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Elementos de Máquina I
Alunos:
Alexandre Carvalho
Gilsandro Andrade
Jonathan L. Oliveira
Vinicius Cassiano
São Cristóvão / SE
Novembro de 2015
Sumário
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
OBJETIVOS .................................................................................................................................. 6
OBJETIVOS ESPECIFICOS .................................................................................................. 6
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................. 7
Parafuso de potência............................................................................................................. 7
Comportamento das forças no parafuso de potência .................................................. 8
Carga crítica aplicada ............................................................................................................ 8
Rotação ..................................................................................................................................... 9
Torque ..................................................................................................................................... 10
Potência .................................................................................................................................. 12
Eficiência ................................................................................................................................ 13
Tensão nos filetes ................................................................................................................ 13
Propriedades estruturais do aço ...................................................................................... 14
Tensões normais e de cisalhamento em vigas e barras de paredes finas ........... 15
Soldas ...................................................................................................................................... 16
Dimensionamento de Juntas Soldadas .......................................................................... 17
MEMÓRIA DE CÁLCULOS ...................................................................................................... 18
Dados iniciais ............................................................................................................................ 18
Cálculos (Parafuso de potência e motor)....................................................................... 19
Dimensionamento estrutura da prensa .......................................................................... 25
Cálculo de Solda ................................................................................................................... 27
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................... 29
ANEXOS ...................................................................................................................................... 30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................... 31
INTRODUÇÃO
1. COMPRA
O consumidor compra as latinhas de alumínio no supermercado.
2. CONSUMO
Depois de usada, a lata vazia é levada aos postos de coleta ou então vendida aos
sucateiros, gerando renda nesta atividade.
3. COLETA
Nesses locais, as embalagens são prensadas com todas as suas partes (corpo,
tampa e anel).
4. PRENSAGEM
Neste estágio, as latas são prensadas novamente. Desta vez, em grandes fardos,
como são chamados os “pacotes” volumosos e pesados, fáceis de serem
transportados.
5. FUNDIÇÃO
As latinhas são derretidas em fornos especiais para latas de alumínio.
6. LINGOTAMENTO
Aqui todo o material é transportado em lingotes fundidos sob a forma de tiras,
apropriadas para uma refusão ou transformação.
7. LAMINAÇÃO
Os lingotes passam por um processo de deformação no qual o material passa entre
rolos e se transforma em bobinas de alumínio.
8. NOVAS LATAS
As bobinas são usadas para fazer novas latinhas.
9. ENCHIMENTO
Na fábrica de bebidas, as latas passam por um processo de enchimento para
ganhar aquele tradicional formato “oco” que conhecemos.
10. CONSUMO
Depois as latas são distribuídas mais uma vez aos pontos de venda, fechando o
ciclo de reciclagem das latinhas de alumínio.
OBJETIVOS
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Parafuso de potência
𝜋𝐸𝐼
𝐹𝑓𝑙𝑎𝑚𝑏 = (1)
4𝑙 2
Para seção circular:
𝜋𝑑𝑟 4
𝐼= (2)
64
𝜋(𝑑𝑟 4 −𝑑𝑖𝑛𝑡 4 )
𝐼= (3)
64
Rotação
Para que possamos selecionar um motor para realizar uma atividade cuja
transmissão será por parafuso de potência, é necessário estimar primeiramente a
potência, o torque e a rotação de funcionamento que o capacita para realizar
determinado trabalho. Para isso necessita-se saber qual o tipo de movimento, qual a
massa do corpo que será deslocado, o tipo, o diâmetro e o número de entradas
adequado do parafuso de potência para a transmissão, a velocidade desejada e até
mesmo a aceleração pretendida. O primeiro passo é determinar o tipo de rosca
adequado para o parafuso de potência. Para uma transmissão suave deve ser utilizado
o de rosca trapezoidal e quando for para transmissão com grandes esforços e/ou
choque deve ser utilizado o de rosca quadrada. Depois, estipula-se a quantidade de
entradas e o passo adequados para a transmissão em função do avanço (A) desejado.
Essa escolha depende da análise da eficiência e do que é encontrado no mercado.
Sabendo o avanço desejado (A) e o espaço linear (ΔS) que o sistema terá que
percorrer, é só determinar a quantidade de voltas (N) que o motor deverá executar para
percorrer esse espaço desejado (equação 4).
∆𝑆
𝑁= (4)
𝐴
Sendo o avanço (A) definido como o produto do passo (p) pelo número de entradas
(Ne), então obtém-se a equação 5:
∆𝑆
𝑁= (5)
𝑝𝑁𝑒
Onde:
f = frequência;
Δt = intervalo de tempo.
𝑛=60. 𝑓 (7)
Torque
(8)
(9)
Onde T é o torque necessário para vencer o atrito nos filetes do parafuso e levantar ou
descer a carga.
(10)
(11)
Figura 5 - Parafuso de potência com rosca trapezoidal (rosca no padrão Acme americano).
Potência
30𝑝
𝑀𝑇 = (13)
𝜋𝑛
Eficiência
𝜏𝑠 = 𝐹. ∆𝑆 (17)
Assim, a eficiência de um parafuso de potência é dada pela equação 18.
