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PATRIMÔNIO CULTURAL

Foto: Paulo Vidal

Capela situada no Sítio Santo Antônio da Bica (Sítio Roberto Burle Marx).

Parte I
GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO
Luiz Fernando de Souza Pezão

SECRETÁRIA DE ESTADO DE CULTURA


Adriana Scorzelli Rattes

SUBSECRETÁRIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Olga Campista

SUBSECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO


Mario Cunha

INSTITUTO ESTADUAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL


Paulo Eduardo Vidal Leite Ribeiro | Diretor-geral
Maria Regina Pontin de Mattos | Assessora
Dina Lerner | Assessora

DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO CULTURAL

E NATURAL
Denise de Souza Mendes

DEPARTAMENTO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO


Sergio Linhares Miguel de Souza

DEPARTAMENTO DE BENS MÓVEIS E INTEGRADOS


Rafael Azevedo Fontenelle Gomes

DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO IMATERIAL


Luciane Barbosa de Souza

CONSELHO ESTADUAL DE TOMBAMENTO


Paulo Eduardo Vidal Leite Ribeiro | Presidente
Cláudio Valerio Teixeira
Dora Monteiro e Silva de Alcântara
Ítalo Campofiorito
Leticia Von Kruger Pimentel
Maria Regina Pontin de Mattos
Mozart Vitor Serra
Olga Maria Esteves Campista
Silvia Finguerut
Victorino Coutinho Chermont de Miranda
INSTITUTO ESTADUAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL
INEPAC

PATRIMÔNIO CULTURAL
Educação para o Patrimônio Cultural

Sergio Linhares Miguel de Souza


Evandro Luiz de Carvalho
(Organizadores)

1ª Edição

Rio de Janeiro
SEC/Inepac
GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Luiz Fernando de Souza Pezão

SECRETÁRIA DE ESTADO DE CULTURA


Adriana Scorzelli Rattes

SUBSECRETÁRIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Olga Campista

SUBSECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO


Mario Cunha

INSTITUTO ESTADUAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL


Paulo Eduardo Vidal Leite Ribeiro | Diretor-Geral
Maria Regina Pontin de Mattos | Assessora
Dina Lerner | Assessora

DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO CULTURAL E NATURAL


Denise de Souza Mendes

DEPARTAMENTO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO


Sergio Linhares Miguel de Souza

DEPARTAMENTO DE BENS MÓVEIS E INTEGRADOS


Rafael Azevedo Fontenelle Gomes

DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO IMATERIAL


Luciane Barbosa de Souza

CONSELHO ESTADUAL DE TOMBAMENTO


Paulo Eduardo Vidal Leite Ribeiro | Presidente
Cláudio Valerio Teixeira
Dora Monteiro e Silva de Alcântara
Ítalo Campofiorito
Leticia Von Kruger Pimentel
Maria Regina Pontin de Mattos
Mozart Vitor Serra
Olga Maria Esteves Campista
Silvia Finguerut
Victorino Coutinho Chermont de Miranda

P314
Patrimônio cultural: educação para o patrimônio cultural/ Instituto Estadual do
Patrimônio Cultural. – Rio de Janeiro, 2014.

102 p.
ISBN: 978-85-60848-13-3

1. Patrimônio Cultural. 2. Educação. I. Instituto Estadual do Patrimônio


Cultural (INEPAC). II. Título.
CDU: 700
CDD: 700
V alorizar a história é fundamental para o futuro que buscamos para o Rio de
Janeiro. O Programa Integrado de Educação para o Patrimônio Cultural,
desenvolvido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), é
voltado para a capacitação dos professores da nossa rede de ensino, e é essencial
porque vai fazer com que a conscientização sobre a importância de preservar o
patrimônio seja multiplicada entre nossos estudantes. Afinal, no futuro, caberá a eles
fazer valer esta mensagem.
Este livro será de grande ajuda nesta tarefa: aqui, os professores vão
encontrar um vasto material escrito por profissionais renomados da área de
preservação patrimonial, além de sugestões de atividades para serem desenvolvidas
com os alunos e uma bibliografia que reúne o que há de mais contemporâneo sobre o
tema.
O Programa terá início na Baixada Fluminense e nossa intenção é levá-lo
para todo o estado, envolvendo a nossa rede de ensino nesta missão de preservar a
cultura tão rica do nosso estado. O Rio de Janeiro merece."

