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36 A Sustentabilidade dos Materiais de Construção

aferidores da durabilidade deste material. Este capítulo finaliza-se com a


descrição das vantagens ambientais deste tipo de construção.

O capítulo 9 aborda a patologia e a durabilidade do betão e, dos


revestimentos de edifícios antigos. Contém ainda uma descrição de medidas
de prevenção e reabilitação do betão, dos procedimentos para a
caracterização da composição das argamassas utilizadas nos revestimentos
de edifícios antigos e sobre os critérios utilizados na sua reabilitação.

O capítulo 10 analisa o papel da nanotecnologia na compreensão dos


compostos gerados durante a hidratação do cimento Portland, a utilização de
nanopartículas para aumentar a resistência e a durabilidade de argamassas e
betões e os riscos de toxicidade associados à sua utilização. Apresentam-se
resultados de investigações sobre o desenvolvimento de novos materiais
com propriedades auto-limpantes, que reduzem a poluição ar e que tem
propriedades bactericidas.

No capítulo 11 é abordada a análise do ciclo de vida-ACV dos materiais de


construção, são tecidas considerações sobre a rotulagem ecológica e sobre as
declarações ambientais de produtos (DEP´s), assim como são apresentados
alguns casos práticos relativos à aplicação de ACV a alguns materiais de
construção e a algumas soluções construtivas.

1.5 Conclusões Gerais


Os desafios ambientais que o Planeta Terra enfrenta são muito graves e a sua
solução requer medidas urgentes e significativas. Importa não esquecer que
mesmo que por hipótese todas as emissões de carbono cessassem
subitamente, a quantidade já existente na atmosfera iria lá permanecer
durante os próximos 100 anos (Clayton, 2001). Infelizmente não tem havido
a nível mundial um consenso a este respeito que se traduzisse em medidas
significativas senão meros paliativos. Em boa parte porque diferentes países
partem de diferentes patamares de desenvolvimento e os que estão em
posições inferiores são da opinião que lhes assiste (e com razão), o direito de
não lhes ser coarctado o acesso a superiores níveis de desenvolvimento por
via de restrições ambientais. Como o Planeta Terra não possui uma
capacidade ilimitada em termos de continuar a suportar o nível de
devastação a quem tem sido submetido, não resta aos países mais
desenvolvidos senão tomarem a iniciativa de pautarem o seu
comportamento por elevados padrões de desempenho ambiental. Pela
magnitude dos seus impactos ambientais, o sector da construção é um
daqueles no qual importa agir o quanto antes no sentido de se reduzirem os
consumos de materiais, energia e de se minimizarem as emissões de

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