𝜏
𝜀= 𝑠 (18)
𝜏𝑒
2.𝑓
𝜏𝑑 = (20)
𝜋.𝑑.ℎ
Já a tensão de compressão superficial na roca é:
4.𝑝.𝐹
𝜎= (21)
𝜋.ℎ.(𝑑2 −𝑑1 2 )
3𝑉
𝜏𝑚𝑎𝑥 = (25)
2𝐴
Soldas
A união de placas em uma estrutura é conhecida como junta. Uma junta pode ser
obtida utilizando-se os mais variados elementos de fixação: parafusos, rebites, engates,
cordões de solda, etc. Dentre estas, a soldagem é uma das mais utilizadas por sua
facilidade de utilização, confiabilidade e custo.
A vantagem do processo de soldagem em relação a demais processos correntes na
engenharia está na possibilidade de se obter uma união em que os materiais
apresentam continuidade não só na aparência externa, mas também nas suas
características e propriedades mecânicas e químicas, relacionadas à sua estrutura
interna. Apesar da vasta utilização da soldagem, o dimensionamento de juntas soldadas
se baseia, na prática, em simplificações impostas pela grande variedade de arranjos
geométricos e combinação de esforços, tornando impraticável (ou impossível) a
obtenção de soluções baseadas na teoria da elasticidade. Com isso, as técnicas de
dimensionamento mais comuns baseiam-se na obtenção das tensões nominais
atuantes no cordão de solda a partir de carregamentos externos conhecidos.
Relativamente ao tipo de junta, podemos classificá-las em: de topo, de canto, em T,
sobreposta e de aresta, e representadas abaixo, na Figura 6. Estas uniões podem ser
executadas através de três tipos de soldas: solda de topo, de filete e de enchimento.
𝐴 = 𝑡. 𝐿
𝐴 = 0,707ℎ. 𝐿 (26)
𝜏𝑎𝑑𝑚 0,58𝜎𝑒𝑠𝑐
𝑓𝑠 = → 𝑓𝑠 = (28)
𝜏𝑎𝑝𝑙 𝜏𝑎𝑝𝑙
Onde:
𝐹
𝜏𝑎𝑝𝑙 =
𝐴
0,58𝜎𝑒𝑠𝑐 𝐹
=
𝑓𝑠 0,707ℎ𝐿
2,44𝐹.𝑓𝑠
ℎ= (29)
𝜎𝑒𝑠𝑐 .𝐿
MEMÓRIA DE CÁLCULOS
Dados iniciais
Diâmetro da lata = 65 mm
Altura da lata = 124 mm
Força para amassar a lata = 441,45 N
Material do parafuso é o Aço 1020 (E=210 Mpa)
Rosca Acme (trapezoidal)
Fator de segurança = 1,5
Partindo da afirmativa que a força necessária para amassar uma lata é de 441,5
N (o peso de uma pessoa de 45 quilos com a aceleração da gravidade), podemos achar
a tensão de escoamento da lata de alumínio
𝐹1 𝑙𝑎𝑡𝑎 441,5
𝜎𝑒𝑠𝑐.𝑙𝑎𝑡𝑎 = = = 133102,2 𝑃𝑎
𝐴𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜 𝜋. (0,03252 )
Agora podemos achar a carga para amassar 200 latas considerando um bloco
quadrado de alumínio, para melhor aproximação.
𝐹 = 𝜎𝑒𝑠𝑐.𝑙𝑎𝑡𝑎 . 𝐴200 𝑙𝑎𝑡𝑎𝑠 = 133102,2.0,3.0,3 = 11979,2 𝑁 (2693,03 𝑙𝑏𝑓)
Com os dados que temos, já podemos encontrar o diâmetro do parafuso para
depois encontrar a melhor rosca para ele.
Tratando-se agora de uma coluna que pode então falhar por flambagem em vez
de por compressão. Podemos usar a formula
𝜋 2 . 𝐸. 𝐼
𝑃𝑐𝑟 =
𝐿2
Para encontrar a carga critica axial, mas como já temos a carga necessária para
amassar a lata, vamos usar essa formula para encontrar o diâmetro de raiz preliminar.
Utilizando o diâmetro primitivo oferecido pela tabela (4,250 pol) e o com o fator
de atrito sendo adotado como para parafusos gerais com superfícies bem lubrificadas,
𝑓 = 0,15, e para todas as rocas ACME o ângulo de rosca, 𝛼, é sempre 14,5°, o torque é
encontrado por
𝐹𝑑𝑝 (𝐿. 𝑐𝑜𝑠 ∝ +𝜋. 𝜇. 𝑑𝑝 2693,03.4,25 (0,5. 𝑐𝑜𝑠14,5 + 𝜋. 0,15.4,25
𝑇=( )[ ]=( )[ ]
2 𝜋. 𝑑𝑝 . 𝑐𝑜𝑠 ∝ −𝜇. 𝐿 2 𝜋. 4,25. 𝑐𝑜𝑠14,5 − 0,15.0,5
= 1107,487 𝑙𝑏𝑓. 𝑝𝑜𝑙 (125,12 𝑁. 𝑚)
E a eficiência com
𝐹𝐿 2693,03.0,5
𝑒𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜 = ( )= = 19,36%
2𝜋𝑇 2. 𝜋. 1107,487
𝐹. 𝜇𝑐 . 𝑑𝑐 2693,03.0,1.5,25
𝑇𝑐 = = = 706,92 𝑙𝑏𝑓. 𝑖𝑛 (79,87 𝑁. 𝑚)
2 2
Assim o torque total requerido para girar o parafuso contra a carga é a soma dos
dois torques já calculados.
