mulheres começarem a
se apresentar ao Exército aos 18 anos, assim como os homens. Isso, antes, eu nem prestaria
atenção. Mas foi muito inconsciente. Ouvi e na hora pensei: ‘ai, só falta essa agora...coitada se a
Isadora tiver de entrar no Exército.’..."

A tradutora, mamãe de primeira viagem, garante que ainda não pensou em nenhuma profissão para a
filha, mas confessa que tanto ela como o marido brincam bastante sobre como será a personalidade
de Isadora. "Ela chuta muito, então achamos que ela será bem sapeca. Também terá gênio forte

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porque nós dois temos. É...tem muita expectativa. Não dá mais para pensar só no hoje. Eu já penso
sim no futuro dela."

Se mesmo antes de nascer já existe tanta hipótese, imaginem quando os filhos estão realmente já na
fase de fazer as próprias escolhas. Vera Márcia Pina já está gabaritada tanto pessoal como
profissionalmente. Psicopedagoga, ela é mãe de 4 filhas: Tatiana, 25 anos, Patrícia, 21 anos,
Cristiane, 17 anos e Alessandra, 15 anos.

Com tanta bagagem, ela conta como procurou agir dentro da própria casa: "Influências existem, é
claro. Mas sempre procurei me distanciar das minhas próprias tendências e vontades, permitindo que
as meninas pudessem sim fazer suas próprias escolhas."

Se ela conseguiu? Bom...Tatiana foi quem mais seguiu os caminhos da mãe, é psicóloga. Patrícia
está terminando o curso de Veterinária, Cristiane acaba de passar no vestibular para o curso de
Publicidade e Propaganda, enquanto a caçula Alessandra pensa em ser arquiteta. "Lembrando que o
pai delas é engenheiro, acho que saiu bem variado...(risos). Então é possível sim ajudar, ao longo da
vida, o seu filho a saber quem ele é e a ter autonomia suficiente para fazer uma escolha própria."

Conselhos práticos

Para Vera, a melhor estratégia é abrir o diálogo: "Aqui em casa tudo o que não se faz é não falar.
Então, fala-se de tudo, conversa-se muito sobre todos os assuntos. Eu tenho certeza que isso ajudou
e ajuda a clarear idéias”.

E essa também é a dica principal de Silvana: "Mantenha sempre as portas abertas.", diz ela que
enumera outros bons conselhos:
• Respeite as características do seu filho e os dons pessoais de cada um;
• Dê condições para que ele faça uma escolha livre;
• Proporcione o maior número de informações possível.

Enfim, converse muito com ele e, percebendo que há dificuldades, leve-o a profissionais
especializados e mostre saídas que permitam que ele se conheça melhor, como os testes
vocacionais.

"Com a mesma carreira ou não dos pais, o fato é que há muito medo de não ser tão bom quanto eles.
Mas não há problema em ter insegurança. É hora de abrir, expor os medos e vontades. Com muito
diálogo e orientação, tudo dá certo. Com essas dicas, a gente aumenta as chances de uma escolha
mais assertiva.", conclui Silvana.

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ATV 20 - NADA DEMAIS.


Tempo de aplicação: 45 minutos
Objetivo:
Desenvolvimento:
O caminho da escolha profissional tem, pelo menos, dois lados: o lado da pessoa que
escolhe, e o lado da profissão (ou profissões) que serão escolhidas.
Para que a escolha seja a mais acertada possível, é preciso conversar e conhecer estes
dois lados da, talvez, decisão mais importante de nossas vidas.
Primeiro é preciso conhecer-se, ou seja, saber das próprias habilidades, interesses e
valores, possibilidades e limites.
Depois, é preciso saber das características da outra parte: o que será que ela (a profissão)
vai exigir e oferecer para mim?
Conversar sobre as expectativas de cada um em relação ao ingresso no mercado de
trabalho ou ao ingresso na empresa. O que espero? Quais caminhos profissionais "Eu
espero trilhar?".
Cada participante fala sobre a profissão ou profissões que gostaria de ter e se a crônica O
louco, tiver sido usada, conversar sobre a influência dos adultos, sobretudo, os pais, na sua
escolha profissional. Em que ajudou? Em que atrapalhou?
Dicas: Iniciar o processamento abrindo espaço para que os participantes façam
comentários sobre sentimentos, dificuldades, facilidades e outros que o grupo julgar
importantes.
Se alguma(s) pessoa(s) do grupo já trabalha(m), pode(m) contar a sua experiência de
ingresso e realização no trabalho (como se sente, problemas, vitórias).
Observar se o participante tem um bom autoconhecimento e senso crítico.
Texto 1 : O louco - Kahlil Gibran. .
No pátio de um manicômio encontrei um jovem com rosto pálido, bonito e transtornado.
Sentei-me junto a ele sobre a banqueta e lhe perguntei:
- "Por que você está aqui?"
Olhou-me com olhar atônito e me disse:
- É uma pergunta pouco oportuna a tua, mas vou respondê-la.
Meu pai queria fazer de mim um retrato dele mesmo, e assim também meu tio. Minha mãe
via em mim a imagem de seu ilustre genitor. Minha irmã me apontava o marido, marinheiro,
como o modelo perfeito para ser seguido. Meu irmão pensava que eu devia ser idêntico a
ele: um vitorioso atleta.
E mesmo meus mestres, o doutor em filosofia, o maestro de música e o orador, eram bem
convictos: cada um queria que eu fosse o reflexo de seu vulto em um espelho.
Por isso vim para cá. Acho o ambiente mais sadio. Aqui pelo menos posso ser eu mesmo.
Texto 2: Fábrica – Renato Russo
Nosso dia vai chegar
Teremos nossa vez
Não é pedir demais
Quero justiça
Quero trabalhar em paz
Não é muito o que lhe peço
Eu quero trabalho honesto
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Em vez de escravidão
Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance
De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?
O céu já foi azul, mas agora é cinza
E o que era verde aqui já não existe mais
Quem me dera acreditar
Que não acontece nada
De tanto brincar com fogo
Que venha o fogo então
Esse ar deixou minha vista cansada
Nada demais

III – MUNDO DO TRABALHO

ATV 21 – INTERESSES

1. Questionário:
2. Cite três profissões que gostem ou algum interesse?

3. Você sabe alguma coisa dessas profissões?

4. Você tem apoio familiar a sua escolha profissional. Quais são as influências realizadas por
eles?

5. Estas profissões são espelhadas em alguém (amigo, familiar, etc.).

6. Quais os principais aspectos a serem considerados na escolha da profissão?

7. Que objetivo você pretende atingir através da profissão?

8. Você deve ter ouvido a frase: “fulano escolhe a profissão certa”. Como você entende isso?
Há mesmo profissões certas para as pessoas?

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ATV 22 - DESCOBRINDO AS ÁREAS DE INTERESSE PROFISSIONAL

Objetivo: Auxiliar o jovem a imaginar alguns tipos de atividades profissionais que gostaria de
desempenhar., promovendo a identificação das áreas de interesse.

Desenvolvimento: Assinale quais destas atividades você poderia desempenhar sentindo-se


bem:
[ ] atendimento a pessoas;
[ ] movimentação em ambientes fechados;
[ ] trabalho com as mãos;
[ ] ligado a instituição;
[ ] que envolva instrumento de precisão;
[ ] organização e sistematização de publicações;
[ ] pequenos movimentos manuais precisos;
[ ] que permita trabalhar em mais de um lugar;
[ ] que exija compreensão verbal;
[ ] horário fixo;
[ ] que envolva desenho a mão livre;
[ ] desenvolvida em ambientes fechados;
[ ] que exija estar bem vestido;
[ ] convencer pessoas;
[ ] atendimento a pessoas necessitadas;
[ ] trabalhar sozinho;
[ ] execução gráfica rica em detalhes;
[ ] por conta própria – autônomo;
[ ] manipulação de substâncias;
[ ] uniformizado;
[ ] horário livre;
[ ] que permita traje informal;
[ ] imaginar coisas novas;
[ ] ajudar pessoas;( ) que auxilie a transformação de mundo;
[ ] ao ar livre;
[ ] ligado a construção;
[ ] direto com a natureza;
[ ] que exija responsabilidade e decisão
[ ] utilizando meios de transporte como carro, caminhão, ônibus.
Liste, para cada item assinalado, aquelas profissões que você acha que envolveriam
esse tipo de requisito. Coloque todas que lhe vierem à cabeça. Escolha três requisitos
que você mais gostaria de desenvolver, e explique por que se sentiria bem atuando
dessa forma.

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ATV 23 - EU GOSTARIA DE TRABALHAR EM...

Objetivos: autoconhecimento em relação à profissão que deseja e também para apresentação dos
integrantes do grupo;

Material: uma bola (pode ser papel amassado nesse formato)

Tempo estimado: varia conforme o nº. de componentes do grupo (15 a 20 min).

