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PAPEIS CONJUGAIS: CONFLITO.E TRANSICAQ: Bernardo Jablonski Universidade do Estado do Rio de Janeiro Muitas so as abordagens e¢ as questdes envolvendo os fatores mediadores da chamada crise do casamento contemporaneo. O dramatico aumento-no nimero de separagdes no Ocidente é apenas uma espécie de “ponta do iceberg”. Outros aspectos, como a realizacdo cada vez.mais tardia das unides, o conseqiiente menor numero de filhos, o aumento significativo de lares habitados por uma tunica pessoa ou por lares uniparentais, 0 elogio psicossocial da individualidade e do descartavel, a valorizagdo acritica e idealizada da paixdo e contradigdes acerca da sexualidade, s4o0 igualmente partes substantivas deste iceberg, estrategicamente colocado a frente do navio que leva casamento ¢ familias contempordneas para um passeio de volta discutivel. A lista acima nao esgota a questdo. O aumento da longevidade, amoderniza¢gao ¢ a urbanizagao, as mudangas nas leis concernentes ao divércio e custédia dos filhos, 0 movimento de secularizacdo e o da emancipacao feminina - com suas conseqiléncias nas retagdes entre géneros eno mercado de trabalho, através de suas exigéncias de igualdade - também tém sido alvo de’ pesquisadores do tema e apontados como de importancia cruciat no desenvolvimento da tal crise. Privilegiaremos no presente trabalho esta ultima questdo, contraposta ao pano de fundo do contexto socio-cultural. - A década de 70, marcada pelo movimento de emancipacao . feminina, levou as mulheres, a partir de entdo, a reavaliarem seus papéis sexuais, sociais e suas opgodes de vida. Tais mudangas - ou tentativas de - vém esbarrando nas reagdes dos homens ¢ nas proprias demandas sociais subjacentes, que refletem com clareza a indefini¢do. dos caminhos a serem privilegiados em termos macro-sociais. 13 Uma das promessas embutidas no caminho da redengao. Proposta pelo movimento de emancipacdo feminina acenava parao fato de que, a mulher saindo para a rua, teria sua contrapartida na entrada de seu companheiro no “maravilhoso mundo das prendas do lar”. Além disso, a tecnologia prometia criar aparatos e mecanismos que facilitariam sobremaneira as monotonas ¢ cansativas tarefas do Jar. Os resultados, no entanto, até o presente momento, estao bem distantes do sonho inicial e bem proximos da sensacao de um pesadelo chamado “dupla jornada de trabalho”: a transi¢ao é extremamente prejudicada pelo fato de os maridos e/ou companheiros apresentarem forte resisténcia quanto 4 assungao de tarefa dentro de casa. E quanto a tecnologia, ela de fato vem diminuindo as cargas de trabalho. O problema é que novas demandas sociais vém exigindo da mulher uma participagao expressiva em tarefas ligadas a saidas de casa. Assim, méaes de classe média viraram “motoristas” encarregadas de levar os filhos a aulas e diversas atividades extra-classe. Além disso, muitos dos servigos que eram anteriormente entregues a domicilio, deixaram de ser prestados desta forma. Ou voltaram a ser, mas a custos acessiveis apenas a uma minoria. Nos anos 20, nos Estados Unidos, esposas casadas sem emprego, despendiam 50 horas por semana em trabalhos domésticos Gordan, 1985). Nos anos 60, Vanek (1974) mostrou que o tempo aparentemente “nao passou” para esta mulher, que manteve-se em torno das 55 horas/semana executando tarefas domésticas. Para a mulher que comegou a trabalhar fora a situagdo se modificou: esta Ostentou aproximadamente 26 horas devotadas as tarefas do lar. Por um lado, os eletrodomésticos vieram aliviar a carga de tais tarefas. Do mesmo modo agiram a urbanizagao (no campo, as tarefas so inegavelmente outras e mais dispendiosas), a diminuigao no numero de filhos (e conseqdente menor tempo dedicado a este tipo de cuidados) ¢ o