Luiz Fernando de Souza Pezão


Governador do Estado do Rio de Janeiro
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Mãe Meninazinha de Oxum, Ilê Omolu Oxum - São João de Meriti
Mapa de Cultura do Rio de Janeiro / Diadorim Ideias/ Isabela Kassow
Apresentação

O Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), criado como


Divisão do Patrimônio Histórico e Artístico (DPHA), da Secretaria de
Estado da Educação e Cultura, em 25 de março de 1963, pelo Decreto
nº 1.594, publicado no Diário Oficial do Estado da Guanabara em 8 de abril de
1963, e regulamentado em 31 de dezembro de 1964, pelo decreto "N" nº 346,
foi o primeiro órgão de patrimônio cultural em nível estadual de todo o país.
A missão dessa pequena divisão era preservar o rico patrimônio
cultural do antigo Estado da Guanabara. No entanto, com a fusão dos antigos
estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, a DPHA foi transformada em
Instituto (Inepac) e sua área de atuação foi ampliada. O Estado do Rio de
Janeiro possui um rico, amplo e diverso patrimônio cultural que se origina ainda
no século XVI com a criação da antiga Capitania Real do Rio de Janeiro, em
1565. Cabe, portanto, ao Inepac inventariar e proteger o patrimônio cultural
acumulado ao longo dos 450 anos de história da ocupação do território do
estado.
Esta tarefa vem sendo cumprida nesses 50 anos de atuação, pois o
primeiro tombamento foi realizado em 15 de julho de 1965, com o objetivo de
proteger o Parque Henrique Lage incluindo o palacete, os jardins e a floresta na
encosta do Corcovado.
A atuação do Inepac, além de inventariar e proteger os bens culturais
do estado por meio do tombamento, abrange realizar vistorias, acompanhar e
orientar todas as intervenções no patrimônio cultural protegido. Por este
motivo a preservação dos bens materiais e imateriais é sempre favorecida
quando a sociedade os reconhece como lhe pertencendo e, portanto, abraça
sua proteção e valorização.
A partir de 2008, o Inepac começou a desenvolver ações sistemáticas
de Educação Patrimonial, que denominou Educação para o Patrimônio Cultural.
A proposta do Instituto é promover atividades de capacitação de professores e
oferecer oficinas, também, aos alunos das redes públicas municipais e
estadual, e para as comunidades. O objetivo é desenvolver uma consciência de
identidade e cidadania, por meio da valorização do patrimônio cultural,
buscando o fortalecimento do sentimento de pertencimento e a construção de
um processo coletivo de preservação desses bens culturais.
Sistematizar as ações desenvolvidas pelo Inepac e produzir um
manual que pudesse orientar os multiplicadores desta metodologia nas redes
municipais e estadual de Educação e Cultura passou a ser uma necessidade.
O lançamento do livro Patrimônio Cultural – Educação para o
Patrimônio Cultural oferece a professores e a gestores da área de educação e
cultura uma oportunidade de acesso ao conhecimento específico da área de
patrimônio cultural para que melhor exerçam sua importante função na
preservação dos bens culturais. Afinal é preciso conhecer para cuidar.

Paulo Eduardo Vidal Leite Ribeiro


Arquiteto. Diretor-Geral do Inepac
 
 

  



 


 

   
   






 








 







  
 


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Parque Lage
10 1º tombamento estadual - 1965
Pedro Oswaldo Cruz
Acervo Inepac
Introdução

O “Programa

por meio
Integrado de Educação para o Patrimônio
Cultural”, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Cultura,
do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural, é uma
iniciativa que visa ampliar o acesso da população fluminense ao
conhecimento do que é o Patrimônio Cultural, sua importância, seu valor e
significado, buscando despertar a consciência da necessidade de
preservação do patrimônio tangível, natural e intangível.