OBS.: Para não ficar muito demorado, recomenda-se até 20 pessoas;

Desenvolvimento: Em círculo, o orientador inicia a dinâmica com a bola nas mãos, dizendo o seu
nome e que profissional gostaria de ser. Exemplo: Eu sou “Fulana de tal” e gostaria de ser médica.
Em seguida, joga a bola para outra pessoa. Quem recebeu a bola irá repetir o nome da pessoa que
jogou a bola, falar o seu nome e a profissão que gostaria de seguir. Assim, a bola será
sucessivamente arremessada, até que todos tenham participado.

OBS.: No final poderá ser proposta uma discussão, mediada pelo orientador, sobre as vantagens e
dificuldades que cada um imagina que terá seguindo a profissão que deseja.

ATV 24 - ROTEIRO DE ENTREVISTA PARA INFORMAÇÃO COM UM PROFISSIONAL:


Nome:
Idade:
Formação:
Cargo:
Empresa:
1. Fale-nos sobre as atividades que envolvem o seu dia-a-dia.
2. O que a motivou a optar por esta área?
3. Há quantos anos você atua nesta área?
4. Quais as dificuldades encontradas para atuar nesta área?
5. Qual a média salarial de um recém-formado?
6. Qual a expectativa salarial após cinco amos de formado?
7. Como está o Mercado de trabalho nesta área?
8. Quais as opções de trabalho para um profissional formado nesta área?
9. O Estágio é importante? Você passou por esta experiência?
10. Uma sugestão ao leitor indeciso quanto à escolha da carreira a seguir.

ATV 25 - CARTÕES DE PROFISSÕES - DINÂMICA DA TROCA


Objetivo: Conhecer as especialidades dentro da área profissional escolhida; identificar a
especialidade que mais atrai; posicionar quando ao atendimento.
Desenvolvimento: Solicitar que todos se levantem pedir para formar duas filas e que vire de frente
para o outro formando dupla. Nomear as filas, por exemplo: fila número 1 e fila número 2. Pedir para
simular o atendimento, assim que o coordenador nomeá-los.
A fila um fará o papel do cardiologista e a fila dois fará o papel de paciente.
Será cronometrado esse tempo. E assim, nomear várias especialidades.
Comentários: Depois solicitar que todos se sentem e comente como cada um se sentiu em exercer o
papel de paciente e de especialista naquela profissão.
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ATV 26 ATIVIDADE: PROCURANDO EMPREGO


Objetivo: Proporcionar aos participantes informações sobre sua área de interesse.
Desenvolvimento: Solicitar aos orientados que façam uma pesquisa em jornais de caderno de
emprego, assim eles possam verificar como está o mercado de trabalho, referente a sua área
profissional.
 quanto ganha;
 mercado de trabalho;
 equipamentos que usam em seu trabalho;
 quantas horas de trabalho por dia;
 o que estudar exatamente;
 quantos anos de estudo são necessários, na Graduação, Pós-graduação, participação em
congressos.

ATV 27 - TÉCNICA DA CADEIRA VAZIA


Objetivos: Trabalhar de maneira descontraída a questão da escolHa de uma profissão e suas
dificuldades.
Desenvolvimento: Coloca-se uma cadeira vazia no meio da sala como o nome de uma pessoa que
será entrevistada. Pode ser um profissional, um familiar ou o próprio orientador. Três alunos são
escolhidos para se sentar atrás da cadeira e responder, enquanto o restante do grupo faz as
perguntas. Estas podem ser referentes à profissão escolhida pelo entrevistado, às dificuldades que
enfrentou, as atividades que desempenha.
Comentários: Colocar o próprio jovem para responder as perguntas no lugar do profissional auxilia-o
a entender melhor suas próprias dificuldades para escolher. Muitas vezes, no final ele comenta que
não imaginava que fosse assim, que ele soubesse bastante sobre aquele profissional e o que
despertou estando no seu ligar. Isso permite que várias facetas de uma mesma profissão possam ser
trabalhadas, uma vez que três pessoas podem responder de três maneiras diferentes à mesma
pergunta.

ATV 28 - INVESTIGAÇÃO DAS ÁREAS DE INTERESSE.


Objetivo: Proporcionar uma conversa com os profissionais da área escolhida, o que pode ser feita
uma entrevista com os profissionais ou das áreas de interesse para que seja de valia dos alunos
quanto a carreira a seguir, como: opiniões do mercado de trabalho, informações que possa auxiliá-lo
nesta escolha;
Desenvolvimento:
 Visita ao ambiente de trabalho desses profissionais.
 Procurar todas as informações disponíveis sobre à área em que se deseja atuar(livros, internet,
etc.);
 Utilizar, como sugestão, o roteiro abaixo:

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Pense sobre três profissões que você gostaria de exercer e responda as perguntas a seguir:

1- Ao fazer suas escolhas, você pensou mais na questão econômica ou na realização


profissional? Explique.

2- Existe na sua família alguém que exerça alguma das profissões que optou? Em caso
afirmativo, cite o grau de parentesco.

3- Você já buscou informações sobre como as profissões que escolheu são exercidas? Se não
fez ainda, procure fazê-lo e responda a próxima pergunta.

4- Enumere, pelo menos, uma vantagem e uma dificuldade apresentada por cada uma das três
profissões que pensou exercer.

Vantagens:

Dificuldades:

5- Gostaria de fazer um teste vocacional ou já está definido sobre suas escolhas?

ATV 29 - CARTÕES DE PROFISSÕES e O BARALHO DAS PROFISSÕES

Tempo: 1h40 (2 aulas)


Objetivo: Ampliar o leque de profissões conhecidas pelos estudantes.
Materiais: Cópias – Oito grupos de profissões, 4 cópias do Baralho de profissões (230 profissões) e
canetas.
Desenvolvimento:

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1. Distribuir os estudantes em quatro grupos e dê, para cada grupo, um jogo de baralho de
profissões e as cópias do material -Oito grupos de profissões
2. Explicar para o grupo que eles realizarão uma atividade que tem como principal objetivo
ampliar o universo de profissões conhecidas por seus membros e que, para isso, cada grupo
recebeu um jogo de cartas que possui uma descrição sucinta de diferentes profissões e
profissionais.
3. Orientar para que façam uma leitura de cada uma das cartas e, após a leitura, decidir em qual
grupo de oito profissões (categoria) a carta da profissão melhor se encaixa. Quando essa
decisão for tomada, todos os membros do grupo deverão escrever o nome da profissão
contida na carta em uma das oito categorias existentes. Algumas profissões e sua atuação
profissional.
4. Deixar que os estudantes realizem a leitura das cartas de profissões, tirando dúvidas quando
estas aparecerem. É possível que eles constatem que há profissões cujas descrições e
atividades e características são compatíveis com mais de uma categoria. Se isso acontecer, é
importante assinalar que não há nenhum problema em que uma profissão se encaixe tanto
num descritor quanto em outro.
5. Depois de 30 ou 40 minutos, acelerar o trabalho dos subgrupos. Explicar que, a partir de
agora, os subgrupos devem ler apenas aquelas profissões que despertem o interesse de um
de seus membros ou então cartas que contêm informações de profissões de que eles nunca
ouviram falar. Também sinalize que o grupo terá 15 minutos para completar a atividade.
6. Concluir a atividade solicitando que, primeiramente, cada jovem assinale em sua folha (com
um círculo ou grifo) a categoria de profissões que mais lhe chamou a atenção e, depois, que
faça o mesmo com o nome das profissões que lhe chamaram a atenção.
7. Finalize a atividade recomendando que os jovens (a) realizem uma pesquisa na internet com o
intuito de buscar mais informações sobre as profissões assinaladas por ele. Você pode indicar
algumas fontes para que essa pesquisa seja realizada; (b) façam uma redação com um dos
seguintes temas:
 A profissão dos meus sonhos.
 Que profissional quero ser?
 Como alcançar a profissão que escolhi?
 Minha profissão;
 Dificuldade dos jovens em decidir uma carreira e ingressar no mercado de trabalho.

Material 1 – Oito grupos de profissões

 Mecânica: desenvolve atividades na área da indústria como planejar, implantar e controlar a


manutenção de um serviço na fabricação de peças e equipamentos.
 Petróleo: atuação desse profissional é especificamente na área de petróleo. O campo de
trabalho é restrito apesar de oferecer altos salários. O técnico atua na exploração e
beneficiamento de petróleo e seus derivados.
 Construção civil: elaboração de projetos arquitetônicos, estruturais e de instalação hidráulicas e
elétricas, atua na elaboração de projetos, como elaborar cronogramas e orçamentos e
supervisionar a execução deles.