prosaico (mas nao menos significativo) fato de os maridos, cada vez menos, voltarem do trabalho para almocar em casa. Por outro, novas necessidades foram criadas, como a das compras, administracdo do lar ¢ aquelas que citamos ha pouco, 114 envolvendo saidas de casa, Além disso, lavar e passar roupas, apesar. de toda tecnologia disponivel, consome hojé mais tempo, Nao sé por serem feitas em casa, como pelo fato de hoje em dia dispormos de muito mais pegas de vestuario que nossos antepassados. Dentro da mesma perspectiva, se o tempo de preparagao da comida diminuiu substancialmente, o clima de “sentimentalizagao da crianga na familia” - ja extensamente abordado por Ariés e outros (Ariés, 1973; Musseau, 1975 € Ariés ¢ Duby, 1990) - veio contribuir para horas e horas de dedica¢ao direta ou indireta as criangas. Vanek (1974) levanta ainda a possibilidade de as mulheres que nao trabalham fora estarem “justificando” sua estada em casa, sentindo- se pressionadas a passar mais horas atuando como verdadeiras donas- de-casa. Estudos americanos mais recentes apontam para uma média semanal de quase 30 horas de trabalho efetivamente levado a cabo por mulheres, contra menos de 5, por parte dos homens (amostra com mais de 1.500 casais, a maior parte - 62% - com mulheres sem emprego fora de casa, Berardo et al., 1987). Se estes dados estiverem corretos, diriamos que houve um “retrocesso” no caminho da igualdade nos papéis de género. Embora a comparacAo entre culturas fique prejudicada por diferengas marcantes (como o da prevaléncia de empregadas domésticas co-residentes entre nds, ou o peso de tradigées na rigidez da demarcagao de papéis de género na cultura sul americana), ela serve, no minimo, para apontar tendéncias que provavelmente se farao presentes entre nds num futuro proximo, Monnerat (1985), em estudo realizado no Rio de Janeiro com 171 mulheres de classes sociais distintas, chegou 4 conclusdo de que quase 90% dos homens simplesmente nao compartilham das tarefas domésticas. Ferreira (1990), em outra pesquisa carioca, demonstrou o descompasso entre discursos e praticas masculinos: apesar de atitudinalmente muito igualitarios, no dia-a-dia, mostram-se absolutamente no igualitarios. Um outro estudo, realizado em Tel-Aviv (citado no Jornal do Brasil de 24/12/94), levantou a mesma discrepancia entre atitudes e comportamentos, os primeiros igualitarios, os segundos, “machistas”. 115 Evidentemente, nao apenas a quantidade de horas entraem questdo, mas também, seu aspecto qualitativo. A passagem da vida no campo para a vida urbana, como ja o esbocamos, é um claro exemplo disto (na familia rural, o lar ainda funciona como uma mini- inddstria geral: de alimentos a brinquedos, Passando por necessidades materiais diversas, além das atividades decorrentes do viver neste tipo de meio). Veremos um outro exemplo adiante, quando tratarmos das diferengas de género no cuidado com os filhos. O fato € que a maior parte das pesquisas disponiveis aponta para o fato de que, independentemente das técnicas de mensuracgao utilizadas, mutheres excedem os homens com folga na dedicac¢do aos trabalhos dentro do tar (Warner, 198: hompson e Walker, 1989). A quantidade média de horas exercida pelos homens é tao diminuta, que mereceu de Miller e Garrison (1984) a afirmagao de que as pesquisas nesta 4rea deveriam ser batizadas - numa analogia a peca de Shakespeare - de “Much Ado About Nothing” (Muito Barulho por Nada). Ou como disse Hartmann (citado em Thompson e Walker, 1989), “homens contribuem mais para a necessidade de mais trabalhos domésticos do que para sua execugao” grifo nosso). Homens contribuem com no maximo, de 20 a 30% dos trabalhos domésticos. Com relagao aos cuidados dispensados aos filhos, cite-se 0 interessante trabalho de Lamb (1987), segundo 0 