Todas as ações serão inicialmente voltadas para os professores,


com o objetivo de sensibilizá-los para a importância do patrimônio cultural
como fator essencial à formação da identidade cultural de uma sociedade e
a difusão desse conhecimento específico, com prioridade para as escolas
públicas estaduais.

O “Programa Integrado de Educação para o Patrimônio Cultural” se


desenvolverá com as seguintes ações:

1. Realização dos “Seminários Inepac de Educação para o Patrimônio


Cultural”, incluindo oficinas diversas. Três seminários atendendo à Região
Metropolitana e sete às demais Regiões de Governo do Estado do Rio de
Janeiro;

2. Publicação do livro “Patrimônio Cultural - Educação para o Patrimônio


Cultural”;

3. Publicação do folheto “Preservação e Tombamento - perguntas mais


frequentes”;

4. Publicação dos livros “Memória Fotográfica”, enfocando as regiões de


governo;

5. Publicação de livros de História de cada região de governo;

6. Publicação do “Guia do Patrimônio Imaterial Fluminense”;

7. Publicação da revista eletrônica “Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro”;

8. Desenvolvimento do “Inepaquinho Digital”, página voltada para


crianças e adolescentes, em parceria com o Proderj.

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Objetivos Específicos
Acervo Inepac

Sanatório Naval - Nova Friburgo


Pedro Oswaldo Cruz

 Possibilitar o acesso ao conhecimento


específico da área de Patrimônio aos
participantes do Programa, visando atingir
a comunidade escolar e do entorno da
escola;
 Valorizar o Patrimônio Cultural
Fluminense, com ênfase, não só no
patrimônio reconhecido pelos órgãos de
preservação, como também, no patrimônio
cultural local, que não tenha sido
contemplado com o instrumento do
inventário, do registro, ou do tombamento ;
 Promover um intercâmbio entre os
professores e os órgãos de proteção ao
Patrimônio;
 Promover a formação continuada do
professor na área de Educação para o
Patrimônio Cultural por meio de palestras,
oficinas, referências bibliográficas, métodos
de avaliação e apresentação de
experiências, visando ampliar as suas
14 possibilidades de trabalho e interação com
Observatório Nacional - Rio de Janeiro
os alunos e a comunidade. Pedro Oswaldo Cruz
Acervo Inepac
Público-Alvo

O
“Programa Integrado de Educação para o Patrimônio Cultural” foi elaborado para
atender aos professores das redes de ensino, com prioridade para a rede
estadual, abrangendo as oito Regiões de Governo.

No primeiro momento, a área de atuação do Programa será a Baixada


Fluminense, não só pela sua população, superior a 3,5 milhões de habitantes, mas
também pela riqueza de seu Patrimônio Cultural, material e imaterial, além de sua
importância histórica na formação do Estado do Rio de Janeiro.

Como o Programa visa buscar a conscientização dos professores, e


consequentemente dos alunos e da comunidade escolar (como um todo), por meio da
capacitação dos docentes na Educação para o Patrimônio Cultural, entendemos que os

Acervo Inepac

Oficina “Conhecendo o Patrimônio Cultural de Petrópolis”


Sergio Linhares

profissionais das áreas de Artes, Filosofia, Geografia, História, Língua Portuguesa,


Sociologia, e aqueles que trabalham nos cinco primeiros anos de estudo, o “primeiro
segmento” do Ensino Fundamental, sejam os mais indicados, inicialmente, para
participar do “Programa Integrado de Educação para o Patrimônio Cultural”.

Como o Programa pretende atender aos Temas Transversais dos Parâmetros


Curriculares Nacionais, que na sua essência propõem a interdisciplinaridade e a
transdisciplinaridade, deixaremos a indicação dos professores sob a responsabilidade das
escolas, independentemente das disciplinas que lecionam, contemplando assim
professores que não atuam nas disciplinas citadas, mas que desenvolvem trabalhos
integrados com a área do Patrimônio Cultural.