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 Eletrotécnica: atua na manutenção, com projetos na execução elétrica e eletrônica, como a


montagem de painéis elétricos. O profissional pode trabalhar empresa de fornecimento de
energia elétrica, ter seu próprio negocio ou na extração de mineral, metalúrgica entre outros.
 Metalurgia: atua na produção, fabricação, tratamento e qualidades dos produtos de metalurgia,
siderúrgico e materiais cerâmicos
 Automação industrial: atua na programação e montagem dos processos elétricos.
 Segurança do trabalho: atua na elaboração e implementação de políticas de saúde e segurança
do trabalho, no acompanhamento da área da saúde e promove a adoção de recursos ligados às
ações preventivas no trabalho.
 Meio ambiente: o profissional trabalha no controle ambiental no gerenciamento dos resíduos
sólidos para desenvolver sistemas de tratamento.
Material 2 – Baralho das profissões (anexo no final)
Material 3 - Fontes de Informação: Feiras de amostras das profissões, com cartazes ilustrando as
atividades de cada profissional. Folders apresentando as facilidades e dificuldades das profissões e
ainda palestras com um integrante de cada área.
Alguns sítios de pesquisa na internet:
1. EducaEdu: https://www.educaedu-brasil.com/
2. Guia do Estudante: http://guiadoestudante.abril.com.br/
3. Profissões e Carreira: http://www.vagas.com.br/profissoes/c/carreiras/
4. Profissões - InfoEscola: http://www.infoescola.com/profissoes/
5. Guia das Profissões - Guia da Carreira: http://www.guiadacarreira.com.br/profissao/guia-
das-profissoes/
6. Guia das Profissões - Universia:
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2017/03/14/1150431/guia-profisses-
encontre-carreira-combina.html
7. Universidades do Brasil: http://www.universidades.com.br/brasil.htm

ATV30 - PROCURANDO EMPREGO


Desenvolvimento: Propor aos alunos que pesquisem em jornais, sites, revistas, faculdades sobre as
várias profissões, enfatizando as funções desenvolvidas por esses profissionais, formação,
remuneração, condições de trabalho. E, investigar sobre uma profissão de sua preferência ou uma
profissão que pretende seguir, fazendo uma analise histórica desde os anos 70 até a atualidade. Com
o resultado da pesquisa efetuada pelos alunos promover uma feira de profissões na escola para
informar as demais turmas sobre as atividades profissionais.

Outra possibilidade é a visita a agências de seleção e recrutamento, como SINE, COEP, CIPE,
Excellence, Catho, Manager, para saber como anda o mercado de trabalho, bem como realizar sua
inscrição para estágios e empregos para aquisição de experiência profissional.

ATV 31 - PROGRAMAÇÃO PARA O FUTURO

Técnica: Viagem há um dia no futuro

Objetivos: Propiciar a vivência do imaginar-se no futuro. Trabalhar a dificuldade de projetar-se no


futuro e relaciona-la com o momento da escolha.

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Desenvolvimento: Solicitar aos participantes que se acomodem da maneira mais confortável


possível, de preferência deitado no chão, Música relaxante no fundo.

Agora vamos imaginar que estamos dentro de uma máquina do futuro, que nos levara a um dia
qualquer de nossa vida daqui a dez anos. Estamos acordando em nossa casa. Levantamos,
tomamos o café e nos preparamos para sair para o trabalho. Como estamos nos sentindo? Para onde
vamos? Como vamos? A pé, de ônibus, de carro, como? E o caminho para o trabalho, como é? É
longe? O que vemos? Estamos chegando. Como é o lugar em que eu trabalho? É um prédio muito
grande? Ou é ao ar livre? Entro e cumprimento algumas pessoas. Vou para o meu lugar? Como ele
é? É fixo ou não? Tenho colegas ou trabalho sozinho? Que tipo de atividades eu desenvolvo? Surge
um problema. É grave! Como resolvo? Sozinho? Tenho essa autonomia? Preciso pedir ajuda a
alguém? Como me sinto nessa hora? E assim vai passando o meu dia. Vai chegando a hora de ir
embora. Já fiz tudo o que deu para fazer nesse dia. Estou voltando para casa, e penso como foi meu
dia de trabalho. Chego em casa e comento. O que eu digo? Agora, devagarzinho vou voltando para o
grupo de orientação profissional, principalmente mexendo as mãos,os pés, devagarzinho vou
mexendo o corpo, espreguiçando, me despertando. Aos poucos todos vão se sentando e
comentando com o grupo como foi sua viagem.”

Comentários: essa técnica permite ao jovem projetar-se no futuro e perceber onde estão suas
fantasias, estereótipos, medos e dificuldades. Muitas vezes eles percebem que sabem pouco sobre o
dia-a-dia da profissão. Outras vezes não se sentem bem desempenhando certas atividades. Outras,
ainda, se realizam e tem mais certeza de que realmente é isso que querem escolher como profissão.

ATV 32 – PLANO DE CARREIRA

Objetivos:

1. Proporcionar elementos para reflexão sobre as questões fundamentais para estruturar a


carreira na perspectiva da pessoa e da empresa;

2. Explicar a importância de conhecer todos os passos para um bom planejamento e gestão das
carreiras profissionais;

3. Planejar estrategicamente e administrar a carreira baseando-se em princípios fundamentais


que irão alavancar sua jornada profissional.

Desenvolvimentos:

Em todas as etapas, disponibilizar informações teóricas, em apresentação em power point, conforme


descritas a seguir:

1ª. Tela: Emprego e carreira são coisas muito diferentes.

1. Emprego é uma atividade de curto prazo, cujo desfecho é imprevisível. Pode cessar a
qualquer momento por motivos que nada têm a ver com o desempenho do ocupante.

2. Carreira é um processo de longo prazo, que não é apenas o encadeamento de vários


empregos sucessivos.

3. Carreira é a autogestão da vida profissional: Requer três habilidades básicas, pessoais e


intransferíveis: planejar, estabelecer objetivos e tomar decisões corretas na hora certa.

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2ª. Tela: Psicologia do Trabalho:

 CARREIRA: resultado de um processo de construção pelo qual o indivíduo significa, interpreta


e dá coerência a suas experiências e histórias singulares de vida em relação ao trabalho (e à
vida como um todo).
 PROFISSÕES: através dela o indivíduo organiza a estrutura sua personalidade
 CARREIRA: veículo de autorrealização e desenvolvimento do seu autoconceito, da ideia que
têm de si mesmos ao longo de seu processo evolutivo de maturação.

3ª. Tela: RESUMINDO:

• Emprego é o presente: uma relação transitória de utilidade mútua.

• Carreira é o futuro: saber se preparar para poder escolher.

Daí, chegamos a duas conclusões não muito simpáticas.


1. Quem se preocupa demais com o emprego, esquece a carreira.
2. Alguém que esteja desempregado, ou descontente com o emprego atual, só pode culpar a si
mesmo.

4ª. Tela: SUJEITO INDEPENDENTE

a. Trata-se de um sujeito "desinibido", capaz de agir independentemente de fatores ambientais


restritivos.

b. A fonte da ação está em seu próprio interior, apresentado como um reservatório de recursos,
competências e automotivação. Desse modo, ele não depende de uma organização a lhe
indicar o caminho e a lhe demandar uma ação.

c. Desincorporado de estruturas sociais, autônomo e capaz de decidir seu próprio destino, é um


empreendedor de si mesmo.

d. Essa referência ao sujeito como agente associa-se, na literatura de carreiras, a conceitos que
enfatizam a autoeficácia, a autogestão e o autodesenho da própria carreira (NEVILL e
SCLECKER, 1988; STICKLAND, 1996; KING, 2004).

5ª. Tela: SUJEITO REFLEXIVO:

1. Capaz de receber as informações do ambiente, como os roteiros de significados produzidos


pelas instituições sociais, e de confrontá-los com sua autoconsciência.

2. A ação e a carreira tornam-se um fenômeno complexo dependente da confluência de


múltiplas dimensões: individuais, interacionais, ambientais e contextuais.

3. O trabalho é reelaborado como terreno de provas e desafios individuais (MARTUCCELLI, 2006),


como um "trabalho sobre si" (DUBET, 2000) ou como fator de individualização (BECK e BECK,
2001).

6ª. Tela: O CAMINHO:

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7ª. Tela: 1º. ESTÁGIO DA CARREIRA

- TRILHO E PASSAGEIRO – INÍCIO DA CARREIRA

 Cenário: A empresa proporciona programas de formação, estabelece os passos iniciais, indica


mentores - profissionais mais experientes -: orientar os primeiros passos, ou seja, definindo o
que pode-não-pode das atividades a serem desempenhadas.
 Palavras-chave: aprendizado, conhecer a cultura e a sabedoria acumulada da empresa
 Situação vivenciada: Profissionais com perfil empreendedor tendem a se sentir frustrados:
saíram dos cursos técnicos ou universidades cheios de vontades e sonhos de mudar o mundo,
mas encontram estes processos que objetivam incorporar os novos profissionais ao modelo de
operação da empresa.
 Habilidades: Paciência, Percepção dos papéis, Respeito à Hierarquia, Perseverança.
 Dica: Aproveite ao máximo a experiência acumulada dos profissionais mais experientes e os
recursos disponibilizados pela empresa. Administre sua ansiedade nos primeiros anos e
certamente será bem sucedido.
 Patologia ou inadequação para a condução da carreira: o profissional já tiver acumulada larga
experiência e já esteja apto para tomar decisões e assumir riscos calculados e ainda assim
permanecer no conforto do passageiro em um trem sendo guiado por outros.

8ª. Tela: 2º. ESTÁGIO DA CARREIRA

-TRILHO E CONDUTOR- TRIPULANTE

• Cenário: Profissionais novos, porém com liderança e experiência em suas funções. Condição
apropriada para profissionais em situação de primeira liderança, ou seja, aqueles que saíram
das linhas e passaram a coordenar pequenos grupos de antigos colegas.

