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WBA0559_V1.

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O fibroedema geloide e a
lipodistrofia localizada
Tema 01 – Abordagem dos
aspectos gerais do fibroedema
gelóide e da lipodistrofia localizada

Bloco 1
Prof. Mariana Prado Bravo
Fibroedema gelóide

• O fibroedema gelóide é comumente


representado pela sigla FEG e se
caracteriza por uma alteração na pele,
causada principalmente na população
feminina, normalmente localizado nos
membros inferiores e nádegas.
Fibroedema geloide

• Essa alteração, decorrente de um


distúrbio metabólico causado no tecido
subcutâneo, tende a ser comparada,
informalmente, como uma pele com a
aparência de "casca de laranja".
• O FEG é erroneamente conhecido como
celulite. Na medicina o sufixo "ite", vêm
do grego "itis" que é utilizado para
indicar a ocorrência de um processo
inflamatório, o que não ocorre no
fibroedema gelóide.
• Atualmente, diversos termos são
utilizados: hidrolipodistrofia ginóide,
lipodistrofia ginóide, paniculopatia
edemato-fibroesclerótica e paniculose,
lipoesclerose nodular, lipodistrofia
localizada e fibroedema gelóide.
Diferença da pele com e
sem “celulite”
Teorias sobre o desenvolvimento
do FEG
Alguns autores criaram hipóteses teóricas
sobre o surgimento do FEG, totalizando sete
teorias:
• Teoria reumática: resposta do tecido
conjuntivo a alguma agressão sofrida por
um período de tempo, podendo esta ser
glandular, traumático, tóxica ou
infecciosa.
• Teoria alérgica: Dividida em três fases.
Teorias sobre o desenvolvimento
do FEG
1ª fase: fase congestiva de invasão serosa
que ocasiona uma infiltração flácida
e dolorosa.
2ª fase: ocorre hiperplasia e deformação
fibrosa em relação a uma
exsudação fibrinosa, onde ocorre a
produção nodular que altera as
características da pele.
Teorias sobre o desenvolvimento
do FEG
3ª fase: a deformidade se torna
irreversível, visto que ocorre a
retração esclerótica e cicatricial o
que faz com que o tecido
conjuntivo fique preso em uma
massa dura e comprimida.
• Teoria tóxica: fibroedema não é uma
doença, mas sim um processo defensivo
do organismo, seguido de um processo
cicatricial, onde ocorre o inchaço das células
em decorrência do acúmulo de resíduos
como colesterol, acido lático, ácido úrico, etc.
• Teoria metabólica: ocorre um desvio
metabólico ocasionado por uma perturbação
nutritiva histológica, de caráter distrófico,
que leva a diminuição do anabolismo
proteico e aumento do anabolismo lipídico.
• Teoria hormonal: relaciona o FEG como
consequência de uma deficiência hormônio-
glandular, posteriormente atribuída a um
estado hiper-hormonal paratireóideo.
• Teoria circulatória: entende que o
fibroedema gelóide se origina de causas
alérgicas e hemodinâmica.
• Teoria bioquímica: origina-se em
decorrência de uma perturbação
metabólica em razão do desequilíbrio do
líquido coloidal, em que o meio fica ácido
e torna a região mais hidrófila.
WBA0559_V1.0
O fibroedema gelóide e a
lipodistrofia localizada
Tema 01 – Abordagem dos
aspectos gerais do fibroedema
gelóide e da lipodistrofia localizada

Bloco 2
Prof. Mariana Prado Bravo
Etiologia

• Segundo Guirro e Guirro (2002), é


possível descrever a etiologia para o
fibroedema gelóide em três classes:
Etiologia

 Fatores predisponentes: relacionados


a genética, idade, sexo e desequilíbrio
hormonal. O principal hormônio envolvido
no FEG é o estrógeno, que propicia um
aumento da gordura na região do quadril,
próximo à puberdade, com a replicação
das células adiposas e aumenta a
permeabilidade e diminuição do tônus
muscular, o que prejudica a circulação.
 Fatores determinantes: ligados ao
estresse, sedentarismo, tabagismo,
maus hábitos alimentares,
desequilíbrios glandulares
e disfunção hepática.
 Fatores condicionantes: dificuldade
de reabsorção linfática, aumento da
pressão capilar, favorecimento a
transudação linfática nos espaços
intersticiais. Esses fatores são
responsáveis por ocasionar alterações
no tecido conjuntivo e por isso fazem
com que o tecido se torne mais
hidrófilo, o trânsito de líquido fica mais
lento e se associado a outros fatores
propicia o depósito de gordura.
Diferenciando FEG e Lipodistrofia
localizada
• O profissional deverá realizar uma
avaliação (ficha de anamnese corporal),
visto que ambos podem conferir a pele o
aspecto “acolchoado”.
• Realizar o exame de palpação.
• Movimento de deslizamento com o dedo
polegar, contando com o auxílio de creme.
• Identificar a presença, ou não,
de nódulos fibrosos.
Grau de acometimento do FEG

As fases evolutivas do fibroedema gelóide


podem ser divididas em quatro graus:
• Grau I: o comprometimento do Grau I é
o menor. Observa-se o aspecto
de "casca de laranja" apenas
com a compressão da área
afetada.
Grau de acometimento do FEG

• Grau II: células de gordura aumentadas


e comprimindo os vasos que a
irrigam, já é possível visualizar
as alterações na pele sem a
necessidade de contração,
visto que o sistema linfático já
se encontra deficiente e com
toxinas acumuladas.
Grau de acometimento do FEG

• Grau III: possível identificar a formação


de traves fibrosas e nódulos
no momento da palpação,
com grande retenção hídrica e
comprometimento da
circulação sanguínea. Nesse
estágio é comum a sensação
de fadiga e peso nas pernas.
Grau de acometimento do FEG

• Grau IV: apresenta uma gravidade


maior, já que o sistema
circulatório está deficiente e se
caracteriza pelo inchaço e
flacidez tissular acentuada.
Nesse estágio as ondulações
podem se apresentar
endurecidas e é comum a
ocorrência de dor apenas com
a palpação.
Identificação visual – Graus do FEG
Tipos de fibroedema geloide

• Compacta: predominante em jovens


onde a anatomia estética e o contorno
corporal estão mantidas. Tem aspecto
mais rígido com um espessamento
acentuado e aumento dos tecidos
superficiais da pele.
Tipos de Fibroedema geloide

• Flácida: apresenta-se de forma flácida,


fofa e trêmula e diferentemente do
fibroedema gelóide duro que apresenta
complicações localizadas, a flácida tem
grande volume e afeta o corpo em geral.
• Edematosa: é considerada a mais grave,
pois indica um sinal de falência dos
sistemas de retorno circulatório. Nesse
estágio o edema está recoberto por uma
pele lustrosa e frequentes fenômenos
atróficos, o que indica o sofrimento das
camadas dérmico-epidérmicas.
• Mista: esta forma se caracteriza pela
possibilidade de unir as características
compacta ou flácida com a edematosa,
podendo ser identificada como flácida-
edematosa ou compacta-edematosa.
Identificação visual dos tipos do FEG

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