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O Rio de Janeiro destacou-se no século XIX com a produção de navios e a
instalação de ferrovias. Com o crescimento das ferrovias, partindo da cidade do Rio de
Janeiro e contornando a Baía de Guanabara em direção ao Norte Fluminense, a ligação por
mar foi gradativamente desativada e a região de Magé iniciou um processo de decadência.

Até meados da década de 1870, a aristocracia cafeeira dos barões do café do Rio
de Janeiro dominou o país, pois a província era responsável por 60% da produção
nacional. Com o esgotamento das terras e a expansão do café para o Espírito Santo e São
Paulo, a economia local começou a entrar em declínio.

É importante destacar que no Norte da Província o açúcar representava uma


economia e aristocracia poderosas, com sede em Campos dos Goytacazes e Quissamã. A
região também foi ligada ao Rio de Janeiro por ferrovias. Em 1877, foi instalado o primeiro
engenho central da América do Sul em Quissamã e Campos dos Goytacazes foi a primeira
cidade do Brasil a ter iluminação pública elétrica em 1883.

A Abolição da Escravatura, em 1888, e a Proclamação da República, em 1889,


ambas ocorridas na cidade do Rio de Janeiro, foram fundamentais para a decretação da
falência final da antiga província. As novas relações econômicas capitalistas e o poder
político eram liderados por São Paulo.

Mesmo assim, o século XX marcou o grande desenvolvimento do então Distrito


Federal, antigo Município Neutro, localizado na cidade do Rio de Janeiro. Paralelamente o
Estado do Rio de Janeiro, antiga província, tinha sua economia estagnada.

A capital federal foi palco de diversos acontecimentos políticos e sociais, como a


Proclamação da República, a Promulgação da Constituição de 1891, a primeira da
República, a Revolta da Armada; a Revolta da Chibata; a Revolta da Vacina; a Revolta dos
Dezoito do Forte; a Revolução de 1930, que provocou profundas mudanças políticas no
país; o Golpe de 1937, com a instalação da ditadura do Estado Novo, sob o comando de
Getúlio Vargas; a redemocratização do país em 1946; a luta pela criação da Petrobras e o
suicídio de Getúlio Vargas, em 1954; o Golpe Militar de 1964; as passeatas de 1968, com a
morte do estudante Edson Luís; as memoráveis campanhas eleitorais de 1982, após a luta
pela abertura política e pela anistia, em 1979; o grande comício das Diretas Já, em 1984; a
passeata dos caras-pintadas pelo impedimento do Presidente Fernando Collor de Mello,
em 1992; as manifestações de 2013 por mudanças gerais na política brasileira; enfim o
Rio de Janeiro além de um grande centro gerador de riquezas é, ainda hoje, um grande
centro de acontecimentos políticos e sociais, que repercutem em todo o país.

Em 1960, a cidade do Rio de Janeiro perdeu o título de Capital Federal para


Brasília. Foi criado, então, o Estado da Guanabara, que correspondia às terras do antigo
Distrito Federal. O Estado do Rio de Janeiro continuava separado da cidade que lhe dera o
nome. A capital foi transferida para Brasília, mas o Rio de Janeiro continuou sendo o centro
político-cultural do país. Tudo que aqui acontecia repercutia em toda a nação.

Em 1975, o Governo Federal, ainda sob o regime da ditadura militar, resolveu


reintegrar a cidade do Rio de Janeiro, então Estado da Guanabara, ao antigo Estado do Rio
de Janeiro.

Pela Lei Complementar nº 20, de 3 de junho de 1974, encaminhada ao Congresso


Nacional pelo Presidente Ernesto Geisel, ficava estabelecida a fusão dos estados da
24 Guanabara e do Rio de Janeiro, com o nome de Estado do Rio de Janeiro. A fusão seria
efetivada a partir de 15 de março de 1975, sem que a população dos dois estados fosse
consultada.