• Situação vivenciada: Estresse pela lida diária com a incerteza de suas ações, necessitando
de muito feedback de seu gestor. Para os gestores ele ainda não é um colega, pois acabou de
assumir e ainda tem muito chão pela frente.

• Palavras-chaves: renovação, oxigenação, melhoria. Inovação não faz parte da lista, porque
inovar é romper com o modelo atual, mas esta opção ainda não está disponível a uma
liderança nova. Mostre seu potencial inovador, mas sem rompimentos, porque pode ser
percebido como um “Rapaz muito bom, mas difícil de domar e com uma postura imprevisível”.
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• Habilidades: Flexibilidade, confiança, iniciativa, autodesenvolvimento.

• Dica: Busque renovar seu entorno, gere valor para seus stakeholders, mas a cultura (trilho),
ainda guia seus passos e uma velocidade a mais pode descarrilar.

• Patologia ou inadequação para a condução da carreira: : profissional desenvolve esta


postura por longo tempo, ficando aprisionado pela cultura da empresa e incapaz de provocar
mudanças.

9ª. Tela: 3º. ESTÁGIO DA CARREIRA

- MAPA E PASSAGEIRO – PRIMEIRO COMANDO

• Cenário: profissional possui um espectro de liberdade de ação, porém, esta liberdade é


restrita ao comando da empresa Sua carreira terá limitantes: tempo em determinado patamar
da hierarquia, experiência acumulada em projeto, domínio de línguas, ...

• Situação vivenciada: liberdade restrita, necessidade de formular hipóteses e,


conscientemente, assumir riscos calculados (tomada de decisão), maior exposição e
responsabilização por seus erros. Limites para aqueles que têm pressa de crescer.

• Palavras-chaves: Inovar, inventar, aprender rapidamente e aplicar o conhecimento obtido


serão as principais características de um profissional nesta etapa. É aqui que as hipóteses e
escolhas começam a fazer toda a diferença.

• Habilidades: Empreendedorismo, aceitação de risco, planejamento, disciplina com metas e


objetivos organizacionais e foco no cliente: fundamentais para a criação de valor individual e
formulação das hipóteses de atuação.

• Dica: Construir alianças fortes de patrocínio e estar preparado para lidar com negativas,
disputar recursos para suas iniciativas e pedir muito mais “por favor” do que “me desculpe”.

• Patologia ou inadequação para a condução da carreira: com a liberdade de atuação e


sucessos reconhecidos, pode perder a noção do risco e acreditam que “nada pode dar errado”
e empreende agressivamente, esquecendo-se de que ainda fazem parte de uma organização

10ª. Tela: 4º. ESTÁGIO DA CARREIRA

- MAPA E CONDUTOR- LÍDER

• Cenário: O profissional pode construir uma excelente carreira, pois os limitantes foram
retirados, está em posição de ter maiores opções e decidir pelas melhores hipóteses. O
profissional poderá desenvolver competências e galgar posições para cima e para o lado, de
acordo com seus desejos e com a disponibilidade de vagas.

• Situação vivenciada: Terá a opção de ir por onde quiser, mas sempre haverá obstáculos.
Sentirá saudades das regras, controle, conforto.

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• Palavras-chaves: Empreendedorismo: aceitar a incerteza e planejar a criação de um


empreendimento ou lançamento de um produto.

• Habilidades: Empreendedorismo, planejar, e calcular e bloquear todos os riscos do projeto,


disciplina com metas e objetivos individuais e foco nas necessidades do cliente: fundamentais
para a criação de valor individual e formulação das hipóteses de atuação.

• Dica: Não pedir emprego, mas propor um negócio ou vender sua capacidade. Pense no
negócio e se proponha a assumir riscos, tais como a construção de uma nova área ou
mudança na forma como uma área atua. Ter estratégica clara com objetivos e riscos
calculados, pode significar a diferença entre sucesso e fracasso.

• Patologia ou inadequação para a condução da carreira: Planejadores não são


aventureiros, são pessoas que se comprometem com projetos inovadores, mas com análise
prévia e plano de ação para todas as suas variáveis.

11ª. Tela: 4º. DICAS

Lembre-se: trabalhar a carreira com estratégia presume a existência de um conjunto de


hipóteses que sustentem suas ações e iniciativas no intuito de alcançar o plano traçado rumo ao
sucesso esperado.

Não basta bater no peito e dizer: “eu sou uma pessoa de valor”.

Em nossa carreira, várias pessoas serão responsáveis pela sua movimentação rumo ao topo.
Portanto, é imprescindível diagnosticar quais são as características consideradas de valor para
essas pessoas: superior imediato, superior dele, seus colegas, seus clientes (internos ou
externos), acionistas de sua empresa, seus familiares e você mesmo

Provavelmente você terá alguma dificuldade em diagnosticar estes conceitos de valor, afinal de
contas, como podemos saber o que o outro pensa?

Por isso que o trabalho de estratégia se torna fundamental para sua carreira.

1º. passo: Definir diretrizes pessoal e profissional

Pense o que você faria se não precisasse se preocupar com dinheiro. Imagine que suas
necessidades materiais estão garantidas, como você viveria? Esta definição está muito próxima
de sua diretriz pessoal e será de grande valia ao longo do seu projeto de autogestão de carreira.

MEU PLANO DE CARREIRA

Nome:
Missão e Valores - Diretriz Pessoal

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Minha missão é ser .........................................,........................................ e ...........................................,

através ........................................................................................................................................................

.....................................................................................................................................................................

.....................................................................................................................................................................

.....................................................................................................................................................................

para conquistar ..........................................................................................................................................

.....................................................................................................................................................................

.....................................................................................................................................................................

2º. PASSO: DIRETRIZ PROFISSIONAL

Respeitando minha diretriz pessoal, com o que pretendo trabalhar? (diretriz profissional)

Antes, busque em sua memória um momento de plenitude: como foi, o que aconteceu? Com quem
estava interagindo? Porque se sentiu tão pleno?
Diretriz profissional

Eu pretendo trabalhar ...........................................................................................................


.....................................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................................

3º. PASSO – QUAL É O MEU SLOGAN?

Coisas que adoro fazer Coisas que odeio fazer

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Meu slogan é:

4º. passo: Definindo os objetivos de carreira:

Registre quais os objetivos de carreiras que são conhecidos até o momento, considerando empresa,
área onde ele se encontra e segundo sua expectativa, em quanto tempo você pretende atingi-lo.

Situação: Ocupado, Disponível, Inexistente, Seleção


Instruções para definição da probabilidade:
Os critérios de pontuação para probabilidade consideram as seguintes questões com relação ao
objetivo traçado:
· Existe uma oportunidade real aberta para esta função?
· Conheço todos os requisitos necessários para a função?
· Analisando meus GAPs, sou competitivo para a disputa?
· Conheço as demais pessoas que disputam a vaga?
· Quem irá decidir a contratação conhece meu trabalho?
· Possuo características que me diferenciam dos demais?
· Existem pessoas que possam me referenciar para a vaga?
· Estou formalmente na disputa pela vaga?
· Já fui notificado que tenho reais chances de conseguir a vaga?
· Uma vez no cargo, terei condições de sustentar a posição progredindo a partir dela?
· Seja honesto consigo mesmo na avaliação, ela ajudará a direcionar seus esforços.
Posição ou Cargo Pretendido Prazo Probabilidade Situação:

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12ª. Tela: - . STAKEHOLDERS - SUPERIOR IMEDIATO:


Função: coordenação de equipes e gestores de pessoas, processos ou produtos reportando
diretamente a um superior. Intermediário entre as demandas da direção da empresa e as
características da força de trabalho, equilibrando interesses.
Valor: ter pessoas capacitadas, em quantidade e a tempo suficiente de atender as demandas de
negócio, ou seja, na forma de resultados concretos. Ex. produtividade com disciplina operacional
e respeito à segurança, saúde e meio ambiente, trabalho em equipe, alinhamento,
compartilhamento de conhecimentos, foco nos resultados, ..
13ª. Tela: STAKEHOLDERS - SUPERIOR MEDIATO:
Influencia sua carreira tão ou mais que seu superior imediato.
Função: Emanar as demandas para seu superior imediato e que certamente influenciarão as
decisões e as iniciativas da área.
Valor: continuidade dos negócios em determinada área ou departamento. O que em outras
palavras significa: “caso o gestor saia por um motivo ou outro, quem assume?”.
O que fazer: Conhecer de maneira ampla o papel de sua área na organização e como as ações
internas influenciam a posição da área como um todo. Conquistar uma liderança clara dentre os
profissionais da área.
Lembre-se: Liderança nunca é imposta, ela deve ser construída e emanada à partir da equipe.
14ª. Tela: STAKEHOLDERS - ALINHAMENTO
A pluralidade de opiniões e o debate são salutares em qualquer grupo de pessoas, porém,
discussões inúteis geram mais calor que movimento na condução de área ou departamento.
É importante que um profissional saiba diferenciar os itens que estão abertos à discussão, críticas
e sugestões daqueles que devem simplesmente ser cumpridos.
Os grandes velejadores têm como regra para regatas:
“Em terra se debate tudo, na água se cumpre ordens”.
Neste ponto, os gestores valorizam as pessoas que possam contribuir para melhoria com
questionamentos e sugestões. Porém decidido o caminho, siga e motive os outros a seguir.
15ª. Tela: STAKEHOLDERS - SEUS COLEGAS:
Função: São seus pares e membros valorosos de sua equipe, mas podem se tornar grandes
competidores nos processos de avanço de nível e promoção ou uma vaga melhor posicionada na
hierarquia.
O que fazer: trabalhe com a agenda positiva, ou seja, não coloque na equação inicial de valor
uma possível situação de competição com seus colegas e busque ser aceito e valorizado pelo
grupo. Pergunte-se:

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O que você espera de um colega?