𝑇𝑡 = 𝑇 + 𝑇𝑐 = 1107,487 + 706,92 = 1814,407 𝑙𝑏𝑓. 𝑖𝑛 (205 𝑁. 𝑚 𝑜𝑢 151,2 𝑙𝑏𝑓. 𝑓𝑡)
E a eficiência do conjunto (parafuso + colar) é dada por
𝐹𝐿 2693,03.0,5
𝑒𝑡 = ( )= = 11,82%
2𝜋𝑇𝑡 2. 𝜋. 1814,407
Para calcular a potência útil usamos
𝑇𝑡 . (𝑛) 151,2.15,433
𝑃= = = 0,4443 ℎ𝑝
5252 5252
Então podemos escolher um motor de 0,5 cv, optamos pelo o IP55 da WEG, e
supomos uma ligação feita por meio de um inversor de frequência, assim podemos
atingir às especificações do projeto. Algumas características do motor podem ser
visualizadas na figura 7.
Tabela 3: motor selecionado.
𝑝 0,0127
𝑡= = = 6,35 𝑚𝑚
2 2
E o número de filetes da rosca em contato com o parafuso é
𝐹 11979,2
𝑛= = = 4,599 ~ 5
𝜋. 𝑑. 𝑡. 𝑃𝑏 𝜋. (107,94)6,35.1,21
A altura da rosca
ℎ = 𝑛. 𝑝 = 5.0,0127 = 63,5 𝑚𝑚
A tensão de compressão na porca é encontrada pela formula básica de tensão,
considerando que o diâmetro menor da porca é o diâmetro maior do parafuso, no nosso
caso 4 polegadas.
𝐹 𝐹 11979,2
𝜎𝑝𝑜𝑟𝑐𝑎 = =𝜋 =𝜋 = 1,4783 𝑀𝑃𝑎
𝐴 (𝑑 𝑝 )² (0,10162)
4 4
Em um parafuso de potência, se o colar de empuxo possuir um atrito baixo, todo
o torque aplicado à porca criará tensões torcionais no parafuso. Assim, para acomodar
o pior caso de alto atrito nas rocas, utilizamos o torque total aplicado em uma seção
circular.
𝑇𝑡 16𝑇𝑐 16.125,12
𝜏= = = = 607597,14 𝑃𝑎
𝐽 𝜋𝑑𝑟 ³ 𝜋. 0,1016³
A tensão máxima de cisalhamento na porca pode ser dado por
1 1
𝜏𝑚𝑎𝑥 = √𝜎²𝑝𝑜𝑟𝑐𝑎 + 4𝜏² = √(1,47832 ) + 4. (0,60762 ) = 0,95706 𝑀𝑃𝑎
2 2
Para esse projeto, utilizaremos uma estrutura feita de aço com base de 300x300
mm e uma altura de 1200mm. Escolhemos utilizar o aço SAE 1020 (laminado a quente)
por ser um dos aços carbono mais utilizados em componentes mecânicos além de
serem aços de boa soldabilidade, boa forjabilidade, baixa resistência mecânica e baixa
usinabilidade.
Para o dimensionamento da espessura mínima da chapa que vamos utilizar,
teremos que calcular a área da seção sujeita a força cortante máxima e ao momento
fletor máximo com base nas tensões normal e de cisalhamento admissíveis do aço.
Já sabemos que o fardo das 200 latas tem um peso de 2kg (19,6N) e a força aplicada
pelo parafuso de potência para amassar as latas é de 11979,2N teremos então uma
força P suportada pela chapa de aço de 11998.8N. Para fins de cálculo iremos
arredondá-la para 12000N.
𝐴=𝑡∗𝐿
𝐴 = 0,707ℎ ∗ 𝐿
𝜏𝑎𝑑𝑚 = 0,30𝐸𝑥𝑥
0,58 𝜎𝑒𝑠𝑐
𝑓𝑠 =
𝜏𝑎𝑝𝑙
Fórmula Básica
2,44𝐹 ∗ 𝑓𝑠
ℎ=
0,3 ∗ 𝜎𝑒𝑠𝑐 ∗ 𝐿
Escolha do Eletrodo
Sendo:
𝑓𝑠 = 1,5
𝜎𝑒𝑠𝑐 = 482𝑀𝑃𝑎
𝐿 = 0,12 𝑚
𝐹 = 11979,2 𝑁
Temos:
2,44 ∗ 1,5 ∗ 11979,2
ℎ=
0,3 ∗ 482 ∗ 106 ∗ 0,12
ℎ = 2,52 𝑚𝑚