Em março de 1974 havia sido inaugurada a Ponte Rio-Niterói, o elo que faltava
para se efetivar a fusão. Niterói, a antiga capital do Rio de Janeiro, embora tenha perdido
poder político, cresceu com a ligação direta ao Rio de Janeiro. Hoje é uma das cidades de
melhor qualidade de vida do país e inserida no roteiro turístico do estado, com o Museu de
Arte Contemporânea, inaugurado em 1996.

A partir da fusão, o Rio de Janeiro teve que encontrar novos caminhos,


principalmente a capital. Hoje o nosso estado possui uma economia diversificada, com
destaque para o petróleo, do qual somos o maior produtor, os serviços e a indústria.

A cidade do Rio de Janeiro lidera a segunda maior região metropolitana do país,


com uma concentração populacional superior a 11 milhões de habitantes.

Governadores do Estado do Rio de Janeiro (1975 – 2010)*

 Floriano Faria Lima - 1975-1979

 Antônio de Pádua Chagas Freitas - 1979-1983

 Leonel de Moura Brizola - 1983-1987

 Wellington Moreira Franco - 1987-1991

 Leonel de Moura Brizola - 1991-1994

 Nilo Batista – 1994

 Marcello Nunes de Alencar - 1995-1998

 Anthony Garotinho - 1999-2002

 Benedita da Silva – 2002

 Rosinha Garotinho - 2003-2006

 Sérgio Cabral – 2007-2014

 Luiz Fernando de Souza Pezão - 2014

*Obs. Os governadores Leonel Brizola, Anthony Garotinho e Sérgio Cabral desincompatibilizaram-se para
concorrerem às eleições presidenciais de 1994, 2002 e 2014, respectivamente, tendo sido substituídos por
seus vice-governadores, de acordo com a legislação eleitoral.

Fonte do quadro: Portal do Governo do Estado do Rio de Janeiro

Prof. Sergio Linhares Miguel de Souza


Historiador
Diretor do Departamento de Pesquisa e Documentação do Inepac

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Procure mostrar para os seus alunos o significado desse modelo de ocupação
do território e destacar que, em muitos lugares, o povoamento começou pela ação de
algumas ordens religiosas e a fundação de uma capela. A partir daí, muitas histórias
importantes para o município podem ser estudadas.
Compare as igrejas de sua região com as construídas na Baixada
Fluminense. O que há de semelhante e diferente entre elas?

E o Patrimônio Imaterial?
O patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro também é muito rico e
variado como já vimos. Há literatura de cordel, culinária, artesanato, brinquedos de
sucata, festas e folguedos. Uma das manifestações mais tradicionais é a Folia de
Reis, grupo de cunho religioso organizado por devoção ou pagamento de promessas.

Pesquise com os alunos o significado do ritual da folia. O que é a jornada?


Quem são os homenageados? Quais são os participantes e suas funções? Qual é o
significado da bandeira? E da indumentária? E da chula? E dos instrumentos? E da
festa de remate?

 Pesquise com seus alunos se há algum grupo de Folia de Reis na região em que moram.
Convide o Mestre da folia para conversar com os alunos.

 Nas feiras livres é comum encontrarmos objetos do artesanato da região. Faça com
seus alunos um pequeno inventário desses trabalhos. Oriente-os a realizar entrevistas
com os artesãos locais.

Mapa de Cultura do Rio de Janeiro / Diadorim Ideias/ Isabela Kassow

 A cultura também se faz de lendas


locais e é muito importante que os
alunos as conheçam. Organize
uma pesquisa bibliográfica sobre
obras de historiadores da região.
Colete com eles, junto aos
moradores mais antigos, as lendas
e histórias locais. Analise o
contexto em que elas estão
inseridas e relacione-as com
lendas e mitos mais conhecidos ou
de visibilidade nacional.