O que te faz preferir trabalhar com este ou aquele indivíduo?
Quem você admira e por quê?
Atenção: Somos seres sociais e desejamos ser aceitos pelo grupo, mas precisamos ter cuidado
para não priorizar a aceitação a qualquer custo em detrimento da nossa carreira.
16ª. Tela: STAKEHOLDERS - CLIENTES INTERNOS E EXTERNOS:
Função:
• Cliente externo: Receber o produto de nossa empresa e que nos remunera por isto.
• Cliente Interno: Receber produtos de nossa atividade.
O que fazer:
• Entender como as informações e processos fluem em sua empresa para entender quem são
seus clientes internos e partindo desta análise identificar de maneira geral o que estes
esperam do seu departamento ou área.
• Estar atento e comprometido com as necessidades, antecipar demandas, ser atencioso, ser
cordial, trazer novidades e ....
Atenção: Para identificar as expectativas dos nossos clientes, temos que REALMENTE, nos
colocar no lugar destes e procurar entender como nossa área contribui para o sucesso do todo e,
à partir daí, moldar nossa atitude para criar mais este crédito de valor.

5º. PASSO: DEFININDO AS PARTES INTERESSADAS (STAKEHOLDERS)

Olhe bem ao seu redor, considere seus objetivos e defina quem serão estas pessoas, identifique na
tabela pelo nome da pessoa ou do grupo, e qual sua posição em relação a você, que pode ser
superior, colega, cliente, família etc

Não esqueça do mais importante de todos: você!

Ex. Meu chefe espera que eu tome conta de meu trabalho e ajude os mais novos.

1. Stakeholders: Pessoas que podem influenciar positiva ou negativamente na sua carreira


2. Expectativa em relação a você: o que ele espera que você faça por considerar valoroso para ele.
3. Favorabilidade: Posição dele em relação à sua estratégia: [ ] S = Favorável ou [ ] N = Desfavorável

Stakeholders: Expectativa em relação a você Favorabilidade

Pai [ ]S [ ]N

Mãe [ ]S [ ]N

Companheiro(a) [ ]S [ ]N

Filhos [ ]S [ ]N

Colegas [ ]S [ ]N

Superior Imediato [ ]S [ ]N

Superior Mediato [ ]S [ ]N

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VOCÊ MESMO [ ]S [ ]N

[ ]S [ ]N

[ ]S [ ]N

[ ]S [ ]N

[ ]S [ ]N

[ ]S [ ]N

6º. PASSO: ANALISAR SEUS FATORES CRÍTICOS

Decomponha as expectativas declaradas de cada stakeholder em fatores críticos de sucesso,


pontos a serem superados e objetivos de curto prazo a serem conquistados, ou seja, transformar a
expectativa em ação a serem desenvolvidas por você

Grau de importância:
1. Opcional, não está diretamente relacionado ao atendimento e sua conclusão não fará
necessariamente que o stakeholder atribua valor.
2. Recomendável, é um atributo de valor, acima do esperado normalmente e que poderá trazer
algum tipo de vantagem ao ser superado.
3. Requerido, aumenta o grau de importância e normalmente são os pontos chamados de enter
ticket, ou seja, se tiver não o diferenciará, mas se não tiver, estará em desvantagem.
4. Diferenciador, atender a este fator crítico coloca em destaque sua relação com o stakeholder
e cria uma condição de unicidade em relação a possíveis players.
5. Obrigatório, mais alto nível de prioridade e sem isto não tem a menor chance de acontecer.
Geralmente associado à características ou habilidades como idioma, formação e
disponibilidade de deslocamento

Fatores Críticos Grau de importância

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7º. PASSO: IDENTIFICAR GAPS OU LACUNAS DE COMPETÊNCIA.

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO:
Analise as ações definidas como fator crítico e identifique a sua capacidade atual de atendimento.
Em seguida defina as lacunas entre a sua capacidade atual e a ação definida como fator crítico.
Depois atribua um grau de importância numa escala entre um e cinco, conforme critérios abaixo:
1. Não atendo, simplesmente sou incapaz de atender no momento as exigências deste fator crítico de sucesso.
2. Requer melhoria, já executo atividades neste sentido, contudo percebo que para atender a expectativa devo
melhorar minha atuação.
3. Atendo parcial, em minha opinião estou atendendo às expectativas, mas sinto que faço somente minha
obrigação, sem destaque.
4. Atendo plenamente, tenho feedback de meu stakeholder que sua expectativa no que se refere a este fator crítico
está plenamente atendida e ele se considera satisfeito com o resultado.
5. Supero, sou capaz de surpreender meu stakeholder quanto a este fator crítico, recebendo feedback que o valor
adicionado excede às expectativas de valor e custo benefício.

RESULTADO DA ANÁLISE FINAL ENTRE IMPORTÂNCIA E CAPACIDADE DE ATENDIMENTO


1. Observação, não existe grande importância por parte do stakeholder nem tampouco você é capaz de atender,
contudo, como as expectativas podem mudar com o tempo, é importante estar monitorando. Por exemplo, falar
francês pode não ser importante hoje, mas se a empresa for comprada...
2. Competitividade, é importante para o stakeholder e você é capaz de atender e até superar. Este ponto cria um
diferencial perante outros possíveis candidatos a vaga e deve ser reforçado na montagem de seu produto pessoal,
marca e embalagem.
3. Sustentação, embora não seja importante para seu atual stakeholder, estes aspectos trazem aquilo que você faz de
melhor, juntamente com os competitivos, pois, constituem a sua identidade, seu slogan. Utilize-os para reforçar sua
marca junto a este Stakeholder, fazendo-o valorizar este conjunto de fatores, o que ampliará sua área de
competitividade.
4. Crítico, é muito importante para seu stakeholder e você não é capaz de executar com a aderência necessária.
Existem duas situações possíveis: na primeira, entendemos que você está disposto a fazê-lo e, portanto, deverá
dedicar-se ao máximo para superar o GAP. A segunda, é que por mais importante que seja para seu stakeholder,
você não está disposto a fazê-lo e aí você deverá desistir deste objetivo ou contornar.
GAPS
Grau de Ações
Capacidade atual Resultado da
importância
de atendimento análise
1a5

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8º. PASSO: ELABORAR PLANO DE AÇÃO

Nome da Iniciativa (o que) Objetivo (porque) Ação (como) Início (quando) Quanto

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9º. PASSO: ACOMPANHAR A EXECUÇÃO DAS AÇÕES


1º. 2º. 3º. 4º. 5º. 6º. 7º. 8º. 9º. 10º. 11º. 12º.

AÇÕES
P R P R P R P R P R P R P R P R P R P R P R P R

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10º. PASSO: Contrato com a pessoa mais importante de sua carreira: VOCÊ
O mais importante stakeholder neste processo todo: VOCÊ. Você mesmo, ou como definimos
tecnicamente, o EU verdadeiro.
O que você espera de você mesmo para o futuro? Quais suas expectativas e como fará para superá-
las gerando valor para você mesmo.?
Imagine você mesmo daqui a dez anos.
Como estará? Fazendo o quê? Com família? Viajando pelo mundo? Uma nova faculdade? Fazendo
nada e curtindo a vida?
Todas estas expressões são válidas, desde que sejam sinceras.
Agora, coloque com toda a formalidade, as pessoas que serão as partes do seu contrato, você com
a idade atual e você com dez anos mais.
Determine as condições que do contrato onde o eu atual se compromete a fazer uma série de
coisas para que o eu futuro possa existir.

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ATV 33 - TÉCNICA DA CARTA DE DESPEDIDA


Objetivos: Fazer uma avaliação do trabalho desenvolvido no grupo; Trabalhar a separação do
grupo, os sentimentos despertados.
Desenvolvimentos:
1. Solicitar que cada participante escreva uma carta despedindo-se do grupo, comentando
como se sentia, se gostava ou não, se foi útil, o que mais apreciou e o que menos apreciou.
Depois, em grupo, todos lêem suas cartas e discutem. As cartas podem ser trocadas antes
de serem lidas para o grupo todo.
2. Solicitar que cada um escreva uma carta para uma pessoa amiga que não tenha participado
do grupo, contando como foi, que coisas mais apreciou, em que ajudou na sua escolha e
como gostaria que tivesse sido.
Comentários: É importante de ser trabalhada a separação do grupo, pois o envolvimento é
proporcional à sua vontade de que ele não acabe sendo muitas vezes difícil para o grupo se
separar. Essa técnica permite que os participantes verbalizem as suas emoções em relação ao
trabalho desenvolvido.