qual, para cada hora de envotvimento ativo gasto pelo pai junto aos filhos, correspondem outras trés ou cinco levadas a cabo pela mae. Aqui entra a quest&o qualitativa: no que diz tespeito 4 natureza de tais atividades, temos que enquanto as maes “digladiam-se” com seus filhos na alimentacao, banho, cuidados corporais e vestimentas, os pais aparecem mais na hora do “recreio”, em atividades ligadas ao brincar. O trabalho invisivel ~ planejar, organizar, delegar fungdes € responsabilidades, supervisionar e organizar hordrios - também, segundo o mesmo autor, é exercido em 90% das familias pela mulher. Antes que algum cientista social venha ponderar que tudo isto acontece simplesmente por culpa do sistema capitalista vigente no Ocidente - como costumam apontar o expressivo namero de dissertagdes de mestrado recentemente defendidas - convém lembrar que estudos cubanos e moscovitas (anteriores 4“abertura”) retratam a mesma situagdo (Moskoff, 1983). 116 x ‘‘~ Tarefas rotineiras, repetitivas, pouco grat cantes e/ou teconhecidas, praticadas em isolamento e que se reproduzem infindavelmente. As emogdes decorrentes ~ tédio, chateacdo, cansago, solidao e tensdo ~ sao agravadas pelas falsas promessas de igualdade com que a sociedade vem acenando para as mulheres. Embora um contingente significativo delas ache isto natural - Prerrogativa do sexo feminino desde que o mundo é mundo -, Outra parcela, ainda mais expressiva, sente-se traida e iludida pelas tais promessas nado cumpridas. Isto ocasiona uma respeitavel fonte adicional de conflitos dentro de uma area ja suficientemente carregada de problemas. Nao se pode esquecer também que esta divisdo de tarefas dentro do lar reflete 0 equilibrio de poder na telagado entre géneros desde longa data (Rodrigues, Bystronski e Jablonski, 1989; Thompson e Walker, 1989). Em ultima andlise, quanto mais poder as mulheres detém, maior a contribuigdo dos maridos dentro do lar - fendmeno que corre paralelo ao nivel de “conscientizagdo e de sintonia com os tempos pds-modernos”, de ambos os cénjuges. De um modo geral, as esposas que trabalham fora em tempo integral levam seus maridos a se dedicarem mais, relativamente, as atividades dentro do lar, simplesmente porque elas estao: menos em casa, e alguém tem de fazer as tarefas. Muitas vezes, no entanto, como ja apontamos, maridos dotados de atitudes igualitarias e pos-modernissimas nao conseguem transforma-las em comportamentos coerentes com suas atitudes (Jablonski, 1991 ¢ 1995; Hillere Philiber, 1986), passando ao largo de suas convicgdes na hora de contribuir efetivamente em tarefas dentro do lar: discursos atuais, praticas medievais. O fato é que as mulheres que trabalham fora esperam que seus maridos contribuam mais nas tarefas dentro de casa, € isto ndo esta acontecendo, ao menos, na freqiéncia esperada. Mas sem duvida, aqui ja ha uma diferenca. O poder advindo de uma fonte de recursos externae palpavel se faz sentir, mesmo que nao na magnitude desejada. A entrada da mulher no mercado de trabalho resuitou no aumento da contribui¢do masculina dentro de casa. Embora, como salientaram Pittman e Blanchard (1996) em consonancia com o que viemos indicando, a primeira venha se dando em taxas altissimas ¢ sem precedentes, ¢ a segunda num ritmo muito mais lento. : 117 Estes mesmos autorés lembram ainda que o estudo das contribuigdes de homens e mulheres dentro do lar devem levar em conta igualmente outros fatores, decorrentes do curso de vida de uma familia - tempo, seqléncia ¢ duragao de eventos significativos ligados a transigées ou a fatores histéricos. Assim, raga, presengae idade das criancas, idade dos cénjuges ao casarem ou terem seus filhos ¢ status s6cio-econémico dos respectivos empregos, podem influenciar significativamente na formacdo de atitudes