 Contate contadores de histórias


para se apresentarem na escola.
Depois os próprios alunos podem
contar estas histórias para seus
colegas.
Indumentária de Mãe Meninazinha de Oxum, Ilê Omolu Oxum
São João de Meriti

 A culinária é também um aspecto importantíssimo do patrimônio imaterial. Organize com seus alunos um
inventário dos pratos típicos da região. Incentive-os a buscar informações com as pessoas mais idosas,
relacionando receitas de pratos salgados, doces, sobremesas e bebidas típicas. É possível, com a
participação de pais, alunos, funcionários e professores, além de pessoas da comunidade, promover uma
exposição de doces e salgados, que podem ser produzidos, em grupo, na própria escola.

36
E o Patrimônio Natural?
A Mata Atlântica é um bem natural importantíssimo e está inserida na Lista do
Patrimônio Mundial da Unesco. A área protegida por este instrumento está localizada nos
estados de São Paulo e Paraná.

O trecho de Mata Atlântica que cobre o território fluminense está protegido por
tombamento estadual. Além disso, nas áreas da Serra do Mar e da Mata Atlântica,
registramos as Áreas de Proteção Ambiental (APA) do Gericinó-Mendanha, do Sana, de
Mangaratiba, dos Frades, do Cairuçu, e as Reservas Biológicas (RB) do Tinguá, da Praia
do Sul e do Poço das Antas, entre outras, que fazem parte dessa exuberante floresta
tropical.

Em Dina Lerner, 2003, encontramos uma bela justificativa para preservarmos o


nosso rico patrimônio natural: “[....] Os ambientes naturais sobreviventes ao
desenvolvimento das sociedades são hoje, por um lado, fruto direto do comportamento
cultural do homem, documento vivo de nossa história e por outro, onde a ação antrópica
não se fez sentir, documentos vivos da evolução biológica e geológica da terra. Preservar
a cultura da humanidade significa, hoje, mais do que nunca, conservar recursos
insubstituíveis.”

 Você pode pesquisar com seus alunos em mapas do estado


a localização da APA ou RB que pertence à sua região.
Muitos alunos frequentam cachoeiras, trilhas e praias que
estão protegidas por uma APA ou RB, ou são tombadas pelo
Inepac ou pelo Iphan. Ajude-os a identificar estas áreas.

 Faça uma exposição de fotos tiradas pelos seus alunos em


passeios com a família nesses locais de lazer.

 Programe uma aula-passeio às reservas naturais, incluindo


palestras de agentes florestais da região para o grupo
visitante.

 Organize uma pesquisa sobre o ecossistema desses


trechos da Mata Atlântica.

 Destaque a grande importância dos rios para a ocupação


do interior, para a pesca e para o transporte de riquezas.
Como estão agora? Que rios ainda sobrevivem à poluição?

 Você pode organizar com seus alunos um estudo sobre um


rio que passe próximo à escola, ou no mesmo bairro,
mesmo que seja pequeno. Entrevistando os mais idosos da
comunidade, ficarão sabendo de fatos que desconheciam.

 Enfoque a importância da preservação do patrimônio


natural, inclusive sob a ótica do desenvolvimento
sustentável, fundamental, hoje, à preservação do planeta
e suas riquezas para as futuras gerações. 37
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Equipe técnica

Coordenação Geral
Sergio Linhares Miguel de Souza
Marilda Campos

Coordenação Técnica
Sergio Linhares Miguel de Souza
Evandro Luiz de Carvalho
Luciane Barbosa de Souza

Pesquisa
Celia Regina Moreira Pimentel
Maria Bernardina de Oliveira Silva
Marilda Campos
Evandro Luiz de Carvalho

Projeto Gráfico/ Diagramação e Capa


Danielli Moraes
William Ribeiro
Manoela Cardoso Pereira
Francisco Felix

Estagiária
Tereza de Carvalho Torres
Rua da Quitanda, nº 86/8º andar - Centro
Cep. 20.091-902 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 2216-8500 / Ramais: 250 e 278
patrimonio.inepac@inepac.rj.gov.br
www.inepac.rj.gov.br

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