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OUTRAS DINÂMICAS.
1. TÉCNICA DO CARTAZ – INTEGRAÇÃO DO TEMPO
Objetivos: Facilitar e dinamizar processos de associações e expressão de aspectos
inconscientes que são sugeridos pelo material oferecido. Propor uma reflexão sobre o passado,
presente e futuro.
Desenvolvimentos: Propor ao jovem fazer uma colagem utilizando em revistas e recortando as
imagens por ele escolhidas. Ele deverá mostrar como vê o seu passado, presente e futuro em
relação à sua escolha profissional. Pode-se utilizar as seguintes questões:
“Como eu vejo meu passado até o momento atual? Qual a profissão que imaginava para
mim quando eu era criança?
“O que espero para o meu futuro profissional? Como imagino meu futuro profissional
daqui a dez anos?”
Após a confecção dos cartazes, os mesmos são observados pelo grupo. Pode-se definir várias
formas de apresentação;
o Cada um apresenta o seu cartaz e após todos comentam.
o Cada um escolhe o cartaz de um colega e faz o seu comentário, após o dono do cartaz, e
todos os colegas cometam.
o Cada cartaz é comentado por todos do grupo inicialmente e só após o dono do mesmo
explica-o.
Esta última traz muitos elementos para serem discutidos, pois a colagem permite que o
jovem se projete no cartaz de seu colega, o que enriquece muito a discussão.
Comentários: Esta técnica auxilia o jovem a trabalhar a questão da integração do tempo. O
futuro é construído a partir do que fomos no passado e das escolhas do presente. Esta técnica
pode ser realizada em dois momentos: inicialmente trabalha-se o passado até o presente, no
final do processo solicita-se o cartaz do futuro (pois neste momento o jovem tem mais condições
de se projetar no futuro).

2. REFLEXÃO SOBRE O VESTIBULAR


Desenvolvimentos: Para discussão em grupo uma notícia de jornal - A Gazeta dia 09 de
novembro de 2008;
Título: Estresse por uma - Pressão para ter sucesso profissional deixa jovem dividido entre
vocação e retorno financeiro.
Faculdade particular ou universidade pública? Seja qual for a escolha, uma características é
freqüente entre a maioria dos vestibulandos de hoje, para a psicóloga Ângela Del Carro: a pressa
para entrar no mercado de trabalho e para garantir a independência financeira.
Mesmo que os estudantes tenham o apoio dos pais para continuar os estudos, muitos não
conseguem deixar de pressionar os filhos com medo de que o tempo passe, a velhice cheque e
eles não estejam “encaminhados”.
Para a psicóloga, entre estudantes da classe média, ainda existe a pressão para ingresso numa
universidade gratuita. “Ainda há jovens que têm a obrigação de passar naquele ano, porque os
pais dizem não ter condições de continuar pagando o cursinho. Mas eles já consideram as vagas
nas particulares e recorrem ás mais conhecidas”, explica a psicóloga.
Diante da pressão, fica difícil escolher entre a vocação e a carreira que vai trazer maior retorno
financeiro. ”Agora eles têm informações, sabem quanto se ganha em cada profissão. Então, a

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preocupação é se vai ter emprego e se vão ter como se manter. Sempre aviso que, se a pessoa
escolhe o curso para o qual tem mais aptidão, tem mais chances de ter sucesso”, afirmou.
Mesmo que tenham aumentado as opções de ingresso no curso superior, Ângela ressalta que,
como rito de passagem, o vestibular continua sendo um marco do início da vida adulta, daí o
estresse e a pressão que recaem sobre os jovens ou que eles mesmos acabam incorporando.

3. PRECONCEITO PROFISSIONAL:
Objetivo: Trabalhar o significado social do vestibular e as angústias e pressões vivenciadas pelo
jovem.
Desenvolvimento: coloca-se uma cadeira na frente do grupo e solicita-se para cada um que
imagine o vestibular sentado na cadeira. Logo após cada um demonstrará todos os sentimentos
em relação a ele.
Neste momento os temores são personificados e projetados sobre a cadeira. Muitos consideram
o vestibular um monstro, e podem colocar para fora toda a raiva contida. Outros falam da
injustiça social, quando tão poucas vagas são oferecidas para um número tão grande de
interessados.

4. Texto para reflexão: Pensar o vestibular como instrumento de ensino revalorização de um


conceito de história, consequentemente, um projeto de vida.
O vestibular tem-se mostrado um caminho onde muitos jovens, mesmo não conscientes, acabam
tendo que criar um projeto de vida. Pode-se questionar sobre tamanho, qualidade e consistência
(no sentido de construção de identidade) desses projetos, mas não se nega a sua existência na
vida dos jovens. Projeto de vida é entendido aqui como uma conduta organizada para atingir
finalidades específicas. Nesse sentido, entende-se que o jovem que deixa de sair com os amigos
para ficar estudando, ou de praticar hobbys, ou ainda, gastando longas horas de estudo em casa
visando ter o nome na lista de aprovados da faculdade de sua escolha, pode e deve ser
considerado alguém que tem um projeto de vida; que projeta sua vida. Evidencia-se, pelo que já
tratamos anteriormente, que esse projeto de vida não é claro, no sentido de construção de uma
identidade, de busca de si mesmo, pois está inserido no confuso contexto pós-moderno. Nesse
sentido, afirma Gilberto Velho :
“... a elaboração de projetos individuais e as trajetórias, propriamente ditas, se dão em um mundo
complexo, tanto em termos de pertencimentos e papeis sociais como, sobretudo, de crenças,
valores e referências simbólicas”.
Mas, mesmo que complexo, é um caminho que a escola pode usar para entrar no universo desse
jovem pós-moderno e ensinar-lhe a busca a identidade por meio do projeto de vida; uma vez que
é ela mesma que o está preparando para o vestibular. A escola pode acompanhá-los bem de
perto e lhe propor aquilo que lhe é peculiar, próprio, capacitar o sujeito para que alcance seus
objetivos, sua realização como pessoa, mediante ações livres e eticamente corretas. Mostrar-lhe
que pode, a partir do que está vivenciando com o vestibular, construir um projeto de vida;
construir sonhos, descobrir a humanidade integralmente.
Esse modelo de projeto de vida em que vive o jovem de hoje, deve ser acompanhado e bem de
perto, como propõe Gilberto Velho : “As juventudes, com sua heterogeneidade e dinamismo, com
novos tipos de projetos e trajetórias devem ser acompanhadas com cuidado e atenção”. Esse
acompanhamento deve ser feito pela escola.
5. "SONHOS"
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Objetivo: Aprender a respeitar os sonhos dos outros

Materiais: balões coloridos, caneta, papel sulfite e palitos de dente.

Desenvolvimento: O participante deverá escrever em um pedaço de papel seu sonho, dobrar e


colocá-lo dentro do balão, que deve ser inflado. Cada um fica com um balão e um palito de dente
na mão.

O orientador dá a seguinte ordem: defendam seu sonho!

Todos devem estar juntos em um lugar espaçoso. A tendência é todos estourarem os balões uns
dos outros. Quando fizerem isto o orientador pergunta: _ Por que destruíram os sonhos dos
outros?

Deixe-os pensarem um pouco e responda para defender o seu sonho você não precisa destruir
os sonhos dos outros, basta que cada um fique parado e nenhum sonho será destruído!

6. BAÚ MÁGICO
Objetivos: Trabalhar os estereótipos das profissões de maneira lúdica; Levantar as influências
da família em relação à escolha dos filhos; Identificar os interesses e motivações dos jovens.
Desenvolvimento:
Imaginar que temos um baú mágico. Dentro dele existem inúmeras roupas, para todos os tipos
de gostos ou preferências. Você irá procurar no baú diferentes roupas, e à medida que for
encontrando vai explicando para seus colegas como elas são: a roupa da profissão que você
gostaria de exercer; a roupa da profissão que seus pais gostariam que você exercesse; a roupa
da profissão que você detestaria exercer.

7. ADIVINHE QUEM SOU EU?


Objetivos: Trabalhar a questão da identidade profissional de maneira descontraída e criativa;
Aguçar o sentimento de não saber quem é e ter que descobrir-se.
Desenvolvimento: Faz-se um aquecimento corporal, formando um círculo, estando um de
costas para o outro. Em um pedaço de papel escrever o nome de uma profissão, pregando nas
costas do colega com um alfinete. Logo depois, pede-se que caminhem para a sala e leiam as
profissões dos colegas. Com perguntas referentes à: Quem sou eu? Trabalho com que tipo de
atividade? Tenho emprego fixo?
Os colegas não podem dizer quem é o outro, limitando-se a responder às perguntas apenas com
“sim” ou “não”. A medida que for descobrindo a profissão, vai dizendo em voz alta para ser
confirmado ou não pelo grupo.
No final todos comentam as experiências.