liberais ou conservadoras €, conseqiientemente, na divisdo de tarefas dentro do lar. Quanto ao trabalho externo feminino, como observou Moen (1991), ele é fortemente influenciado por mudangas sécio-econdmicas que resultam na formagao de atitudes sociais distintas no que diz respeito, por exemplo, a adequagao ou nao deste tipo de encargo assumido pelas mulheres. Numa breve analise historica, esta autora Jembra que durante os anos de Depress4o econémica, ainda que mal visto, o emprego externo feminino era tolerado, porque necessario. Os anos compreendidos entre a Segunda Guerra Mundial tornaram a solicitar a ajuda “patriotica” da mulher, supondo no entanto que este era um perfodo critico e “anormal”, e que ela deveria voltar para casa quando.as coisas se “acalmassem”. Na década de 50, a esposa ideal deveria dedicar-se exclusivamente 4 vida familiar. Dos anos 70 para cd, como salientou Harris (1981), a necessidade de suplementar 0 salario dos maridos (devido a inflagao e oferta de eletrodomésticos diversos ¢, na época, ainda dispendiosos) teria sido a responsavel maior pelo re-ingresso de uma nova onda feminina no mercado de trabalho. A par destas flutuagdes decenais, a verdade € que o estabelecimento de limites distintos para homens e mulheres, na era moderna, cristalizou-se aproximadamente a partir do século XIX, quando a familia deixou de ser um local de produgao para virar um local de consumo, Como aponta Cancian (1987), entre outros, a vida familiar, incluindo os cuidados as criancas, passou a ficar sob a esfera da responsabilidade feminina. Fora do lar, o ganho pecuniario necessdrio 4 manutengao da familia passou a caber, com exclusividade, ao dominio masculino. Em termos ideolégicos, criou-se um sistema de valores e de crengas que procurava justificar tal divisdo, levando 118 mulheres a assumir posturas “expressivas”, ligadas a compaixao, conformidade, cooperacdo e prontidao para ajuda. Jd os homens se identificavam com ideais “instrumentais”, préximos 4 autonomia, independéncia, ambigdo e repressdo das emogdes. De nossa parte, como ja o salientamos anteriormente (Jablonski, 1991), embora os ditames econémicos tenham sido importantissimos, eles so teriam conseguido pér em agdo a até entdéo emperrada roda da liberagdo feminina gragas a um terreno extremamente propicio para isto: uma mulher isolada com poucos contatos com sua comunidade ou suas iguais, sentindo-se “sitiada” e pouco titil, Percebendo, além disso,’ progressiva desvalorizacao dos servigos domésticos (servicos invisiveis e nao remunerados), tendo menos filhos para criar e educar ¢ com maiores expectativas de ena vida, em funcao do clima de crescente liberdade, aliado ao crescimento de um clima social estimulante do individualismo. Uma analise dos numeros ligados ao mercado de trabalho denunciam que as coisas ndo esto tao boas assim para as mulheres. Segundo estudos de Correia (citados no Jornal do Brasil, edigdo de 29/06/96), o salario da mulher brasileira equivale, em média, a 43% do salario masculino. Estamos pouco piores que os paises do primeiro mundo (nos EUA, 68% dos ganhos dos hoinens), mas muito melhores do que os paises africanos: As mulheres, que representam 60% da forga de trabalho africano, ganham s6 10% do que recebem os homens (dados da ONU, publicados no Jornat do Brasil, edigao de 17/06/95). Segundo Hanson e Ooms (1991), mulheres casadas recebem de 1/4 a 1/3 t40 somente da renda familiar auferida pelos maridos. Estas pesquisadoras ainda levantam uma questao pouco explorada, mas de inegavel pertinéncia. Além de ganharem menos, tais mulheres ainda despendem - em custos adicionais ligados a sua saida de casa - aproximadamente 56% dos ganhos obtidos a mais pelo casal. Estes dados se referem a familias de classe média e baixa americanos (extraidos de amostra nacional representativa com 5 mil lares). Curiosamente, familias de classe alta so as que mais gastam: 68% dos ganhos. Empregadas, baby-sitters, transporte, servicos domésticos diversos, cuidados pessoais adicionais e impostos acabam tornando os ganhos obtidos mais simbdlicos que reais. 