aferidores da durabilidade deste material. Este capítulo finaliza-se com a
descrição das vantagens ambientais deste tipo de construção.
O capítulo 9 aborda a patologia e a durabilidade do betão e, dos
revestimentos de edifícios antigos. Contém ainda uma descrição de medidas de prevenção e reabilitação do betão, dos procedimentos para a caracterização da composição das argamassas utilizadas nos revestimentos de edifícios antigos e sobre os critérios utilizados na sua reabilitação.
O capítulo 10 analisa o papel da nanotecnologia na compreensão dos
compostos gerados durante a hidratação do cimento Portland, a utilização de nanopartículas para aumentar a resistência e a durabilidade de argamassas e betões e os riscos de toxicidade associados à sua utilização. Apresentam-se resultados de investigações sobre o desenvolvimento de novos materiais com propriedades auto-limpantes, que reduzem a poluição ar e que tem propriedades bactericidas.
No capítulo 11 é abordada a análise do ciclo de vida-ACV dos materiais de
construção, são tecidas considerações sobre a rotulagem ecológica e sobre as declarações ambientais de produtos (DEP´s), assim como são apresentados alguns casos práticos relativos à aplicação de ACV a alguns materiais de construção e a algumas soluções construtivas.
1.5 Conclusões Gerais
Os desafios ambientais que o Planeta Terra enfrenta são muito graves e a sua solução requer medidas urgentes e significativas. Importa não esquecer que mesmo que por hipótese todas as emissões de carbono cessassem subitamente, a quantidade já existente na atmosfera iria lá permanecer durante os próximos 100 anos (Clayton, 2001). Infelizmente não tem havido a nível mundial um consenso a este respeito que se traduzisse em medidas significativas senão meros paliativos. Em boa parte porque diferentes países partem de diferentes patamares de desenvolvimento e os que estão em posições inferiores são da opinião que lhes assiste (e com razão), o direito de não lhes ser coarctado o acesso a superiores níveis de desenvolvimento por via de restrições ambientais. Como o Planeta Terra não possui uma capacidade ilimitada em termos de continuar a suportar o nível de devastação a quem tem sido submetido, não resta aos países mais desenvolvidos senão tomarem a iniciativa de pautarem o seu comportamento por elevados padrões de desempenho ambiental. Pela magnitude dos seus impactos ambientais, o sector da construção é um daqueles no qual importa agir o quanto antes no sentido de se reduzirem os consumos de materiais, energia e de se minimizarem as emissões de