8. MARCAS DO QUE EU SOU


Objetivo: desterrar o valor que cada um tem dentro de si.
Desenvolvimento:
a. Pedir para o grupo fazer uma caminhada pela sala e ir imaginando como é a vida em uma
floresta e como vivem os animais dentro da mesma. Motivar para que cada um vá se
concentrando em apenas um animal. Imaginando suas características, a forma como ele vive
na floresta, etc.

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b. Pedir para que cada um pare por um instante vá incorporando o jeito do animal que
escolheu. O assessor deixa os participantes vivenciarem por um instante os animais
escolhidos. Em seguida diz que em toda floresta tem um predador, um caçador que ataca ou
persegue um determinado animal e depois cada um deverá assumir seu papel.
c. O assessor motiva para a simulação ainda de outras situações que acontecem na floresta,
como por exemplo: uma forte tempestade, uma grande seca, estimulando aos participantes
para vivenciarem estas realidades.
d. Logo depois, cada um deverá anotar o seguinte no caderno: qual a personalidade do animal
escolhido e suas reações de comportamento, comparando as semelhanças do animal com a
sua personalidade. Encontra-se por grupos para partilharem as descobertas feitas. No
plenário final o assessor amplia a reflexão sobre a personalidade humana pontuando as
diferenças, a interação nas relações e outros aspectos.

9. EU SOU ALGUÉM
Objetivo: Perceber os valores pessoais; perceber-se como ser único e diferente dos demais.
Possibilitar a reflexão e a expressão dos sentimentos referentes a si próprios.
Desenvolvimento:
 Em um círculo, sentados distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo
dez características próprias.
 Dar tempo.
 Solicitar que virem à folha dividindo-a ao meio e classifiquem as características listadas,
colocando de um lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam.
 Em subgrupos, partilhar as próprias conclusões.
 Em plenário: - Qual o lado que pesou mais? O que descobriu sobre você mesmo,
realizando a atividade?

10. ANÁLISE E REFLEXÃO SISTEMATIZADA - TUDO EM DIA


Vou comprar uma casa, vou ganhar dinheiro
Vou pensar no futuro, vou fazer um seguro
Vou ganhar o pão nosso de cada dia
Vou pôr tudo o que tenho na garantia
Vou ter conta no banco, vou trabalhar no escritório
Vou tomar um chope, vou tomar sorvete
Vou tomar remédio, que maravilha
Vou casar e construir família
Vou andar de táxi, vou deixar o troco
Vou pagar os impostos, vou pôr os filhos na escola
Vou ser respeitado, vou engraxar o sapato
Vou botar o chinelo, vou sentar na poltrona
Vou jantar na melhor churrascaria
Vou pedalar domingo na ciclovia
Vou ter conta na mercearia
Vou gozar a aposentadoria
Vou ter CIC, eleitor, reservista, RG

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Automóvel, TV
Crediário, poupança, carnê
Tudo em dia, tudo em dia
Tudo em dia, tudo em dia
A. Antunes/ B. Mello/ S. Britto. Em Titãs. Domingos. Wea.
Desenvolvimento:
Qual é a sua opinião?
1. Que objetivo você pretende atingir através da profissão?
2. Qual a sua concepção de sucesso profissional?
3. Que tipo de desafios gostaria de enfrentar?

11. PROGRAMAÇÃO PARA O FUTURO


Objetivos: Facilitar a projeção ao futuro profissional; Discutir os estereótipos em
relação à profissão; Discutir as influências da escolha.
Desenvolvimento: Solicitar que o jovem faça um desenho imaginando-se no futuro, daqui a
dez anos, numa profissão. Depois escrever o que estará fazendo, como estará se sentindo.
Logo após, discutir com os outros membros do grupo e com o coordenador.

12. REFLEXÃO SOBRE O VESTIBULAR


O vestibular é famoso por ser um período de constante desgaste mental e físico em que
muitas vezes predomina o nervosismo frente à competição para ingressar em uma faculdade
e iniciar a formação profissional.
Os vestibulandos estão frequentemente em situações de estresse, pois são frequentemente
testados e questionados pela sociedade, principalmente pela família, neste longo período que
antecede o vestibular.

13. DOS SONHOS À REALIDADE


Objetivos: Partilhar sonhos individuais e coletivos.
Desenvolvimento:
1. Grupo em circulo, de pé e em duplas. O orientador solicita que cada participante da dupla
complete a frase:“ O maior sonho de minha vida é...”, compartilhando este sonho com
seu par.
2. Quando as duplas tiverem concluído sua conversa, pedir que formem quartetos nos quais
compartilhem resumidamente seus sonhos e completem a frase: “para tornar o meu
sonho realidade eu...”.
3. Juntar os quartetos, formando subgrupos de oito, solicitando que completem a frase: “O
Brasil dos meus sonhos...”.
4. Formar grupos de 16 pessoas para discutir: “Para o Brasil chegar a ser o país que eu
sonho, é necessário...”.
5. Pedir que cada subgrupo escolha um relator, entregando-lhe uma folha de papelógrafo e
canetas para escrever as conclusões do subgrupo.
6. Apresentação de cada subgrupo e logo depois compartilhar observações e conclusões.
7. Fechamento: o orientador aponta a interdependência entre os sonhos pessoais e os
coletivos, chamando a atenção para a necessidade de cada indivíduo contribuir para a
realização de um ideal maior em prol da coletividade.
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14. ÁRVORE GENEALÓGICA VOCACIONAL: VISÃO DE FUTURO


A árvore genealógica é uma representação das pessoas que tiveram participação na
existência de uma pessoa ou família, ou seja, é o histórico que levanta dados sobre os
ancestrais dos mesmos de forma que fiquem conhecidas as conexões estabelecidas entre
esses.
Normalmente coloca-se o nome do ancestral mais antigo da família ou então até na pessoa
que se tem interesse. Para montar a árvore genealógica é preciso primeiramente descobrir de
onde vieram os ancestrais de uma família, o que pode ser feito buscando a origem dos
sobrenomes do pai e da mãe de um indivíduo.
Posteriormente devem ser anotados os seguintes dados: Nome completo de todas as pessoas
pesquisadas; Data e local do nascimento das mesmas; Certidão de casamento, constando
data e local; Certidão de óbito, constando data e local; Informações gerais sobre cada
indivíduo, como profissão, escolaridade, títulos especiais, história da família no Brasil, origem
do nome, do sobrenome e mais.
A árvore genealógica é muito importante para as pessoas, pois através delas pode-se
conhecer a origem familiar e ainda descobrir a origem de problemas, anomalias e doenças
genéticas.

15. NAVE DE NOÉ - 1


Objetivos: Trabalhar preconceitos e valores em relação às profissões; Permitir a projeção ao
futuro, tendo que decidir no presente.
Desenvolvimento - 1: Em uma nave espacial que destruirá a Terra, só cabem 10 pessoas.
Cabe a você escolhê-las, de acordo com a lista feita pelo orientador. Esta nave irá povoar
outro planeta. Que profissional você gostaria de ser para auxiliar na construção desse novo
mundo? Dramatizar a situação da chegada ao novo planeta e todos participam.
Desenvolvimento 2 - O planeta terra será destruído e uma espacial será enviada a outro
planeta para iniciar uma nova vida. Só cabem dez pessoas nesta nave. Indique quais, dentre
as pessoas da lista abaixo, você acha que deveriam ser escolhidas ( a lista pode ser alterada
conforme os interesses demonstrados no grupo).
Médico Lixeiro Professor
Padre Artista Padeiro
Datilógrafo Jornalista Engenheiro
Esportista Advogado Psicólogo
Prostituta Enfermeiro Economista
Os participantes fazem listas individuais, depois discutem em pequenos grupos e finalmente
todos juntos.
Desenvolvimento 3 - O planeta terra será destruído e você está dentro de uma nave que irá
povoar um novo planeta. Você faz uma viagem interplanetária e chega ao novo planeta. Que
profissional você gostaria de ser para auxiliar na construção desse novo mundo? Vamos nos
imaginar nesse planeta, e cada um vai assumir o papel do profissional que escolheu ser.
Dramatiza-se a situação da chegada a novo planeta e todos participam. É interessante fazer
uma entrevista com cada participante sobre se papel, para auxiliá-lo na formação na formação
do personagem.
Comentários
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Essa técnica permite que o jovem entre em contato com uma situação em que a tomada de
decisão é importante. Aparecem os preconceitos em relação a cada uma das profissões.
Também é discutida a função social das profissões e sua importância na formação de um
mundo novo. Pode aparecer também a falta de informações sobre as atividades que cada
profissional desempenha.