119 Sn nnEineeneta O resultado, somando tudo que vimos até agora, é uma espécie de frustrante meio de caminho numa via pontuada por contradigdes e expectativas “inflacionadas”. Fora do lar, a telacdo custos/beneficios se mostra duvidosa. Em casa, a situacdo é ainda pior em termos de i divisdo de trabalhos. Como o reconhecimento social hoje pende para a mulher que trabalha fora, a opcdo de voltar atras e tornar-se ib exctusivamente uma donarde casa, parece descartada (a nao ser por “certos” momentos, ligados 4 gravidez e aos cuidados a crianca durante algum tempo). Qualquer mulher que opte pela vida sem trabalhos externos tender a sc sentir desvalorizada e inferiorizada, perdendo seu lugar “no trem da historia” para uma “bela, libertada e : emancipada colega de género™. Ferree (1976), foi uma das muitas i pesquisadoras que também encontrou o dobro de sentimentos de { insatisfa¢ao entre mulheres que no trabalham fora do que entre suas colegas que o fazem. E mais, a maioria delas, aexemplo de pesquisa que realizamos (1991), externou o desejo de que suas filhas nao - i seguissem o mesmo caminho, | Mas para a mulher que trabalha fora, ha uma permanente culpa a espreita, oriunda da internalizagdo de papéis que Ihe foram impostos € que falam da responsabilidade da mulher pelo bom andamento das coisas. Apesar do reconhecimento e da liberdade, pesa sempre uma velada acusacdo de negligéncia nos cuidados para com os filhos, manutencao do lar ¢ até do proprio casamento. Qiiando qualquer coisa da errado neste ambito, vao se acusar “os(as) suspeitos(as) de sempre, numa parddia do que acontece no famoso filme Casablanca. Segundo a jornalista Regina Valladares (1991), a mulher urbana e contempordnea tem de ser 6tima profissional, mae exemplar e atlética amante: s6 que, lamentavelmente, “uma mulher que jamais conseguird estar inteira em qualquer uma de suas mil fungdes”. < O fato é que houve nas ultimas décadas mudangas substanciais, ! que propiciaram uma revolugdo de mentes e comportamentos t femininos. A questdo é quea contrapartida masculina alterou-se, mas + ° de modo insuficiente. Em conseqiiéncia, temos o aumento de tensdes econflitos até niveis bem estressantes e desagregadores para a vida do casal: A transi¢ao de uma ideologia que pregava a idéia de “esferas separadas” para uma de “esferas complementares” esta sendo bem SSS 120 Sp { ' i | mais custosa e espinhosa do que poderia se supor, e basicamente, por culpa dos homens. E aconsciénciae andlise dos fatores psicossociais, como agem ou interagem, suas origens e poder de influénciaem homens e mulheres, em diferente classes sociais, que nos poderao sugerir modetos de atuagdo e de criagdo de mecanismos que nos facilitem a vida em momentos como este, onde a transi¢do extremada nos deixa perdidos entre o que funcionava no passado, e seu peso emocional, eas demandas do presente, com seu apelo mais racional. Isto possibilitara a n6s, ou a nossos descendentes, um futuro melhor, com os papéis e fungdes destinados a homens e mulheres distribuidos, dentro e fora do lar, de forma mais igualitaria. Referéncias Bibliograficas ARIES, P. (1973). L’enfant er la vie familiale sous l'ancien régime, Paris: Ed. Seuil. ARIES, P. & DUBY, G. (1990). Histéria da vida privada. Sao Paulo: Cia. das Letras. : BERARDO, D. H. et al (1987). Jobs, careers of professional women. Journal of Marriage and the Family, vol. 49, 2, may, 381-390. CANCIAN, F.M. (1987). 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