16. DICAS DO CONSORCIO SOCIAL DA JUVENTUDE DA GRANDE VITÓRIA – ES


O Consorcio Social da Juventude da Grande Vitória – ES reuniu algumas dicas para o jovem
se fortalecer antes de arrumar o primeiro emprego ou para crescer no trabalho. São
orientações capazes de fazer as oportunidades não largarem do pé.
1. Descubra seu talento. Cada um possui aptidões especiais que precisam ser
descobertas e aperfeiçoadas. Esse é um exercício de autoconhecimento e de
valorização de si próprio.
2. Desenvolva novas aptidões. Não existe nada que não se possa aprender. Esteja
disposto a ampliar seus conhecimentos e oportunidades.
3. Valorize o aprendizado das pessoas. Não perca a chance de ouvir e aprender com a
experiência e o talento do outro. Isso demonstra respeito pelas pessoas e vontade de
aprender.
4. Saiba que todos têm conhecimentos especiais. Não importa o cargo, a idade ou a
posição social do colega, ele tem algo a ensinar ou compartilhar. Aprenda com todos.
Isto demonstra inteligência superior.
5. Saiba trabalhar em equipe. Em qualquer espaço social, os próprios conhecimentos são
uma parte do processo de trabalho. O outro também é importante. Então, saiba somar o
seu trabalho ao do outro.
6. Seja flexível. Estar aberto a rever posturas para melhorar o desempenho e os
resultados é um exercício permanente.
7. Adote um código de ética pessoal. Honestidade, respeito ao próximo,
companheirismo, espírito de cooperação são valores importantes para a formação de
um profissional dentro de uma dimensão humanizadora.
8. Seja criativo. Esteja pronto para encontrar soluções para os problemas e busque
sempre novas ideias.
9. Comunique-se. Aprenda a expor suas idéias com clareza, firmeza e paixão.
10. Leia o mundo. Aprenda a absorver novos conhecimentos e a sabedoria ao seu redor
através de livros, revistas, cinema, teatro, debates, congressos, seminários, fóruns.
11. Fortaleça seu espírito. Saiba ouvir sua consciência interior e busque inspiração na
força superior que harmoniza a natureza, o universo e as relações entre os seres vivos.
12. Construa uma rede de relações. Faça e cultive amizades em qualquer hora e lugar
13. Estude sempre.
14. Acredite em você Planeje seus sonhos e projetos e coloque-os em prática com
determinação, alegria e confiança.
Fonte: Atitude Jovem, Informativo do Consórcio Social da Juventude da Grande Vitória.

17. DICAS DE FILMES


Fonte: A Gazeta

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Mais do que entretenimento, eles podem ser ferramentas que tornam o processo de escolha
mais natural e dinâmico. Ficou curioso? Então, confira 9 longas que poderão ajudá-lo:

1. O DIABO VESTE PRADA

Andrea Sachs é uma jovem recém formada em jornalismo que consegue um emprego na
famosa revista Runaway. Ela passa a trabalhar como assistente de Miranda Priestly, a
principal executiva da revista.

Apesar de muitos sonharem com o emprego, Andrea logo descobre que ele não é tão simples
quanto parece.

Com boa dose de humor, o filme é um ótimo exemplo para quem deseja cursar moda. As
cenas mostram inúmeras possibilidades de atuação no ramo e todo o processo de criação,
confecção e marketing por trás do glamouroso mundo fashion.

2. MEDIANERAS

Martin vive sozinho e enfrenta um momento de depressão, não se conformando com a


maneira com que a capital argentina cresceu e foi construída. Ficando boa parte no
computador, ele conhece Mariana, sua vizinha, que também compartilha de suas aflições em
meio a essa grande cidade.

O interessante é que a narrativa é feita usando aspectos urbanístico da cidade, fazendo


alusão à solidão urbana. Se você sonha em ser arquiteto, esse é um ótimo filme, pois nos leva
a pensar em todas as vertentes de uma construção e como elas afetam os habitantes da
cidade. E uma das especialidades da Arquitetura é o planejamento urbano.

3. TUDO O QUE DESEJAMOS

A jovem juíza do tribunal da cidade de Lyon, Claire, encontra Stéphane, experiente colega de
profissão que compartilha dos mesmos ideais. Juntos, eles partem em uma luta contra as
empresas que abusam de seus clientes e visam o endividamento deles.

O filme retrata todo o universo dos tribunais. Assim, é uma boa escolha dentre os filmes sobre
profissões para quem pensa em cursar Direito. Apesar de se passar na França e, portanto,
utilizar de um cenário jurídico diferente do Brasil, dá para ter uma noção de como é entrar no
mundo das leis.

4. A REDE SOCIAL

Em uma simples noite de outono, Marck Zuckerberg, analista de sistemas formado em


Harvard, senta-se diante do computador e começa a trabalhar em uma nova ideia.

Seis anos e 500 milhões de amigos depois, ele se torna o mais novo milionário com o sucesso
da rede social Facebook. No entanto, tudo isso gera complicações em sua vida pessoal e
profissional.

O longa possui conceitos importantes sobre sistemas de informação, programação e


segurança digital. Logo, se você sonha em cursar alguma dessas áreas tecnológicas, o filme é
uma ótima escolha. Por retratar algo que usamos todos os dias, é uma história que nos
prende bastante a atenção.

5. SPOTLIGHT: SEGREDOS REVELADOS

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Baseado em fatos reais, o filme mostra um grupo de jornalistas em posse de milhares de


documentos provando que padres católicos abusam de crianças. Esses líderes religiosos
ocultam o caso, mas a intenção dos jornalistas é trazer tudo à superfície e fazer justiça.

Se você cogita estudar jornalismo, o longa mostra o lado investigativo — essencial em muitos
momentos da profissão. Vale lembrar, também, que, atualmente, o jornalismo e a produção de
conteúdo digital são grandes apostas para o futuro.

6. SOUL KITCHEN

Zinos, um jovem dono de restaurante está sem sorte, pois sua namorada se muda para
Xangai e seu estabelecimento vai de mal a pior.

Após uma reviravolta, o restaurante começa a render bons frutos. No entanto, o coração de
Zinos continua partido — até que ele toma decisões que podem levar a resultados
inesperados.

Se você pensa que a gastronomia é semelhante ao que vemos em reality shows culinários e
programas de TV, você precisa assistir a esse filme. Ele mostra todo o cenário de um
restaurante, o estresse e as dificuldades por parte dos cozinheiros e também de quem o
administra.

7. PATCH ADAMS

Em 1969, Hunter Adams se interna voluntariamente em um hospital psiquiátrico após tentar se


matar. Ao ajudar outros internos, descobre que sua vocação é ser médico e, assim, decide
cursar medicina. Seus métodos de trabalho não convencionais causam espanto no início,
mas, aos poucos, conquista a todos com sua alegria.

Esse filme comovente deve ser assistido por todos aqueles que têm a medicina como opção
de curso. Ele põe em discussão uma medicina mais humanizada e mostra o quão importante
é enxergar os pacientes como pessoas — e não apenas como os sintomas que eles
apresentam.

8. O SUBSTITUTO

Henry Barthes é um professor que possui ótimas habilidades para conversar com os jovens.
Apesar de lecionar como professor substituto, tudo muda quando ele é convidado a trabalhar
em uma escola pública e se depara com colegas desmotivados e alunos violentos. Ele
percebe que é capaz de fazer a diferença, mesmo que isso venha a um alto custo.

Para quem pensa em ingressar no ensino superior para cursar Matemática, Letras, Química,
Biologia, História e similares, com a intenção de exercer a docência, o filme mostra todo o dia
a dia desse profissional e todas as dificuldades que podem ser enfrentadas na carreira.

9. MATARAM IRMÃ DOROTHY

Esse filme documentário fala sobre a morte, aos 73 anos de idade, da irmã Dorothy, no Pará.
Freira e ativista que lutava há 30 anos ao lado de ambientalistas contra a exploração da
floresta amazônica por parte dos madeireiros e latifundiários da região.

A história é tocante e mostra o importante papel do engenheiro ambiental, florestal e cursos


correlatos na manutenção do bem estar do planeta.

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Ele ainda salienta a dificuldade enfrentada por esses profissionais na implantação de projetos
que podem contribuir para a preservação da natureza.

Muitas carreiras são retratadas nas telonas de forma tão verossímil que assistir a essas obras
pode ser decisivo na hora de escolher qual graduação cursar e quais caminhos percorrer rumo
ao sucesso da profissão.

Esperamos que esta lista de filmes sobre profissões tenha sido útil para você e o ajude neste
momento tão importante que é o vestibular. Se gostou, compartilhe em suas redes sociais!
Assim, você ajuda amigos que também estão em dúvidas!

21. ALGUMAS DIRETRIZES BÁSICAS PARA CONDUZIR UMA DINÂMICA PARA JOVENS:
 Iniciar o processo pela observação atenta de cada indivíduo no grupo
 Definir de imediato os objetivos do trabalho desenvolvido em grupo
 Identificar os padrões de tomada de decisão e comportamentos
 Fazer perguntas poderosas para provocar a reflexão e discussão coletiva
 Buscar a integração e equilíbrio entre as personalidades dos membros
 Manter-se sensível a cada movimento do grupo para redirecioná-lo se preciso
 Comprometer-se com o sigilo das informações trocadas no processo
 Promover relacionamentos agradáveis, cooperativos e respeitosos
 Trazer os comentários ao contexto da atividade
 Garantir a livre expressão e participação de todos.

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BARALHO DAS PROFISSÕES

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REFERÊNCIAS
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Paulo: Casa do Psicologo. 2010
ALVIM, J. L. (2011). O papel da escola na orientação profissional: uma análise contemporânea da
dimensão teórica e prática na cidade de Presidente Prudente-SP. Dissertacao de Mestrado - Universidade
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